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Relatório Estágio Supervisionado - Saúde da Criança e do Adolescente

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INSTITUTO DENIZARD RIVAIL 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – TURMA ENF06M21 
ESTÁGIO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBORA ALESSANDRA DE SÁ FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
MAIO/2023 
 
 
 
INSTITUTO DENIZARD RIVAIL 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – TURMA ENF06M21 
ESTÁGIO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBORA ALESSANDRA DE SÁ FERNANDES 
 
 
Relatório de Estágio de Campo do Curso 
Técnico em Enfermagem, Turma ENF06M21, 
Turno: Matutino. Estágio Supervisionado 
ministrado na teoria pela Prof.º Enfa Vanuza 
Silva, e na prática pelo Prof.º Damares 
Chaves, na instituição Hospital Pronto 
Socorro da Criança Zona Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
MAIO/2023 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2 PERFIL ORGANIZACIONAL DA UNIDADE ........................................................... 5 
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................ 5 
2.2 ENTIDADE MANTENEDORA ............................................................................ 5 
2.3 HISTÓRICO DA UNIDADE ................................................................................ 6 
2.4 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO .................................................................... 6 
2.5 GESTÃO ........................................................................................................... 7 
2.6 MISSÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 7 
2.7 CORPO TÉCNICO ............................................................................................ 7 
3 CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO ................................................................... 8 
4 ANÁLISE TEÓRICA DO CAMPO DE ESTÁGIO .................................................... 9 
4.1 LEGISLAÇÃO: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................... 9 
4.2 ASPECTOS POSITIVOS NO CAMPO DO ESTÁGIO ........................................ 9 
4.3 ASPECTOS NEGATIVOS NO CAMPO DE ESTÁGIO ..................................... 10 
4.4 PRINCIPAIS TIPOS DE PATOLOGIAS QUE FORAM OBSERVADAS 
DURANTE O ESTÁGIO ......................................................................................... 10 
5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ......................................................................... 12 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 19 
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 20 
8 ANEXOS .............................................................................................................. 21 
9 APÊNDICE .......................................................................................................... 23 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estágio supervisionado é um momento do curso que possibilita o aluno (a) 
colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula. Ele é importante para que haja 
uma vivencia da profissão, aquisição de experiência e desenvolvimento de 
habilidades. 
O aluno que faz um estágio supervisionado precisa realizar algumas tarefas ou 
exigências da instituição de ensino. Esse é o caso de entregar documentos e relatórios 
que atestam que ele realmente está estagiando, o material possibilita ao supervisor 
do estágio fazer avaliação do aluno enquanto estagiário. Afinal, ele precisa cumprir 
corretamente esse momento para que seja aprovado e tenha a carga horária 
computada no curso. 
O objetivo do presente relatório é descrever as atividades desenvolvidas em 
campo, evidenciando os conhecimentos teóricos e científicos, adquiridos ao longo do 
tempo, que foram aplicadas na realização de procedimentos voltados ao curso técnico 
de enfermagem. 
A enfermagem na pediatria, se refere ao cuidado integral, que concentra em 
ajudar e garantir que crianças e adolescentes cresçam saudável em todos os aspectos 
da vida. O bem-estar deles por meio da promoção e a restauração da saúde é, há 
muito, prioridade na atenção à saúde da população. 
Os estudos teóricos foram realizados na instituição de ensino Instituto Denizard 
Rivail, localizado na Avenida Torquato Tapajós, número 1947 no bairro Flores. 
Recebido pela instituição Hospital e Pronto Socorro da Criança Zona Sul, localizada 
na Zona Sul da capital de Manaus, a instituição oferta atendimento de média 
complexidade, porém apresentado suporte de nível terciário, já que há procedimentos 
de alta complexidade e pacientes com longa permanência, se destacando em 
atendimento de queimados, atendendo crianças e adolescentes da região. Estágio 
possuindo carga horária de 76hrs, no período de 02 de maio a 26 de maio, tendo como 
preceptora a enfermeira Damares Chaves. 
 
 
5 
 
2 PERFIL ORGANIZACIONAL DA UNIDADE 
 
 
FACHADA DO HOSPITAL E PRONTO SOCORRO DA CRIANÇA ZONA SUL 
 
Fonte: HPS da Criança Zona Sul 
 
 
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
Hospital e Pronto Socorro da Criança Zona Sul. Localizado na Avenida Codajás 
nº 26, Bairro: Cachoeirinha, Manaus/Am, CEP 69065130, contato (92) 3664-2160; e-
mail psc_zsul@saude.am.gov.br, tipo de estabelecimento Hospital Geral, CNES 
2012472, CNPJ 00697.295/0047-80, município de Manaus. 
 
