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A didática é a disciplina que vai direcionar seu 
enfoque para a educação escolar investigando os fundamentos, 
condições e modos de realização da instrução e do ensino. 
A didática é o fundamento (teoria), a condição (meio) 
e o modo (como fazer). 
 
 
 
 
 
 
O processo didático está centrado na relação 
entre ensino e aprendizagem. Podemos, a 
partir daí, determinar os elementos 
constitutivos da didática: 
1. Conteúdo das matérias; 
2. Ação de ensinar (professor) / Ação de 
aprender (aluno). para que a didática possa 
existir, ela precisa desses dois componentes, 
que na realidade se dividem em três: matéria, 
professor e aluno. 
Conceito 
Cabe a didática converter os objetivos sócio-políticos 
Em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e 
métodos em função desses objetivos, estabelecer os 
vínculos entre ensino e aprendizagem, tendo em vista o 
desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. 
 
COMPONENTES DO PROCESSO DIDÁTICO 
A didática está intimamente ligada 
à teoria da educação e à teoria da 
organização escolar, ela vincula-se 
à teoria do conhecimento e à 
psicologia da educação. A didática 
trata da teoria geral do ensino. 
 
 
A didática tem seu objeto de 
estudo: o ensino. O objetivo 
é o processo ensino-
aprendizagem. 
Pedagogia É a ciência da educação e do processo de ensino aprendizagem. 
Educação 
É o processo que visa ao desenvolvimento: físico - intelectual e 
moral do ser humano, por meio da aplicação de métodos próprios, 
com o intuito de assegurar-lhe integração social e a formação da 
cidadania. 
Ensino 
É a ação ou o efeito de ensinar. Forma sistemática de transmitir 
conhecimentos. Método usado para a transmissão de conhecimento e 
aprendizagem. É o ato ou efeito de aprender um ofício, uma arte ou 
ciência, aprendizado. A didática se relaciona com a pedagogia porque é 
estudada dentro desse campo; se relaciona com a educação porque vai 
buscar a formação completa do indivíduo; e se relaciona com o ensino a 
partir da metodologia que deve ser utilizada. 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________. 
 
 
Estuda os princípios, normas e técnicas que devem 
regular qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. 
Apresentando uma visão geral da atividade docente. 
Trata-se de uma didática ampla, que se aplica a uma 
vasta gama de possibilidades. É uma didática que envolve 
regular qualquer tipo de ensino. 
 
Estuda os aspectos de uma determinada disciplina 
ou faixa de escolaridade. Analisa os problemas e as 
dificuldades que o ensino de cada disciplina apresenta e 
organiza os meios e as sugestões para resolvê-los 
(ex.: inglês, espanhol, física, química). A didática específica 
é pensada e atribuída especificamente a uma disciplina ou 
conteúdo. 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________. 
 
 
A Didática, para desempenhar papel significativo na 
formação do educador, não poderá reduzir-se somente 
ao ensino de técnicas pelas quais se deseja desenvolver 
um processo de ensino-aprendizagem. Didática não é só 
método. 
A DIDÁTICA: deve aplicar os conhecimentos que 
produz, para resolver problemas e questões que surgem 
no dia a dia da escola e do espaço de aula. 
Para fins de prova, é importante lembrar que a didática 
não é maior do que a pedagogia. Enquanto a pedagogia 
estuda as finalidades da educação de forma geral, a 
didática se voltará para os fundamentos, condições e 
modos para o ensino. 
 
 
PERSPECTIVA MULTIDIMENSIONAL 
DA DIDÁTICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A didática é considerada 
multidimensional, isto é, é formada 
por mais de uma dimensão. Nesse 
sentido, têm-se as chamadas três 
dimensões da didática, que são: 
• Técnica: pensada sobre o “como 
fazer”; 
• Humana: envolve a relação entre o 
professor e o aluno; 
• Política: é a dimensão social. 
Dimensão técnica: Interessa a esse processo que os alunos consigam 
aprender bem o que se propõe, através da metodologia de condições 
apropriadas. Aspectos como definição de objetivos, seleção de conteúdos, 
técnicas e recursos de ensino, organização do processo de avaliação e 
escolha de técnicas avaliativas, planejamento de curso e de aulas constitui o 
núcleo da dimensão técnica do processo de aprendizagem. 
Dimensão humana: O processo de aprendizagem se realiza através do 
relacionamento interpessoal muito forte entre: os alunos e professores, 
alunos e alunos, professores e professores e entre alunos, professores e 
direção. O componente afetivo é o fator essencial nesse processo. Além 
do componente afetivo, também são importantes dentro desse processo a 
empatia e a autoridade do professor. 
 
