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Farmacocinética = área da farmacologia responsável 
por estudar os fenômenos envolvidos com a 
concentração plasmática do fármaco no decurso do 
tempo após administração de uma dose do mesmo. 
Está relacionada com a absorção, distribuição, 
metabolismo e eliminação dos fármacos (AMDE). 
ABSORÇÃO = É a passagem de um fármaco de seu 
local de administração para o plasma. Constitui uma 
série de processos pelos quais uma substância, 
externa a um ser vivo, nele penetre sem lesão 
traumática, chegando até o sangue. 
Membrana plasmática: 
 Para sair do TGI (trato gastrointestinal) e ser 
absorvido, o fármaco deve atravessar as células, 
portanto, devem atravessar a membrana plasmática 
destas células. 
 4 formas de atravessar membranas: 
 Difusão passiva: usada pela maioria dos fármacos, 
utiliza o gradiente de concentração para atravessar 
(está do lado de maior conc. e passa para o lado de 
menor conc.). 
 Sem gasto de energia. 
 Fármaco deve ser mais lipossolúvel, para 
atravessar barreira hidrofóbica. 
 Difusão passiva facilitada: também usa o gradiente de 
concentração, mas é utilizada por fármacos grandes 
que necessitam de auxílio das proteínas carreadoras 
presentes na membrana. 
 Transporte ativo: com auxílio de proteínas. Sem uso de 
gradiente de concentração e, portanto, com gasto de 
energia (quebra de ATP) 
 Endocitose: Fármaco é “engolido” pela membrana, 
também com gasto de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
Glicoproteína – P 
 Proteína transportadora transmembrana para vários 
fármacos, sendo responsável pelo transporte de várias 
moléculas, incluindo fármacos através da membrana 
celular. Funciona como uma bomba de efluxo. 
 Joga substância para fora da célula, se opondo à 
absorção. É uma proteção contra a absorção de 
substâncias estranhas. 
 
 Ação: 
 No fígado: transporta fármacos para a bile 
visando a sua eliminação. 
 Nos rins: transporta fármacos para a urina 
visando sua excreção. 
 No intestino: transporta fármacos para o lúmen 
intestinal e reduz a absorção. 
 Na barreira hematoencefálica: transporta 
fármacos de volta ao sangue, limitando seu 
acesso ao encéfalo. 
 Substratos: 
 Inibidores: inibem a glicoproteína-G, aumento a 
absorção. O aumento da absorção nem sempre é algo 
positivo, podendo ser prejudicial como, por exemplo, 
em interações medicamentosa. 
 Indutores: 
 
FATORES QUE INTERFEREM COM A ABSORÇÃO – 
LIGADOS AO FÁRMACO 
 Solubilidade do fármaco: hidrossolúvel ou 
lipossolúvel. Lipossolúvel tende a absorver mais, pois 
consegue atravessar a membrana plasmática com 
mais facilidade. 
 Peso molecular: ↓ peso molecular ↑ absorção -> 
maior facilidade de atravessar a membrana/passar 
entre as células. 
 Carga elétrica (polaridade e ionização): ácidos 
fracos/bases fracas; relacionado também ao pH do 
meio. 
 
 Coeficiente de partição óleo/água: 
 Concentração da droga no local de absorção. 
 pKa (constante de ionização): ácidos são mais abs. no 
estômago (pH ácido) e bases são mais abs. no intestino 
(pH alcalino). 
 
FATORES QUE INTERFEREM COM A ABSORÇÃO – 
LIGADOS AO PACIENTE E A SUPERFÍCIE DE CONTATO 
 Vias de administração. 
 Área da superfície absortiva: ↑ superfície para 
absorver ↑ absorção do fármaco. Melhor área de 
absorção: intestino. 
 Circulação no local de administração: se é muito ou 
pouco vascularizado. 
 pH do meio: interfere junto ao pKa do fármaco. 
 Integridade das barreiras: Maior facilidade de 
absorção em tecidos de arranjo mais frouxo, onde os 
fármacos terão mais facilidade de passar entre eles, 
considerando também sua solubilidade e seu peso 
molecular. 
 Esvaziamento gástrico: ↑ velocidade de esvaziamento 
gástrico ↑absorção do fármaco 
 Presença de alimento: a interação com alimentos 
pode reduzir, retardar, aumentar ou não alterar a 
absorção. 
 
 Microbiota: A microbiota intestinal possui papel 
importante na absorção dos fármacos, pois pode 
“devolver” ao intestino parte do fármaco para ser 
absorvido novamente, alterando na absorção e 
também no tempo de ação. 
 
 
 
 
 
 
METABOLISMO OU EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM 
OU PRÉ-SISTÊMICO 
 Refere-se ao metabolismo de uma droga durante sua 
passagem do local de absorção para o interior da 
circulação sistêmica. 
 Principal = hepático (+ expressivo). 
 Tudo que é absorvido no TGI (trato gastrointestinal) 
passa pelo sistema porta-hepático (veia porta), 
passando, portanto, pelo fígado, onde parte da droga 
é “barrada” = não absorvida/inativada. 
 Transformar o fármaco em uma molécula mais polar e 
mais hidrossolúvel, que é mais difícil de ser absorvida, 
mas mais fácil de ser excretada. 
BIODISPONIBILIDADE 
 Fração da droga que chega intacta (inalterada) na 
circulação sistêmica em relação a quantidade de droga 
administrada. 
 Já desconsidera o que foi perdido pelo metabolismo 
de primeira passagem. 
 Mede a quantidade de um fármaco, contido em 
determinada forma farmacêutica, que ao ser 
administrada a um organismo vivo, atinge de forma 
inalterada a circulação sanguínea. 
 Os fármacos geralmente já consideram as perdas do 
metabolismo de primeira passagem, possuindo uma 
quantidade a mais do que o necessário em sua dose 
de forma que a biodisponibilidade seja exatamente o 
que o paciente necessita. 
 Fármacos que não passam pelo met. 1ª passagem 
geralmente são mais biodisponíveis. 
Ex: anticoncepcionais. Estrógeno e progesterona são absorvidos 
pelo corpo e sofrem metabolismo de primeira passagem no 
fígado, onde é metabolizado e parte volta para o intestino junto 
a radicais. Parte destes radicais são consumidos pela microbiota 
e, assim, parte volta ao intestino para ser absorvido novamente, 
aumentando o tempo de ação do fármaco. 
 
BIOEQUIVALÊNCIA 
 Estudo comparativo entre as biodisponibilidades de 
dois medicamentos que possuem a mesma indicação 
terapêutica e são administrados pela mesma via 
extravascular, na mesma dose. 
 Consiste na demonstração de equivalência 
farmacêutica entre produtos apresentados sob a 
mesma forma farmacêutica, contendo idêntica 
composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) 
ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, 
quando estudados sob um mesmo desenho 
experimental. 
 
INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS

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