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Diabetes Mellitus Gestacional

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DIABETES MELLITUS 
GESTACIONAL
Disciplina: Nutrição Materno Infantil – Aula 7
Prof. Ana Maria Rampeloti Almeida
Diabetes Mellitus
Grupo de desordens metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia resultante de
defeitos na secreção de insulina, ação da
insulina ou ambos; resultante da interação
entre fatores genéticos, biológicos e
ambientais.
Diabetes Gestacional
É definido como qualquer 
grau de intolerância à 
glicose com início ou 
primeira identificação 
durante a gestação 
(normalmente 2º ou 3º 
trimestre), podendo ou 
não persistir no pós-
parto.
Tem como etiologia o 
estresse fisiológico 
imposto pela gravidez e 
fatores 
predeterminantes, como 
genéticos e ambientais.
Diabetes Gestacional
Respondem por 7% a 14% das gestações –
200.000 casos anuais. 
90% dos casos de Diabetes Mellitus
durante a gestação são de DM 
Gestacional.
16 a 63% dessas mulheres apresentam 
risco para desenvolver DM2 após 5-16 
anos.
Fatores de Risco
 Idade >35 anos;
 Sobrepeso e obesidade;
 GP excessivo na gestação;
 Baixa estatura (<1,50m);
 DHEG;
 História Familiar de DM;
 Óbito Fetal de causa indeterminada;
 Malformação;
 Macrossomia;
 DMG anterior;
 Mãe portadora de DM tipo 2;
 Altura uterina maior que a esperada;
 Glicosúria gestacional;
 Síndrome do ovário policístico;
 Tabagismo
Diabetes Gestacional
Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de 
hormônios contra reguladores da insulina, pelo 
estresse fisiológico imposto pela gravidez e a 
fatores predeterminantes (genéticos ou 
ambientais). 
O principal hormônio relacionado com a 
resistência à insulina durante a gravidez é o
hormônio lactogênio placentário, contudo, sabe-
se hoje que outros hormônios hiperglicemiantes 
como cortisol, estrógeno, progesterona e
prolactina também estão envolvidos.
Gestante com DMG não tratada tem maior risco de:
 Ruptura prematura de membranas;
 Parto pré-termo;
 Feto macrossômico;
 Pré-eclâmpsia.
Por que diagnosticar o DMG? 
Com relação ao feto há o risco para desenvolver:
 Macrossomia;
 Síndrome de angústia respiratória;
 Cardiomiopatia;
 Icterícia;
 Hipoglicemia;
 Hipocalcemia;
 Hipomagnesemia;
 Policitemia ( globulos vermelhos) com
hiperviscosidade sangüínea.
Por que diagnosticar o DMG? 
 Gestantes com controle metabólico não
adequado, caracterizado por média
glicêmica superior a 130 mg/dl no
terceiro trimestre:
o Evidência de 52,4% de macrossomia;
o 14,3% de óbito fetal;
o 8,2% de má formações.
Por que diagnosticar o DMG? 
Como diagnosticar o DMG? 
 GJ > de 92 mg/dl confirmam o diagnóstico de DMG,
em qualquer fase de gestação.
 Os limites de normalidade são valores abaixo de 92
mg/dl, no jejum e inferiores a 130 mg/dl, nas pós-
prandiais.
 O perfil glicêmico (PG) é teste utilizado no
diagnóstico e no tratamento do DMG e da
hiperglicemia diária;
Como diagnosticar o DMG? 
Para a interpretação fidedigna dos resultados do
TOTG, as seguintes orientações devem ser adotadas:
 O procedimento deve ser realizado pela manhã, com a
gestante em jejum prévio de 8 a 14 horas, sem
restrições alimentares nos 3 dias anteriores ao teste e
à atividade física usual;
 Após a coleta de sangue em jejum, a paciente ingere
uma solução de 300ml de água com 75 g de glicose
anidra ou equivalente;
 Durante o teste, a gestante deve manter-se em
repouso e não fumar nem estar com infecções. As
medicações em uso devem ser anotadas;
 Em caso de dois ou mais valores aumentados é
diagnosticado DMG.
Como diagnosticar o DMG? 
As bases da terapêutica incluem:
Orientação nutricional;
Insulinoterapia (ou não);
INSULINOTERAPIA é indicada quando: Glicemia de Jejum >
90 mg/dl e qualquer pós-prandial > 130 mg/dl na vigência de
dieta exclusiva.
Hipoglicemiantes orais são contra-indiciados  efeito
teratogênico e causadores de hiperbilirrubinemia fetal.
Atividade física LEVE A MODERADA, em pacientes sem
contra-indicações clínicas ou obstétricas;
Autocontrole (glicemia de jejum e Hb glicada) e estilo de
vida.
Tratamento 
Deve ser seguida a mesma conduta tanto para
DM2 no período gestacional quanto para DMG
Conduta individualizada, baseada:
Idade gestacional
PPG
Exames bioquímicos periódicos
Os objetivos são manter os valores glicêmicos
nos níveis normais ou muito próximo a eles
Evitar flutuações glicêmicas
Tratamento 
Objetivos:
 Prover os nutrientes necessários para a saúde
materna e fetal;
 Buscar a normoglicemia;
 Prevenir a cetose;
 Prover ganho de peso adequado.
Avaliação nutricional:
 Avaliação antropométrica e ganho ponderal recomendado;
 Avaliação dietética (número de refeições, grupos e 
quantidades);
 Avaliação clínica, sociodemográfica e bioquímica.
Terapia Nutricional 
Energia:
Mesma recomendação de gestantes não diabéticas (30 a 35
kcal/kg de peso ideal p/ idade gestacional), acompanhar
ganho ponderal.