Dimensão política: A prática não é um processo neutro. Todo o processo 
de ensino-aprendizagem é “situado” (contextualizado). Acontece num 
momento determinado, numa certa época. Acontece numa sociedade espe-
cífica, trata de pessoas concretas que têm uma posição de classe definida 
na organização social em que vivem. A prática educativa precisa ser 
analisada e discutida de forma concreta e real. 
 
 
 
A didática é classificada em cinco tipos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL: Instrumental e Bancária, 
baseada na pedagogia tradicional que 
visava a um conjunto de regras e princípios 
de regulação do ensino, uma disciplina 
normativa, centrada no professor; 
MODERNA: Centrado no aluno, que é o 
principal sujeito do processo de ensino e 
aprendizagem; 
 
FUNDAMENTAL: Ajustamento do homem ao 
seu tempo e momento histórico; 
GERAL: Estuda os princípios, as normas e 
as técnicas que devem regular qualquer tipo 
de ensino, para qualquer tipo de aluno. A 
Didática Geral nos dar uma visão geral da 
atividade docente; 
 
ESPECIAL: Estuda aspectos científicos de 
uma determinada disciplina ou faixa de 
escolaridade. A Didática Especial analisa os 
problemas e as dificuldades que o ensino 
de cada disciplina apresenta e organiza os 
meios e as sugestões para resolvê-los. 
 
COMENTÁRIOS DE QUESTÕES: 
A Didática envolve transmissão e assimilação; 
A didática pode servir como instrumento qualificador do 
trabalho docente; 
A didática deve seguir o contexto e o professor não deve ser 
mais visto como mero transmissor; 
 
A didática exige a criatividade do professor para que possa 
entender e identificar os métodos e técnicas que devem ser 
utilizados dentro desse processo; 
 
A didática abrange todas as áreas do conhecimento e não 
apenas algumas. 
Para Libâneo, o objeto de estudo da didática é o processo de 
ensino-aprendizagem em sua globalidade; 
 
A didática deve ser analisada dentro de um contexto 
(circunstâncias) e um espaço/tempo (lugares sociais). Ela deve 
sempre estar diretamente associada a essas frentes; 
Na didática ativa, o aluno será ativo, ou seja, será o 
protagonista do processo. 
Apesar de sua importância, o método científico não pode ser o 
centro desse processo e não deve se sobressair em detrimento 
dos demais. Assim, a didática ativa tem como característica 
valorizar mais os processos de aprendizagem do que os 
conhecimentos sistematizados. 
 
Os objetivos da prática educacional visam a oferta de 
aprendizagem e são imprescindíveis para que os 
resultados sejam alcançados de forma satisfatória. 
 
Os objetivos devem ser explícitos. Devem definir com 
clareza o que se pretende com o processo de ensino, 
por que eles antecipamresultados e processos 
esperados do trabalho conjunto do professor e dos 
alunos. 
Os objetivos ainda podem ser divididos em: 
• Gerais (sociais): propósitos amplos; 
• Específicos (escolares): expectativas do 
professor sobre o que deseja obter do aluno no 
processo de ensino. 
Objetivos gerais, Segundo Libâneo (1992), 
são importantes para o processo pedagógico 
e social, uma vez que eles se ocupam com o 
sistema escolar, a escola e o professor. 
A partir dessa ideia, tem-se: 
 Sistema escolar: determina as finalidades 
educativas de acordo com a sociedade em que 
está inserido. 
 Escola: instaura as diretrizes e princípios do 
trabalho escolar. 
 Professor: realiza práticas na sala de aula. 
Objetivos específicos, Segundo Libâneo (1992), 
determinam exigências e resultados esperados da 
atividade dos alunos, referente a conhecimentos, 
habilidades, atitudes e convicções. Consideram 
as peculiaridades da disciplina, como será possível 
alcançar o resultado final, o desenvolvimento dos 
alunos e assimilação dos estudos. 
Há sempre um caráter pedagógico para definir 
a direção a ser estabelecida em torno de um 
programa de formação. Determinam 
exigências e resultados esperados da atividade 
dos alunos, referentes a conhecimentos, 
habilidades, atitudes e convicções cuja 
aquisição e desenvolvimento ocorrem no 
processo de transmissão / assimilação ativa 
das matérias de estudo. 
A formulação dos objetivos específicos deve ter: 
• Clareza, realidade, o que o aluno deve aprender e os resultados de 
aprendizagem possíveis de serem alcançados. 
• O tempo que se dispõe as condições em que se realiza o ensino, a capacidade 
de assimilação dos alunos conforme a idade e nível de desenvolvimento mental e 
a utilidade dos objetivos para motivar e encaminhar a atividade dos alunos. 
• Descrição dos conhecimentos a serem assimilados, as habilidades, os hábitos e 
as atitudes a serem desenvolvidos, ao final do estudo dos conteúdos de ensino. 
Conteúdos são o conjunto de conhecimentos, 
habilidades, hábitos, modos valorativos e 
atitudinais de atuação social, organizados 
pedagógica e didaticamente pelo professor, 
tendo em vista a assimilação ativa e aplicação 
pelos alunos na sua prática de vida. 
O conteúdo deve ser útil/válido para a 
pessoa a quem ele é repassado e de 
acordo com os seus objetivos. Dessa 
forma, não existem conteúdos que são 
bons ou ruins, mas sim aqueles que 
são adequados e os que são 
inadequados para os objetivos de 
cada pessoa. 
O ENSINO DOS CONTEÚDOS deve ser visto como a 
ação recíproca entre a matéria, o ensino e o 
conhecimento prévio dos alunos. Deve ser visto como 
uma ação recíproca entre a matéria, o ensino e o estudo 
dos alunos. Em sua escolha considera-se a herança 
cultural e a prática social, logo cabe a didática 
selecionar os elementos dos conteúdos a serem 
assimilados ou apropriados pelos alunos. 
Os conteúdos também são selecionados em 
função da demanda sociais dos alunos, logo 
podem contribuir para a superação dos 
desafios e problemas da prática social. 
 
