Buscar

Diabetes Mellitus Gestacional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

São 3 os tipos de diabetes que podem estar presente 
na gestante: DM tipo 1, DM tipo 2 e DMG. 
 O DM tipo 1 caso a mulher já o tenha desde o seu 
nascimento; 
 O DM tipo 2 caso ela tem adquirido antes da 
gestação; 
 Por fim, o DMG que se trata da patologia que foi 
adquirida DURANTE o período gestacional. 
 
 
Para mulheres, o diabetes na gestação é o principal 
fator de risco para o desenvolvimento de diabetes do 
tipo 2 e síndromes metabólicas, além disso, se existir 
o antecedente obstétrico de DMG, ela corre o risco de 
ter novamente na nova gestação. – Principalmente 
quando essas mulheres tem um enorme ganho de peso 
na gestação (hiperfagia). 
Essa condição leva: 
 
 Nas duas últimas décadas houve aumento do 
número de mulheres com diagnóstico de diabetes em 
idade fértil e durante o ciclo gravídico-puerperal - 
crescimento populacional, aumento da idade materna, 
falta de atividade física e aumento da obesidade. 
 É o problema metabólico mais comum na 
gestação e tem prevalência em 3 a 25% das gestações, 
dependendo do grupo étnico, da população e do 
critério diagnóstico utilizado. 
 Estima-se que a prevalência de DMG no SUS 
seja de aproximadamente 18%, utilizando-se os 
critérios diagnósticos atualmente propostos na 
literatura. 
 O DM acomete mais a criança, e por isso os maiores 
casos de óbito são fetais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODO GESTACIONAL: 40 semanas. 
 Heterogêneo em seus aspectos fisiológicos, 
metabólicos e nutricionais. 
1º TRIMESTRE: 
 Grandes modificações biológicas (intensa 
divisão celular); 
 Saúde do embrião depende da condição 
nutricional pré-gestacional materna. 
 
Esse é o período que ocorre a formação do embrião, 
por isso que não se percebe um crescimento 
significativo da barriga da gestante. Tudo que acontece 
nessa fase depende totalmente do estado PRÉ-
GESTACIONAL na gestante (reservas e estado 
nutricional), adaptações fisiológicas, hormonais. 
 
2º E 3º TRIMESTRE: 
 Maior influência do meio externo sobre a 
condição nutricional do feto. 
 Fatores determinantes: 
- Ganho de peso adequado materno; 
- Fator emocional; 
- Estilo de vida. 
 De grande importância sobre a 
morbimortalidade materna. 
 
É nesse momento que pode ocorrer o surgimento de 
doenças da gestação (DMG, pré-eclâmpsia) – Pois é 
aqui que começa a ter as alterações significativas da 
gravidez. 
 
 Há uma demanda maior do feto por suprimento 
para crescer e se desenvolver de maneira adequada – 
O principal suprimento energético é a GLICOSE. Dessa 
forma, o organismo materno vai lançar mão de 
mecanismos e vias metabólicas que favoreçam a 
liberação de mais glicose (mesmo que a mulher não 
consuma o açúcar propriamente dito). 
EPIDEMIOLOGIA DA DIABETES GESTACIONAL 
CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO GESTACIONAL 
Vanessa Farias – NUTR 2022.2 – P7 
No início da gestação a resposta desse hormônio é 
normal a glicose – a insulina é um hormônio anabólico 
que proporciona a entrada da glicose nas células. 
No segundo e terceiro trimestre de gestação há um 
aumento da necessidade de insulina para transportar 
a mesma quantidade de glicose (normal 
fisiologicamente). 
- Gestantes com obesidade podem contar com 
resistência à insulina devido ao excesso de tecido 
adiposo. Em decorrência da resistência insulínica, 
haverá uma maior quantidade de glicose “livre” na 
corrente sanguínea e consequentemente baixa 
quantidade entrando nas células, isso irá favorecer um 
maior estímulo para produção e liberação de glicose 
(por diversas vias) → MAIOR RISCO DE DESENVOLVER 
DMG. 
 
