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Crimes Ambientais (Lei 9605)

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CRIMES AMBIENTAIS – LEI 9.605/1998.
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Material de Eduardo B. S. Teixeira.
	Última atualização legislativa: Lei nº 14.064, de 29.9.2020 (art. 32, §1º-A)
Última atualização jurisprudencial: 16/02/2022 - Info 658 (art. 46); Info 550 (art. 29, §2º); Info 685 (art. 25, §5º e art. 72, IV).
Última atualização questões de concurso: 05/07/2023.
Observações quanto à compreensão do material:
1) Cores utilizadas:
· EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc.
· EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso.
· EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na Lei 9605/98).
· EM AMARELO ou EM LARANJA: destaques importantes (ex.: critério pessoal)
2) Siglas utilizadas:
· MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc).
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
	
	Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
O PRESIDENTE  DA  REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, [Obs.: art. 29, CP: teoria unitária ou monista], bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la [Obs.: o omitente responde pelo resultado em razão do nexo de evitação ou de não impedimento – parecido com o art. 13, §2º do CP]. (MPRR-2008) (MPSP-2010) (TJPR-2010/2011) (TJPB-2011) (TRF5-2011) (MPPI-2012) (Cartórios/TJBA-2013) (MPAM-2015) (TJPE-2015) (TJSE-2015) (PCDF-2015) (AGU-2015) (TJRS-2016) (PCPA-2016) (MPF-2011/2017) (TJSC-2017) (MPRO-2017) (MPRS-2017) (PGESE-2017) (PCAC-2017) (TRT/Unificado-2017) (PGM-BH/MG-2017) (PCGO-2017/2018) (MPBA-2018) (PCBA-2018) (PCSE-2018) (PF-2018) (PGM-Campo Grande/MS-2019)
	#Atenção: #PCGO-2017: #PGM-Campo Grande/MS-2019: #CESPE: Importante destacar que as pessoas indicadas no dispositivo respondem tanto por ação como por omissão. Esses requisitos (“sabendo”; “deixar de impedir” e “quando podia agir para evitá-la”), devem ser observados para evitar a responsabilidade penal objetiva. 
#Atenção: Exemplos de crimes em que há a modalidade omissiva: arts. 66 e 69-A da LCA.
	(PCGO-2018-UEG): Sobre a proteção penal do meio ambiente no Brasil, verifica-se que a lei de crimes ambientais admite concurso de pessoas, tanto entre pessoas físicas, como entre estas e pessoas jurídicas. BL: art. 2º da LCA.
(TJPE-2015-FCC): O auditor contratado por uma indústria petroquímica apurou, por meio de seu trabalho, conduta da empresa, ordenada por seu diretor (representante contratual), tipificada como crime ambiental pela Lei Federal 9.605/98. Podendo agir para fazer cessar o crime ambiental, quedou-se inerte. Neste caso, a responsabilidade penal recairá sobre a pessoa jurídica, o diretor da empresa e o auditor contratado. BL: art. 2º e 70, §3º da LCA.
(TJSE-2015-FCC): José foi denunciado por ter em depósito 240 vidros de palmito extraídos sem licença do órgão ambiental competente. A defesa alegou que os palmitos foram encontrados em local próximo da casa de José e que pertenciam a João, que pagava a José, conhecedor da atividade, R$ 2,00 para fazer a limpeza de cada vidro utilizado para embalar o produto ilegal. As alegações da defesa foram comprovadas no curso da ação penal. José deverá ser condenado na medida da sua culpabilidade. BL: art. 2º da LCA.
(TJPB-2011-CESPE): Incidem nas penas previstas em lei, na medida de sua culpabilidade, as pessoas que, tendo conhecimento da conduta criminosa de alguém contra o ambiente e podendo agir para evitá-la, deixem de impedir sua prática.
#Atenção: Trata-se da combinação da responsabilidade penal das pessoas físicas, inserta no art. 2º da Lei 9605/98, com o instituto da omissão penalmente relevante, previsto no art. 13, §2º do CP 
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. (MPSP-2006) (MPMT-2008) (MPRR-2008) (PCTO-2008) (PGEPE-2009) (PCRN-2009) (MPSP-2010) (PGEAM-2010) (MPPR-2008/2011) (TJSP-2011) (TJRO-2011) (TJPB-2011) (DPEAM-2011) (PCMG-2011) (TRF3-2011) (TRF5-2011) (PGEPR-2011) (TJPI-2012) (MPAP-2012) (MPPI-2012) (DPESP-2012) (Cartórios/TJSC-2012) (TRF4-2012) (TJPR-2010/2011/2012/2013) (DPERR-2013) (Cartórios/TJBA-2013) (PGDF-2013) (TJMT-2009/2014) (TJDFT-2014) (TJPA-2014) (MPGO-2014) (MPPE-2014) (PGEBA-2014) (TRT2-2014) (MPAM-2015) (MPMS-2015) (PCDF-2015) (TJRS-2016) (DPEES-2016) (PCPA-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (TCEPA-2016) (TJSC-2010/2017) (Cartórios/TJRJ-2012/2017) (TRF2-2013/2017) (MPF-2012/2015/2017) (MPRO-2017) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (PGESE-2017) (PCAC-2017) (TRT/Unificado-2017) (PGESP-2009/2018) (MPBA-2010/2018) (PCGO-2012/2017/2018) (PCBA-2018) (PCSE-2018) (PF-2018) (TJAC-2019) (PGECE-2008/2021) (MPSC-2010/2014/2021) (MPDFT-2021) (Cartórios/TJMS-2021) (PGERS-2021) (PCPR-2021) (TJMA-2022) (PCRO-2022)
	(PGECE-2021-CESPE): A respeito dos crimes contra o meio ambiente — Lei 9.605/98 —, assinale a opção correta: A responsabilização penal de pessoa jurídica por crimes contra o meio ambiente depende de que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual ou de seu órgão colegiado e, também, de que seja cometida no interesse ou benefício da sua entidade. BL: art. 3º, caput, LCA.
(PCSE-2018-CESPE): Renato e Gabriel fundaram, em 2015, a empresa Camarões do Mangue Ltda., que visava a exploração da carcinicultura — criação de crustáceos — exclusivamente em área rural de manguezais de um estado federado. No referido ano, eles instalaram viveiros de grande porte e passaram a exercer atividade econômica muito lucrativa. Após três anos de atividade, os sócios perceberam que não detinham licença ambiental para o exercício da atividade. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue: A empresa Camarões do Mangue Ltda. não será responsabilizada penalmente pela atividade ilegal de carcinicultura em manguezais caso os sócios tenham desviado todos os lucros da empresa, não gerando, com isso, nenhum benefício à entidade. BL: art. 3º, caput, LCA.
#Atenção: A assertiva está correta. Para que incida responsabilidade da pessoa jurídica, há de se demonstrar o benefício alcançado pela entidade (art. 3o, caput, da Lei 9605/98).Nesse sentido, Gabriel Habib explica: “(...) a pessoa jurídica e a pessoa física têm responsabilidades penais diversas e devem ser apuradas de forma autônoma. Podem até ser apuradas dentro do mesmo processo, mas de forma autônoma. É possível que fique caracterizada a responsabilidade penal da pessoa jurídica, mas não a da pessoa física, e vice-versa. (...). Portanto, a caracterização da responsabilidade penal da pessoa jurídica sem outros elementos concretos podem induzir a responsabilidade penal objetiva.” (Fonte: Gabriel Habib. Leis penais especiais , p. 144.). Por fim, cumpre ressaltar que o fato de, no caso em tela, a pessoa jurídica não responder por crime ambiental não significa isenção de responsabilidade, pois ela ainda poderá ser responsabilizada civil e administrativamente.
(MPF-2017): Em tema de responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a alternativa correta: o dolo identifica-se com o conhecimento do risco que a conduta empresarial representa a um bem jurídico.
#Atenção:#MPF-2017: #PCGO-2017: #CESPE: Segundo ensinam Pacelli e Callegari, na responsabilidade penal da pessoa jurídica, “admite-se a possibilidade de sua punição a título de dolo identificando-se este com a presença do elemento cognitivo, configurado pelo conhecimento do risco que a conduta empresarial representa a um bem jurídico. Prescinde, para sua punição, da demonstração de uma vontade contrária à norma de conduta. Todavia, destaca-se que esse conhecimento não se confunde com o psicológico próprio das pessoas naturais, senão em um defeito de organização.”(Manual de Direito Penal. 2ª ed. São Paulo. Atlas. 2016, p. 228). Em outras palavras, o elemento cognitivo do dolo é o conhecimento do risco que a conduta empresarial representa a um bem jurídico, o que afasta a necessidade de que se demonstre a vontade contrária à norma. Este conhecimento representa um defeito de organização, que não se confunde com o conhecimento psicológico característico das pessoas naturais. Relativiza-se o elemento volitivo diante da sobreposição do elemento cognitivo.
(MPF-2017): Em tema de responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a alternativa correta: a culpabilidade se configura pelo caráter ou forma de condução da empresa.