O principal é transformar os 
conteúdos de modo que 
contemplem as exigências teóricas 
e práticas decorrentes da vida dos 
alunos. 
A junção entre a teoria e a prática forma o que se 
chama de práxis pedagógica. Ela é quem irá fazer com 
que haja relevância e que a vida do indivíduo seja 
respeitada dentro da sala de aula. 
Na escolha dos conteúdos de ensino leva-se em 
conta não só a herança cultural manifestada 
nos conhecimentos e habilidades, mas também a 
experiência da prática social vivida no presente 
pelos alunos. 
Os conteúdos não se referem apenas ao 
conhecimento, ele se trata também de um 
conjunto de habilidades, hábitos – que são 
construídos pela disciplina –, modos 
valorativos e atitudinais de atuação dentro 
da sociedade, organizados pedagógica e 
didaticamente pelo professor, tendo em vista 
a assimilação ativa e aplicação. 
Tipologia dos conteúdos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceituais: relativos a 
conhecimentos (conceitos, fatos, 
princípios, teorias, interpretações, 
ideias organizadas, etc.). 
Procedimentais: relativos a 
habilidades (o que o aluno deve 
aprender para desenvolver suas 
capacidades intelectuais: organizar 
seu estudo ativo e independente; 
aplicar formular em exercícios; 
observar, coletar e organizar 
informações sobre determinado 
assunto; raciocinar com dados da 
realidade, formular hipóteses; usar 
materiais e instrumentos como, 
dicionários, mapas réguas, etc.). 
Atitudinais: relativos a atitudes, 
convicções e valores que se deve 
desenvolver em relação a matéria, ao 
estudo, ao relacionamento humano, à 
realidade social (atitude cientifica, 
consciência crítica, responsabilidade, 
solidariedade). 
ELEMENTOS DOS CONTEÚDOS 
• conhecimentos sistematizados; 
• atitudes e convicções; 
• habilidades; 
• hábitos. 
Os conhecimentos sistematizados são a base 
da instrução e do ensino. Os objetos de 
assimilação é o meio indispensável para o 
desenvolvimento global da personalidade. 
As atitudes e convicções se referem a modos 
de agir, de sentir e de se posicionar frente a 
tarefas da vida social. Orientam, portanto, a 
tomada de posição e as decisões pessoais 
frente a situações concretas. 
As habilidades são 
qualidades intelectuais 
necessárias para a 
atividade mental no 
processo de assimilação 
de conhecimentos. 
Os hábitos são modos 
de agir relativamente 
automatizados que 
tornam mais eficaz o 
estudo ativo e 
independente. 
Critérios de seleção 
Os critérios utilizados na seleção de conteúdos 
envolvem uma tomada de decisão importante e 
funcionam como uma espécie de “filtro” para separar 
aquilo que será levado até os alunos. 
De acordo com Libâneo, existem cinco filtros, que são 
os critérios para a seleção de conteúdos. 
• Correspondência entre os objetivos gerais 
(sociais/amplos) e os conteúdos; 
• Caráter científico; 
• Caráter sistemático; 
• Relevância social; 
• Acessibilidade e solidez. 
Muitos autores apontam que os 
métodos são considerados a técnica 
para alcance de objetivos. Segundo 
Libâneo (1994), a escolha e a 
organização os métodos precisam 
estar em concordância com o ensino 
e as condições concretas da 
realidade didática. 
Conceito de método: 
O conceito mais simples de “método” é a 
realização de um objetivo. Não se reduz a 
quaisquer medidas, procedimentos e 
técnicas. Decorre de uma concepção de 
sociedade, do processo de conhecimento e 
da compreensão da prática educativa numa 
determinada sociedade. 
É importante lembrar que um método 
só faz sentido se estiver junto dos 
objetivos e dos conteúdos. Isso 
porque a tríade “conteúdo, objetivo e 
métodos” é inseparável. 
O método é a maneira que o professor 
tem de organizar atividades de ensino 
com o objetivo de transpassar os 
conteúdos de maneira mais fluida, 
fazendo com que os alunos tenham um 
alto aproveitamento dos 
ensinamentos. 
Nesse sentido, pode-se dizer que o método 
deve potencializar o alcance dos objetivos. 
Os métodos são os instrumentos 
responsáveis por regular as interações 
entre ensino e aprendizagem, professor 
e os alunos. Os métodos de ensino têm 
relação direta com as ações adotadas 
em sala de aula, e implicam na 
capacidade de aprendizado, dos 
alunos, conforme a idade e os níveis de 
desenvolvimento pessoais, além de 
levar em conta os contextos 
socioculturais e individuais. 
Dessa forma, pode-se dizer que não existe um 
método único, que vale em todas as situações. 
Na realidade, os métodos estão diretamente 
ligados às necessidades de cada indivíduo e em 
cada contexto. Assim, existe um método que 
funcionará com um determinado grupo de 
alunos, mas não se aplicará a outro grupo. 
Os métodos estão necessariamente 
orientados para os objetivos. 
A escolha dos métodos: 
• Dependem dos conteúdos específicos e dos 
métodos peculiares de cada disciplina e dos 
métodos de assimilação; 
• Dependem dos objetivos imediatos da aula; 
• Dependem das característicasdos alunos 
quanto à capacidade de assimilação, conforme: 
idade, nível de desenvolvimento mental e 
físico, características socioculturais e 
individuais. 
Dessa forma, o 
professor escolhe o seu 
método pensando no 
conteúdo específico, 
nos objetivos e no perfil 
dos alunos. 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO 
 
