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Língua Brasileira de Sinais - Dicas de Prova

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Licenciatura 2º Período 
LIBRAS 
Língua Brasileira de Sinais 
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Anhanguera – Pedagogia – LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais – Dicas de Estudo para prova ............................... Página 2 de 6 
 
Qual a lei que definiu e oficializou a LIBRAS e sua definição? 
Foi a Lei n. 10.436, de 2002, que reconheceu oficialmente a LIBRAS como sistema 
linguístico visual-motor, de gramática própria, oriundo das comunidades de 
pessoas surdas no país (BRASIL, 2002; CHOI et. al., 2011, p. 96). O documento 
também trouxe contribuições na formação e atuação do profissional intérprete de 
LIBRAS, além de estabelecer que os sistemas de ensino estaduais, municipais e 
federais devem garantir a inclusão da LIBRAS nos cursos de formação de educação 
especial, fonoaudiologia e licenciatura e como parte dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais – PCNs (CHOI et. al., 2011, p.97). 
Em concordância com Choi et. al. (2011, p.97), a Lei de LIBRAS, como também é 
conhecida, mudou significativamente a educação de surdos. Isso porque o uso da 
LIBRAS se transformou em um direito das pessoas surdas e, assim, muitas 
instituições de ensino começaram a se adaptar, contratando tradutores e intérpretes 
de LIBRAS tanto para o ensino básico quanto para o ensino superior. A presença do 
intérprete de língua de sinais em sala de aula tornou o conhecimento acessível aos 
sujeitos surdos, o que permitiu que eles pudessem concluir seus estudos e ingressar 
no Ensino Superior e/ou pós-graduação. 
 
Quais os parâmetros principais da língua de sinais segundo Willian 
Stokoe? 
Stokoe descreveu a formação dos sinais a partir de três parâmetros: 
• Configuração das mãos, 
• Localização e 
• Movimento. 
Alguns anos depois, dois novos parâmetros foram acrescidos por outros estudiosos, 
• A orientação das palmas das mãos e 
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Anhanguera – Pedagogia – LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais – Dicas de Estudo para prova ............................... Página 3 de 6 
• Os traços não manuais, tais como expressões faciais, movimentos da 
boca e direção do olhar 
Cada parâmetro foi denominado por Stokoe de quirema. Segundo Capovilla (2013, 
p.243), o quirema corresponde à unidade mínima das línguas de sinais, assim como 
o fonema corresponde à unidade mínima das línguas faladas oralmente. Desse 
modo, os estudos fonológicos da LIBRAS se concentram na organização de tais 
quiremas. 
• Configuração das mãos: refere-se a forma na qual as mãos se configuram 
durante a realização do sinal. 
• Espaço neutro: espaço situado em frente ao emissor da mensagem, 
estabelecido do meio do corpo até a cabeça. 
• Quirema: constituem a unidade mínima da língua de sinais, análogo ao 
papel dos fonemas nas línguas orais. 
 
O que é o batismo do sinal para pessoas surdas? 
O sinal da pessoa é uma forma de batismo que os novos membros, surdos e ouvintes, 
recebem ao ingressarem na comunidade surda, e tem a mesma relevância do nome 
para as pessoas ouvintes. 
O batizado do sinal costuma ser feito por uma figura surda de autoridade, e está 
associado a uma característica do sujeito. 
Uma vez atribuído o sinal não poderá ser alterado, mesmo que a característica da 
pessoa não exista mais, por exemplo, se a pessoa não usa mais óculos ou se 
abandonou o corte de cabelo que a identificava em seu sinal, ou por outro motivo. 
Ainda assim, o sinal não poderá ser substituído. 
 