2.2 ENTIDADE MANTENEDORA 
 
O HPS da Criança Zona Sul é mantido com recursos orçamentários e 
financeiros do Estado do Amazonas, autorizados mediante a apresentação formal de 
planos orçamentários e financeiros anuais, apresentados a Secretaria de saúde, tendo 
com prestadores de serviços empresas terceirizadas atuante em diversas áreas. Com 
administração direta da saúde, sendo mantido pelo Ministério da Sáude (MS). 
Governo do Estado do Amazonas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES). 
 
6 
 
2.3 HISTÓRICO DA UNIDADE 
 
 O Pronto Socorro Infantil Zona Sul foi fundado em 1983, na Avenida Codajás, 
número 26, bairro da cachoeirinha, zona sul da cidade de Manaus-AM, para assistir 
os segurados do Instituto Médico e Previdência Social do INAMPS, em anexo ao Posto 
de Assistência Médica (PAM). Funcionando a princípio como uma unidade de saúde 
destinada a atender exclusivamente aos segurados, em estado de urgência e 
emergência. Aos poucos, o Pronto Socorro do INAMPS foi perdendo suas 
características devido à grande demanda de pessoas que buscavam atendimento 
médico no local. Em agosto de 1990 o pronto socorro passou a chamar-se Pronto 
Socorro da Criança (PSC), visando substituir o Pronto Socorro Infantil Dr. Fajardo, o 
qual ficou apenas com os atendimentos ambulatoriais e hospitalares. Os serviços de 
urgência e emergência ficaram sob a reponsabilidade do PSC- Zona Sul, que foi 
inaugurado recebendo a mesma estrutura física do Pronto Socorro do INAMPS. Em 
1990 foi projetada a reforma das instalações físicas do pronto socorro da criança que 
foi realizada em quatro etapas de obras. Com isso suas portas foram fechadas e só 
reabriram em 2001, e em 23 de agosto, foi concluído a 4ª etapa de obras o PSC- Zona 
Sul, o qual passou a abrigar a maior UTI pediátrica do Estado do Amazonas com 14 
leitos dotados de equipamentos de alta tecnologia e equipes especializadas em 
cuidados intensivos para assistência à criança. Com a inauguração alguns serviços 
foram incrementados através do Programa de Revitalização da Saúde, elaborado pelo 
Governo do Estado do Amazonas, com o objetivo de padronizar todas as unidades do 
Amazonas. Em 2008 foram contemplados com equipamentos hospitalares de 
urgência e emergência e uma ambulância de primeiro nível, através de um projeto de 
expansão, que buscava junto ao governo e a secretaria, obras de reforma da área de 
internação. A Unidade contém um renomado corpo clínico, e se destaca pelas açõesassistenciais na área de pediatria. 
 
2.4 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 
 
Este hospital funciona 24 horas por dia e 7 dias por semanas, com atendimento 
de urgência, emergência e internação hospitalar a pacientes portadores de diversos 
7 
 
tipos de patologias, dentre eles: clinico pediátrico, cirúrgicos e queimados (sendo a 
Unidade de maior referência nesta área), com demanda espontânea. A área 
administrativa funciona de segunda à sexta feira em dia útil, de 08:00 ás 17:00h, 
oferecendo os mais diversos serviços, internos. 
 
2.5 GESTÃO 
 
A gestão do HPS da Criança e Zona Sul, é composta pelos seguintes 
colaboradores: Diretora Geral: Rosiene Bentes Lobo; Gerente Técnico: Dra. Cintia 
Claudine; Gerente administrativo e financeiro: Joelma Felipe dos Santos; Gerente de 
enfermagem: Enfª. Maria Gracimar Oliveira Fecury da Gama; Gerente de serviços 
especializados: Enfª Antônia Wellita Campelo de Aguiar; Coordenação do núcleo de 
educação: Jefferson Oliveira. 
 
2.6 MISSÃO INSTITUCIONAL 
 
“Garantir uma assistência humanizada e qualificada em tempo integral, tanto 
na área de urgência e emergência, quanto nas internações, respeitando os preceitos 
éticos e morais, tendo por objetivo a prevenção, o diagnóstico rápido e o tratamento 
dos diversos pacientes, através de prestação de serviços e uma assistência 
especializada. Sem esquecer os valores humanos e os princípios éticos, de modo a 
promover a saúde e o bem-estar da criança e adolescente, contribuindo para o 
desenvolvimento do ensino (através do campo de estágio) e pesquisa nas ciências da 
saúde. “ 
 
2.7 CORPO TÉCNICO 
 
Tabela 2: Corpo Técnico 
SERVIDORES ATIVOS 
Estatutário 134 
Quadro Suplementar 118 
RET 30 
Contratação Direta 144 
8 
 
MS 19 
Total 445 
COOPERATIVAS 
Médicos 
Anestesiologistas 36 
Coopati 21 
Cooped 72 
ICEA 25 
ITO - AM 26 
 Uninefro 4 
Total 184 
Enfermeiros 
IETI 15 
Segeam 68 
Total 83 
Fonte: Hospital e Pronto Socorro da Criança Zona Sul – Dados fornecidos pela preceptora 
 