 
 
 
 
Método de exposição (professor): 
Os conhecimentos, habilidades e tarefas são 
apresentadas, explicadas ou demonstradas pelo 
professor como um método bastante utilizado em nossas 
escolas. Trata-se do método mais utilizado na educação 
tradicional. Atualmente, também tem se falado no método 
expositivo dialogal, que é quando há uma exposição de 
conteúdo, mas em conjunto com um diálogo entre 
professor e aluno. 
Método do trabalho independente: 
Consiste em tarefas, dirigidas e 
orientadas pelo professor, para que os 
alunos as resolvam de modo 
relativamente independente e criador. 
Seu aspecto mais importante é a 
atividade mental dos alunos, a 
criticidade e a reflexão. 
Método de trabalho de grupo: 
Consiste em distribuir temas de estudo diversificados e deve 
ser empregado eventualmente, conjugado com outros 
métodos de trabalho independente. Sua finalidade principal é 
obter a cooperação dos alunos entre si na realização de uma 
tarefa. o trabalho em grupo ainda possui uma série de 
benefícios para além de aprender o conteúdo, pois o aluno 
também irá associar outras vertentes, tais como a 
socialização, o lidar com o outro, a divisão do trabalho e o 
senso na perspectiva coletiva. Ou seja, os ganhos estão para 
além dos conteúdos. 
Método de elaboração conjunta: 
É uma forma de interação ativa entre o 
professor e os alunos visando à 
obtenção de novos conhecimentos, 
habilidades e competências. 
Atividades especiais: 
Estas complementam os métodos de 
ensino. Estudo do meio, jornal escolar, 
assembleia de alunos, museu, teatro, 
biblioteca, laboratório, oficinas, 
excursões, indústrias etc. 
Meios: 
ESTRATÉGIAS: 
 
 
 
 
___________________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________. 
 
Os meios são considerados ferramentas e 
recursos utilizados no processo de ensino- 
-aprendizagem. Os meios são todos os 
recursos que o docente utiliza para ministrar 
o processo de ensino e aprendizagem, desde 
equipamentos usados em sala de aula (do 
quadro-negro até recursos tecnológicos). 
O professor precisa dominar o uso destes 
objetos para conduzir as aulas da melhor 
maneira possível e com eficácia. 
Equipamentos são meios gerais, 
necessários em todas as matérias, têm 
relação indireta com o processo. 
Atualmente, os meios estão 
bastante relacionados as 
chamadas tecnologias de 
informação e comunicação 
(TICs). 
Conjunto de procedimentos didáticos 
sistematizados (passos/atividades/ações). 
 
