Buscar

Resumo de Inclusões Fluidas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

~ Resumo de Inclusões Fluidas – Vitória Azevedo ~
· Planetésimos quando separa e já com núcleo, o que sobra (núcleo) vira meteorito sidreito (de ferro).
· TF = tempo de fusão.
· TT = temperatura de aprisionamento. 
· TH = dita a densidade. 
· Composição química da atmosfera
– O2 (teor 20%), CO2 (teor 1%), CH4 e N2 (teor 80%).
· Aplicações
1. Depósitos minerais gênese, transporte e deposição; entendimento do ambiente físico-químico dos depósitos de minério.
2. Gemologia identificação de gemas naturais e sintéticas, exploração de depósitos de gemas, reconhecimento da fonte original.
3. Estratigrafia e Sedimentação identificação da natureza e proveniência de grãos detríticos.
4. Terrenos ígneos e metamórficos considerável avanço na petrologia, melhor entendimento dos processos petrogenéticos e tectônicos, mudanças na pressão e temperatura durante o soerguimento e erosão.
5. Petróleo e gás inclusões ricas em hidrocarbonetos fornecem informação sobre a evolução tectônica e caminhos P.T-t de bacias sedimentares, informações sobre os mecanismos de migração primária dos hidrocarbonetos, pré, sin e pós maturação do óleo.
6. Depósitos de domos salinos reconhecimento de inclusões de gás de alta pressão para prevenir acidentes na exploração.
7. Estudo da atmosfera e paleoclimatologia/Ambiental estudo de inclusões gasosas em geleiras, permitem a reconstrução de paleoconcentrações de CO2, em cavernas, IFs em espeleotemas fornecem dados sobre paleotemperatura e paleoclima dos últimos 350.000 anos; em camadas de sal fornecem dados geoquímicos de isótopos úteis sobre gases raros na atmosfera (He, Ne, Ar, Xe) desde o Devoniano.
8. Laboratórios de sistemas sintéticos permitem considerações sobre o comportamento de fases a altas P e T que pode guiar o desenho de equipamentos de laboratórios de substâncias sintéticas.
9. Perfuração em sistemas geotermais ativos podem guiar a perfuração por fornecer dados valiosos sobre as temperaturas em profundidade, e se o sistema está aquecendo ou resfriando.
10. Estudos do manto terrestre fornecem informações sobre a natureza dos voláteis no manto, origens do CO2 fontes de carbono em carbonatitos, origens do diamante.
11. Reatores nucleares e rejeito nuclear avaliação das condições de segurança na locação de reatores e rejeitos; fornecem evidências valiosas sobre o movimento de falhas no local.
12. Estudo de rochas extraterrestres ajudam a reconstruir processos extraterrestres a partir da análise de amostras lunares e de meteoritos.
· Introdução – Histórico e Definição
– Século XI: primeira descrição especifica de inclusões fluidas
Início do séc. XIX. IF grandes (mm) em quarzto.
– Sorby (meados do Séc. XIX): "IF em minerais representam porções aprisionadas de líquidos, gases e fusões das quais os cristais cresceram e podem ser usadas para estabelecer o ambiente no qual as rochas devem ter se formado" (Sorby, 1858). Foi ridicularizado e sofreu comentários depreciativos da comunidade científica da época.
– Cavidade em um mineral que pode conter uma ou mais fases:
1. Vapor (1) H2O, CO2, CH4, N2e H2S.
2. Liquidas (L) H2O, CO2 petroleum
3. Sólidas (S) - NaCl, KCL, hematita, anhydrita, muscovita, magnetita e carbonatos.
– O líquido da inclusão é normalmente uma solução aquosa com elementos dissolvidos de Na+, Cl-, Ca2+, Mg2+, SO4, HCO3 e CO3.
– A concentração de sais varia de <1 wt. % a >50 wt. %
· Princípios básicos definição
1. Cristais perfeitos
– Desconhecidos na natureza.
– Impossíveis de criar em laboratório.
2. Cristais imperfeitos
– Defeitos pontuais, lineares planares (escala microscópica).
– Defeitos visíveis (escala macroscópica).
3. Imperfeições 
– Inclusões sólidas, liquidas e gasosas.
– Fornecem informações úteis para o entendimento de processos físicos e químicos que ocorrem durante o crescimento de cristais na natureza.
Resultados
– Composição do fluido a partir do qual o mineral se cristalizou.
– Mudanças na composição do fluido (evolução) durante a cristalização (mistura, diluição, ebulição, resfriamento).
