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PROFESSORA: Estela Vieira @estelavie Estela Vieira DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e Garantias Fundamentais Art. 5º - direitos e deveres individuais e coletivos Art. 6º - direitos sociais Arts. 12 e 13 – direitos de nacionalidade Arts. 14 a 17 – direitos políticos e partidos políticos LEIAM E DECOREM, NEM QUE SEJA SÓ O ARTIGO 5º; colem na porta da geladeira! Dimensões de Direitos Fundamentais Primeira Dimensão ou Geração: Direitos referentes à Liberdade, são um reflexo do iluminismo burguês da Revolução Francesa; aqui, estamos falando da primeira leva de direitos civis e políticos, como a vida, a propriedade, a liberdade (em geral), a liberdade de locomoção, o direito de participação política (que não existia no absolutismo); Surgem como mecanismo de proteção do indivíduo frente ao Estado, que até então era absolutista e totalitário; Segunda Dimensão ou Geração: Direitos referentes à Igualdade, surgem com o passar do tempo, sobretudo após a Revolução Industrial, quando começam os primeiros questionamentos sobre a desigualdade de classes, entre burguesia e proletariado; culminam nos direitos econômicos, sociais e culturais, envolvendo o surgimento dos direitos trabalhistas e do direito à dignidade; a Constituição Mexicana de 1917, a Constituição de Weimar, de 1919 e o surgimento da Liga das Nações e da OIT, no Tratado de Versalhes de 1919, ocorrem aqui, nessa dimensão; Dimensões de Direitos Fundamentais Terceira Dimensão ou Geração: voltada à Fraternidade daria início aos direitos metaindividuais, ou seja, direitos garantidos não apenas aos indivíduos, mas à toda a coletividade de pessoas, surgidos sobretudo após a Segunda Guerra Mundial. São voltados à solidariedade, à nossa existência comum como humanos no planeta; o direito à paz, o direito a um meio ambiente equilibrado, o direito à autodeterminação dos povos, o direito ao desenvolvimento, são todos direitos de terceira dimensão. Quarta Dimensão ou Geração: A quarta dimensão, doutrinária, são os direitos de cidadania, também denominados direitos dos povos, dentre eles o direito à democracia; ainda, como disse, é uma dimensão doutrinária e reconhecimento debatível; também se incluiriam aqui os direitos relacionados à biotecnologia e à genética, levando-se sempre em consideração a dignididade e a preservação da vida humana Eficácia dos Direitos Fundamentais A eficácia vertical dos Direitos Fundamentais, vinda do Estado para o privado, nos é bastante comum. Mas hoje, fala-se sobre a eficácia horizontal dos Direitos Fundamentais, nas relações privadas. Os direitos fundamentais também deverão ser observados nas relações privadas, e sempre que houver colisão de interesses, deverá o judiciário realizar a ponderação desses interesses, garantidos os princípios da razoabilidade e da harmonização. Se eles forem incompatíveis, deverá o Judiciário decidir qual prevalecerá. Remédios Constitucionais Habeas Corpus Habeas Data Mandado de Segurança Mandado de Injunção Ação Popular Garantia dos Direitos Fundamentais Ao perceberem ilegalidades ou abuso de poder, os cidadãos poderão provocar a intervenção das autoridades competentes através de ações constitucionais Quando as garantias constitucionais não forem suficientes para assegurar o exercício dos direitos constitucionais, haverá um meio processual específico para que torne essa garantia efetiva Remédios Habeas Corpus Tem por finalidade a tutela do direito de locomoção, conforme se depreende da leitura do dispositivo constitucional (art. 5o, inciso LXVIII, CF/88). Terá, portanto, cabimento contra abuso de poder ou ilegalidade que afete o direito de locomoção do paciente. Aqui, é importante mencionar que estamos falando de tempos de paz! Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Habeas Corpus Legitimidade Ativa: Qualquer pessoa, nacional ou estrangeira, independentemente de capacidade civil, política, profissional, de idade, de sexo, pode impetrar; Também poderá impetrar por terceiro ou em benefício próprio; não é ato privativo de advogado, podendo ser redigido até mesmo pelo próprio paciente, o preso. O MP é legitimado; O juiz também é, desde que não seja contra ato próprio. Poderá ser coletivo: HC 143.641 Isso significa que não há a exigência de capacidade postulatória. É gratuito e também aplicável à prisão civil. Legitimidade Passiva: autoridade coatora, seja pública ou particular. Habeas Corpus Textos O autor é o impetrante O beneficiário é o paciente Impetrante e paciente podem ser a mesma pessoa A autoridade que pratica o abuso será a autoridade coatora ou o impetrado Habeas Data Visa viabilizar o conhecimento, a retificação, a anotação (de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável, e