A estratégia é uma forma de atrair a atenção do aluno. 
Um exemplo disso é o uso da ludicidade na educação 
infantil como forma de prender a atenção dos alunos e 
evitar que eles fiquem dispersos durante a aula. 
 
 
 ________________________________________________ 
 ________________________________________________ 
 ________________________________________________ 
 ________________________________________________ 
 ________________________________________________ 
 
 
 A avaliação Trata-se de um componente de suma 
importância, tanto que é tido como alicerce do 
processo ensino-aprendizagem, isto é, um 
elemento essencial. Os dados relevantes versam 
sobre as ações didáticas, pois nas mais variadas 
etapas, a avaliação tem como tarefa: a verificação, 
a qualificação e a apreciação qualitativa. 
Uma das funções da avaliação é determinar em que pé 
está a qualidade do objetivo final da educação. 
Hoffman (1993) entende a avaliação como 
uma ação provocativa do professor, 
desafiando o aluno a refletir sobre suas 
experiências vividas, a formular e reformular 
hipóteses, direcionando para um saber 
esquecido. 
LIBÂNEO (1994, p. 195) afirma que: “a 
avaliação é uma tarefa complexa que não se 
resume à realização de provas e atribuição de 
notas. A avaliação, assim, cumpre funções 
pedagógicas – didáticas, de diagnóstico e de 
controle em relação às quais se recorre a 
instrumentos de verificação do rendimento 
escolar”. 
Para Luckesi, a avaliação da aprendizagem não é e não 
pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que 
ameaça e submete a todos. Chega de confundir 
avaliação da aprendizagem com exames. A avaliação 
da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, 
inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, 
que não são amorosos, são excludentes, não são 
construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, 
traz para dentro; os exames selecionam, excluem, 
marginalizam. 
AVALIAÇÃO NA LDB 
Níveis/dimensões da avaliação 
Aprendizagens: 
Ocorre em sala de aula. 
Avalia: 
• Aluno; 
• Professor. A ideia é entender se o 
aluno está aprendendo ou não. 
Institucional: 
Avalia a escola e sua proposta 
pedagógica para saber se está 
coerente com o que a comunidade 
espera. 
Larga escala: 
É a chamada avaliação de rede. É 
estabelecida pelo poder público para 
avaliar o sistema. Lembre-se que é 
uma avaliação periódica. 
“Art. 24. A educação básica, nos níveis 
fundamental e médio, será organizada de 
acordo com as seguintes regras comuns: 
V – a verificação do rendimento escolar 
observará os seguintes critérios: 
a) a avaliação contínua e cumulativa do 
desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos 
resultados ao longo do período sobre os de 
eventuais provas finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para 
alunos com atraso escolar; 
Avaliar é verificar, medir e mensurar o 
aluno dentro do processo 
aprendizagem. É necessário destacar 
que a avaliação não é excludente, mas 
inclusiva. Lembre-se que o professor 
não é obrigado a aplicar provas ao 
aluno, mas é obrigado a avaliá-lo. 
c) possibilidade de avanço nos cursos e 
nas séries mediante verificação do 
aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos 
concluídos com êxito; 
e) obrigatoriedade de estudos de 
recuperação, de preferência paralelos 
ao período letivo, para os casos de 
baixo rendimento escolar, a serem 
disciplinados pelas instituições de 
ensino em seus regimentos; 
Observe que é necessário 
avaliar o aluno e entender se 
ele aprendeu ou não o 
conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________ 
_________________________________________________________ 
Somativa: Classificar – Ocorre no fim de 
uma etapa, verifica resultados, leva em 
conta o desempenho final, ou parcial. 
Formativa: Mediadora e Processual – 
Ocorre ao longo do processo, reorienta 
o trabalho docente, formação contínua. 
Diagnóstica: Diagnosticar – Ocorre 
tanto no início, durante ou ao final de um 
processo. Possui, ainda, um caráter 
preventivo. 
Quando na LDB fala em: 
Avaliação contínua: acontece 
durante todo o processo. A ideia 
de que o aluno será avaliado ao 
final do período letivo não é mais 
seguida por nós; 
Avaliação cumulativa: permite-se 
reter tudo o que for aprendendo 
durante o processo, podendo ser 
utilizado quando necessário pelo 
professor; 
Aspecto qualitativo sobre o 
quantitativo: a qualidade 
prevalece à quantidade, a 
avaliação quantitativa não pode 
ser classificado diretamente, pois 
tende-se a observar todo o 
processo de ensino-
aprendizagem de forma 
ininterrupta e global. 
Funções da avaliação 
Avaliação diagnóstica: 
• Diagnosticar; 
• Identificar os conhecimentos prévios; 
• Normalmente ocorre no início do 
processo, mastambém pode ocorrer 
durante e ao final do processo; 
• Ponto de partida do planejamento 
Avaliação somativa/classificatória: 
• Classificar o desenvolvimento do aluno; 
• Ocorre ao final do processo; 
• Aspecto autoritário e conservador; 
• Não se preocupa em auxiliar o aluno; 
• Excludente. 
Avaliação formativa: 
• pode ser chamada também de processual; 
• Acontece durante o processo; 
• Fornece informações necessárias para a correção 
das falhas no processo; 
• Contínua 
• Esclarecimento de dúvidas; 
• Colabora com o alcance dos objetivos. 
Funções da avaliação segundo Libâneo: 
 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________________. 
 