– Temperatura e pressão mínima de cristalização.
– Profundidade de formação.
· Imperfeições em Sólidos
– Condições para substituição em soluções sólidas (S.S)
Regras de Hume – Rothery
1. Ar (raio atômico) < 15%
2. Proximidade na tabela periódica. Ie, eletronegatividades similares.
3. Mesma estrutura cristalina para metais puros.
 4. Igualdade de valência.
– Tudo sendo igual, um metal terá uma maior tendência em dissolver um metal de maior valência do que um de menor valência (assim fornece mais elétrons para a "nuvem).
Aplicação da Regras de Hume – Rothery para soluções sólidas
1. Se espera que Al ou Ag dissolva o Zn? O Al devido ao tamanho mais próximo e por ser a valência maior, mas há ressalvas devido as diferenças estruturais – FCC em HCP.
2. Zn ou Al em Cu? Certamente Zn, devido ao tamanho ser próximo causando assim menor distorção (4% vs 12%).
· Ocorrência e distribuição
Minerais mais estudados
– Na natureza, os processos que levam ao crescimento e recristalização de minerais são diversos, complexos e pouco entendidos.
– É impossível predizer as dimensões e se um mineral em particular irá conter um grande número de inclusões bem formadas ou não.
– O método é de tentativa e erro.
– A abundância de inclusões em um único cristal depende das condições de crescimento primário e dos processos posteriores a cristalização.
– Em média ocupam <0,1 % volume do cristal.
Os dez minerais mais estudados
	1. Quartzo 
	6. Dolomita 
	2. Fluorita 
	7. Esfarelita 
	3. Halita 
	8. Barita 
	4. Calcita 
	9. Topázio 
	5. Apatita 
	10. Cassiterita 
– Exceto pela halita estes minerais se aproximam dos minerais de minério e de ganga mais abundantes, associados a depósitos hidrotermais.
– Um a feição comum para todos os minerais da tabela é que eles são transparentes ou de cores claras, o que é um pré requisito para qualquer estudo sobre inclusões.
– Minerais opacos e escuros podem ter inclusões. Mas pela forma clássica de identificar é difícil de visualizar.
– Inclusões em minerais macios e facilmente clivados, como barita e calcita, são altamente susceptíveis a perdas e misturas após a sua formação.
– Feldspatos estão ausentes na lista.
· Volume para inclusões fluidas é um volume molar.
· Rocha formada em ambiente que não é tectônico é formada em ambiente intraplaca (alcalina).
Abundância
– Inclusões tendem a ocorrer isoladas, em aglomerados, e em agrupamentos planares e curviplanares ou trilhas, que são controlados cristalograficamente.
– A fase inicial de crescimento de um mineral é caracterizada por uma maior abundância de Ifs, em comparação com
os estágios finais.
– A análise da atribuição das inclusões fluidas dentro de um mineral e sua relação com as direções cristalográficas é de fundamental importância.
– É a base dos esquemas de classificação por tratar da origem das inclusões, levando, portanto, classificação paragenética.
Abundância x dimensões 
– Abundância de Ifs em um único cristal se toda a população ocupa 0.1% volume
– Em média ocupam < 0,1 % vol. do cristal.
	Média do tamanho das IFs
	N° de Ifs ocupando 0,1% do vol
	1 mm
	1
	100 µm
	10³
	10 µm
	104
	1 µm
	109
Dimensões 
– Em geral <s 1 mm (1000 µm)
– Comumente entre 2 e 20 µm.
<s 1 µm cavidades sub microscópicas atingindo a escala de defeitos pontuais na cela cristalina.
– Há uma contínua diminuição no tamanho das inclusões desde a escala do microscópio petrográfico (µm) até sub micrométrica (nm).
– Incluindo aquelas compostas por algumas moléculas (H2O ou CO2), com dimensões medidas em Angstrons (A).
– Estas inclusões sub microscópicas representam um importante reservatório de voláteis em porções profundas da Terra.
– Exsolução de voláteis originalmente dissolvidos em minerais anidros, durante soerguimento e resfriamento, pode levar a formação de inclusões fluidas tardias. 
Morfologia
– A forma das Ifs é altamente variável cristalograficamente controlada pelo mineral hospedeiro.
– Podem tomar a forma de um perfeito cristal negativo.
– Ou podem ser altamenteirregulares e achatadas.
– Podem ser tubulares em cristais elongados.
– Formas esferoides e oblatas são muito comuns.