que esteja sob pendência judicial ou amigável) de informações da pessoa do impetrante, constantes em bancos de dados públicos (administração direta ou indireta) ou bancos de dados privados de caráter público. Disciplinado pela Lei 9.507/97. Legitimidade Ativa: direito personalíssimo; qualquer pessoa. Legitimidade Passiva: entidades governamentais ou entidades privadas de caráter público. Exige capacidade postulatória; Deve haver o esgotamento de todos os meios administrativos possíveis. Gratuito. Habeas Data LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; LXXII - conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Mandado de Injunção Ação constitucional criada para combater a morosidade do poder publico legislar/regulamentar, de forma a viabilizar o exercício de direitos dispostos em nossa constituição. Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Não se confunde com a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, pois no caso da ADO não há caso concreto. Você possui um direito constitucional que depende de uma regulamentação, e essa regulamentação ainda não existe. Mandado de Injunção Ironia do destino: até 2016, não existia lei reguladora do MI, aplica-se por analogia a Lei n. 12.016/09 (do MS). Hoje já existe Lei Regulamentadora, a n. 13.300/2016. Legitimidade ativa: pessoa, física ou jurídica; pode ser COLETIVO. Legitimidade passiva: órgão ou autoridade incumbida pela Constituição de regulamentar (produzir, editar) a norma. Mandado de Injunção Coletivo Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis; II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária; III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membrosou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial; IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal . Mandado de Injunção Hipóteses: 1) quando houver qualquer tipo de direito constitucional não regulamentado – individual, coletivo, político ou social. 2) de liberdade constitucional não regulamentada (a vasta maioria das liberdades são previstas em normas constitucionais, e normas que são NORMALMENTE de aplicabilidade imediata, sem necessidade de regulamentação). Então, raramente ocorrerá oportunidade de mandado de injunção sobre essa matéria; mas pode acontecer: art. 5º, VI, CF (liberdade de cultos religiosos) Mandado de Segurança Constituição de 1934 (“Dar-se-á mandado de segurança para a defesa do direito certo e incontestado ameaçado ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade”). Com exceção da Constituição de 1937, todas as posteriores previram o MS. O Mandado de Segurança é invenção brasileira, não havendo similar no Direito Estrangeiro. Apareceu em 4 das nossas Constituições, incluindo-se a de 1988 É direito fundamental (art. 5º LXIX, CF) Mandado de Segurança Ocorre em duas hipóteses: contra atos cometidos com ilegalidade e abuso de poder. Quanto ao abuso de poder, há duas modalidades: Aquele no qual há excesso de poder (autoridade que exerça ato que não é de sua competência) – Exemplo: fiscal de órgão ambiental aplicando multa de trânsito; nesse caso, a autoridade excede o poder que possui; Aquele no qual há desvio de finalidade: chefe de repartição que manda um funcionário SEM MOTIVO ALGUM pra lugar afastado, porque não gosta dele; a finalidade do ato público foi deturpada. Mandado de Segurança Constitui remédio a ser utilizado quando direito líquido e certo – capaz de ser demonstrado independente de ulterior dilação probatória – do indivíduo for violado por ato de autoridade governamental (autoridade pública de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das respectivas autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista) ou de agente de pessoa jurídica privada que esteja, por delegação, no exercício de atribuição do Poder Público, contra o qual não seja oponível habeas corpus ou habeas data. Leis de regência do MS: Lei n. 191, de 1936; Lei n. 1.533, de 1951, Lei n. 4.348/64 (revogadas). Lei atual: Lei n. 12.016/2009. Direito Líquido e Certo Direito liquido e certo é aquele em que pode ser comprovado, pelo julgador, tão logo a impetração do mandado de segurança, não cabendo assim, comprovação posterior, pois não seria liquido e certo. Cabe salientar, que o mandado de segurança deve apresentar-se com prova pré-constituida, ou seja, reafirmando o fato de não haver possibilidade de se juntar prova aos autos após a impetração do mesmo. No entanto, nada impede que o interessado procure outros meios judiciais, tendo em vista que o mandado de segurança não obsta o acesso a possíveis vias judiciais. Exemplo de Direito Líquido e Certo Exemplo de Direito Líquido e Certo Mandado de Segurança Legitimidade Ativa: Pode ser Individual e Coletivo. Pessoas Físicas