 
• Pedagógico-didática: avaliação 
efetiva dos objetivos propostos. 
Lembre-se que falar em didática 
é falar em processo ensino 
aprendizagem, que envolve 
objetivos, conteúdo, métodos e 
avaliação; 
• Controle: contínuo e 
sistemático. 
 
 
 
• Diagnóstica: realizada no 
início, durante e no final, sinaliza 
o avanço e as dificuldades do 
aluno e da atuação do 
professor. Assim é possível 
identificar as potencialidades e 
as fragilidades do aluno; 
Características da avaliação: 
• Reflete objetivos-conteúdos-métodos. 
Lembre-se que nós não podemos 
separar os objetivos dos conteúdos e 
dos métodos; 
• Revisa o plano de ensino; 
• Desenvolve capacidades e habilidades; 
• É voltada para a atividade dos alunos; 
 
• Deve ser objetiva; 
• Autopercepção do professor; 
• Reflete valores e expectativas do professor 
em relação aos alunos. 
Na educação infantil a avaliação 
deve ocorrer por meio de 
acompanhamento e registro do 
desenvolvimento das crianças, sem 
o objetivo de promoção. É 
importante observar que não será 
definida uma periodicidade para que 
a avaliação ocorra, pois ela é 
contínua. 
O planejamento não é uma 
atividade exclusiva do docente e 
não é um documento, é um 
processo para se alcançar um 
objetivo. Plano, programa e 
projeto são planificações do 
planejamento. 
“Analisar uma dada realidade, refletindo 
sobre as condições existentes, e prever 
formas alternativas de ação para superar 
as dificuldades ou alcançar objetivos 
desejados. Portanto, o planejamento é um 
processo mental que envolve análise, 
reflexão e previsão.” (Haydt). 
“Um processo de busca de 
equilíbrio entre meios e fins, entre 
recursos e objetivos, na busca da 
melhoria do funcionamento do 
sistema educacional. Como 
processo o planejamento não corre 
em um momento do ano, mas a 
cada dia. A realidade educacional é 
dinâmica.” (Sobrinho). 
“Um processo de sistematização 
e organização das ações do 
professor é um instrumento da 
racionalização do trabalho 
pedagógico que articula a 
atividade escolar com os 
conteúdos do contexto social.” 
(Libâneo). 
“Um processo que consiste 
em preparar um conjunto de 
decisões tendo em vista agir, 
posteriormente, para atingir 
determinados objetivos.” 
(Luckesi). 
“Significa tomada de decisão e permanente 
processo de reflexão dos sujeitos da escola.” 
(Vasconsellos). 
“A organização da ação pedagógica 
intencional, de forma responsável e 
comprometida com a formação dos 
alunos.” (Veiga). 
DIRETO DO CONCURSO 
1. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE 
INTELIGÊNCIA/ÁREA 4/2018) A respeito do 
planejamento na ação docente, julgue o item a 
seguir. Planejar é, sobretudo, preencher formulários 
para o controle administrativo da ação educativa. 
Planejar é organizar, sistematizar, racionalizar, 
antever. 
O planejamento é um processo de 
racionalização e organização da ação docente. 
O planejamento está ligado a um objetivo, 
entretanto, não garante o alcance desse 
objetivo. O planejamento é sensível às 
inúmeras demandas, sejam internas ou 
externas. Vários fatores podem contribuir 
para que um planejamento não se 
materialize. 
Planejamento Objetivo 
Não garante, não assegura, mas contribui e facilita o alcance. 
Ganhos do planejamento 
• Evita rotina e improvisação. 
• Contribui para a realização dos 
objetivos previstos e para eficiência do 
ensino. 
• Garante maior segurança na direção 
do ensino, além de economizar tempo 
e energia. 
• O êxito da ação do docente depende, 
em grande parte, do planejamento (e 
não somente do planejamento). 
Características do planejamento 
Objetividade: o planejamento sempre está ligado a um objetivo. 
Realidade: de onde o planejamento vem e para onde vai. 
Flexibilidade: o planejamento não pode ser rígido. 
Antecipação: planejar envolve antecipar algo que pode acontecer. 
Organização 
Dimensões 
Dimensões são lados. O 
planejamento possui 
desdobramentos. São pelo menos 
duas dimensões: 
 Política (social/contexto): Definição de valores, objetivos e ideologias de uma 
sociedade. 
 