#Atenção: O juiz considerará na aplicação da pena “a culpabilidade”, ou seja, reprovação social da conduta. Em se tratando de crimes ambientais, indagará, por exemplo: Qual química foi jogada no rio? Uma pequena porção num rio com poucas afluentes? Ou uma grande quantidade, num rio, deveras, importante para pescadores da região? Segundo ensinam Pacelli e Callegari, “um dos temas mais controversos no ramo da responsabilidade penal da pessoa jurídica é a contraposição dessa teorização com a necessária culpabilidade configuradora do fato delitivo. Por essência, a culpabilidade sempre foi considerada uma categoria única e exclusiva do homem, pessoa natural, capaz de compreender o caráter ilícito de sua conduta e de, por isso, ser responsabilizada. Seria esse conceito, então, de aplicação incompatível à pessoa jurídica. Tal é o impasse doutrinário em relação à definição de uma culpabilidade à pessoa jurídica, que Bernardo FEIJÓO SÁNCHEZ destaca: ‘Não vou discutir que se possa desenvolver um conceito normativo e social e, inclusive, funcional de culpabilidade orientado a categorias sociais e jurídicas. O problema é que esta concepção não teve, ainda, um desenvolvimento satisfatório em relação à responsabilidade penal das pessoas jurídicas no marco da moderna ciência do Direito Penal.’ Todavia, não se procura a aplicação à pessoa jurídica da mesma culpabilidade desenvolvida para a pessoa física. Diferentemente, respeitando-se as diferenças entre ambos, devem ser mantidas as especificidades teóricas de cada caso, desenvolvendo-se uma concepção de culpabilidade própria à pessoa jurídica, assim como deve se manter uma concepção especial voltada à pessoa física, que, conquanto diferenciadas, se apresentem funcionalmente equivalentes. Em um primeiro momento, no tocante à pessoa jurídica, assim como acontece com a pessoa física, é de se assumir que nem todas serão imputáveis (ou seja, com capacidade de culpabilidade). Apenas serão imputáveis as organizações empresariais que possuírem um complexo sistema interno suficiente para justificar sua responsabilidade penal (igualmente, no caso da pessoa física, considera-se que os menores de idade não possuem uma estrutura interna suficientemente complexa para serem considerados responsáveis penalmente). Quanto ao conceito da culpabilidade da pessoa jurídica, pode-se entendê-la, como feito por Günter Heine, ser uma culpabilidade não pelo fato, mas pelo caráter ou forma de condução da empresa. Desse modo, ‘o injusto empresarial estaria vinculado com a organização da empresa; a culpabilidade empresarial referir-se-ia à cultura da empresa’.” (Manual de Direito Penal. 2ª ed. São Paulo. Atlas. 2016, pp. 227-228). 
(MPF-2017): Em tema de responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a alternativa correta: a culpa é a ausência evitável de conhecimento do risco gerado pelo desempenho da atividade empresarial.
#Atenção: É a orientação doutrinária extraída dos ensinados de Pacelli e Callegari: “Quanto à culpa, configura-se nos casos de ausência evitável de conhecimento do risco gerado pelo desempenho da atividade empresarial.” (Manual de Direito Penal. 2ª ed. São Paulo. Atlas. 2016, p. 229). Em outros termos, significa afirmar se, no caso concreto, era evitável saber tal química lançado ao rio lhe era prejudicial? Ou, até então, ninguém sabia que aquilo era química? Julgavam os proprietários da empresa tratar-se apenas de resíduos de água.
(PGESE-2017-CESPE): Ao praticar conduta lesiva ao meio ambiente na esfera penal, uma pessoa jurídica poderá ser responsabilizada, se a conduta for cometida por decisão do seu representante legal e em benefício da empresa.
#Atenção: Para responder a esta questão, entretanto, queria o examinador apenas o conhecimento do art. 3º da Lei 9.605/98, no qual, para que a pessoa jurídica responda por um crime ambiental, será preciso que dois pressupostos sejam preenchidos cumulativamente: a) A infração penal seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado; b) A infração penal seja cometida no interesse ou benefício da sua entidade. Por conseguinte, se no exercício da gestão da empresa o seu dirigente determina a prática de um crime ambiental apenas em benefício próprio, sem qualquer proveito ou interesse da pessoa jurídica, esta não poderá ser responsabilizada. Outrossim, se um funcionário de uma pessoa jurídica sem poder de gestão, por si só, comete um delito ambiental do exercício do trabalho, a pessoa jurídica não responderá criminalmente, haja vista que o crime não foi cometido por determinação do representante da empresa. Em resumo, caso a pessoa jurídica cometa uma infração ambiental por decisão do seu representante legal e em benefício da empresa, poderá sim ser responsabilizada, uma vez que estarão preenchidos os requisitos estabelecidos no art. 3º da LCA.
(TJSC-2015-FCC): Por decisão do representante contratual da Empresa BETA, que produz fertilizante agrícola, alguns funcionários, inclusive o próprio representante contratual, utilizaram espécimes da fauna silvestre em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização, em pesquisa realizada sem o conhecimento da empresa e divorciada de qualquer atividade de interesse ou que pudesse trazer algum benefício, ainda que indireto, para ela. A empresa não será responsabilizada no campo do direito penal.
#Atenção: Segundo entendimento consolidado do STJ, o reconhecimento da responsabilidade penal da Pessoa Jurídica depende de duas condicionantes cumulativas, quais sejam (Resp 610114/RN, Rel. Min. Gilson Dipp): 1) A infração tenha sido cometida em interesse ou BENEFÍCIO da PESSOA JURÍDICA; E; 2) Seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado. No presente caso, na questão não restaram dúvidas, posto que consta na afirmação "divorciada de qualquer atividade de interesse ou que pudesse trazer algum benefício para Pessoa Jurídica". Ou seja, há apenas o preenchimento do requisito 2 (decisão do representante contratual). Faltando o preenchimento cumulativo do requisito 1 (infração cometida em benefício da Pessoa Jurídica) para ensejar a Responsabilidade Criminal Ambiental da Pessoal Jurídica.
(TJPE-2011-FCC): Em razão da prática de crime previsto na Lei 9605/98, as pessoas jurídicas, desde que a infração tenha sido cometida por decisão de seu representante legal ou contratual ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade, podem ser sancionadas com multa, penas restritivas de direitos ou de prestação de serviços à comunidade, isolada, cumulativa ou alternativamente. BL: art. 3º, parte final e o art. 21 da Lei 9605/98.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. (MPSP-2006)(MPMT-2008) (MPPR-2008) (TJRS-2009) (PGEPE-2009) (PGEAM-2010) (DPEAM-2011) (PCMG-2011) (TRF3-2011) (TRF4-2009/2012) (MPAP-2012) (DPESP-2012) (Cartórios/TJSC-2012) (TJPR-2010/2011/2012/2013) (DPERR-2013) (Cartórios/TJBA-2013) (PGDF-2013) (MPPE-2014) (MPF-2012/2015) (MPAM-2015) (PCDF-2015) (PCPA-2009/2016) (PCPE-2016) (TCEPA-2016) (Cartórios/TJRJ-2012/2017) (MPRO-2017) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (TRF2-2017) (PGESE-2017) (PCAC-2017) (TRT/Unificado-2017) (PGESP-2009/2018) (PCGO-2012/2017/2018) (TJCE-2018) (MPBA-2018) (PCBA-2018) (PCSE-2018) (PF-2018) (MPPI-2012/2019) (TJRJ-2019) (TJRO-2019) (PGECE-2008/2021) (MPSC-2010/2014/2021) (MPDFT-2021) (PGERS-2021) (PCPR-2021) (TJMA-2022) (PCRO-2022)
	#Atenção: #STJ: #DOD: O princípio da intranscendência da pena também se aplica para pessoas jurídicas; assim, se uma empresa que está respondendo processo por crime ambiental for incorporada, sem nenhum indício de fraude, haverá extinção da punibilidade: O princípio da intranscendência da pena, previsto no art. 5º, XLV, da CF, tem aplicação às pessoas jurídicas. Afinal, se o direito penal brasileiro optou por permitir a responsabilização criminal dos entes coletivos, mesmo com suas peculiaridades decorrentes da ausência de um corpo biológico, não pode negar-lhes a aplicação de garantias fundamentais utilizando-se dessas mesmas peculiaridades como argumento. Se a pessoa jurídica que estava respondendo processo penal por crime ambiental for incorporadora, ela se considera legalmente extinta (art. 219, II, da Lei 6.404/76). Logo, neste caso, se não houver nenhum indício de fraude, deve-se aplicar analogicamente o art. 107, I, do CP (morte do agente), com a consequente extinção de sua punibilidade. Obs: este julgamento tratou de situação em que a ação penal foi extinta pouco após o recebimento da denúncia, muito antes da prolação da sentença. Ocorrendo fraude na incorporação (ou, mesmo sem fraude, a realização da incorporação como forma de escapar ao cumprimento de uma pena aplicada em sentença definitiva), haverá evidente distinção em face do precedente ora firmado, com a aplicação de consequência jurídica diversa. É possível pensar, em tais casos, na desconsideração ou ineficácia da incorporação em face do Poder Público, a fim de garantir o cumprimento da pena. STJ. 3ª S. REsp 1977172-PR, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j. 24/08/22 (Info 746).