Quais as particularidades do modo de interação social com pessoas 
surdas? 
A convivência das pessoas surdas em comunidade promove ainda o estabelecimento 
de uma cultura própria, inclusive com particularidades no modo de interação social. 
Por exemplo, para iniciar uma conversa, chamar pelo nome não tem significado, 
visto que o surdo não lhe ouvirá. Sendo assim, é necessário que você toque 
suavemente a pessoa surda, de preferência no seu braço ou antebraço. 
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Anhanguera – Pedagogia – LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais – Dicas de Estudo para prova ............................... Página 4 de 6 
Caso a pessoa surda esteja distante, você pode acenar com o braço ou a mão em seu 
campo visual, pisar forte no chão, acender e apagar a luz ou bater sobre a mesa (se 
houver uma mesa). 
O toque, a vibração do chão ou de uma mesa e o estímulo visual (acender e apagar a 
luz) são algumas formas de se chamar a atenção da pessoa surda. 
Outra coisa: evite tocar o surdo pelas costas, é recomendável que, primeiramente, 
você se apresente em seu campo visual, para não assustá-lo. 
Quando estão em grupos, as pessoas surdas formam grandes rodas de conversa que 
se entrecruzam sem atrapalhar um ao outro, uma vez que só precisam de um campo 
de visão limpo. Essa organização seria complexa no caso de ouvintes, pois não 
demoraria muito e as pessoas começariam a gritar para conseguirem se ouvir. 
Outro costume é a apresentação em LIBRAS. No caso da comunidade surda 
brasileira, primeiro é feito o sinal da pessoa apresentada, depois é soletrado o nome 
e, em seguida, identificado se a pessoa é surda ou ouvinte. 
Outra característica cultural se refere à forma direta com que as pessoas 
estabelecem os diálogos, ou seja, para tratar de um assunto você pode ir direto ao 
ponto. 
Contudo, tanto a chegada quanto a partida são demoradas, pois as pessoas surdas 
fazem questão de enfatizar como é bom estar na companhia de outro colega surdo e, 
normalmente, já deixam agendado o próximo encontro. 
 
Qual foi a contribuição do francês Ernest Huet na educação de surdos no 
Brasil? 
A primeira escola para surdos do país foi fundada em 1857, no Rio de Janeiro, pelo 
surdo francês Ernest Huet. Em decorrência da origem francesa de Huet, a língua de 
sinais francesa se misturou às línguas de sinais utilizadas pelos surdos brasileiros da 
época e deu origem a língua brasileira de sinais (CHOI et. al., 2011, p.13). 
 
Quais os tipos de filosofia educacional existente e suas características? 
O bilinguismo se configurou pela abordagem educacional norteada por duas 
línguas, sendo a língua de sinais considerada a primeira língua dos surdos e a língua 
majoritária, de preferência na modalidade escrita, a segunda. 
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Anhanguera – Pedagogia – LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais – Dicas de Estudo para prova ............................... Página 5 de 6 
As escolas para surdos podem ou não ser bilíngues. Algumas escolas seguem uma 
abordagem monolíngue de ensino, trabalhando apenas a oralidade como método de 
ensino. 
Nas escolas para surdos cuja abordagem é bilíngue, existe a preocupação com a 
existência de professores surdos, modelos de cultura e identidade para as crianças 
surdas, existem professores com domínio na LIBRAS e estratégias adequadas para o 
ensino de língua portuguesa como segunda língua. 
Alguns profissionais, principalmente de abordagens oralistas, chegam a proibir o 
uso da LIBRAS, sugerindo que sua aquisição é prejudicial à criança surda. De acordo 
com a linguista Teresinha Maher (2007, p. 71), essa alegação é baseada em crenças 
infundadas, pois, na verdade, a literatura especializada desse campo de estudo 
aponta que a condição bilíngue do sujeito estimula muito mais seu funcionamento 
cognitivo e suas competências comunicativas. 
Como você deve lembrar, os defensores do Oralismo alegam que a língua de sinais 
não deve ser ensinada às crianças surdas, pois consideram que elas ser tornarão 
preguiçosas para desenvolverem a oralidade e, assim, se integrarem a comunidade 
ouvinte. Para os oralistas, a criança surda é vista como deficiente auditiva, que 
precisa ser normalizada. Eles rejeitam a concepção socioantropológica da surdez que 
admite a comunidade surda como minoria linguística e social. 
Na educação bilíngue é imprescindívelo contato da criança surda com colegas e 
adultos surdos proficientes em LIBRAS, com os quais ela poderá se identificar e 
desenvolver a língua de sinais. 
Primeiramente, cabe evidenciar que em uma educação bilíngue, os surdos devem 
aprender a LIBRAS como sua primeira língua e a língua portuguesa como segunda 
língua. Isso sugere que o aprendizado da língua portuguesa, língua pela qual o aluno 
surdo deverá ser alfabetizado, se trata de um processo de aquisição diferenciado da 
forma como as crianças ouvintes são trabalhadas. Um processo que, muitas vezes, 
envolve não apenas uma tradução linguística, mas também cultural, uma vez que as 
crianças surdas detém um sistema linguístico diferente do ensinado pela escola (a 
língua portuguesa na modalidade escrita). 
 
 
 
 
 
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Se interessou pelo tema? 
Então veja estes meus outros materiais: 
 
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais - 
Questões de prova 
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais - 
15 Exercícios dos Temas 1 ao 3

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