· Classificação
Temporal
– IFs tendem a ocorrer em aglomerados e agrupamentos planares que podem ser controlados cristalograficamente, ou em clivagens e fraturas.
– A quantidade de inclusões formadas é maior durante o crescimento do mineral do que nos estágios pós-cristalização.
– A distribuição das inclusões dentro de um cristal e sua relação com:
1. Direções cristalográficas.
2. Superfícies de crescimento
3. Direções de clivagem
4. Direções de fraturas
– Possui grande importância no entendimento da origem das inclusões e nos esquemas de classificação cronológica e paragenética. 
– O sistema de classificação mais útil correlaciona o tempo de formação da inclusão com a formação do mineral.
1. Inclusões fluidas primárias (em aglomerados e isolados): são formadas durante o crescimento do mineral.
2. Inclusões fluidas secundárias (em trilhas intracristalina): aprisionadas em fraturas formada após a cristalização do mineral.
3. Inclusões fluidas pseudo secundárias (em trilhas intercristalinas): aprisionadas durante o contínuo crescimento do cristal em fraturas internas ao cristal. Também é primária. 
– Podem ocorrer como
1. Aglomerado/cluster
2. Trilha/trails
3. Isolada/isolated apenas uma inclusão que usa, 5x o diâmetro da inclusão pode classificar como isolada.
· Quando mineral nucleia forma às inclusões fluidas. 
· Cristal negativo, é um cristal com a forma do mineral, mas com um buraco.
Mecanismo de aprisionamento de Ifs primárias 
A. Crescimento detrítico
B. Dissolução parcial
C. Entre crescimentos espirais
D. Crescimento em bloco sub paralelo
E. Fraturamento durante o crescimento
F. Objeto externo
Classificação de IFs pseudo secundárias e secundárias
Trilhas 
– Há uma continua diminuição no tamanho das inclusões desde a escala do microscópio petrográfico (um) até sub micrométrica (nm).
– Incluindo aquelas compostas por algumas moléculas (II,Q ou CO), com dimensões medidas em – Angstrons (4) estas inclusões sub microscópicas representam importante reservatório de voláteis em porções profundas da Terra (Bell & Rossman, 1992).
– Exsolução de voláteis originalmente dissolvidos em minerais anidros, durante soerguimento e resfriamento, pode levar à formação de inclusões.
Intragrão e intergrão 
A. Principal distinção feita entre inclusões
– Transgranulares
– Interglanulares
– Intragranulares 
B. Inclusões fluidas intragranulares podem gerar diferentes texturas internas ao grão e, portanto, ser subdividias em diferentes tipos correspondentes.
Classificação – Assembleia de Inclusões Fluidas
– Assembléia de Inclusões Fluidas (FIA- Fluid Inciusion Assembloges)
– Termo designado por Glodstein & Reynolds (1994) para descrever "um grupo de inclusões fluidas que foram aprisionadas no mesmo tempo".
– FIA inclusões aprisionadas aproximadamente a mesma P, T e X.
– FIA representam um evento fluido na história do sistema.
· Petrografia – variações de fases no conteúdo 
Baseada nas principais fases presentes em temperatura ambiente
1. Monofásicas: líquido ou vapor, H2O (congela a 0°), CO2 (congela a -56°) e CH4.
1.1. Monofásicas líquidas (L): totalmente preenchida por líquido. Geralmente aquosas.
2. Bifásicas: Ricas em vapor e rica em líquido.
2.1. Bifásicas ricas em líquido (L + V): a fase liquida predomina. Pequenas bolhas no estado vapor estão presentes. Ocupam no máximo 40-50% do volume total da inclusão. 
2.2. Bifásicas ricas em vapor (V + L) a fase vapor predomina e ocupa mais do que a metade do volume total da inclusão. Uma fina borda de líquido é visível. 
3. Multifásicas
4. Líquidos imiscíveis caraterizadas pela presença de dois líquidos imiscíveis, um rico em CO2 e outro em H2O. 
– Uma bolha rica em CO2 vapor pode estar presente, dependendo da densidade do CO2. 
– Nestas inclusões trifásicas a fase aquosa sempre bordeja a fase carbônica liquida que por sua vez engloba a fase carbônica gasosa. 
5. Vítreas: aprisionadas a partir de fusões silicatadas. 
– Formam ou inclusões cristalinas ou vítreas com resfriamento rápido. comuns em fenocristais de rochas vulcânicas a subvulcânicas. 
– Encontrados em meteoritos e rochas lunares.