#Atenção: #STJ e STF: #DOD: #MPAM-2015: #MPF-2015: #TJRS-2016: #TRF3-2016: #PCPA-2016: #TCEPA-2016: #MPRS-2017: #DPEAC-2017: #TRF2-2017: #Cartórios/TJRJ-2017: #PGESE-2017: #PCAC-2017: #TRT/Unificado-2017: #PCGO-2017/2018: #TJCE-2018: #PGESP-2018: #PCBA-2018: #PCSE-2018: #PF-2018: #TJRO-2019: #TJRJ-2019: #MPPI-2019: #MPDFT-2015/2021: #MPSC-2021: #PGECE-2021: #PGERS-2021: #PCPR-2021: #CESPE: #FCC: #FGV: #Fundatec: #UFPR: #VUNESP: É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. Desse modo, o art. 225, § 3º, da CF/88 não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais à simultânea persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação". STJ. 6ª T. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, j. 6/8/15 (Info 566). STF. 1ª T. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, j. 6/8/13 (Info 714).
	(TJRJ-2019-VUNESP): Acerca da responsabilidade em matéria ambiental, é correto afirmar que o STF reconhece a possibilidade de se processar penalmente a pessoa jurídica, mesmo não havendo ação penal em curso contra pessoa física com relação ao crime ambiental praticado. BL: Info 714, STF.
(PGESP-2018-VUNESP): A CF/1988, ao incorporar a questão ambiental de forma ampla e expressa, trouxe para o seio do STF uma “pauta verde”. Assim, o destino de grandes temas ambientais também teve de ser enfrentado na Corte, como decorrência lógica da necessidade de concretização de seus comandos. Nesse contexto, sobre a jurisprudência do STF em matéria ambiental, assinale a alternativa correta: Segundo o STF, o art. 225, § 3° , da CF/1988, não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais à simultânea persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. BL: Info 714, STF.
(TRF3-2016): Relativamente à responsabilidade penal da pessoa jurídica, é possível afirmar que: Independe da responsabilização das pessoas físicas envolvidas, conforme decidiu o STF, ao julgar o RE 548181/PR, de relatoria da Ministra Rosa Weber. BL: Info 714, STF.
(PCPA-2016): Considerando os entendimentos do STF e do STJ, assim como a disciplina constitucional e legal, assinale a alternativa correta quanto à responsabilização criminal da pessoa jurídica por crimes ambientais: O STF, por meio de julgado da 1ª Turma, entendeu que a CF/1988 não condiciona a responsabilização penal da pessoa jurídica por crimes ambientais à simultânea persecução penal da pessoa física em tese responsável no âmbito da empresa. Em outras palavras, a norma constitucional não impõe a necessária dupla imputação. Info 714, STF.
(TCEPA-2016-CESPE): Cada item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com o Código Penal, com a legislação penal extravagante e com a jurisprudência do STJ: O MP ofereceu denúncia contra pessoa jurídica e seus representantes legais (pessoas físicas) pela prática de delito ambiental previsto na Lei 9.605/98. Os representantes legais da pessoa jurídica foram absolvidos sumariamente. Nessa situação, é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante das pessoas físicas que agiam em seu nome. BL: Info 566, STJ.
(MPF-2015): No que diz respeito às denúncias no processo penal: É entendimento atual no STF que, nos crimes ambientais, para ser admitida a denúncia oferecida contra pessoa jurídica não é essencial a concomitante imputação dos fatos correlatos as pessoas físicas em tese responsáveis no âmbito da empresa. BL: Info 714, STF.
#Atenção: A responsabilidade penal da pessoa jurídica está prevista no Direito Ambiental no art. 225, §3º da CF/88 e no art. 3º da Lei 9605/98. O STF e o STJ admitem a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais.
#Atenção: Não há impedimento legal para que as pessoas jurídicas de direito público sejam responsabilizadas por dano ambiental.
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. (MPRR-2008) (MPPR-2008) (TJPR-2010) (MPGO-2010) (TRF4-2010) (PGEAM-2010) (MPSP-2011) (DPEAM-2011) (TJPI-2012) (TJRS-2012) (Cartórios/TJSC-2012) (PGEMG-2012) (AGU-2012) (TJRJ-2013) (PGEBA-2014) (PCDF-2015) (MPSC-2016) (PCPA-2016) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (PGEAC-2017) (PGESE-2017) (PCAP-2017) (TJPA-2019) (MPMG-2019) (Cartórios/TJRS-2019)
	(TJPA-2019-CESPE): No direito pátrio, as hipóteses de desconsideração da personalidade jurídica abarcam duas teses majoritariamente aceitas pela doutrina e pela jurisprudência dominantes. Elas se diferenciam precipuamente quanto aos requisitos para que um órgão jurisdicional possa desconsiderar a personalidade jurídica de uma sociedade personificada, de modo a atingir o patrimônio dos seus sócios para o pagamento de uma obrigação inadimplida: a primeira considera necessário que tenha ocorrido abuso de personalidade jurídica, caracterizado por desvio de finalidade ou confusão patrimonial; a segunda teoria considera que, para a desconsideração da personalidade, basta a apresentação de mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. Considerando o entendimento doutrinário majoritário e a jurisprudência dominante do STJ, assinale a opção que indica, respectivamente, a denominação dada à segunda teoria de que trata o texto apresentado e o ramo dodireito ao qual ela se aplica no ordenamento jurídico brasileiro excepcionalmente: teoria menor da desconsideração – direito ambiental. BL: art. 4º da LCA.
#Atenção: #STJ: #MPRN-2009: #MPRO-2010: #CESPE: #MPMS-2015: #MPMG-2019: “A teoria menor da desconsideração, acolhida em nosso ordenamento jurídico excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica. A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma do § 5º do art. 28, do CDC, porquanto a incidência deste dispositivo não se subordina à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores” (STJ, REsp 279.273, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3a T, DJ 29/03/04)
(TJPI-2012-CESPE): Com base no que dispõe a lei que trata dos crimes ambientais, assinale a opção correta acerca da responsabilidade por dano ambiental: A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou qualquer outra modificação que implique impedimento na pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações. BL: arts. 3º e 4º da LCA.
Art. 5º (VETADO)
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará: (MPCE-2009) (PGEPE-2009) (PCRN-2009) (TRF3-2011) (TJMG-2009/2012) (MPAP-2012) (DPERR-2013) (TRF2-2013) (AGU-2013) (TJMT-2009/2014) (PCRO-2009/2014) (TJDFT-2014) (TRF5-2015) (PCDF-2015) (PGEMT-2016) (PCGO-2017)
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente; (PCRN-2009) (TJPR-2011) (TRF3-2011) (MPAP-2012) (DPERR-2013) (TRF2-2013) (AGU-2013) (PCRO-2009/2014) (TJDFT-2014) (PGEMT-2016)
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental; (PCRN-2009) (TRF3-2011) (MPAP-2012) (DPERR-2013) (TRF2-2013) (AGU-2013) (PCRO-2009/2014) (TJMT-2014) (TJDFT-2014) (PCDF-2015) (PGEMT-2016)
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. (MPCE-2009) (PGEPE-2009) (PCRN-2009) (TRF3-2011) (MPAP-2012) (DPERR-2013) (TRF2-2013) (AGU-2013) (TJMT-2009/2014) (PCRO-2009/2014) (TJDFT-2014) (PGERN-2014) (TRF5-2015) (PCDF-2015) (PGEMT-2016) (PCGO-2017)
	(PCDF-2015-Funiversa): No que se refere ao poder de polícia ambiental, aos crimes e às infrações administrativas contra o meio ambiente, assinale a alternativa correta conforme disposto na Lei 9.605/98: Na aplicação e gradação da penalidade, a autoridade competente observará, entre outros aspectos, os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental, assim como a sua situação econômica, no caso de multa. BL: art. 6º, II e III, LCA.
(TJMT-2009-VUNESP): Com relação à tutela penal do meio ambiente, pode-se afirmar que a situação econômica do infrator deverá ser observada pela autoridade competente para a imposição e gradação da pena de multa. BL: art. 6º, III, LCA.
Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: (PCSC-2008) (TJRS-2009) (TJSC-2010) (MPRO-2010) (MPSP-2010) (MPPB-2011) (DPEAM-2011) (TRF2-2013) (MPPE-2014) (MPRS-2014) (MPBA-2015) (TRF5-2015) (PCCE-2015) (PCDF-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (MPSC-2016) (TJSC-2017) (MPPR-2017) (TJCE-2018) (DPEMA-2018) (DPEPI-2022) (PCRO-2022)
I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; (PCSC-2008) (TJRS-2009) (MPSP-2010) (MPPB-2011) (DPEAM-2011) (TRF2-2013) (MPRS-2014) (MPBA-2015) (PCCE-2015) (PCDF-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (MPSC-2016) (MPPR-2017) (DPEMA-2018) (DPEPI-2022) (PCRO-2022)
	(PCRO-2022-CESPE): Nos crimes ambientais, as penas restritivas de direitos substituirão as penas privativas de liberdade quando estas últimas forem fixadas em período inferior a 4 anos. BL: art. 7º, I, 2ª parte, LCA.