3 CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO 
 
A unidade funciona com toda sua capacidade assistencial, proporcionando 
melhoria na capacidade do serviço e atendimento ao público infantil, do bairro 
cachoeirinha e adjacência, composto por uma boa quantidade de funcionários 
habilitados para trabalhar na assistência pediátrica, sendo mantido com recursos 
orçamentários e financeiros do tesouro estadual, (autorizados mediante apresentação 
forma de plano anual de orçamento e finanças à Secretaria de Estado de Saúde), e 
de Recursos oriundos da prestação de serviços ao SUS. O HPSI é uma rede de 
Urgência e Emergência de referência no estado, em especial possui 01 clica de 
queimados com 09 leitos (sendo a maior da cidade de Manaus), integra ao ensino 
atuando em parceria com as universidades, através de estágios em diversas áreas 
acadêmicas. 
A HPS da Criança Zona Sul, procura proporcionar o melhor acolhimento e 
atendimento possível aos seus pacientes pediátricos, bem como ofertar um ambiente 
de trabalho saudável e confortável aos seus colaboradores. Tem presente uma equipe 
multidisciplinar engajada, comprometida com a unidade, cujo intuito é prestar uma 
assistência integral e com qualidade as crianças e suas famílias, contribuindo assim 
para o fortalecimento da rede assistencial do Sistema Único de Saúde – SUS. 
 
 
 
9 
 
4 ANÁLISE TEÓRICA DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
4.1 LEGISLAÇÃO: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho 
de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras 
providências, que regulamenta o artigo 227 da Constituição Federal, define as 
crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos, em condição peculiar de 
desenvolvimento, que demandam proteção integral e prioritária por parte da família, 
sociedade e do Estado. 
Como consequência da doutrina de proteção integral à criança e ao 
adolescente, o ECA prevê a integração operacional dos órgãos e instituições públicas 
e entidades da sociedade civil, visando à proteção, à responsabilização por ação ou 
omissão de violação dos direitos, à aplicação dos instrumentos postulados pelo 
sistema e à interação entre os atores desse sistema. 
 
4.2 ASPECTOS POSITIVOS NO CAMPO DO ESTÁGIO 
 
A NR6 é a lei que discorre sobre as regras a respeito do uso de Equipamento 
de proteção Individual (EPI) em todas as áreas de trabalho. Ela tem como objetivo 
principal a segurança e saúde dos colaboradores. Tanto empregadores quanto 
empregados devem seguir as regras e fazer o uso correto dos equipamentos. Na 
unidade onde foi realizado o estágio, foi observado o uso adequado e rigoroso dos 
EPI’s por parte dos funcionários e outros estagiários presentes, conforme o decorrer 
do tempo, as orientações ao uso dos EPI’s eram constantes por parte dos funcionários 
da unidade, promovendo segurança. 
A CCIH da unidade é muito presente nas atividades exercidas pelos 
contribuintes, as fiscalizações aos setores são constantes, e observações com o 
objetivo de melhor controle das infecções que podem ocorrer no ambiente hospitalar 
são realizadas periodicamente. 
 
10 
 
4.3 ASPECTOS NEGATIVOS NO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
De acordo com VALSECCHI e NOGUEIRA (2002), a assistência emocional ao 
estudante é necessária durante sua formação. Por conter e abrandar ansiedades, 
conflitos e preocupações, contribui para o seu crescimento como pessoa e para sua 
maturidade ao enfrentar situações de dificuldades características do aluno. Na mesma 
obra eles também pontuam que aprendizagem e desenvolvimento não são duas 
coisas idênticas, nem separadas e independentes. Entre os dois processos há 
relações complexas que provocam determinações e influencias mútuas. Essa 
assistência pode vir tanto do preceptor, como dos funcionários da unidade. 
Durante o período de estágio grande parte dos funcionários foram de certa 
forma indiferentes e até grosseiros com a equipe de estagiários. Muitas vezes não 
dispostos a tiram dúvidas, como a localização de matérias, ignorando os estagiários. 
Situações como essas são desconfortáveis e constrangedoras. Resultando em alunos 
com insegurança na hora de questionar algo a respeito de procedimentos ou coleta 
de informações para estudo próprio. 
 
