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Anatomia das mamas

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@JESSICALECRIM
Mamas 
1. Introdução 
As mamas são as estruturas superficiais mais 
proeminentes na parede anterior do tórax, 
sobretudo nas mulheres. São formadas por 
tecido glandular e tecido fibroso de sustentação 
integrados a uma matriz adiposa, junto com 
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. As 
glândulas mamárias estão localizadas na tela 
subcutânea, sobre os músculos peitorais maior e 
menor. Na parte mais proeminente da mama 
está a papila mamária (mamilo), circundada por 
uma área cutânea pigmentada circular, a aréola. 
São alguns pontos da parede torácica 
necessários para a anatomia superficial das 
mamas, tanto masculinas como femininas: 
clavículas, esterno, manúbrio do esterno, linha 
médioclavicular, ângulo infraesternal. 
→ H o m e n s e m u l h e r e s t ê m m a m a s , 
normalmente, elas só são bem desenvolvidas em 
mulheres. 
A superfície da mama é dividida em quatro 
quadrantes para localização anatômica e 
descrição de tumores e cistos. 
2. Mamas femininas 
As glândulas mamárias presentes nas mamas 
estão relacionadas com a reprodução nas 
mulheres. A gordura ao redor do tecido 
glandular determina o tamanho das mamas não 
lactantes. O corpo aproximadamente circular da 
mama feminina fica apoiado sobre um leito que 
se estende transversalmente da margem lateral 
do esterno até a l inha axi lar média e 
verticalmente da costela II a VI. Dois terços do 
leito são formados pela fáscia peitoral sobre o 
músculo peitoral maior; o outro terço, pela fáscia 
que cobre o músculo serrátil anterior. 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
@JESSICALECRIM
Entre a mama e a fáscia peitoral há um plano de 
tecido conjuntivo frouxo ou espaço potencial – o 
espaço retromamário. Esse plano, que contém 
pouca gordura, permite que a mama tenha 
algum grau de movimento sobre a fáscia 
peitoral. Uma parte menor da glândula mamária 
pode estender-se ao longo da margem 
inferolateral do músculo peitoral maior em 
direção à fossa axilar, formando um processo 
axilar ou cauda de Spence. O processo axilar 
pode aumentar durante o ciclo menstrual. 
A glândula mamária está firmemente fixada à 
derme da pele sobrejacente por ligamentos 
cutâneos significativos (retináculos da pele), os 
ligamentos suspensores da mama (de Cooper). 
Essas condensações de tecido conjuntivo 
fibroso, mais desenvolvidas na parte superior da 
glândula, ajudam a sustentar os lobos e lóbulos 
da glândula mamária. 
Os ductos lactíferos dão origem a brotos que 
formam 15 a 20 lobos da glândula mamária, que 
constituem o parênquima da glândula mamária. 
Assim, cada lobo é drenado por um ducto 
lactífero, esses ductos convergem e têm 
aberturas independentes. Cada ducto tem uma 
parte dilatada, situada profundamente à aréola, 
o seio lactífero, na qual uma pequena gotícula 
de leite se acumula ou permanece na lactante. 
→ Quando o bebê começa a mamar, a 
compressão da aréola (e do seio lactífero abaixo 
dela) expele as gotículas acumuladas e estimula 
o neonato a continuar mamando enquanto 
ocorre o reflexo de ejeção do leite, mediado por 
hormônios. O leite materno é secretado na boca 
do bebê, e não sugado da glândula por ele. 
Os alvéolos que secretam leite são organizados 
de modo semelhante a cachos de uvas. Em 
algumas mulheres, as mamas aumentam de 
volume e ficam doloridas durante a fase lútea do 
ciclo menstrual. Essas alterações se devem, mais 
provavelmente, à proliferação dos tecidos 
glandulares das mamas causada por níveis 
var iáve is dos hormônios es t rogênio e 
progesterona. 
→ As aréolas da mama contêm muitas glândulas 
sebáceas, que aumentam durante a gravidez e 
secretam uma substância oleosa, que atua como 
um lubrificante protetor para a aréola e a papila. 
As glândulas mamárias são glândulas sudoríferas 
modificadas; portanto, não têm cápsula nem 
bainha. 
A irrigação arterial da mama provém das 
seguintes artérias: ramos mamários mediais de 
ramos perfurantes e ramos intercostais 
anteriores da artéria torácica interna, a partir da 
artéria subclávia; artérias torácica lateral e 
toracoacromial, ramos da artéria axilar; artérias 
intercostais posteriores, ramos da parte torácica 
da aorta nos 2º, 3º e 4º espaços intercostais. A 
d r e n a g e m v e n o s a d a m a m a s e f a z 
principalmente para a veia axilar, mas há alguma 
drenagem para a veia torácica interna. A 
drenagem linfática da mama é importante 
devido ao seu papel na metástase de células 
cancerosas. A linfa passa da papila, da aréola e 
dos lóbulos da glândula mamária para o plexo 
linfático subareolar. Os nervos da mama derivam 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
@JESSICALECRIM
dos ramos cutâneos anteriores e laterais do 4º ao 
6º nervo intercostal. 
3. Mamas masculinas 
Nos homens, são rudimentares e não funcionais 
formadas apenas por alguns pequenos ductos 
ou cordões epiteliais. Em geral, a gordura 
presente em mamas masculinas não é diferente 
da tela subcutânea encontrada em outras partes 
d o c o r p o , m a s n o r m a l m e n t e n ã o h á 
desenvolvimento do sistema glandular. 
→ Homens também podem desenvolver câncer 
de mama. Quando possuem macroadenomas 
hipofisários, a hiperprolactinemia causa ejeção 
de leite mesmo em homens. Fatores hormonais 
p o d e m l e v a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e 
ginecomastia. 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA

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