(MPBA-2015): Analise a seguinte assertiva acerca das leis penais extravagantes: Nos termos da Lei nº 9.605/98 – Lei do Meio Ambiente, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por pena restritiva de direitos, dentre as quais, o recolhimento domiciliar, na hipótese de crime culposo ou na hipótese de aplicação de pena privativa de liberdade inferior a 4 anos. BL: art. 7º, I c/c art. 8º, V c/c art. 13, da LCA.
(TRF2-2013-CESPE): Acerca dos crimes ambientais e de suas respectivas sanções penais, assinale a opção correta: Se ao crime ambiental for aplicada pena privativa de liberdade inferior a quatro anos, deverá ocorrer sua substituição por pena restritiva de direito. BL: art. 7º, I, 2ª parte, LCA.
(TJRS-2009): O recolhimento domiciliar poderá ser imposto em substituição à pena privativa de liberdade inferior a quatro anos imposta ao condenado por crime ambiental. BL: art. 7º, I c/c art. 8º, V c/c art. 13, da LCA.
#Atenção: Não confundir com o requisito objetivo da substituição dado no Código Penal:
· Art. 44, I do CP: pena privativa de liberdade NÃO SUPERIOR a quatro anos;
· Art. 7º, I da LCA: pena privativa de liberdade INFERIOR a quatro anos;
 
Imagine, por exemplo, uma condenação à pena de 4 anos. Pela regra do CP, será cabível a substituição por restritivas de direitos. Caso seja crime previsto na LCA, não cabe a substituição.
#Atenção: Cumpre ressaltar que, além de a PPL ser INFERIOR a 4 anos e no CP e ser até 4 anos, temos outra diferença importante, qual seja, no Código Penal há uma vedação da substituição de pena para os reincidentes específicos, o que não existe na Lei de Crimes Ambientais, em que pese isso constitua circunstância judicial desfavorável. Portanto, a reincidência nos crimes ambientais, por si só, não será suficiente para impedir que o agente tenha direito à substituição de pena.
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. (PCSC-2008) (MPPB-2011) (DPEAM-2011) (TRF2-2013) (TRF5-2015) (PCCE-2015) (PCDF-2015) (MPSC-2016)
	(MPSC-2016): Ao tratar da aplicação da pena, a Lei 9.605/98 estabelece que as penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. BL: art. 7º, I e II da LCA.
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. (PCSC-2008) (PCCE-2015)
	#Atenção: A Lei 9605/98 trata acerca das penas privativas de liberdade para as pessoas físicas. Desse modo, por razões lógicas, as penas privativas de liberdade não são cabíveis para as pessoas jurídicas.
Art. 8º As penas restritivas de direito são: (MPSP-2006) (TJSE-2008) (MPRR-2008) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016) (PCPE-2016) (PCPB-2022)
I - prestação de serviços à comunidade; (MPSP-2006) (TJMS-2008) (PCSC-2008) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (TJDFT-2014) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016)
II - interdição temporáriade direitos; (TJMS-2008) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016)
III - suspensão parcial ou total de atividades; (TJMS-2008) (TJRS-2009) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (TJPE-2015) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016) (PCPE-2016) (Anal. Judic./STJ-2018)
IV - prestação pecuniária; (MPSP-2006) (TJMS-2008) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016)
V - recolhimento domiciliar. (TJMS-2008) (TJMT-2009) (TJRS-2009) (PCRO-2009) (MPTO-2012) (TRF2-2013) (MPBA-2015) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (Cartórios/TJMG-2016) (TRF5-2017) (DPEMA-2018) (PCPB-2022)
	(PCPB-2022-CESPE): Assinale a opção correta a respeito da disciplina legal dos crimes contra o meio ambiente: O recolhimento domiciliar é espécie de pena restritiva de direitos prevista na Lei de Crimes Ambientais. BL: art. 8º, V, LCA.
#Atenção: O recolhimento domiciliar é pena restritiva de direito prevista no art. 8º, V da LCA, aplicável, por razões lógicas, apenas, às pessoas físicas. As penas restritivas de direitos aplicáveis exclusivamente às pessoas jurídicas estão previstas no art. 22, I, II e III da LCA.
Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível. (PCSC-2008) (PCRO-2009) (DPEAM-2011) (TRF2-2013) (TJPE-2015) (PCCE-2015) (PCAP-2017) (TJRS-2018)
	(TJPE-2015-FCC): José foi condenado por crime ambiental a uma pena restritiva de direito, qual seja, a prestação de serviços à comunidade consistente na obrigação de restaurar um imóvel particular tombado danificado por sua conduta típica, antijurídica e culpável, e multa. Diante da apelação apresentada pelo réu, o Tribunal de Justiça deverá manter a sentença, que encontra fundamento na legislação vigente. BL: art. 8º, III e 9º da LCA.
Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos. (MPRO-2008) (MPSP-2010) (PCGO-2012) (TJAM-2013) (TJRR-2015) (PCCE-2015) (TJSP-2017) (MPPR-2017) (PCAP-2017) (PCBA-2018) (MPAP-2021)
	(MPAP-2021-CESPE): De acordo com a Lei 9.605/98, a pena de interdição temporária de direito à participação em licitações, em razão de condutas lesivas ao meio ambiente, pode ser aplicada pelo prazo de cinco anos, em caso de crimes dolosos, e de três anos, em caso de crimes culposos. BL: art. 10, LCA.
(TJSP-2017-VUNESP): No que concerne às penas restritivas de direitos, é correto afirmar que a interdição temporária de direitos, nos crimes ambientais, pode consistir em proibição de participar de licitações, pelo prazo de 5 (cinco) anos, no caso de crimes dolosos, e de 3 (três) anos, no de crimes culposos. BL: art. 10, LCA.
Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais. (PCPE-2016) (Anal. Judic./STJ-2018)
	(Anal. Judic./STJ-2018-CESPE): Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência das súmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue: As penas restritivas de direito relativas aos crimes ambientais incluem a suspensão, parcial ou total, de atividades que não obedecerem às prescrições legais. BL: art. 8º, III c/c art. 11, LCA.
Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator. (TJMS-2008) (TJRR-2008) (TJRJ-2011) (TRF2-2013) (MPAC-2014) (PCCE-2015) (PCAP-2017) (PGETO-2018) (TJMA-2022)
Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória. (TJMG-2009) (TJRS-2009) (MPBA-2015) (PCCE-2015) (MPRS-2017) (TRF5-2017) (PCAP-2017) (DPEMA-2018)
	(DPEMA-2018-FCC): Sobre a aplicação da pena na Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98), é correto afirmar que o recolhimento domiciliar é espécie de pena restritiva de direitos e não se confunde com a prisão domiciliar aplicável em caso de regime aberto. BL: art. 8º, V c/c art. 13, LCA e art. 317, CPP.[footnoteRef:1] [1: Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.] 
#Atenção: #Diferença em relação ao Código Penal: 
CP, Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.
Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: 
I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; (TJMT-2009) (MPGO-2010) (TRF4-2010) (DPU-2010) (TJPR-2011) (TJRO-2011) (TJRJ-2011) (TJMG-2009/2012) (MPAP-2012) (Cartórios/TJRJ-2012) (PCPA-2012) (MPAC-2014) (MPSC-2014) (PGERN-2014) (TJRR-2015) (MPBA-2015) (TRF3-2013/2016) (MPRS-2016) (MPRR-2017) (DPERO-2017) (DPU-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (DPEAM-2018) (DPEMA-2018) (PGEPE-2018) (TJGO-2021) (DPEBA-2021) (Cartórios/TJRO-2021) (PGECE-2021) (TJSC-2010/2019/2022) (PGERO-2022)
	(TJSC-2022-FGV): A respeito das circunstâncias agravantes e atenuantes, é correto afirmar que configura circunstância atenuante nos crimes ambientais o baixo grau de instrução ou escolaridade do agente. BL: art. 14, I, LCA.
(PGECE-2021-CESPE): Assinale a opção correta sobre os crimes contra o meio ambiente, observando as disposições da Lei 9.605/98 e a jurisprudência dos tribunais superiores: O baixo grau de escolaridade do agente criminoso é previsto como atenuante para os crimes previstos na referida lei. BL: art. 14, I, LCA.
(PGEPE-2018-CESPE): É considerada circunstância atenuante da pena o fato de o agente possuir baixo grau de instrução do agente, no caso de crimes ambientais. BL: art. 14, I, LCA.