4.4 PRINCIPAIS TIPOS DE PATOLOGIAS QUE FORAM OBSERVADAS 
DURANTE O ESTÁGIO 
 
Durante o período de estágio a aluna estagiária teve a oportunidade de 
acompanhar crianças com variáveis patologias, estando elas internadas na enfermaria 
jasmim. Crianças com diagnóstico múltiplo era a maioria dos internados, e a minoria 
obtinham somente um único diagnóstico. Através de observações em campo e 
pesquisas, foi concluído que as principais patologias que acometeram as crianças 
internada foram localizadas no sistema respiratório (asma, pneumonia, bronquiolite, 
etc), sistema digestivo (gastroenterite, apendicite, colecistite, etc), e também no 
sistema neurológico (mielomeningocele, hidrocefalia, esquizofrenia, etc), sendo estás 
ultimas, umas das maiores causadoras de crises convulsivas. Os fatores podem ser 
tanto biológicos e ambientais (genética, microrganismos, poluição, etc), e também 
11 
 
fatores externos (acidentes, queimaduras, quedas, etc), causadores de fraturas e 
hemorragias. 
Foi realizada uma atividade de pesquisa, requisitada pela preceptora 
enfermeira Damares. A pesquisa foi com base de um caso clínico de uma criança do 
sexo feminino, neuropata congênita, a qual apresentava múltiplos diagnósticos. A 
paciente deu entrada com crise convulsiva, a qual a mãe relatou duas crises anteriores 
na sua residência, tendo assim seu diagnóstico principal. Já se tinha como diagnóstico 
de patologia de base a hidrocefalia, e como diagnóstico secundário a 
mielomeningocele. Isso acarretou sequela, a qual foi diagnosticada como bexiga 
neurogênica, e após foi acometida por infecção no trato urinário(ITU). Sendo assim 
elas foram as principais patologias que a aluna teve contato durante o estágio. 
Sobre o diagnóstico principal, PEREIRA (2023), descreve a crise convulsiva 
como uma ocorrência transitória de sinais ou sintomas clínicos secundários a uma 
atividade neuronal anormal excessiva ou sincrônica, podendo ocorrer localmente ou 
difusamente no cérebro. Se ficarem restritos, a crise será chamada focal; se 
envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. É uma condição de 
emergência, onde o corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. 
A hidrocefalia, segundo JARDIM (2022), é um acúmulo anormal de líquor nos 
ventrículos, que são as cavidades do cérebro. Esse excesso de líquido faz com que 
os ventrículos se alarguem, pressionando e causando disfunção das estruturas 
cerebrais. E sobre as causas dela pode ser congênita ou adquirida, e que não podem 
ser compreendidas completamente, mas em alguns casos pode estar relacionada à 
obstrução física do fluxo de líquor por algum tumor, sangue, ou por algum tipo de 
inflamação que leve ao aumento de proteínas deste líquido. 
A respeito mielomeningocele, BELTRAME (2022) diz que é o tipo mais grave 
de espinha bífida, no qual os ossos da coluna vertebral do bebê não se desenvolvem 
adequadamente durante a gestação, causando o aparecimento de uma bolsa nas 
costas que contém a medula, nervos e líquido cefalorraquidiano. E que geralmente, o 
surgimento da bolsa da mielomeningocele é mais frequente no fundo das costas, mas 
pode surgir em qualquer local da espinha, fazendo com que a criança perca a 
sensibilidade e função dos membros abaixo do local da alteração. 
12 
 
A bexiga neurogênica, conforme SANCHOTENE (2022), é uma disfunção 
desse órgão ocasionado por uma lesão neurológica, possuindo comportamentos 
diferenciados entre os pacientes, podendo causar continência (liberação de pouca 
urina) e incontinência (liberação de urina em excesso ou sem controle). E que 
independente das causas desse problema, a situação está normalmente associada 
às seguintes doenças cerebrais, como esclerose múltipla, doença de Parkinson, 
diabetes, tumores cerebrais, espinha bífida, neuropatia. 
Para SANTOS (2022), a infecção urinária é uma doença causada, 
principalmente, por bactérias, que invadem e multiplicam-se no sistema urinário. E 
que os pacientes com sondas vesicais estão predispostos a bacteriúria e infecções do 
trato urinário. Isso explica o acometimento a paciente, que também faz uso de SVD, 
que foi indicação para o esvaziamento da bexiga neurogênica. 
 
5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
O estágio iniciou-se dia 02 de maio de 2023, no horário das 08:00 hrs às 12:00 
hrs, onde foi realizado a integração dos alunos a unidade, a apresentação dos setores 
e seus serviços assistenciais prestados (conforme o decorrer do período de estágio) 
e o papel do profissional de enfermagem nos atendimentos no setor de unidade. 
Desde o início do estágio até o seu encerramento, foram realizados diversos 
procedimentos nos setores da unidade, conforme as descrições a seguir: 
O estágio prestou assistência aos pacientes pediátricos na enfermaria jasmim 
e no setor de medicação. Os cuidados vão além dos procedimentos inerentes à 
profissão, exigindo um olhar humanizado a fim de desenvolver habilidades como 
acolher o paciente e família, respeitar a autonomia de cada indivíduo e compreender 
que cada ser humano que cuida do outro, também tem suas limitações em vista da 
finitude da vida. 
Dentre os procedimentos básicos essenciais prestados na enfermaria jasmim, 
o controle dos sinais vitais é de fundamental importância para a manutenção ou 
estabelecimento de terapias. Os sinais vitais refletem uma situação de momento das 
funções orgânicas, e a qualquer desequilíbrio dessas funções, de origem física ou 
13 
 