 Estimula a formação de glicose a partir de substratos 
que não sejam o CHO. 
 
 Vai estimular a quebra de glicogênio para gerar 
glicose. 
Tudo está relacionado a glicose, a glicose em excesso é 
TERATOGÊNICA (qualquer substância que durante a 
vida embrionária, produz uma alteração na estrutura 
ou Quebra de glicogênio para gerar glicose! função da 
descendência – dificultando a formação de células e 
tecidos) para o feto Pode levar a macrossomia e, 
além disso pode causar má formação fetal que é a 
maior causa de cardiopatias congênitas. 
Além disso, o excesso de glicose pode levar a um maior 
armazenamento de gordura na criança (CHO → AGs), 
levando a maiores quantidades de células adipócitos 
(em quantidade e não apenas em tamanho) – essa 
condição vai determinar o estado nutricional futuro 
dessa criança, pois leva a criação de uma “memória”, 
dificultando uma futura perda de peso e sendo fator de 
risco para doenças crônicas. 
 Atualmente a melhor forma farmacológica do 
tratamento de diabetes na gestante é a insulina, no 
entanto, NESSE CASO o problema não é a falta de 
insulina e sim a resistência a ela (condição fisiológica da 
gestação). 
 
Os hormônios levam a menor sensibilidade à insulina, 
que com tempo pode tornar incapaz a secreção de 
insulina (difícil de acontecer), o que leva ao estado 
hiperglicêmico e hiperinsulinêmico da gestação  
diabetes gestacional. 
 
 
 Intolerância a carboidratos de gravidade variável, 
que se iniciou durante a gestação atual e não preenche 
os critérios diagnósticos de diabetes mellitus franco 
(SBD, 2017-2018). 
Subtipo de intolerância aos hidratos de carbono 
diagnosticado ou detectado pela primeira vez no 
decurso da gravidez (Consenso de Diabetes 
gestacional, 2017). 
Representa, em muitos casos, o aparecimento do 
diabetes mellitus tipo 2 durante a gravidez. 
 
 
 
 Obesidade materna é o principal fator 
predisponente. 
ESTADO DIABETOGÊNICO NA GESTAÇÃO 
DEFINIÇÃO DE DMG 
FATORES DE RISCO 
PREVALÊNCIA 
DE DMG 
- Cerca de 2% dos casos de sobrepeso; 
- 3,3 a 7% nas mulheres com obesidade; 
- 9,5 a 10% na obesidade mórbida. 
 Mulheres com obesidade que desenvolvem diabetes 
gestacional apresentam, a longo prazo, risco duas 
vezes maior para o DM2. – Aumento da resistência à 
insulina. 
 POLIDRÂMNIO OU OLIGODRÂMNIO – condições 
relacionadas ao líquido amniótico. Existe uma 
quantidade adequada desse líquido que permite que a 
criança se desenvolva de uma forma adequada, 
inclusive a evolução da gravidez é medida através da 
quantidade deste. Quantidades elevadas ou muito 
baixas desse liquido podem ser o motivo para 
antecipação do parto. Polidrâmnio é o excesso de 
líquido amniótico e pode indicar que a mulher está 
com diabetes gestacional. 
- Em decorrência da entrada constante de glicose 
(puxa água junto) = mais líquido amniótico. 
 
 
É um fenômeno pouco entendido, no qual os tecidos 
não respondem à insulina. 
CAUSAS – 
1  Nº ou afinidade de receptores de insulina está 
diminuído; 
2  Resposta pós-receptor anormal, como a ativação 
do transporte de glicose. 
 