(TRF3-2013): Assinale a alternativa correta: Nos crimes ambientais, o baixo grau de escolaridade do agente é circunstância que sempre atenua a pena. BL: art. 14, I, LCA.
II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada; (TJGO-2009) (MPRO-2010) (TJPR-2011) (TJRO-2011) (TJRJ-2011) (PCPA-2012) (TRF5-2013) (MPAC-2014) (PGERN-2014) (MPBA-2015) (MPRS-2016) (DPERO-2017) (TRF3-2016/2018) (DPEAM-2018) (TJSC-2009/2019) (MPSP-2019) (Cartórios/TJRO-2021) (DPEPI-2022)
	(DPEPI-2022-CESPE): De acordo com a Lei 9.605/98, na hipótese de, após o recebimento da denúncia, o autor de um crime ambiental manifestar o seu arrependimento e promover espontaneamente a reparação do dano causado, tal circunstância, por si só, servirá como uma atenuante da pena. BL: art. 14, II, LCA.
(MPSP-2019): Assinale a alternativa correta: Nos crimes ambientais, previstos na Lei n° 9.605/98, o arrependimento do infrator, desde que manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada, constitui circunstância atenuante genérica. BL: art. 14, II, LCA.
(MPAC-2014-CESPE): No que concerne à tutela penal do meio ambiente, assinale a opção correta: Entre as circunstâncias que atenuam a pena dos delitos previstos na Lei dos Crimes Ambientais incluem-se o baixo grau de instrução ou escolaridade do agente e o arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano ou limitação significativa da degradação ambiental causada. BL: art. 14, I e II, LCA.
III - comunicação prévia peloagente do perigo iminente de degradação ambiental; (TJPR-2011) (TJRO-2011) (TJRJ-2011) (PCPA-2012) (MPBA-2015) (MPRS-2016) (TRF3-2016) (DPERO-2017) (DPEAM-2018) (Cartórios/TJRO-2021)
IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. (MPGO-2010) (MPSP-2010) (TJPR-2011) (TJRO-2011) (TJRJ-2011) (PCPA-2012) (MPBA-2015) (MPRS-2016) (TRF3-2016) (DPERO-2017) (DPEAM-2018) (DPEMA-2018) (TJSC-2019) (Cartórios/TJRO-2021)
	(TJSC-2019-CESPE): Joana, moradora de uma comunidade quilombola, tem baixo grau de instrução e trabalha na principal atividade de subsistência da sua comunidade, que é a pesca. Durante uma pescaria, feita sempre aos domingos, no período noturno, ela capturou dois filhotes de baleia-franca, espécie inserida na lista local de espécies ameaçadas de extinção. Depois desse dia, Joana passou a fazer da pesca dessa espécie animal uma atividade econômica, com a venda para o comércio da região. Somente após ter praticado reiteradamente a atividade criminosa, ela descobriu que essa espécie de baleia era ameaçada de extinção. Arrependida, Joana dirigiu-se a uma delegacia de polícia e informou, com antecedência, à autoridade policial todos os locais em que havia instalado armadilhas de pesca. Além disso, passou a trabalhar em um projeto social para reparar o dano causado e a colaborar com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. Conforme as disposições da Lei n.º 9.605/1998, assinale a opção que indica circunstâncias atenuantes de eventual pena criminal que possa ser imputada a Joana: o baixo grau de instrução de Joana e sua colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. BL: art. 14, I e IV, Lei 9605/98.
Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (TJRR-2008) (DPEPI-2009) (TJPR-2011) (PGEPR-2011) (TJGO-2012) (AGU-2012) (PGM-João Pessoa/PB-2012) (MPSP-2013) (TJMT-2014) (MPGO-2014) (Cartórios/TJMT-2014) (TJSE-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (MPRS-2016) (TRF3-2016) (PCPE-2016) (MPRR-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PCAP-2017) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (DPEMA-2018) (PGEPE-2018) (PCMA-2018) (TJSC-2017/2019) (MPAP-2012/2021) (DPEAM-2018/2021) (Cartórios/TJRO-2021) (PCPR-2021) (PCRN-2021)
I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; (TJRR-2008) (PGEPR-2011) (PGM-João Pessoa/PB-2012) (PCPE-2016) (Cartórios/TJMG-2017)
	(PGEPR-2011): Sobre os crimes contra o meio ambiente é correto afirmar: a reincidência, em relação aos crimes contra o meio ambiente, é específica. BL: art. 15, I, LCA.
(TJRR-2008-FCC): As sanções administrativas às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente contemplam as figuras da reincidência específica e da reincidência genérica, que são causas de aumento das multas porventura aplicáveis.
#Atenção: O art. 11 do Decreto 6514/08 dispõe sobre a reincidência genérica e específica nas infrações administrativas e ambientais. O cometimento de nova infração ambiental pelo mesmo infrator, no período de 5 anos, contados da lavratura de auto de infração anterior devidamente confirmado no julgamento do auto de infração, que decidindo sobre a aplicação das penalidades, implica: I – aplicação da multa em triplo, no caso de cometimento da mesma infração; ou II – aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento de infração distinta. Já o art. 62, §3º, apresenta situação de reincidência específica.
II - ter o agente cometido a infração:
a) para obter vantagem pecuniária; (MPSP-2013) (TJMT-2014) (MPRS-2016) (TRF3-2016) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (DPEAM-2018)
b) coagindo outrem para a execução material da infração;
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; (PCRN-2021)
d) concorrendo para danos à propriedade alheia; (TJSE-2015) (TJSC-2017)
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso; (TJGO-2012) (MPSP-2013) (MPRS-2016) (DPEAM-2021) (PCRN-2021)
	(TJGO-2012-FCC): Se o resultado de determinado crime ambiental tiver atingido área integrante de unidade de conservação, tem-se como ocorrida circunstância agravante, desde que não constitua ou qualifique o crime. BL: art. 15, II, “e”, LCA.
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; (MPSP-2013) (DPEAM-2018)
g) em período de defeso à fauna; (MPSP-2013) (DPEAM-2018) (PGEPE-2018) (PCRN-2021)
h) em domingos ou feriados; (DPEPI-2009) (MPSP-2013) (Cartórios/TJMT-2014) (TJSE-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (MPRS-2016) (PCPE-2016) (MPRR-2017) (PCAP-2017) (DPEMA-2018) (PCMA-2018) (TJSC-2017/2019) (MPAP-2012/2021) (PCPR-2021)
	(PCAP-2017-FCC): De acordo com a Lei n° 9.605/98, considere: É circunstância que agrava a pena o fato de o agente ter cometido crime ambiental em domingos ou feriados. BL: art. 15, II, “h”, LCA.
(MPRS-2016): Dentre as circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime ambiental, podem ser apontadas: (a) ter o agente cometido a infração para obter vantagem pecuniária; (b) ter a infração atingido área de unidade de conservação; (c) ter sido a infração praticada em domingo ou feriado. BL; art. 15, II, “a”, “e”, “h”, LCA.
i) à noite; (DPEPI-2009) (MPSP-2013) (PGM-Salvador/BA-2015) (PCPE-2016) (TJSC-2017) (DPEMA-2018) (PCMA-2018)
	(PCMA-2018-CESPE): No que tange à tutela penal do meio ambiente e às disposições da Lei 9.605/98, que trata das sanções penais e administrativas aplicáveis a condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, assinale a opção correta: É circunstância agravante, quando não constitui ou qualifica o crime, a prática de crimes ambientais em domingos, feriados ou à noite. BL: art. 15, II, “h” e “i”, LCA.
j) em épocas de seca ou inundações; (MPSP-2013)
l) no interior do espaço territorial especialmente protegido; (AGU-2012)
	(AGU-2012-CESPE): Julgue o item que se segue, referente a áreas de preservação permanente, unidades de conservação e crimes ambientais: É circunstância agravante da pena o fato de o agente ter cometido crime ambiental no interior de espaço territorial especialmente protegido, salvo quando a referida localização constituir ou qualificar o crime. BL: art. 15, II, “l”, LCA.
m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; (DPEAM-2018)
n) mediante fraude ou abuso de confiança; (TJSE-2015) (TJSC-2017)
o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; (MPSP-2013)
q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; (MPSP-2013) (DPEAM-2021)
r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.
Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos. (PCSC-2008) (AGU-2009) (TJMS-2010) (MPGO-2010) (MPMG-2010) (DPEAM-2011) (MPAP-2012) (MPRS-2012) (Cartórios/TJSC-2012) (DPERR-2013) (TRF2-2013) (TJAP-2014) (TJPR-2014) (TJPI-2015) (TJRR-2015) (TJDFT-2016) (PCPE-2016) (TJSC-2010/2017) (TJSP-2017) (DPEAC-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (TJRS-2018) (DPEMA-2018) (PCGO-2018) (Cartórios/TJPR-2019) (PGECE-2021) (PCPR-2021) (DPEPI-2022)
	(TJRS-2018-VUNESP): Nos termos da Lei 9.605/1998, assinale a alternativa correta: Não é possível a suspensão condicional da pena nos casos de condenação a pena privativa de liberdade superior a três anos, nos crimes previstos nesta Lei. BL: art. 16 da LCA.