ou Jurídicas; Órgãos Públicos despersonalizados, dotados de capacidade processual (chefe de Poder Executivo, mesa legislativa, etc), universalidades reconhecidas por lei (espólio, massa falida, etc); autoridades. Partido Político. Organização Sindical; entidades de classe; associações. Legitimidade Passiva: Pessoa jurídica de direito público a que pertence a autoridade apontada como coatora. Particulares que estejam no exercício de atribuições do Poder Público. Preventivo, visa evitar a ameaça a direito líquido e certo; Repressivo, para suspender o ato ou suprir omissão. Mandado de Segurança Coletivo O mandado de segurança coletivo poderá ser utilizado nas mesmas hipóteses em de cabimento do mandado de segurança individual. Assim, possui por finalidade a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o paciente sofrer lesão ou ameaça a direito, por ação ou omissão da autoridade. Distingue-se do mandado de segurança individual, porém, no que diz respeito aos legitimados para a propositura da ação. Mandado de Segurança Coletivo Protege a coletividade, um grupo com identificação coletiva Por 3 motivos: Fortalecer organização de classe Facilitar acesso a justiça Evitar acúmulo de demandas idênticas Mandado de Segurança Coletivo a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Mandado de Segurança O mandado de segurança tem que ser impetrado no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da ciência do ato, de afronta ao direito liquido e certo, pelo impetrante. O prazo tem natureza decadencial, não podendo ser interrompido e nem suspenso. Reza o Art. 18, da Lei 1.533/51: “O direito de requerer mandado de segurança, extinguir-se-á decorridos cento e vinte dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado” Apesar das controvérsias, pode ser concedida liminar: Art. 7, II, da Lei 1.533/51: Ao despachar a inicial, o Juiz ordenará: II – que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando for relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida. Súmulas do STF sobre Mandado de Segurança Súmula 101 O mandado de segurança não substitui a ação popular. Súmula 248 É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União. Súmula 268 Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. Súmula 271 Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2471&termo=mandado%20de%20seguran%E7a Mandado de Segurança Textos Súmula 266 Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. Súmula 267 Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Súmula 268 Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. Súmula 269 O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança. Súmula 270 Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento da Lei 3.780, de 12-7-1960, que envolva exame de prova ou de situação funcional complexa. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2459&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2459&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2464&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2464&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2464&termo=mandado%20de%20seguran%E7ahttp://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2466&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2466&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2466&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2468&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2468&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=3190&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=3190&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=3190&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=3190&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=3190&termo=mandado%20de%20seguran%E7a Mandado de Segurança Textos Súmula 294 São inadmissíveis embargos infringentes contra decisão do Supremo Tribunal Federal em mandado de segurança. Súmula 304 Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria. Súmula 319 O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em habeas corpus ou mandado de segurança, é de cinco dias. Súmula 330 O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de mandado de segurança contra atos dos tribunais de justiça dos Estados. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2573&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2573&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2573&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2573&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2598&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2598&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2598&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2598&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1564&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1564&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1564&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1564&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2626&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2626&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2626&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2626&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2626&termo=mandado%20de%20seguran%E7a Mandado de Segurança Textos Súmula 405 Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. Súmula 429 A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade. Súmula 430 Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança. Súmula 506 O agravo a que se refere o art. 4º da Lei 4.348, de 26-6-1964, cabe, somente, do despacho do Presidente do Supremo Tribunal Federal que defere a suspensão da liminar, em mandado de segurança; não do que a "denega". Súmula 510 Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2679&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2679&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2679&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=4262&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=4262&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2771&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2771&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1531&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1531&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1531&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1531&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2671&termo=mandado%20de%20seguran%E7a http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2671&termo=mandado%20de%20seguran%E7a Direitos Fundamentais: informação, certidão, petição Direito a Obtenção de Certidão Acesso à Informação Direito de Petição Direito de Certidão e Direito de Petição Artigo 5º, inciso XXXIV: são assegurados à todos, independente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; Direito de Certidão Certidões são documentos que atestam a existência de um determinado ato, emitidas por uma autoridade que tenha fé-pública (as infos são verdadeiras). Toda pessoa tem direito a obter certidões, de forma a ter acesso a informações pessoais, sobre sua própria situação. Podem ser administrativas ou forenses. Não poderá ser utilizada para a obtenção de certidões em nome de terceiros, salvo quando houver mandato de representação para tal. São gratuitas. Direito de Certidão O que ocorre se o órgão não prestar as informações/certidões? Caberá Mandado de Segurança (direito líquido e certo). Não cabe habeas data. O habeas data não é para obtenção de certidão oficial, com fé pública, documental. É só pra ter acesso à info. Direito de Certidão Lei 9.051/95, Lei de Expedição de Certidão Art. 1º As certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, requeridas aos órgãos da administração centralizada ou autárquica, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às fundações públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão ser expedidas no prazo improrrogável de quinze dias, contado do registro do pedido no órgão expedidor. Art. 2º Nos requerimentos que objetivam a obtenção das certidões a que se refere esta lei, deverão os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido. Direito de Certidão Exemplos: pedir à Receita Federal uma Certidão Negativa de Débitos; o contratante exigir Certidão de Antecedentes Criminais para contratação. 3 Requisitos: 1) Esclarecimento de informações2) Demonstração de Interesse 3) Relação da própria pessoa com a certidão. Direito de Petição Aqui, o próprio nome já indica: é o direito de pedir, de peticionar. É o chamado para que o poder público dê a devida atenção a um determinado assunto, violação, irregularidade, abuso, etc, e tome as devidas providências. É um instrumento importantíssimo da nossa democracia: o direito de levar suas manifestações ao poder público. Poderá, a depender do direito a ser protegido/garantido, levado a qualquer autoridade ou Poder Público, em razão de uma violação a garantias constitucionais, de modo a que se garanta a obtenção de algum direito. Direito de Petição Relaciona-se ao direito de obtenção de certidão, pois para obtê-la, o que é um direito garantido, a pessoa tem de pedi-la. NÃO SE CONFUNDE COM CAPACIDADE POSTULATÓRIA. Não significa que em todas as circunstâncias o indivíduo poderá pedir coisas ao poder público em nome próprio! Às vezes, precisará de alguém com jus postulandi, nós, lindíssimos advogados. Às vezes, não. Coletivamente, pode assumir a forma de abaixo-assinado, por exemplo. Direito de Petição Trata-se de direito