 Existe interferência externa do estado de inflamação 
metabólica materno na regulação da atividade placentária, 
estabelecendo o elo entre obesidade, RI e DMG (CATALANO, 
2014). 
As citocinas inflamatórias possuem uma relação direta com 
a menor expressão do GLUT4 - transportador de glicose. 
 
 
 
 
 
 
 Cesárea – principalmente quando há antecipação do 
parto. 
ç 
 
 
RESISTÊNCIA À INSULINA 
COMPLICAÇÕES DA HIPERGLICEMIA MATERNA 
RASTREAMENTO DO DIABETES NA GESTAÇÃO 
Se a glicemia da gestante deu elevada, ela poderá ser 
diagnosticada com diabetes mellitus prévio à gestação 
ou diabetes mellitus gestacional. 
 
 
 
 
 
A intervenção em gestantes com DMG pode diminuir 
a ocorrência de eventos adversos na gravidez. 
 Orientação alimentar; 
 Prática de atividade física (respeitar 
contraindicações obstétricas); 
 Controle glicêmico; 
- Glicemia de jejum e pré e pós-prandial; 
- Monitorização domiciliar – 4 a 7x/dia (principalmente 
as gestantes em uso de insulina); 
 Tratamento farmacológico. 
- Insulinoterapia (primeira escolha); 
- Hipoglicemiantes orais: metformina e glibenclamida; 
- Terapia combinada. 
 É recomendado o início da terapia farmacológicana 
mulher com DMG quando duas ou mais medidas de 
glicemia avaliadas após 7 a 14 dias de terapia não 
farmacológica estiverem acima da meta. 
CLASSIFICAÇÃO DAS INSULINAS: 
Insulina basal: NPH/ regular (neutral protamine 
Hagedorn); Análogos de ação prolongada (glargina ou 
detemir); 
Insulina prandial: Rápida (regular); Ultra-rápida (lispro 
ou asparte) -> Melhor controle dos níveis de glicemia 
pós-prandiais com menor ocorrência de hipoglicemias. 
- Não atravessam a placenta; 
- A dose inicial deve ser de 0,5U/Kg, com ajustes 
individualizados para cada caso. 
- Associação de insulinas humanas de ações 
intermediárias e rápidas 
Quadro 1 - Classificação de risco da ANVISA* de uso na 
gestação das insulinas atualmente disponíveis no Brasil 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS HIPOGLICEMIANTES ORAIS: 
↑ a secreção pancreática de insulina (sulfoniluréias e 
glinidas). 
Ex. Glibenclamida (atravessa minimamente a placenta 
– não teratogênica); 
↓ a velocidade de absorção de glicose (inibidores de 
alfa-glicosidades); 
↓ a produção hepática de glicose (biguanidas); 
Ex. Metformina (atravessa a placenta em qtdes 
significativas-não teratogênica); 
↑ a utilização periférica de glicose (glitazonas). 
 
 METFORMINA E GLIBENCLAMIDA: 
TRATAMENTO DO DMG 
→ Metformina é opção na terapia do DMG (SBD, 
2022). Porém mais estudos são necessários. 
- Opções terapêuticas segundo CDG-2017. 
- Glibenclamida contraindicada segundo SBD, 2022. 
ATENÇÃO – Outros hipoglicemiantes orais são 
contraindicados. 
Quadro 2 – Indicações e contra indicações do uso de 
metformina no DMG: 
 
 
 
 
 Segundo Associação Americana do Diabetes (ADA): 
toda gestante com diabetes gestacional deve receber 
orientação nutricional. 
- Ganho de peso adequado e controle metabólico 
 
