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Gestão Democrática – Construção do Projeto Político Pedagógico II
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
GESTÃO DEMOCRÁTICA – CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO II
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Existem 3 princípios fundamentais da gestão democrática. São eles:
• Descentralização de poder: é necessária para uma gestão escolar democrática, 
em que todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem e de gestão e 
manutenção da escola sejam participativos e atuantes. Além disso, é necessário ter 
transparência nessa descentralização;
• Participação: é uma forma de todos tomarem as decisões conjuntamente, ao solu-
cionarem os problemas e os desafios enfrentados. Para Luck, a democracia e a 
participação são inseparáveis, são considerados termos intrínsecos e um conceito 
remete ao outro. Não obstante, essa reciprocidade nem sempre ocorre;
• Autonomia: a autonomia das escolas públicas é essencial para garantir a efetividade 
da gestão democrática. É importante ressaltar, ainda, que autonomia é diferente de 
soberania, logo a unidade escolar não pode fazer tudo o que desejar, pois existem 
limites legais. 
AUTONOMIA
Em termos de autonomia, então, é possível encará-la sob alguns diferentes aspectos. A 
LDB, por exemplo, trata dela em seu artigo 15:
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica 
que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão finan-
ceira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.
Assim, é possível utilizar a sigla PAgF para se referir às autonomias previstas pela LDB, 
que serão trabalhadas a seguir.
AUTONOMIA PEDAGÓGICA
A autonomia pedagógica é entendida como a liberdade de elaborar o próprio projeto polí-
tico-pedagógico, flexibilizando conteúdos e abordagens de acordo com a realidade daquela 
unidade. Está estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização 
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Gestão Democrática – Construção do Projeto Político Pedagógico II
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
curricular, à avaliação, bem como aos resultados e, justamente por isso, um PPP não fun-
ciona para duas ou mais escolas.
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
Consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. Envolve, 
inclusive, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao momento 
histórico vivido.
Refere-se à organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como 
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com o sis-
tema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida. Nesse caso, é necessá-
ria uma liderança democrática.
AUTONOMIA GESTÃO FINANCEIRA
É a gestão descentralizada de recursos financeiros para melhor administrar a escola, uma 
vez que ela não pode gerar lucro. Por isso, existe uma estrutura chamada de UEx, Unidade 
Executora, que consiste em um CNPJ de direito privado que terá uma conta corrente para 
abrigar dinheiro oriundo de descentralização financeira – porém, é importante estar atento ao 
fato de que, mesmo se tratando de um CNPJ de direito privado, ela deve prestar contas como 
no sistema de direito público. Assim, a escola não pode gerar dinheiro, mas pode geri-lo. 
AUTONOMIA ESCOLAR PARA VEIGA
Além das autonomias pedagógica, administrativa e financeira, Ilma Passos Veiga também 
elenca a autonomia jurídica como uma dimensão básica fundamental e articulada com as 
demais autonomias.
AUTONOMIA JURÍDICA
Essa autonomia diz respeito à possibilidade de a escola elaborar suas próprias normas e 
orientações escolares, como, por exemplo, matrícula, transferência de alunos, admissão de 
professores, concessão de graus etc. A autonomia jurídica, então, é básica, fundamental e 
articulada com as demais autonomias.
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Gestão Democrática – Construção do Projeto Político Pedagógico II
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
ATENÇÃO
É essencial compreender que há uma enorme diferença entre autonomia e soberania. A 
autonomia das escolas está relacionada à ideia de organização interna que deve ser su-
bordinada às leis e regramentos públicos, enquanto a soberania é o poder absoluto. 
ELEMENTOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Existem, ainda, elementos fundamentais à gestão democrática, elencados abaixo:
• Transparência: revela-se no livre acesso a informação, dar publicidade aos atos que 
acontecem no âmbito da escola permite aos cidadãos participarem do controle social;
• Pluralismo: entendido como o respeito ao outro, às diferentes opiniões, à diversidade 
de pensar, ligado aos Direitos Humanos;
• Participação: mobiliza professores, funcionários, alunos, pais e representantes da 
comunidade vinculados a processos de socialização educativa na escola, na família, 
no bairro, participar consiste em colaborar. Essa participação é muito feita por meio 
dos órgãos colegiados, que atuam de forma representativa e ajudam na gestão da 
escola, como o grêmio estudantil e o conselho escolar;
• Autonomia: cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir em prol do pro-
cesso de construção da educação de qualidade.
ÓRGÃOS COLEGIADOS
Ligado ao incentivo da participação, os órgãos colegiados como Grêmio estudantil, APM, 
conselho escolar, conselho de classe e assembleia geral existem para garantir um maior 
envolvimento da comunidade e dos alunos para com a unidade escolar. 
GRÊMIO ESTUDANTIL
O grêmio é uma forma de garantir a autonomia dos alunos e um fator importante na ver-
dadeira democratização da escola, pois a sua existência ativa e representativa pressupõe a 
intervenção específica dos alunos na gestão escolar. Não é obrigatório, mas facilita o pro-
cesso de escuta dos interesses do corpo discente que deve, agora, sim, de maneira obriga-
tória, sempre ser consultado.
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Gestão Democrática – Construção do Projeto Político Pedagógico II
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
APM
A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma associação sem fins lucrativos que repre-
senta os interesses comuns dos profissionais da educação e dos pais de alunos em uma 
escola. A APM permite que famílias e escola mantenham diálogo contínuo e promove, de 
maneira democrática, a integração entre a comunidade e a instituição de ensino. Funciona 
como um órgão colegiado e não deve assumir ou representar motivações que não sejam 
educacionais.
Atualmente, porém, as APM’s vêm sendo substituídas pelas UEx, supracitadas.
CONSELHO ESCOLAR
É o órgão colegiado, na estrutura da escola, composto pelo diretor e por representantes 
dos professores, demais funcionários, pais ou responsáveis, estudantes e comunidade local 
(se for o caso), que tem por atribuição decidir sobre questões pedagógicas, administrativas 
e financeiras, no âmbito escolar. Além disso, pode ser considerado o mais importante dos 
órgãos colegiados, uma vez que garante que a escola terá funções fiscalizadoras, delibera-
tivas, representativas e mobilizadoras. Assim, caso não exista Conselho Escolar, não pode 
existir UEx. 
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Carlinhos Costa. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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