universal, podendo ser exercido por qualquer pessoa (brasileiros natos, naturalizados, estrangeiros, pessoas jurídicas estabelecidas no Brasil). Portanto, não depende da capacidade para o exercício de direitos políticos. O STF concluiu que viola também o Direito de Petição cobrar taxas para emissão de certidão em repartições públicas, para se esclarecer situações de interesse pessoal. Da mesma forma que o direito de certidão, se for negado, poderá ser impetrado Mandado de Segurança. Direito de Acesso à Informação Tanto o direito de petição quando o direito à obtenção de certidão se relacionam ao direito de acesso à informação. Art. 5º, XXXIII, CF – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Ou seja, nem todas informações têm que estar disponíveis a todos, por questões de segurança nacional, de relações internacionais, de defesa nacional, questões econômicas... Enfim, questões de SOBERANIA. Exemplo: avistamento de OVNIs, rs. Direito de Acesso à Informação Além de questões relacionadas à soberania, não poderão ser tornadas públicas informações que violem a integridade das pessoas, a dignidade da pessoa humana, a honra, a imagem, a privacidade, etc... Aí, nós temos duas leis importantíssimas: 1) Lei de Acesso à Informação ou “Lei da Transparência”, Lei 12.527/2011: Regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e é aplicável aos três poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 2) Lei Geral de Proteção de Dados, Lei 13/709/18: existe limite na coleta de dados, informações pessoais, tratamento e armazenamento de dados. Ação Popular Assim como os direitos anteriores, a Ação Popular também é um importante mecanismo de efetividade da democracia participativa. Porém, há uma diferença: trata-se de um instrumento POLÍTICO. Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; Cidadão é quem tem vínculo jurídico e político com o Estado; Brasileiro (nato ou naturalizado), em pleno exercício de seus direitos políticos. Ação Popular Quem não está em pleno gozo de seus direitos civis e políticos? Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. Ação Popular Por que essa exigência da cidadania? Porque a Ação Popular não é uma ação para garantir interesse subjetivo individual, mas interesse coletivo, com o objetivo de anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Assim, como reflexo do direito de votar e ser votado, a Ação Popular é também um dos instrumentos de soberania popular previstos na Constituição, atuando como mecanismo de Controle de Legalidade dos Atos da Administração. É uma garantia de um governo probo, desprovido de corrupção, sendo impetrada por qualquer cidadão, para preservar interesses coletivos, populares. Ação Popular Competência para julgar Ação Popular A do foro de origem do ato a ser anulado. Aqui, não será aplicado o foro por prerrogativa de função, não podendo ser iniciada nos tribunais diretamente, mas sempre na primeira instância. Somente será o STF o foro competente quando a Ação Popular puder gerar desalinhamento ou instabilidade na relação entre estado-membro e a União (art. 102, I, f) Slide 1 Slide 2: Professora: Estela Vieira @estelavie Estela Vieira Slide 3: Direitos e Garantias Fundamentais Slide 4: Dimensões de Direitos Fundamentais Slide 5: Dimensões de Direitos Fundamentais Slide 6: Eficácia dos Direitos Fundamentais Slide 7: Remédios Constitucionais Slide 8: Garantia dos Direitos Fundamentais Slide 9: Habeas Corpus Slide 10: Habeas Corpus Slide 11: Habeas Corpus Slide 12: Habeas Data Slide 13: Habeas Data Slide 14: Mandado de Injunção Slide 15: Mandado de Injunção Slide 16: Mandado de Injunção Coletivo Slide 17: Mandado de Injunção Slide 18: Mandado de Segurança Slide 19: Mandado de Segurança Slide 20: Mandado de Segurança Slide 21: Direito Líquido e Certo Slide 22: Exemplo de Direito Líquido e Certo Slide 23: Exemplo de Direito Líquido e Certo Slide 24: Mandado de Segurança Slide 25: Mandado de Segurança Coletivo Slide 26: Mandado de Segurança Coletivo Slide 27: Mandado de Segurança Coletivo Slide 28: Mandado de Segurança Slide 29: Súmulas do STF sobre Mandado de Segurança Slide 30: Mandado de Segurança Slide 31: Mandado de Segurança Slide 32: Mandado de Segurança Slide 33: Direitos Fundamentais: informação, certidão, petição Slide 34: Direito de Certidão e Direito de Petição Slide 35: Direito de Certidão Slide 36: Direito de Certidão Slide 37: Direito de Certidão Slide 38: Direito de Certidão Slide 39: Direito de Petição Slide 40: Direito de Petição Slide 41: Direito de Petição Slide 42: Direito de Acesso à Informação Slide 43: Direito de Acesso à Informação Slide 44: Ação Popular Slide 45: Ação Popular Slide 46: Ação Popular Slide 47: Ação Popular
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