Após 2 semanas de controle dietético → sem baixa da 
glicemia → Tratamento farmacológico 
 Suprir as necessidades nutricionais específicas da 
gestação; 
 Manter os níveis glicêmicos próximos da normalidade 
(controle metabólico); 
 Promover adequado ganho de peso. Nunca se 
recomenda perder ou manter peso na gestante, 
mesmo que ela esteja em sobrepeso, recomenda-se 
ganhar o peso mínimo, que é 0,5kg por mês. 
São maiores na gestação (estão aumentadas): 
 Ajustes fisiológicos maternos; 
  Aumento dos tecidos maternos (placenta, útero, 
mamas, reservas para lactação); 
  Garantir substratos para o desenvolvimento fetal; - 
Para aquelas obesas com IMC pré-gestacional > 30 
Kg/m2 com DMG de difícil controle metabólico → 
restrição energética de 30% (25Kcal/ Kg do peso atual/ 
dia). 
Garantir o ganho de peso recomendado para a 
gestação: 
 EER gestação = EER (pré-gestacional) + 
adicional de energia para o gasto durante a gestação + 
energia necessária para depósitos (IOM, 2002/2005)
 
1º trimestre = EER (pré-gestacional) + 0 + 0 
2º e 3º trimestres = EER (pré-gestacional) + (8Kcal X IG 
em semanas) + 180 Kcal 
 
 EER para mulheres de 9 a 18 anos = 135,3 – 
(30,8 x Idade [anos]) + NAF x (10,0 x peso [Kg] + 934 x 
estatura [m]) + 25 Kcal 
 EER para mulheres de 19 a 50 anos= 354 – 
(6,91x Idade [anos]) + NAF x (9,36 x peso [Kg] + 726 x 
estatura [m] + 25 Kcal 
 
Sedentária: NAF = 1,00 (≥ 1,0 < 1,4) 
Pouco ativa: NAF = 1,12 (≥ 1,04< 1,6) 
Ativa → PA = NAF (≥ 1,6 < 1,9) 
 
Segundo a ADA: 
Cálculo do valor calórico a partir da adequação do peso 
atual. 
ASPECTOS DIETOTERÁPICOS DO DMG 
 
 
- Recomendação: 40% - 55% (SBD-2017-2018) ou 50- 
55% (CDG-2017); 
- CHO simples: não ultrapassar 10 a 15% da quantidade 
total; 
- Incentivo aos CHO complexos; 
- Ajustar quantidade e qualidade dos CHO. 
CONTAGEM DE CHO: 
 Reconhecido pela ADA em 1994; 
 Introduzido no Brasil em 1998; 
 2001 – 1º curso no Brasil. 
A sensibilidade insulínica varia no decorrer da 
gestação, sendo imprescindível a monitorização 
constante para reconhecer as suas variações, 
determinando-as e alternando-as em tempo correto. 
Deve-se atentar para prováveis alterações das relações 
de bolus versus carboidratos ao longo do dia e 
conforme o ciclo gestacional. 
 
“Consiste em relacionar os gramas de carboidrato de 
um alimento com a quantidade de insulina adequada 
para a sua absorção”. 
1UI de insulina para “X” gramas de CHO. – 
Normalmente é 15g 
ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS: 
- Classifica os alimentos de acordo com o aumento da 
glicose sanguínea em relação a um controle 
(qualidade). 
- Alimento com baixo IG (<55) provocam menor 
elevação da glicose pós prandial e produzem menor 
área da curva glicêmica. 
- As dietas com baixo IG ajudam a reduzir níveis de 
HbA1c e melhoram o controle glicêmico. É associada a 
menor frequência de uso de insulina e a menor peso ao 
nascer. 
CARGA GLICÊMICA DOS ALIMENTOS: 
- Introduzido em 1997 em Harvard (EUA); 
 - Representa o efeito da qualidade e da quantidade 
dos carboidratos; 
- Expresso por porção de alimento ingerido. 
Existem controvérsias sobre a validade deste método – 
diversos fatores podem interferir na resposta glicêmica 
dos alimentos (procedência do alimento, tipo de 
cultivo, forma de processamento e cocção, 
consistência e teor de fibras) 
 
Exemplo prático da melancia – 
 IG = 72 (↑) 
Quantidade de CHO (fatia) = 5,75g 
CG = 4,14 (↓) 
 
 
 
 
 20 a 35 g/dia ou 14g/1000Kcal 
 
 As fibras que possuem maior relação com a redução 
da glicemia são as fibras solúveis! 
Por exemplo: aveia é mais utilizado para reduzir glicose 
do que melhorar o quadro de constipação. 
 