psíquica, imediatamente a alteração desses parâmetros nos permite um pronto 
diagnóstico, garantindo rápida intervenção. Esses dados são obtidos através do 
controle da temperatura, frequência respiratória, frequência cardíaca, do pulso, 
pressão arterial e nível da dor, com adição da verificação dos níveis de oxigenação 
(saturação) do paciente. Podendo esses dados serem alterados os seus padrões 
normais conforme a idade ou/e fisiologia de cada pessoal. 
A respiração é caracterizada pela expansão e retração da caixa torácica, em 
movimentos rítmicos, inconscientes, que podem se apresentar alterados até por 
situações afetivas. Nos recém-nascidos e lactentes, a respiração é 
predominantemente abdominal ou diafragmática, e apenas por volta dos seis a sete 
anos de idade é que a respiração se torna progressivamente torácica. O fato de a 
respiração ser caracterizada por movimentos torácicos e abdominais permite o 
controle da frequência respiratória, contando-se esses movimentos durante um 
minuto, a fim de se constatar a existência de alguma arritmia. O controle deve ser 
realizado com a criança calma. Os valores normais da frequência respiratória para 
crianças em um minuto são: prematuro 50 rpm, lactentes 30 a 40 rpm, um ano de 
idade 25 a 30 rpm, pré-escolares 20 a 25 rpm, 10 anos de idade mais ou menos 20 
rpm. 
O controle da frequência cardíaca (pulso) pode ser verificado através da 
palpação das artérias radial, braquial, femoral, carotídea, temporal, pediosa ou 
poplítea. A ausculta da contração do coração verificada na altura de seu ápice 
corresponde ao seu ponto máximo de impulso. A escolha da verificação do pulso ou 
da FC vai depender da idade da criança. Em recém-nascidos e lactentes, a verificação 
da FC é mais precisa, em razão da dificuldade em se palpar a artéria radial, embora 
seja possível a palpação da artéria femoral, temporal ou pediosa. Em crianças maiores 
é possível utilizar a técnica da verificação do pulso. Os valores normais da frequência 
cardíaca para crianças em um minuto são: Recém-nascidos 70-170bpm, 11 meses 
80-160bpm, 2 anos 80-130bpm, 4 anos 80-120bpm, 6 anos 75-115bpm, 8 anos 70-
110bpm, 10 anos 70-110bpm, Adolescentes 60-119bpm. 
A temperatura da criança altera-se com mais rapidez do que a do adulto, 
principalmente no primeiro ano de vida, devido a imaturidade do sistema 
termorregulador, com a temperatura apresentando maior variação conforme a 
temperatura ambiente. O controle da medida de temperatura pode ser realizado por 
14 
 
via oral, retal ou axilar. A técnica com a qual se obtém o valor mais próximo da 
temperatura interna do organismo é a verificação da temperatura oral, nunca utilizada 
em crianças menores que cinco anos. A verificação da temperatura retal está indicada 
em crianças pequenas, porém extremamente traumática. Em nossa prática diária, a 
verificação mais utilizada é a axilar, devido à praticidade e segurança para a criança. 
Os valores e terminologias da temporada aferida pela axila são: Normotermia 36ºC a 
37Cº, Hipotermia Abaixo de 36ºC, Temperaturas subfebris 37 – 37,5ºC, febre baixa 
37,5ºC – 38,5ºC, Febre moderada 38,5ºC – 39,5ºC, febre alta 39,5ºC – 40,5ºC, febre 
muito alta (hiperpirexia) Acima de 40,5ºC. O manejo clínico da febre é diversificado. O 
uso de métodos farmacológicos, representado pelos antipiréticos, é a primeira 
escolha, mas os métodos não farmacológicos como banhos, sponging, compressas, 
bolsa de gelo, cobertores refrigerados, ingesta de líquidos, remoção de roupas e 
ventilação do ambiente. Na unidade foram utilizadas compressas frias, nos locais 
onde são geralmente posicionadas, como na panturrilha, na testa, atrás dos joelhos, 
virilha, na planta dos pés e na barriga. As compressas de água fria ajudam a reduzir 
a temperatura corporal. 
É a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. Depende da força 
de contração do coração, de quantidade de sangue circulante e da resistência das 
paredes dos vasos. Cabe destacar, que geralmente em outras unidades de saúde o 
procedimento da medida de PA (pressão arterial), apesar da sua relevância,é 
realizado somente em crianças com problemas específicos que alteram a PA as 
crianças em estado de alto risco e mesmo as que se encontram em unidades de 
emergência ou de cuidados intensivos não tem sua PA verificada rotineiramente, 
porém no HPS da criança Zona Sul se tem com rotina a sua aferição. Os valores 
alores normais de pressão arterial são: Até 3 anos 80 x 55 mmHg, 4 a 5 anos 85 x 55 
mmHg, 6 a 8 anos 90 x 60 mmHg, 9 a 11anos 100 x 60 mmHg, 12 a 14 anos 110 x 65 
mmHg. 
O gerenciamento da dor, na pediatria, envolve a avaliação de vários fatores, já 
que os pacientes apresentam dificuldade em definir o local e a intensidade da dor. 
Devem ser considerados a agitação, avaliação da expressão facial, alterações de 
frequência cardíaca, respiratória e fisiológica. Além disso, a avaliação dos pais e 
acompanhantes confere elementos importantes a respeito do quadro de seus entes. 
Diante de tais questões, o uso de escalas favorece o processo de avaliação de dor. 
15 
 