 Operacional (método): Organização da dinâmica de funcionamento do plano. 
 
 
 
 
Elaborar 
Decidir que tipo de sociedade e de homem 
se quer e que tipo de ação educacional é 
necessária para isso; verificar a que 
distância se está deste tipo de ação e até 
que ponto se está contribuindo para o 
resultado final que se pretende; propor 
uma série orgânica de ações para diminuir 
essa distância e para contribuir mais para o 
resultado final estabelecido. 
Agir em conformidade com o que foi 
proposto. 
Executar Avaliar 
Revisar sempre cada um desses 
momentos e cada uma das ações, bem 
como cada um dos documentos deles 
derivados. 
Atenção aos diversos nomes que 
“elaborar”, “executar” e “avaliar“ 
pode apresentar como sinônimos 
(no caso, respectivamente, 
“preparação”, “desenvolvimento” e 
“aperfeiçoamento”). 
As questões tentarão empurrar a ideia de um 
planejamento burocrático, afirmando que 
todos se planejam porque o planejamento é 
obrigatório. A LDB traz, em seu texto, a 
necessidade de momentos para que o 
professor planeje sua carga horária. O 
planejamento não é burocrático, o 
professor se planeja, pois o planejamento é 
essencial, um instrumento de intervenção 
para os processos, que contribui e facilita o 
alcance dos objetivos. 
• O planejamento é uma atividade 
não exclusiva do docente. O 
planejamento é feito também na 
vida pessoal, outras profissões 
também fazem planejamento. 
• O planejamento norteia a prática pedagógica, mas não é instrumento 
normativo, tampouco deve ser burocrático, mecânico, rígido, neutro; ao 
contrário, o planejamento tem que ser uma ferramenta flexível, crítica (o 
planejamento é emancipatório) transformadora (deve levar do lugar 
presente para outro) e responsável que observa a realidade a sua volta, e 
com intencionalidade, dinamismo, compromisso para tomar suas 
decisões e cumprir os objetivos traçados. 
Pensado a longo prazo. Cria objetivos amplos. 
Pensado a médio prazo. Possui objetivos detalhados e setorias. 
Pensado a curto prazo. Tem objetivos específicos que geram ações. 
Quem está no topo da pirâmide, 
geralmente detém poder e dinheiro. 
Quem toma as decisões estratégicas, 
portanto, é quem tem poder e, 
consequentemente, dinheiro. 
 
