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Escola Estadual Monsenhor José Paulino — Pouso Alegre – MG Curso: Filosofia Prof. Luiz Carlos Silva da Cunha Síntese: Ceticismo Alunos: Eduardo Macedo, Eduardo Melo, João Paulo, Lorena Gabriele e Thais Eliza Conteúdo: Ceticismo Turma: 3° 2 1. Ideia central O ceticismo parte basicamente de um pressuposto: a dúvida. Não existe verdade absoluta ou inquestionável, toda e qualquer afirmação está passível de questionamentos. 2. Aprofundamento O ceticismo é considerado uma corrente filosófica que se caracteriza pela atitude de questionamento e dúvida em relação a várias afirmações, principalmente aquelas que são consideradas como verdades absolutas ou conhecimento seguro. O ceticismo busca examinar criticamente as crenças e os argumentos apresentados, com o objetivo de evitar aceitar qualquer afirmação sem antes investigar. 3. Origem A origem do ceticismo vem da antiga Grécia, onde pensadores como Pirro de Élis e Sexto Empírico desenvolveram os fundamentos principais dessa abordagem filosófica. O ceticismo antigo geralmente se concentrava na impossibilidade de se alcançar um conhecimento absoluto e inquestionável, destacando a falibilidade dos sentidos humanos e a natureza subjetiva da percepção. 4. Formas do ceticismo Ceticismo científico: enfatiza a importância do método científico e da evidência empírica na busca por conhecimento. Os céticos científicos questionam afirmações que não são apoiadas por dados científicos confiáveis ou que contradizem as leis e princípios estabelecidos pela ciência. Eles defendem a necessidade de uma investigação rigorosa e baseada em evidências para chegar a conclusões válidas. Posicionamento epistemológico: uma visão sobre a natureza e os limites do conhecimento humano. Os céticos epistemológicos argumentam que não podemos ter certeza sobre a verdade de nossas crenças, pois estamos sujeitos a erros, ilusões e limitações cognitivas. Eles levantam questionamentos sobre a confiabilidade dos processos mentais e a possibilidade de alcançar um conhecimento objetivo e absoluto. 5. Observações Devemos destacar que o ceticismo não deve ser confundido com o niilismo ou a negação completa de qualquer forma de conhecimento. Os céticos não negam a possibilidade de se obter conhecimento ou a validade de certas crenças, mas enfatizam a importância de uma postura crítica e da necessidade de justificação racional para aceitar qualquer afirmação. 6. Importância do ceticismo Ao longo da história, o ceticismo tem sido uma corrente filosófica influente e desafiadora, incentivando o questionamento constante e a revisão do conhecimento estabelecido. Ele desempenhou um papel fundamental na evolução da ciência e na superação de dogmas e preconceitos. O ceticismo nos lembra da importância da humildade intelectual, da abertura para o diálogo e da busca contínua por evidências sólidas. 7. Desafios do ceticismo No entanto, o ceticismo também apresenta seus desafios e limitações. A dúvida constante pode levar à paralisia do pensamento e à dificuldade de tomar decisões. Além disso, o ceticismo extremo pode levar à rejeição de ideias promissoras ou à negação de evidências científicas robustas. 8. Síntese final Em resumo, o ceticismo é uma abordagem filosófica que enfatiza o questionamento, a dúvida e a investigação crítica como ferramentas para a busca do conhecimento.
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