As escalas principais disponíveis para avaliação comportamental do paciente são a 
Children’s and Infant’s Postoperative Pain Scale (CHIPPS) e Neonatal Infant Pain 
Scale (NIPS). Crianças em idade escolar tendem a expressar a subjetividade de forma 
mais assertiva, qualificando e quantificando a sua dor e fornecendo informações mais 
exatas. Desta forma, nesta faixa etária é possível utilizar a escala de faces, a escala 
numérica ou a escala visual analógica. 
No setor de medicação, que é subdividida com salas de nebulização, 
soroterapia e sala de punção. Na pediatria se tem como desafio os cálculos 
individualizados da dose, baseada na idade, peso e superfície corpórea da criança, 
envolvendo operações matemáticas em várias fases do processo de medicação 
(prescrição, dispensação, preparo, administração e monitorização), onde o 
profissional técnico está inserido na fase de administração deste medicamento. O 
preparo dos medicamentos consiste na verificação do fármaco a ser administrado no 
paciente, ratificando com a prescrição médica, dose, via de administração, tempo de 
administração, horário, além da conferência dos dados de identificação segura, 
seguindo as metas de segurança do paciente, como nome completo e data de 
nascimento. 
Na pediatria ocorre com frequência a prescrição de doses muito pequenas de 
certos medicamentos, já que as doses dos medicamentos devem levar em conta a 
extensão corporal e idade, quanto menor for a criança, menor a dose. Isso é resolvido 
com uma técnica chamada fracionamento, que é efetuado de forma a preservar a 
integridade da embalagem primária, para que não haja desperdício de medicamentos. 
Se aspira somente a concentração da solução já líquida, presente no frasco. Existem 
outros processos realizados na preparação dos medicamentos, que são a 
reconstituição, diluição e rediluição. O processo de reconstituição compreende a 
diluição do pó liófilo do frasco-ampola em diluente próprio, para obtenção do 
medicamento em solução para administração nas vias conforme recomendação do 
fabricante. A diluição de medicamentos é o processo de redução da concentração de 
um medicamento pela adição de um diluente ou solvente a ele. Na rediluição se 
aumenta o volume do solvente (Água Destilada, SF, SG ou diluente para injeção), com 
o objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja, concentrações menores de soluto, 
porém com um volume que possa ser trabalhado (aspirado) com segurança. 
16 
 
A absorção do fármaco e a sua biodisponibilidade depende, principalmente, da 
via de administração. Na via oral se a secreção gástrica, tempo de esvaziamento 
gástrico, motilidade intestinal, área de superfície intestinal, Ex.: neonato tem 
peristaltismo lento = maior tempo de absorção = maior toxicidade. Na via subcutânea 
(SC) ou intramuscular (IM) - Fluxo sanguíneo no local de aplicação e área de 
superfície do músculo, se tem massa muscular reduzida, perfusão periférica 
diminuída) e poucos sítios recomendados para IM e volume máximo de fármaco a ser 
administrado (crianças pequenas/lactentes) em um único local é 1ml, lactentes 
menores é 0,5ml. Crianças de 0 a 3 anos (vasto lateral é 1ª opção e ventroglútea é a 
2ª opção). A região dorsoglútea deve ser evitada nessa idade, por ainda estar pouco 
desenvolvida, principalmente em crianças que andam há menos de 1 ano. O uso do 
músculo deltoide deve ser limitado a aplicações em todas as idades, por se tratar de 
uma área próxima ao nervo radial e artéria braquial. Em via endovenosa (EV) 
frequentemente usada em Pediatria (absorção rápida- efeito imediato). Utilizada em 
crianças que: que necessitam de concentração sérica alta do fármaco e que 
necessitam de medicação por período prolongado, para alívio contínuo da dor e 
tratamento de emergência. 
A terapia de hidratação venosa, realizada tanto na sala de soroterapia no setor 
de medicação, como também nas enfermarias da unidade, se tem como objetivo 
manter ou restaurar o volume e a composição normal dos líquidos corporais. A 
hidratação venosa tem três tipos de propostas terapêuticas, de acordo com a situação 
clínica do paciente: 1 - terapia de manutenção repõe as perdas fisiológicas normais; 
2 - a terapia de reposição repõe as perdas anormais e excessivas; 3 - a terapia dos 
déficits é indicada para o tratamento do paciente hipovolêmico. As crianças, 
normalmente, têm grandes variações na ingestão diária de água e eletrólitos. Os 
líquidos de manutenção são necessários, por exemplo, em pacientes cirúrgicos, no 
pré e pós-operatório, nos lactentes, após oito horas de jejum absoluto para realizar 
procedimento, pois estes desidratam mais rápido que os pacientes com mais idade. 
Os líquidos de manutenção repõem as perdas de água, sódio e potássio que ocorrem 
pela urina e fezes e a perda de água pela pele e pulmões. A sua composição consiste 
em solução com água, glicose, sódio, potássio e cloro. 
Sabendo dessa complexidade, é essencial calcular adequadamente o 
gotejamento das soluções e/ou medicamentos administrados, e assim escolher o 
17 
 