(TJPI-2015-CESPE): Nos crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais − Lei 9.605/98, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação à pena privativa de liberdade não superior a três anos.  BL: art. 16 da LCA.
(MPMG-2010): O benefício do sursis não é incompatível com a prática de crimes contra o meio ambiente (Lei nº 9.605/1998). BL: art. 16 da LCA.
Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, eas condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente.
Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. (MPCE-2009) (TJMS-2010) (TJAC-2012) (MPAP-2012) (TRF5-2013) (TJMT-2014) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (PCRO-2014) (MPRS-2016) (TRF2-2018) (PCBA-2018)
	Artigos 49 a 52 e 60 do Código Penal:
Multa
Art. 49. A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 
§ 1º. O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário.
§ 2º. O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária. 
Pagamento da multa
Art. 50. A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de transitada em julgado a sentença. A requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais. 
§ 1º. A cobrança da multa pode efetuar-se mediante desconto no vencimento ou salário do condenado quando:
a) aplicada isoladamente;
b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de direitos;
c) concedida a suspensão condicional da pena. 
§ 2º. O desconto não deve incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família. 
Conversão da Multa e revogação
Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição. 
§ 1º. (Revogado pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
§ 2 º. (Revogado pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
Suspensão da execução da multa
Art. 52. É suspensa a execução da pena de multa, se sobrevém ao condenado doença mental.
(...)
Critérios especiais da pena de multa
Art. 60. Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.
§ 1º. A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no máximo. 
Multa substitutiva
§ 2º. A pena privativa de liberdade aplicada, não superior a 6 (seis) meses, pode ser substituída pela de multa, observados os critérios dos incisos II e III do art. 44 deste Código.
	(PCBA-2018-VUNESP): A empresa ZZZ, produtora de fertilizantes, tendo sido autuada administrativamente pela emissão irregular de partículas poluentes no ar, teve contra si instaurado inquérito policial, sob a imputação do crime de causar poluição, art. 54 da Lei 9.605/98. No curso da investigação, constatou-se que a poluição do ar decorreu da falta de manutenção nos filtros da fábrica, verificando-se que as manutenções periódicas nos equipamentos passaram de três para seis meses. Contudo, dada a complexa estrutura da empresa, não se logrou êxito em identificar o responsável pela redução das manutenções. Encerrada a investigação policial, o MP denunciou a empresa ZZZ, bem como Mévio, o presidente, afirmando que, na qualidade de representante máximo, competia a ele impedir a poluição do ar. A denúncia formulada pelo MP é recebida apenas com relação à empresa ZZZ. Quanto a Mévio, o Juiz rejeitou a exordial, por inépcia, destacando que a simples condição de presidente da empresa não basta para fundamentar imputação. Considerando o caso hipotético, a Lei 9.605/98 e o entendimento dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta: A pena de multa, calculada segundo os critérios do Código Penal, poderá ser aumentada em até três vezes, se revelar-se ineficaz. BL: art. 18, LCA.
(MPRS-2017): Nos moldes da Lei Federal 9.605/98, assinale a alternativa correta: A multa (pena criminal) será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. BL: art. 18, LCA.
(MPRS-2016): A pena de multa fixada na sentença condenatória por crime ambiental será calculada de acordo com os critérios previstos no CP e, se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no seu valor máximo, poderá ser aumentada duas vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. BL; art. 18, LCA.
#Atenção: Em outras palavras, se a multa pode ser aumentada ATÉ 3 vezes, afirmar que poderá ser aumentada em 2 vezes está correto.
#Atenção: #MPPE-2014: #FCC: Não existe norma na Lei 9.605/98 que estabeleça aplicação de multa penal à pessoa jurídica em quantidade de salários mínimos. A pena de multa da pessoa jurídica será aplicada segundo os critérios do CP (dias-multa), uma vez que, em relação ao ente moral, a Lei 9.605/98 não detalhou critérios específicos para aplicação dessa penalidade. Ademais, aplica-se o art. 18 também aos crimes cometidos por pessoas jurídicas, de modo que, se revelar-se ineficaz, a pena de multa pode ser aumentada ao triplo.
Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível, fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa. (MPRR-2012) (Cartórios/TJRJ-2012) (TJAM-2013) (TRF5-2013) (TJDFT-2014) (PCRO-2014) (MPRS-2016)
Parágrafo único. A perícia produzida no inquérito civil ou no juízo cível poderá ser aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditório. (MPRR-2012) (TJAM-2013) (TRF5-2013) (MPRS-2016)
	(TJMG-2009): Sobre os crimes contra o meio ambiente, marque a alternativa CORRETA: A perícia produzida no inquérito civil poderá servir para o cálculo da fiança e da multa. BL; art. 19, e § único, LCA.
Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. (TJRJ-2011) (TJMT-2014) (PCPR-2021)
	(PCPR-2021-UFPR): I.R. foi acusado pela prática do crime descrito no art. 54 da Lei 9.605/98 (Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa). Narra a denúncia que I.R. teria, de forma dolosa, adredemente combinado com D.L., causado poluição na área da Reserva Indígena Tekohá Añetete, localizada em Diamante D’Oeste – PR. Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa correta: Eventual sentença condenatória em desfavor de I.R. poderá fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração. BL; art. 20, LCA.
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. (TJRJ-2011) (MPRS-2016)
	(MPRS-2016): A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput do artigo 20 da Lei nº 9.605/1998, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. BL; art. 20, LCA.
Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são: (MPPR-2008) (TJRS-2009) (TRF4-2009) (PCRO-2009) (TJSC-2010) (MPRO-2010) (TJRO-2011) (TJPE-2011) (PGEPR-2011) (AGU-2009/2013) (TJPR-2013) (Cartórios/TJBA-2013) (TJPA-2014) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (PCDF-2015) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PF-2018) (Cartórios/TJMS-2021) (PGECE-2021) (TCDF-2021)
	Art. 3º. As pessoasjurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
I - multa; (TRF4-2009) (PCRO-2009) (MPRO-2010) (TJPE-2011) (MPPR-2011) (PGEPR-2011) (TJAC-2012) (AGU-2009/2013) (Cartórios/TJBA-2013) (TJPA-2014) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (PCDF-2015) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PF-2018) (TJRJ-2012/2019) (Cartórios/TJMS-2021) (PGECE-2021) (TCDF-2021)
II - restritivas de direitos; (TRF4-2009) (AGU-2009) (PCRO-2009) (MPRO-2010) (TJPE-2011) (MPPR-2011) (PGEPR-2011) (TJAC-2012) (Cartórios/TJBA-2013) (TJPA-2014) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (PCDF-2015) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PF-2018) (TJRJ-2019) (Cartórios/TJMS-2021) (PGECE-2021) (TCDF-2021)
III - prestação de serviços à comunidade. (TRF4-2009) (AGU-2009) (MPRO-2010) (TJPE-2011) (MPPR-2011) (TRF3-2011) (PGEPR-2011) (TJAC-2012) (Cartórios/TJBA-2013) (TJPA-2014) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (PCDF-2015) (MPRS-2017) (DPEAC-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PF-2018) (TJRJ-2019) (Cartórios/TJMS-2021) (PGECE-2021) (TCDF-2021)
	(MPRO-2017-FMP): Sobre a responsabilidade penal das pessoas jurídicas e a correlata aplicação da pena pela prática de crimes ambientais, é correto afirmar que as penas aplicáveis isolada, cumulada ou alternativamente às pessoas jurídicas condenadas pela prática de crimes ambientais são multa, restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade. BL: art. 3º e art. 21, LCA.
#Atenção: #DPEAC-2017: #Cartórios/TJMS-2021: #CESPE: #Consulplan: Numa interpretação literal do art. 21 da LCA, conclui-se são aplicadas às pessoas jurídicas, isolada, cumulativa ou alternativamente, somente 3 espécies de penas: i) multa; ii) restritivas de direitos e; iii) prestação de serviços à comunidade. Todavia, a própria Lei 9.605/98 traz outras sanções, tais como a desconsideração da pessoa jurídica (art. 4º) e a liquidação forçada (art. 24). Nesse contexto, há entendimento jurisprudencial que considera esses dois exemplos como penas aplicáveis às pessoas jurídicas, vejamos: “(...) IX. A Lei Ambiental previu para as pessoas jurídicas penas autônomas de multas, de prestação de serviços à comunidade, restritivas de direitos, liquidação forçada e desconsideração da pessoa jurídica, todas adaptadas à sua natureza jurídica. STJ. 5ª T., REsp 610.114/RN, Rel. Min. Gilson Dipp, j. 17/11/05.”
(TRF4-2010): Em razão da prática de crime previsto na Lei 9.605/98, as pessoas jurídicas podem receber multa, penas restritivas de direitos ou de prestação de serviços à comunidade nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. BL: art. 3º e art. 21, LCA.
Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: 
I - suspensão parcial ou total de atividades; (TJMS-2008) (MPRR-2008) (TJMT-2009) (TRF4-2009/2010) (TJPE-2011) (PCMG-2011) (TRF3-2011) (PGEPR-2011) (MPPE-2014) (TJAL-2015) (TJRR-2015) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2015) (PCPE-2016) (DPEAC-2017) (PF-2018) (TJRJ-2011/2019)
	(PCPE-2016-CESPE): Se uma pessoa física e uma pessoa jurídica cometerem, em conjunto, infrações previstas na Lei 9.605/98 — que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências —, as atividades da pessoa jurídica poderão ser totalmente suspensas. BL: art. 8º, III c/c art. 11 c/c art. 22, I, LCA.
II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; (TJMS-2008) (MPRR-2008) (TJMT-2009) (TRF4-2009/2010) (TJPE-2011) (PCMG-2011) (TRF3-2011) (PGEPR-2011) (MPPE-2014) (TJAL-2015) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2015) (DPEAC-2017) (PCBA-2018) (PF-2018) (TJRJ-2011/2019)
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. (TJMS-2008) (MPRR-2008) (TJMT-2009) (TRF4-2009/2010) (TJPE-2011) (PCMG-2011) (TRF3-2011) (PGEPR-2011) (PCGO-2012) (MPPE-2014) (TJAL-2015) (DPEPA-2015) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2015) (MPRO-2017) (PF-2018) (TJRJ-2011/2019)
	(TJAL-2015-FCC): São penas restritivas de direitos da pessoa jurídica que pratica crime ambiental: proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações, interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade e suspensão parcial ou total de atividades. BL: art. 22 da LCA.
(TRF4-2010): As penas restritivas de direitos previstas na Lei 9.605/98 para a pessoa jurídica infratora são a suspensão parcial ou total de atividades e a interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade, bem como a proibição de contratar com o Poder Público e de obter subsídio, subvenção ou doações. BL: art. 22, LCA.
§ 1º A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente. (MPPE-2014) (PF-2018)
	#Atenção: #MPPE-2014: #FCC: A suspensão parcial ou total de atividade consiste em pena restritiva de direitos aplicável à pessoa jurídica, quando esta não estiver obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente (art. 22, inciso I e § 1º, da LCA). Porém, não é possível suspensão de atividades por prazo indeterminado.
§ 2º A interdição será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com violação de disposição legal ou regulamentar. (AGU-2013) (PCBA-2018) (PF-2018)
§ 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos. [obs.: possui prazo DETERMINADO] (TJMS-2010) (MPGO-2010) (PCGO-2012) (MPPE-2014) (PGM-Curitiba/PR-2015) (MPRO-2017) (TJRS-2018) (PCBA-2018) (PF-2018)
	(MPPE-2014-FCC): No tocante às penas aplicáveis às pessoas jurídicas por crimes ambientais, é correto afirmar que a proibição de contratar com o Poder Público não poderá exceder dez anos. BL: art. 22, caput, III e §3º, LCA.
#Atenção: Em relação às pessoas físicas, a regra de contratação com o Poder Público é diferente (art. 10, LCA)[footnoteRef:2]: i) Para crime doloso: até 5 anos; ii) Para crime culposo: até 3 anos. [2: Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.] 
Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: 
I - custeio de programas e de projetos ambientais; (MPRO-2010) (MPPR-2011) (TRF3-2011) (TJRN-2013) (Cartórios/TJMT-2014) (TCDF-2021)
II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas; (MPRO-2010) (TRF3-2011) (TJPR-2013) (TJRN-2013) (TCDF-2021)
III - manutenção de espaços públicos; (TJMT-2009) (MPRO-2010) (MPPR-2011) (TRF3-2011) (TJRN-2013) (Cartórios/TJMT-2014) (TCDF-2021)
	(MPPR-2011): A legislação ambiental permite a responsabilização criminal da pessoa jurídica, sendo-lhe aplicáveis as penas de multa, restritivas de direitos e de prestação de serviços à comunidade. Dentre as modalidades desta última, encontram-se o custeio de programas e de projetos ambientais, bem como, a manutenção de espaços públicos. BL: arts. 3º, 21 e 23, incisos I e III, LCA.
IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. (MPRO-2010) (TRF3-2011) (TJRN-2013) (TCDF-2021)
Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumentodo crime e, como tal, perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. (MPPR-2008) (TRF4-2010) (TJRO-2011) (TJAC-2012) (Cartórios/TJSC-2012) (TJRJ-2013) (TJAP-2014) (TJMG-2014) (PGEBA-2014) (TJDFT-2016) (MPSC-2016) (PCPA-2016) (MPRS-2016/2017) (MPRO-2017) (DPEAC-2017) (TRF2-2017) (PGESE-2017) (Cartórios/TJMS-2021)
	(MPRS-2017): Nos moldes da Lei Federal 9.605/98, assinale a alternativa correta: A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. BL: art. 24, LCA.
(TRF2-2017): Assinale a opção correta: A Lei n° 9.605/98 prevê a pena de imposição de liquidação forçada, com perdimento do patrimônio, à pessoa jurídica utilizada preponderantemente para facilitar a prática dos crimes contra o meio ambiente previstos em seu texto. BL: art. 24, LCA.
(TJDFT-2016-CESPE): Acerca da competência constitucional em matéria ambiental e da legalidade dos múltiplos aspectos do direito ambiental, assinale a opção correta: A comprovação de que a pessoa jurídica foi constituída com a finalidade de viabilizar a prática de crime definido na lei de crimes ambientais possibilita a decretação de sua liquidação forçada e a consideração de seu patrimônio como instrumento de crime. BL: art. 24, LCA.
(TJAP-2014-FCC): Provou-se em ação penal que a empresa Alfa Ltda. foi constituída com o fim de facilitar a prática de crime definido na Lei de Crimes Ambientais. De acordo com a citada Lei, o Juiz, na sentença, deverá decretar a liquidação forçada da empresa, sendo seu patrimônio considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. BL: art. 24, LCA.
CAPÍTULO III
DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO
ADMINISTRATIVA OU DE CRIME
Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos. (MPPR-2011) (TJBA-2012) (TJAM-2013) (TRF5-2013) (MPPE-2014) (TRF4-2014) (TJPA-2009/2019) (PGM-Curitiba/PR-2019)
	#Atenção: #TJBA-2012: #CESPE: Consumando-se um delito ambiental, caberá a apreensão de todos os instrumentos e dos produtos do crime ambiental, não fazendo a LCA qualquer distinção entre os instrumentos e ilícitos.
§ 1o  Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados. (Redação dada pela Lei nº 13.052, de 2014) (TJRJ-2014) (PGM-Salvador/BA-2015) (PGEAC-2017) (PGM-Curitiba/PR-2019) (MPSC-2021) (PCAM-2022) (PCPB-2022)
	#Atenção: #STF: #DOD: #MPSC-2021: #PCAM-2022: #PCPB-2022: #CESPE: #FGV: Não é permitido o abate de animais apreendidos em situação de maus-tratos: É inconstitucional a interpretação da legislação federal que possibilita o abate imediato de animais apreendidos em situação de maus-tratos. O art. 225, § 1º, VII, da CF impõe a proteção à fauna e proíbe qualquer espécie de maus-tratos aos animais. O art. 25, § 1º da Lei 9.605/98 afirma que os animais apreendidos serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados. Até que os animais sejam entregues às instituições, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em condições adequadas de acondicionamento e transporte que garantam o seu bem-estar físico. Assim, não é constitucionalmente adequada a interpretação segundo a qual os animais devam ser resgatados de situações de maus-tratos para, logo em seguida, serem abatidos. STF. Plenário. ADPF 640 MC-Ref/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 17/9/21 (Info 1030).
	(PCAM-2022-FGV): João praticou crime ambiental de maus-tratos contra animais silvestres, consistentes em cinco micos-leões-dourados encontrados machucados e desnutridos. Os animais foram devidamente apreendidos pela Autoridade Policial responsável pela operação, que lavrou o respectivo auto. Conforme dispõe a legislação de regência e a jurisprudência do STF, os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados, de maneira que é inconstitucional a interpretação da legislação federal que possibilita o abate imediato de animais apreendidos em situação de maus-tratos. BL: art. 225, §1º, VII, CF, art. 25, §1º, LCA e Info 1030, STF.
§ 2o  Até que os animais sejam entregues às instituições mencionadas no § 1o deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em condições adequadas de acondicionamento e transporte que garantam o seu bem-estar físico.  (Redação dada pela Lei nº 13.052, de 2014) (PGM-Curitiba/PR-2019) (PCAM-2022)
§ 3º Tratando-se de produtos perecíveis ou madeiras, serão estes avaliados e doados a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes. (Renumerando do §2º para §3º pela Lei nº 13.052, de 2014) (TJPA-2009) (PCES-2013) (TJRJ-2014) (TRF4-2014) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2019)
§ 4° Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais. (Renumerando do §3º para §4º pela Lei nº 13.052, de 2014) (TJPA-2009) (TRF5-2013) (PCES-2013) (TJRJ-2014) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2019)
	(TJRJ-2014-VUNESP): Motosserra, madeira e animal silvestre são apreendidos em operação policial para combate a crimes ambientais. Nos estritos termos do quanto determina o art. 25 da Lei 9.605/98, tais coisas podem, entre outras soluções, respectivamente, ser objeto de reciclagem e venda; avaliação e doação para instituição beneficente; libertação em seu habitat. BL: art. 25, §§ 4º, 3º e 1º da LCA.