 A base operacional toma as decisões 
de rotina, as decisões diárias. 
a ligação entre o planejamento estratégico e o 
operacional. A base operária, muitas vezes, não tem 
acesso ao planejamento estratégico. Cabe então 
aos coordenadores, supervisores, fazer essa 
ligação, “traduzindo” para o operacional o que o 
estratégico pensou, e levando as demandas do 
operacional para que o estratégico tenha 
conhecimento. 
O planejamento não pode sertido como um 
documento. Os documentos são também 
denominados planificações do planejamento. São 
3: plano, programa e projeto, e estão diretamente 
associados quanto a seu nível de abrangência. 
O plano delineia as decisões de caráter geral 
do sistema, as suas grandes linhas políticas, 
suas estratégias, suas diretrizes e precisa 
responsabilidades. 
O programa é, basicamente, um 
aprofundamento do plano: os objetivos 
setoriais do plano irão construir os objetivos 
gerais do programa. É o documento que 
detalha por setor, a política, diretrizes, 
metas e medidas instrumentais. 
Projeto é o documento que sistematiza e 
estabelece o traçado prévio da operação de 
uma unidade de ação. 
“Dentro das classificações, o plano está 
dentro do projeto”. É o inverso, então 
atenção aos conceitos. 
PERSPECTIVAS E CONCEPÇÕES 
TRADICIONAL (NORMATIVO) 
 Rígido 
 Centralizador Olha para os 
conflitos da escola e 
procura eliminá-los 
 Visa harmonia 
 Homogêneo 
 Excludente 
PARTICIPATIVA 
(SITUACIONAL) 
 Conta com a participação 
da coletividade é o inverso 
do planejamento tradicional 
 Flexível 
 Descentralizador Busca 
superação dos conflitos 
 Heterogeneidade 
 Inclusivo 
Se a questão de prova traz apenas a 
palavra “planejamento”, sem 
especificar, está abordando o 
participativo, que é o adotado pela 
rede pública. Quando o examinador 
quiser abordar o planejamento 
tradicional/normativo/empresarial, ele 
deixará claro. 
Não é possível afirmar que um 
planejamento é melhor que o outro, 
mas sim que um é mais adequado 
que o outro. A educação tradicional, 
realizada no Brasil desde 1500, 
perpetuada por mais de 400 anos, 
seguia o modelo de planejamento 
tradicional. 
Em escolas públicas, em que é 
privilegiada a participação, um 
modelo emancipatório, o 
planejamento é participativo. O uso 
do modelo de planejamento depende 
da finalidade a ser alcançada. 
PARTICIPATIVO 
Na gestão democrática e planejamento 
participativo, mesmo com todos dando 
opiniões e sugestões, existe liderança, 
autoridade. O que não se tem é autoritarismo. 
Autoridade: líderes, pessoas responsáveis, 
tarefas delegadas, mas não existem 
relações verticais, em que um apenas 
manda e o outro apenas obedece. 
A liderança proposta é incentivadora, 
dinamizadora, facilitadora do processo, tendo 
como principal instrumento a informação nos 
mais diferentes níveis. 
Prioriza o trabalho coletivo (afinal a 
educação não se constitui apenas em sala 
de aula) e o compromisso com a 
transformação social (a escola não ensina 
apenas conteúdos, mas também oferece 
formação humana) com essas ações 
diferenciadas e o compromisso em formar 
uma sociedade melhor contribuem para essa 
transformação social que se almeja. 
O planejamento participativo tem por características: 
unir as partes envolvidas para que cada uma exerça 
um papel importante e se responsabilize pelos 
resultados, refletir sobre as práticas desenvolvidas, o 
poder não é centralizado, mas sim coletivo 
harmonizando as teorias e práticas, estabelecendo 
critérios para a definição de prioridades, alocação e 
melhorias de recursos. O planejamento participativo 
procura juntar teoria e prática e dividir tarefas, dando 
responsabilidades. 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________________. 
 
PARTICIPATIVO 
REFERENCIAL 
a. O Marco Situacional (onde estamos, 
como vemos a realidade). 
b. O Marco Doutrinal ou Filosófico (para 
onde queremos ir). 
c. O Marco Operativo (que horizonte 
queremos para nossa ação). 
1º 
DIAGNÓSTICO 
Momento em que é feita uma análise na 
instituição e suas necessidades 
 
. 
 
2º 
OPERATIVO 
Propostas de prática (a ação) para sanar 
as necessidades que é possível. 
 
 
 
3º 
Está diretamente ligado à: 
- Gestão Democrática. 
- Qualidade Social 
- Projeto Político-Pedagógico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCACIONAL Sistêmico, vale para o sistema todo (ex.: PNE). 
ESCOLAR Também denominado institucional ou global (ex.: PPP). 
CURRICULAR Estabelece ações pensadas sobre o currículo, traz o conjunto de 
experiências, saberes, conhecimentos (ex.: currículo). 
DE ENSINO É o planejamento docente, feito pelo professor. Pensado sobre o 
processo ensino-aprendizagem. Feito para um período letivo. 
DE AULA Detalhamento, sequência do plano de ensino. 
O maior círculo é o educacional, seguido 
do escolar, curricular, de ensino e de aula. 
O currículo não é maior que o PPP porque 
em alguns sistemas de ensino não existe 
currículo. A escola deve flexibilizar o 
currículo para sua realidade. 
O planejamento mais amplo é o 
educacional. A organização da dinâmica 
escolar é dada pelo planejamento 
curricular. O plano de aula que organiza as 
ações de sala de aula. 
Planejamento escolar é aquele que nasce 
na escola. O planejamento educacional 
(ex.: PNE) é mais amplo. 
Plano de escola: 
É um documento mais global; expressa 
orientações gerais que sintetizam, de um lado, 
as ligações da escola com o sistema escolar 
mais amplo e, de outro, as ligações do projeto 
pedagógico da escola com os planos de ensino 
propriamente ditos. Liga a escola à comunidade 
e ao campo pedagógico. 
Plano de ensino: 
Componentes: 
 Objetivos 
 Conteúdos 
 Métodos 
 Avaliação 
Plano de aula: 
É a previsão do desenvolvimento do conteúdo 
para uma aula ou conjunto de aulas e tem um 
caráter específico (determinado). 
 
Plano é um documento. A escola tem um 
plano próprio (plano de escola), e existem 
o plano de ensino e o plano de aula. 
Planejamento é o processo. 
Os níveis de planejamento 
são: 
 Educacional 
 Escolar 
 Curricular 
 De ensino 
 De aula. 
As concepções de 
planejamento são: 
tradicional e participativo.

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