equipo ideal para cada tipo de tratamento, além de acompanhar a resposta do 
paciente. O tipo de gotejamento de uma medicação está relacionado ao conteúdo que 
será administrado. Assim, para soluções que serão infundidas em grandes volumes, 
recomenda-se o equipo de macrogotas. Já o equipo de microgotas é mais utilizado 
em pacientes pediátricos e neonatais, pois, nesses casos, a precisão da quantidade 
é muito relevante para a resposta do paciente. Outro equipo de grande utilidade é 
aquele que deve ser conectado à bomba de infusão. Nesses equipamentos, é possível 
programar o cálculo automático da velocidade em que o medicamento será 
administrado, o que pode deixar os profissionais sem prática em fazer as análises 
matemáticas, quando necessário. Ciente que a versão macrogotas equivale a 20 
gotas/mL, enquanto o tipo microgotas equivale a 60 gotas/mL, e que uma gota 
equivale a três microgotas. No cálculo de gotejamento das infusões foi utilizada a 
seguinte fórmula: Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3, se atentado a macro 
e micro gts. 
O banho no leito é umas das atribuições do técnico de enfermagem, pois 
consiste na lavagem de toda ou parte da superfície corporal de forma a satisfazer as 
necessidades de higiene e conforto do paciente. É uma prática de higiene que tem 
como objetivo a remoção de suor, oleosidade, poeira e os microrganismos presentes 
na pele. Os materiais que foram utilizados nesse procedimento foram: EPI'S como 
luvas de procedimento, avental e máscara cirúrgica; toalha; roupa de cama limpas 
(lençol, fronha, traçado etc.); bacia; álcool; sabão líquido; bacia com água; balde 
grande para coletar a água com resíduos; biombo; hamper; compressas de banho ou 
abd; fraldas, se necessário. 
Se inicia o procedimento com a higienização das mãos com água e sabão, em 
seguida posicionar e abrir biombo (evitando exposição desnecessáriada criança), 
informar o procedimento para o acompanhante e paciente, trazer material de banho, 
balança digital e hamper, paramentar com os EPI´s, abaixar grade a qual está na sua 
direção, mantendo a do lado oposto, expor o paciente, lavar o mesmo por partes 
(cabeça, tórax, abdome e membros) secando em seguida, limpar região perianal, 
trocar roupa de cama e colocar a suja no hamper, pesar o paciente (se possível); 
colocar fraldas e roupas, levantar grades, guardar material, retirar luvas e lavar as 
mãos. Evitar a exposição desnecessária da criança, mantendo-a aquecida, sempre 
que possível e atentar para a prevenção de acidentes em caso de crianças com 
18 
 