§ 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem. (Renumerando do §4º para §5º pela Lei nº 13.052, de 2014) (TJPA-2009) (PCES-2013) (Cartórios/TJMT-2014) (PCDF-2015) (TJPR-2021) (TJSP-2021) (TJMA-2022)
	#Atenção: #STJ: #DOD: #TJPR-2021: #TJSP-2021: #TJMA-2022: #CESPE: #FGV: #VUNESP: Para que haja a apreensão de veículo utilizado na prática de infração ambiental não é necessário que se comprove que o bem era utilizado de forma específica, exclusiva ou habitual na prática de ilícitos ambientais: A apreensão do instrumento utilizado na infração ambiental, fundada no § 5º do art. 25 da Lei 9.605/98, independe do uso específico, exclusivo ou habitual para a empreitada infracional. Os arts. 25 e 72, IV, da Lei 9.605/98 estabelecem como efeito imediato da infração a apreensão dos bens e instrumentos utilizados na prática do ilícito ambiental. A exigência de que o bem/instrumento fosse utilizado de forma específica, exclusiva ou habitual para a prática de infrações não é um requisito que esteja expressamente previsto na legislação. Tal exigência compromete a eficácia dissuasória inerente à medida, consistindo em incentivo, sob a perspectiva da teoria econômica do crime, às condutas lesivas ao meio ambiente. STJ. 1ª S. REsp 1814944-RN, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 10/02/21 (Recurso Repetitivo – Tema 1036) (Info 685).
#Atenção: #STJ: #DOD: #TJPR-2021: #TJMA-2022: #CESPE: #FGV: As autoridades ambientais podem apreender veículo utilizado para a prática de infração ambiental mesmo que este bem seja alugado e quem tenha cometido o ilícito tenha sido o locatário: Ainda que se trate de bem locado ao real infrator, a apreensão do bem é possível. Não se pode dizer que houve uma injusta restrição ao proprietário (que não deu causa à infração ambiental). Ao alugar o veículo, o locador assume o riscodecorrente da exploração da atividade econômica por ele exercida. Além disso, seja em razão do conceito legal de poluidor, seja em função do princípio da solidariedade que rege o direito ambiental, a responsabilidade administrativa pelo ilícito recai sobre quem, de qualquer forma, contribuiu para a prática da infração ambiental, por ação ou omissão. Ademais, aquele que realiza a atividade de locação de veículos deve adotar garantias para a prevenção e o ressarcimento dos danos causados pelo locatário. Não é possível admitir que o Judiciário comprometa a eficácia da legislação ambiental e impeça a apreensão do veículo tão somente porque o instrumento utilizado no ilícito originou-se de um contrato de locação, cessão ou de qualquer outro meio juridicamente previsto. STJ. 2ª T. AREsp 1084396-RO, Rel. Min. Og Fernandes, j. 19/09/19 (Info 659).
	(TJPR-2021-FGV): João, motorista da sociedade empresária Beta, transportava, em caminhão alugado, madeira oriunda de desmatamento de vegetação nativa, sem licença válida e sem nota fiscal. Fiscais do meio ambiente abordaram João e, constatada a ilegalidade ambiental, no exercício de sua competência, apreenderam a madeira e o veículo utilizado para a prática da infração ambiental. Inconformada, a sociedade empresária locadora do caminhão utilizado por João impetrou mandado de segurança, alegando e comprovando que o veículo é de sua propriedade e apenas estava alugado para a sociedade empresária Beta, que foi a responsável pelo ilícito, razão pela qual pleiteou liminar com imediata restituição do caminhão. À luz da jurisprudência do STJ, a liminar deve ser: indeferida, pois, seja em razão do conceito legal de poluidor, seja em função do princípio da solidariedade que rege o direito ambiental, a responsabilidade administrativa pelo ilícito recai sobre quem, de qualquer forma, contribuiu para a prática da infração ambiental, por ação ou omissão. BL: Info 659, STJ.
#Atenção: #STJ: #DOD: O locador (proprietário) do bem apreendido tem o direito de se defender administrativamente.: Após a medida de apreensão, a autoridade administrativa deverá notificar o proprietário do veículo locado para dar a ele a oportunidade de comprovar a sua boa-fé antes de decidir sobre a destinação do bem apreendido pela prática de infração ambiental. Cabe ao proprietário do veículo comprovar sua boa-fé, demonstrando que, pelas circunstâncias da prática envolvida e apesar de ter tomado as precauções necessárias, não tinha condições de prever a utilização do bem no ilícito ambiental. A autoridade administrativa deve notificar o proprietário do veículo locado para oportunizar que comprove a sua boa-fé antes de decidir sobre a destinação do bem apreendido pela prática de infração ambiental.. STJ. 2ª T. AREsp 1084396-RO, Rel. Min. Og Fernandes, j. 19/09/19 (Info 659).
CAPÍTULO IV
DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada. (TJRR-2008) (DPECE-2008) (PCTO-2008) (TRF5-2009) (MPES-2010) (PCES-2013) (TJMT-2014) (MPAM-2015) (PGM-São Luís/MA-2016) (MPPR-2012/2017) (MPRO-2017) (MPRR-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (TRF3-2018) (PCBA-2018) (TJBA-2012/2019) (TJPA-2019) (Cartórios/TJPR-2019) (PCPR-2021)
	(TJRR-2015-FCC): Nas infrações penais previstas na Lei de Crimes Ambientais, a ação penal é pública incondicionada. BL: art. 26 da LCA.
#Atenção: #TJPA-2019: #Cartórios/TJPR-2019: #PCPR-2021: #CESPE: #UFPR: A Lei de Crimes Ambientais prevê que a ação penal pública será incondicionada para os crimes ambientais nela previstos, em razão do interesse público em sua persecução, já que toda a coletividade acaba sendo atingida, tendo legitimado privativo para propor a denúncia criminal para a responsabilização ambiental penal o Ministério Público (art. 129, I, CF).
#Atenção: #TRF5-2009: #TJPA-2019: #CESPE: A Responsabilidade Criminal depende, obrigatoriamente, de ação penal pública incondicionada específica para apurar eventual prática de crime ambiental (art. 26 da LCA). A Responsabilidade Administrativa, nos termos do art. 70, §1º da LCA, são autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. Logo, não poderia o MP propor ACP para discutir a responsabilidade administrativa da empresa. No caso de Responsabilidade Civil, a ação civil pública somente para poderá ter como objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, nos termos do art. 3º da Lei de Ação Civil Pública e art. 225, §3º da CF.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. (TJRR-2008) (DPECE-2008) (PCSC-2008) (TJMS-2010) (MPPB-2011) (MPPI-2012) (MPSP-2011/2013) (TJPE-2013) (MPSC-2013) (TJMT-2014) (TRF1-2015) (MPPR-2012/2017) (MPRO-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PCBA-2018) (PCMA-2018) (Cartórios/TJPR-2019) (PCES-2019) (MPDFT-2011/2021) (Cartórios/TJMS-2021) (PCPR-2021) (DPEPI-2022) (PCPB-2022)
	Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. 
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. (...) 
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. (...)
	(PCBA-2018-VUNESP): No que concerne à aplicação da Lei 9.099/95 quanto às infrações penais ambientais previstas na Lei 9.605/98, é correto afirmar que nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a transação penal somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, salvo em caso de comprovada impossibilidade. BL: art. 27, LCA.
(MPRO-2017-FMP): Sobre os crimes ambientais previstos na Lei 9.605/98, é correto afirmar: Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de transação penal somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, salvo em caso de comprovada impossibilidade. BL: art. 27, LCA.
(MPSC-2013): Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, conforme a Lei 9.605/1998, a proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, salvo comprovada impossibilidade. BL: art. 27 da LCA.
(MPSP-2011): Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a prévia composição do dano ambiental, salvo comprovada impossibilidade, é condição para a proposta de transação penal prevista no art. 76 da Lei 9.099/95. BL: art. 27 da LCA c/c arts. 74 e 76, Lei 9099.
(TJMS-2010-FCC): Nos crimes ambientais, é cabível a transação penal, se a infração for de menor potencial ofensivo e desde que haja prévia composição do dano ambiental, salvo em caso de comprovada impossibilidade. BL: art. 27 da LCA.
Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações: (MPPR-2012/2017) (Cartórios/TJMG-2017) (PCBA-2018) (TJRJ-2019) (PCES-2019) (Cartórios/TJMS-2021) (PCPR-2021) (PCPB-2022)
I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput, dependerá de laudo de constatação

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