Classificação de IF com base nas fases observadas à temperatura ambiente
· Premissas Básicas 
– Líquido imiscível com 3 fases, onde 2 são liquidas e 1 é de vapor. Fluido misturado água e CO2.
– Bifásica onde o líquido está fora e o vapor dentro.
– Multifásica é líquido, vapor e solido, com três fases.
– Vapor onde a inclusão é de baixa pressão.
– Líquido pressão média a alta.
Porções Representativas de Fluidos Geológicos
– Três premissas básicas são estabelecidas antes de aplicar estudos de inclusões fluidas
1. Pelo menos algumas inclusões precisam ser primárias
2. Inclusões primárias precisam ser verdadeiramente porções representativas dos fluidos
presentes durante o crescimento primário.
3. Que as inclusões tenham se comportado como sistemas fechados e nada foi adicionado
ou removido das inclusões desde o seu aprisionamento.
– É preciso avaliar se:
A. O fluido foi aprisionado a partir de uma única fase homogênea.
B. Não houve mudança de volume da cavidade.
C. Nada foi adicionado ou perdido após o aprisionamento.
D. Os efeitos da pressão são insignificantes ou conhecidos.
E. A origem das inclusões é conhecida.
F. As determinações de Th (temperatura de homogeneização) são precisas e acuradas.
· Th dá a densidade. Tf dá a composição.
Mudanças ocorridas em estágios posteriores à cristalização
Aporte ou escape de fluido (Bulk Leakage-in or -out)
– Leakage = decrepitação/escapar.
– In = aporte de material.
– Out = escape de material.
– Inclusões podem não permanecer hermeticamente fechadas por toda sua história geológica;
– É mais comum em minerais macios e facilmente clivados;
– Reconhecimento pode ser feito visualmente pela alteração de restos de fases;
– São reproduzidas sistematicamente nos dados micro termométricos;
– Se são consistentes e geologicamente confiáveis, estes dados podem ser descartados.
Mudanças após o aprisionamento
– Aporte ou escape de fluido (Leakage) pode ser difícil de distinguir de necking-down pôr o ser utilizado o mesmo critério - razões de fase variáveis.
– Onde o aporte ou escape foi instantâneo e abrupto deve-se usar o termo decrepitação.
– Estas inclusões tem forma de estrela e ou são circundadas por um halo de "inclusões filhas" (daugher inclusions).
– Reconhecimento de mudanças ocorridas em estágios posteriores à cristalização.
1. Aporte e escape de fluido (bulk Leakage) material macio, facilmente clivável, estimativa visual da constância da razão L e V, reprodutividade nos resultados termométricos.
2. Aporte e escape por difusão comprovado como extremamente lento (H+ encontrado por Raman).
3. Estiramento mudança de volume sem mudança na composição.
4. Re-equilibrio com IFs com formas irregulares tendem a mudar a forma e morfologia de cristais negativos para esféricos isoquímicos a volume constante.
5. Necking-down o que era uma inclusão passa a ser 3 inclusões. Se uma IF original é grande, achatada e irregular, irá se dividir em muitas outras, menores, porém mais regulares. Se o processo ocorre durante o estágio de aprisionamento homogêneo, a razão L/V é preservada, se não, a razão L/V é alterada, gerando valores errôneos.
6. Migração e gradiente termal importante para materiais solúveis em água.
Necking-down de uma inclusão tubular
– A inclusão original, aprisionada a temperatura T5 se subdivide, durante resfriamento lento, para formar três inclusões individuais, (a), (b) e (c).
– Durante o aquecimento em laboratório, a inclusão (a) homogeniza acima da verdadeira temperatura de aprisionamento
T5;
– A inclusão (b) homogeniza acima de T3;
– A inclusão (c) homogeniza entre T2 e T3.
· Isótopo estável sabe a origem do fluido. 
· Aprisionamento heterogêneo x homogêneo 
– O aprisionamento heterogêneo tem 2 graus de aprisionamentos diferentes.
· Métodos analíticos
1. Microscópiode Luz Polarizada 
2. Microtermometria de inclusões fluidas
– É realizada através de platina de aquecimento/resfriamento Limkam TIMES 600.
– São medias as mudanças de fase especificas de uma inclusão
– O comportamento das inclusões no aquecimento e resfriamento indica a composição do fluido e a temperatura mínima de aprisionamento.
– O método se baseia na observação cuidadosa e no reconhecimento das mudanças de fases que ocorrem nas inclusões durante o aquecimento ou resfriamento.