Gestante obesa com DM (IMC > 30): redução energética
de 30% ≈ 25 Kcal/Kg peso atual/dia  reduz glicemia e
triglicerídeos sem formação de corpos cetônicos.
Valores sempre acima de 1800Kcal/dia.
Macronutrientes:
Carboidratos: 40-45% (com 20 a 35g de fibras), mínimo de
175g de CHO/dia.
 Proteínas: 15-20% (adicional de 10g ou 71g/dia)
 Lipídeos: 30-40% (< 7% de gordura saturada, estimular
consumo de ω3).
Terapia Nutricional 
Método Prático 
Estado Nutricional Kcal/Kg/dia
Adequado 30
120-150% de adequação 24
> 150% de adequação 12-18
< 90% de adequação 36-40
 Os carboidratos devem ser bem
distribuídos durante o dia com:
15% no café da manhã
10% na colação
30% no almoço
10% no lanche da tarde
25% no jantar
10% na ceia
Terapia Nutricional 
Vitaminas e Minerais:
 Não restringir sódio por prevenção de DHEG
 Suplementação normal de ácido fólico e ferro
 Estimular consumo de antioxidantes
 Adequada em potássio, magnésio, zinco e cromo 
deficiência pode agravar hiperglicemia
Outros cuidados:
 Álcool e cafeína
 Contagem de carboidratos / índice glicêmico
 Sacarose
 Edulcorantes
Terapia Nutricional 
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS ÚTEIS PARA A
PRÁTICA CLÍNICA:
 Controlar o consumo de frutas.
 Não consumir sucos de frutas como rotina e, se ingerí-los, diluí-
los em água.
 A quantidade de açúcares simples como glicose e sacarose não
deve ultrapassar de 5% CHO.
 Os horários da refeições devem ser respeitados - inclusive aos
sábados e domingos – com intervalos de duas a três horas.
 Incluir verduras e legumes ricos em fibras nas principais
refeições.
 Todas as refeições devem conter CHO com a presença de PTN,
LIP e fibras.
Orientação Nutricional 
 Após o parto, com a retirada da placenta, as alterações
metabólicas são revertidas, e os níveis glicêmicos
normalizados.
 O aleitamento materno deve ser estimulado.
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES EM LONGO PRAZO
 Pacientes que desenvolvem DMG têm alto risco de
recorrência em gestações futuras.
 Estas pacientes apresentam também risco de 20% a 40% de
desenvolverem DM tipo 2, num período de 10 a 20 anos.
 Orientações gerais sobre melhoria dos hábitos de vida com
estímulo à alimentação mais saudável, perda de peso e
realização de atividade física regular devem ser adotadas
como medidas preventivas.
Pós Parto
Índice Glicêmico
 O índice glicêmico (IG) é um método,
proposto pelo Dr. David Jenkins,
pesquisador da Universidade de Toronto
– Canadá, em 1981.
 Ele representa a qualidade de uma
quantidade fixa de carboidrato disponível
de um determinado alimento, em relação
a um alimento-controle,que
normalmente é o pão branco ou a
glicose.
Índice Glicêmico
Considera-se:
IG alto > 70
IG médio: 56 – 69 
IG baixo < 55.
Índice Glicêmico
Carga Glicêmica
 A carga glicêmica é um produto do índice
glicêmico (IG) e da quantidade de carboidrato
presente na porção de alimento consumido,
comparado com o alimento padrão.
 Este marcador mede o impacto glicêmico da
dieta, sendo calculado através da multiplicação do
IG do alimento pela quantidade de carboidrato,
contida na porção consumida do alimento.
Equação: CG = IG x teor CHO disponível na
porção/100
VR para IG e CG
Contagem de Carboidratos
A Contagem de Carboidratos é uma
terapia nutricional, onde contabilizamos os
gramas de carboidratos consumidos nas
refeições e lanches, com o objetivo de
manter a glicemia dentro de limites
convenientes.
Métodos de Contagem de 
Carboidratos
 Contagem de carboidratos por gramas;
 Contagem de Carboidratos por lista de 
substituição ou equivalentes, 15 g de 
carboidratos equivalem 1 substituição;
Como aplicar na dieta?
 Calcula-se oVET;
 Determina-se o % de carboidratos da
dieta;
 Calcula-se a quantidade de carboidratos
em gramas por dia;
 De acordo com a anamnese, define-se a
quantidade de carboidratos/refeição.
Quantidade de Insulina Necessária
 Regra geral:1UI de insulina rápida ou
ultra-rápida cobre 15g ou uma
substituição de carboidrato.
 Regra do peso corporal: Utiliza o peso
para estimar a necessidade de Insulina:
Administração de Insulina
 insulina rápida – 30 minutos a uma hora
antes das refeições;
 insulina ultra-rápida –15 minutos ou
imediatamente antes das refeições.
Estas recomendações devem ser seguidas
por aquelas pessoas que têm certeza que
vão seguir o prescrito.
Hipoglicemia
 Na presença de glicemia menor que 60
usar a regra dos 15: Ingerir 15 gramas de
carboidratos, esperar 15 minutos e medir
a glicemia novamente.
Caso Clínico
Fabiana, 37 anos. DUM: 31 de dez de 2018. 
Altura: 1,47 m
Peso pré-gestacional: 64 Kg
Peso atual: 69, 509 Kg
Paciente sedentária.
Diagnosticada com D.M.G.
Sobre Fabiana..
 Qual a IG?
 Qual a DPP?
 Quantos Kg ela vem ganhando semanalmente?
 Qual sua previsão de ganho de peso total e
semanal?
 Qual a sua necessidade energética e proteica?
 Proponha um cardápio de um dia para esta
gestante tendo em vista a contagem de
carboidratos.
 Utilizando a regra geral, quantas UI rápida e ultra-
rápida esta gestante deve receber por dia?

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