 
A dieta será normoproteica. 
 15 a 20% do VCT (no mínimo, 1,1g/kg/dia); 
- Proteína estimula a secreção de insulina de forma 
similar a glicose. 
 
 
 30 a 40% do VCT (SBD-2017-2018) ou 30% (CDG-
2017); 
 Levar em consideração a qualidade da gordura: 
- Gordura saturada (< 7% do VCT); 
 - Gordura trans (< 1% do VCT) → desestimular o 
consumo; 
- Gordura insaturada; 
(1) MUFA (até 20%); 
(2) PUFA (até 10%) – peixe 3 x/semana (↓TG); ω-6: ω-
3; 
- Colesterol: < 200 mg/dia 
 
 
 Considerar as DRIs (2001); 
 Suplementar ferro e ácido fólico; 
 Adequada em K, Mg, Zn e Cr (deficiência pode agravar 
a hiperglicemia); 
- Ofertar alimentos fontes dos outros micronutrientes. 
 
 
 Hiperglicemia - Aumento do estresse oxidativo 
– onde tem estresse oxidativo, é interessante incluir os 
antioxidantes! 
 Consequência da hiperglicemia: Macrossomia fetal; 
Anomalias congênitas. 
 É importante ofertar antioxidantes dentro do 
contexto de uma alimentação saudável. 
 
- Classificados pelo risco de potencial pela ADA: 
- GESTANTES: permitidos os de risco A e B. 
Sacarina e ciclamato – risco C 
Aspartame – risco B (C em mulheres com 
fenilcetonúria) 
Estévia – risco B 
Sucralose – risco B 
Acessulfame – K – risco 
 
 Ciclamato e sacarina estão presentes na maioria dos 
alimentos Diet, não sendo recomendados para 
gestantes! 
 
Limites diários recomendados (OMS/ANVISA): 
 
 Proibição do consumo de álcool – Risco de 
hipoglicemia materna e Síndrome Alcoólica Fetal; 
- Podem ocasionar em sequelas neurológicas, RCIU e 
más formações. 
 
 Moderado consumo de cafeína. 
 
 
→ Fazer 6 refeições ao dia (intervalo de 3horas); 
→ Incluir verduras e legumes ricos em fibras nas 
principais refeições; 
→ Preferir alimentos integrais; 
 
 
 
ASPECTOS GERAIS DO PLANO ALIMENTAR 
→ Todas as refeições devem conter CHO 
acompanhados de proteína, lipídio ou fibra; 
→ Preferir grelhados, cozidos e assados; 
→ Respeitar preferências alimentares e poder 
aquisitivo. 
FRACIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS CALORIAS: 
 Fracionado em 6 refeições/dia; 
 Distribuição: 
- Café da manhã – 10 a 15%; 
- Colação – 5 a 10%; 
- Almoço – 20 a 30%; 
- Lanche – 10 a 15%; 
- Jantar – 20 a 30%; 
 - Ceia – 5 a 10%. 
 
 Manutenção de dieta saudável (evitar a prescrição 
de dietas hipocalóricas durante o AM); 
 Estimular o aleitamento materno exclusivo(por 
mais de 3 meses está relacionado coma redução do 
risco de desenvolver DM2 após a gestação); 
 Em caso de hiperglicemia, a insulina é o tratamento 
indicado (após 6 semanas: reavaliação por meio de 
glicemia de jejum ou TOTG; em caso de normalidade, 
avaliar anualmente)
RECOMENDAÇÕES NO PÓS PARTO

Continue navegando