cateteres venosos/ drenos/ traqueostomias, etc. E assim proporcionando higiene e 
conforto, além da manutenção de pele íntegra e livre de infecções do paciente 
pediátrico. 
Realizado o Registro de Enfermagem (ou anotação de enfermagem), na 
enfermaria jasmim, onde o registro foi referente aos cuidados realizados as crianças 
e os adolescentes internados. O Registro de Enfermagem nada mais é que o registro 
de informações relativas ao paciente organizado cronologicamente de modo a 
reproduzir a ordem de acontecimentos dos fatos. Ele permite identificar a evolução do 
paciente, detectar alterações, acompanhar a assistência prestada e avaliar os 
cuidados prescritos. Além de contemplar as informações sobre a assistência, o 
Registro de Enfermagem permite a continuidade do planejamento dos cuidados de 
Enfermagem nas diferentes fases, inclusive para o planejamento assistencial da 
equipe multiprofissional. Ele também é um documento legal de defesa dos seus 
profissionais e subsidia elementos para a pesquisa e informações nos âmbitos 
administrativo e clínico para a auditoria em Enfermagem. 
19 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Irrefutavelmente o estágio foi uma grande oportunidade de complementar e 
aperfeiçoar a formação acadêmica, e me ajudou a identificar áreas que ainda 
necessito de mais conhecimento e estudo. O estágio, além de possibilitar uma 
primeira experiência profissional na área de pediatria, a qual cuidamos de crianças 
hospitalizadas, nós nos deparamos com o ser humano e seus familiares em estado 
de vulnerabilidade emocional, física e social, o que requer não só a compreensão da 
doença pelos profissionais de enfermagem, mas também a sensibilidade para sua 
particularidade. Entendeu-se que as ações de solidariedade, proximidade, afinidade, 
união, responsabilidade e apoio são ferramentas que podem ajudar a família a se 
sentir mais segura e forte diante da hospitalização da criança. Desta forma posso 
afirmar que foi a oportunidade que eu tive de vivenciar a profissão que pretendo seguir, 
me familiarizando com um novo ambiente de trabalho, e adquirindo experiências por 
estar em contato com profissionais já atuante, eu tive a oportunidade de realizar 
diversas atividades. 
Com a finalização deste relatório de estágio, não posso deixar de agradecer a 
preceptora enf. Damares Chaves, que com muito empenho nos proporcionou um 
estágio satisfatório e memorável. Também a todos os funcionários da unidade, que 
nos receberam de braços abertos, e que desempenham tão bem os seus ofícios, 
mesmo com a carência de um ambiente apropriado de trabalho. 
Por fim, afirmo que o estágio no HPS da Criança Zona Sul foi enriquecedor e 
contribuiu muito para o meu desenvolvimento como técnica em enfermagem, e como 
pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. (2018). Norma Regulamentadora. NR 6 - Equipamento de proteção 
individual - EPI. Portaria SIT/DSST 194/2010 2018. Disponível em: 
Http://www.guiatrabalhista.com. br/legislacao/nr/nr6.htm. Acesso em: 17 maio 2023. 
 
BRASIL. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069, de 13 de julho 
de 1990. Brasília. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 20 maio 2023. 
 
SES-AM, secretaria do estado de saúde. Carta de serviço, Hospital e Pronto 
Socorro da Criança Zona Sul, 2021. Disponível em: 
https://www.saude.am.gov.br/unidades-de-saude/hospital-e-pronto-socorro-da-
crianca-zona-sul/. Acesso em: 15 maio 2023. 
 
VALSECCHI, Elizabeth Amâncio; NOGUEIRA, Maria Suely. Fundamentos de 
Enfermagem: incidentes críticos relacionados à prestação de assistência em 
estágio supervisionado. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2002. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-11692002000600011>. Acesso em: 
17 maio 2023. 
 
PEREIRA, Aline Chacon. Crise Convulsiva. Abenep, 2023. Disponível em: 
https://www.abenepirio.com.br/wordpress/crise-convulsiva/. Acesso em: 19 maio 
2023. 
 
JARDIM, Djalma Starling. Hidrocefalia: o que é, causas e formas de tratamento. 
Neurologica, 2022. Disponível em: https://www.neurologica.com.br/blog/hidrocefalia-
o-que-e-causas-e-formas-de-tratamento/. Acesso em 19 maio 2023. 
 
BELTRAME, Beatriz. Mielomeningocele: o que é, sintomas, causas e 
tratamento. Tua Saúde, 2022. Disponível em: 
https://www.tuasaude.com/mielomeningocele/. Acesso em: 19 maio 2023. 
 
SANCHOTENE, Elton. Bexiga neurogênica: descubra as causas e tratamentos. 
Urologista Sanchotene, 2022. Disponíveis em: 
https://urologistasanchotene.com.br/bexiga-neurogenica/. Acesso em: 20 maio 2023. 
 
SANTOS, Vanessa Sardinha. Infecção Urinária. Brasil Escola, 2023. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/infeccao-urinaria.htm. Acesso em: 20 maio 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
8 ANEXOS 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
 
Preparando soroterapia Preparando medicação 
 
Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 
Montando espaçador com medicação Banho no leito 
 
Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Registro da Enfermagem Higienização das mãos com água e sabão 
 
Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
SEMANA DA ENFERMAGEM: 
 
 
Prestigiando a equipe de enfermagem Leitura de liturgia e oração do enfermeiro 
 
Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
23 
 
9 APÊNDICE 
 
Check list de manutenção – prevenção de IPCS 
 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 
Prescrição Diaria 
 
Fonte: Arquivo Pessoal 
 
Pesquisa de caso clínico pediátrico 
 
Fonte: realizado pela equipe de estagiários

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