– Dependendo da composição do fluido pode envolver transformações de fase sólida, liquida e vapor (S-L-V).
– Pela medição acurada da temperatura em que ocorrem estas mudanças é possível fazer estimativas das condições P-V-T-X dos fluidos à época do aprisionamento.
– A maioria dos sistemas naturais possuem multicomponentes e as estimativas são semiquantitativas.
– A temperatura ambiente muitas inclusões são sistemas multifásicos.
– Assume-se que as inclusões se comportaram como sistemas a volume e composição constantes.
– Consegue identificar por onde o óleo passou neste método. 
– Diagrama de relação entre pressão, temperatura e densidade (p)
3. Microscopia UV
4. Catodoluminescência 
– Avaliação de minerais para crescimento heterogêneo. Histórico complexo, supercrescimento, dissolução, preenchimento de trincas.5. Microscopia por Fluorescência de Longa-Vida 
6. Espectroscopia Laser Raman
– Usado com Microtermometria. 
7. Microscopia Eletrônica de Varredura
8. Fluorescência UV
– Luz incide na inclusão fluida, usado com Microtermometria. 
– Amostras examinadas sob luz ultravioleta (UV) usando um microscópio Nikon Diaphot com um acessório de epifluorescência.
– Usado para distinguir entre HCFI e inclusões aquosas.
– Quando expostos à luz ultravioleta, os hidrocarbonetos emitem luz no espectro visível
– A relação entre a cor da fluorescência do HCFI e a composição química dos óleos é altamente complexa, mas pode fornecer uma primeira aproximação da composição do hidrocarboneto.
· Microtermometria – Resfriamento
– O termo freezing "sensu stricto" se refere ao procedimento no qual as inclusões são resfriadas abaixo da temperatura ambiente para observação da transformação da fase L-S (solidificação).
– Entretanto, pode ser usado em um senso mais amplo para descrever todas as mudanças de fase que ocorrem abaixo da temperatura ambiente (25°C).
– Em teoria, inclusões L + V contendo H2O-pura ou CO2-puro devem congelar para gerar S + V a uma temperatura bem definida (H2O a + 0,015°C e CO2 a -56,6°C).
– Na prática, não são observados fluidos puros (1 componente) na natureza e no resfriamento, fluidos multicomponentes seguem a sequência: L + V → S + L + V → S + V.
Microtermometria – Resfriamento – Misturas no sistema H2O – sais – CO2
– Inclusões com misturas de H2O – sais – CO2, mostram o maior número de mudanças de fase possível e sua investigação demanda um estudo sistemático e cuidadoso.
– Devido a limitada solubilidade mútua entre H2O e CO2, a temperatura ambiente, se mostram tipicamente como dois líquidos imiscíveis, aquoso e não-aquoso.
– NaCl e outros sais solúveis particionam fortemente para a fase aquosa, enquanto CH4 e N2 entram a fase não-aquosa.
– Homogeneização de CO2, ocorre como parte do ciclo de resfriamento.
– Dificuldades surgem devido à formação de hidratos de gás ou CLATRATOS que são o resultado da interação entre fases aquosas e não-aquosas.
– Estes compostos de baixa temperatura aprisionam grandes quantidades de H2O na sua estrutura e normalmente fundem em intervalo de -6 a +12°C.
Microtermometria – Resfriamento – Sistema não aquosos CO2 – CH4 – N2
– Inclusões de CH4-puro mostram comportamento de duas fases liquido-vapor somente a temperaturas muito baixas.
– A maioria dos dados experimentais relevantes para misturas de CO2 – CH4 e CO2 – N2 tem sido usados de forma simples na interpretação dos dados termométricos.
– O comportamento de inclusões não-aquosas é similar em muitos aspectos ao de inclusões aquosas.
– O ponto de fusão de CO2-puro (56,6°C) é abaixado na presença de CH4.
e/ou N2 assim como o NaCl abaixa a temperatura de fusão de H2O.
– Da mesma forma, a diferença de temperatura pode ser usada para estimar a composição da mistura.
– A temperatura ambiente muitas inclusões ricas em CO2, contém CO2, liquido e vapor, enquanto outras são monofásicas.
– No aquecimento, as duas fases homogeneízam em uma temperatura que indica a sua densidade total.
Microtermometria – Resfriamento – Sistemas aquosos (H2O)
– Ao estudar sistemas de águas salinas, duas outras mudanças de fases devem ser consideradas.
A) O primeiro aparecimento de líquido após o congelamento completo.
B) A fusão de hidratos de sal.
A primeira (A) é denominada de temperatura de fusão inicial (Tfi) corresponde a temperatura do ponto eutético;
– Onde não existe solução solida entre às fases sólidas, os eutéticos são pontos invariantes e assim afusai inicial ocorre a uma temperatura determinada somente pela composição dos componentes membros-finais.
Microtermometria – Homogeneização de líquidos imiscíveis ricos em H2O-CO2
– Inclusões aprisionadas a partir de um fluido homogêneo com mistura de H2O+CO2 caracteristicamente mostram dois líquidos imiscíveis a temperatura ambiente.
– Ocorre uma bolha de CO2-vapor no interior de CO2 liquido.
– No aquecimento as duas fases se tornam completamente miscíveis a uma determinada temperatura.
– Inclusões que tem alta razão de H2O/CO2 homogeneízam por desaparecimento da fase liquida aquosa.
– Inclusões que tem baixa razão de H2O/CO2 homogeneízam por desaparecimento da fase rica em CO2.
Microtermometria – Dissolução de minerais filhos
– Quando inclusões multifásicas são aquecidas minerais-filhos (daughter-minerals)
mais solúveis começam a dissolver.
– A taxa de dissolução está relacionada a sua solubilidade na fase liquida. 
– Assim, silvita (KCL) dissolve a temperatura menor do que halita (NaCl).
Microtermometria – Princípios básicos – Aquecimento
– Para inclusões contendo H2O-pura o exato modo de homogeneização é determinado pela densidade do fluido ou grau de preenchimento.
– A natureza abaulada da curva de duas fases é típica também em outros sistemas como CO2 e H2O-CO2.
– O lado direito da curva de homogeneização é chamado de curva de ponto de ebulição.
– O lado esquerdo da curva de homogeneização é chamado de curva de ponto de condensação.
– Se uma inclusão é aprisionada na curva de ebulição Th = Tt.
O gradual desparecimento da fase de vapor é somente um dos três modos possíveis de homogeneização.
A) Homogeneização para o estado líquido (L + V = L)
B) Homogeneização para o estado vapor (L + V = V)
C) Homogeneização crítica com desaparecimento do menisco L-V = fluido supercrítico. 
Microtermometria – Aquecimento – Sistema H2O-NaCl
– A presença de NaCl na solução não só aumenta o ponto crítico, estendendo o campo liquido-vapor para temperaturas mais altas, como muda a inclinação das isocóras em virtude da mudança de densidade do fluido. 
– KCl, MgCl2, CaCl2 entre outros resultam de efeitos similares.
– Para estimar Tt utilizando Th é necessário conhecer a composição do fluido, i.e. %peso eq. NaCl.
· Grau de preenchimento – Proporções de fases em Ifs individuais 
Cilíndrico e esférico
– Inclusão cilíndrica de baixa dureza, altamente clivado. Exemplo apatita.
· Fluidos 
	Fase
	Fórmula 
	Índice de reflexão 
	Sistema cristalino
	Hábito
	Dióxido de carbono
	CO2 (I)
	1,195
	
	
	Água
	H2O
	1,31 
	Hexagonal 
	Arredondado e anisotrópico
	Hidrohalita
	NaClx2H2O
	1,41
	Monoclínico
	Maciça, granular e fibrosa
	Silvita
	KCl
	1,49
	Cúbico 
	Granular
	Gipsita 
	CaSO4xx2H2O
	1,52
	Monoclínico
	Tabular, prismático 
	Halita
	NaCl
	1,54
	Cúbico
	Granular
	Anidrita
	CaSO4
	1,57
	Ortorrômbico
	Prismático
	Carbonato de Ca e Mg
	(Ca, Mg) CO3
	1,49-1,66
	Trigonal
	Romboédrico
· Proporção entre fases de inclusões individuais
– Grau de preenchimento (F) para Ifs bifásica L+V
· Escape pode ser lento ou brusco.
· 4º estado da meteria é o sistema supercrítico.
·Sistema crítico onde a temperatura é abaixo da qual a material está no estado sólido ou líquido ou vapor.
· Ponto tripo = ponto eutético.
· Dew = condensação.
· Bubble = curva de ebulição.
· H2O e CO2 forma inclusões trifásicas.
· H2O – NaCl é um sistema que pode ter outros sais.
· Há dois tipos de fluidos: água ou CO2, pode ocorrer os dois juntos.
· Ponto eutético = T1.

Continue navegando