Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESAFIOS DA LEITURA NO CONTEXTO PÓS-PANDEMIA: a partir da análise da prova de fluência em leitura, programa tempo de aprender. Autor(a): Rute Cristina Barroso Oliveira Braga1 Instituição: Unama e-mail:Oloveiraamor@gmail.com Orientador(a): Mirella Silva Barbosa2 Instituição: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e-mail:mirella.barbosa@sereducacional.com Resumo O presente trabalho visa, analisar os desafios encontrados provenientes do período da pandemia, e reconhecendo a importância de novas ações e estratégias para melhoria da qualidade da educação, faz-se necessário definir quais caminhos, deverão ser seguidos para que se efetive a aprendizagem, diante disso esse projeto busca analisar as contribuições da prova de fluência em leitura, para compreender os desafios da leitura, e compreender os desafios e dificuldades individuais de cada aluno. Para tanto, foram utilizados autores como Regina Ziberman, Paulo Freire, Ferreiro e Teberosky, dentre outros teóricos, além disto, a metodologia enveredou-se pela pesquisa qualitativa e tem como método bibliográfico. Palavras-chave: 1 Leitura. 2 Pandemia. 3 Desafios. 4 Educação. 5 Dificuldades. 1 Graduanda em pedagogia – Licenciatura pela UNAMA. 2 Mestra em Letras pelo PPGL/UFPE. CHALLENGES OF READING IN THE POST-PANDEMIC CONTEXT: FROM THE ANALYSIS OF THE READING FLUENCY TEST OF THE TIME TO LEARN PROGRAM. Abstract The present work aims to analyze the challenges encountered from the pandemic period, and recognizing the importance of new actions and strategies to improve the quality of education, it is necessary to define which paths should be followed to make learning effective. Therefore, this project seeks to analyze the contributions of the reading fluency test, to understand the challenges of reading, and understand the challenges and individual difficulties of each student. To this end, authors such as Regina Ziberman, Paulo Freire, Ferreiro and Teberosky, among other theorists, were used. Furthermore, the methodology was based on qualitative research and the bibliographical method. Keywords: Reading 1. Pandemic 2. Education 4. Difficulties 5. 1 INTRODUÇÃO A leitura é de suma importância na vida de qualquer pessoa. O aluno que sabe ler tem novas possibilidades de aprendizagens e sente-se livre para trilhar seu próprio caminho com autonomia e com segurança, mas com a pandemia muitas coisas mudaram, as escolas ficaram fechadas por quase 2 anos, isso gerou impactos negativos em várias áreas. E na educação não foi diferente, um estudo da Organização Todos Pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) revela que entre 2019 e 2021, o número de crianças de 6 e 7 anos de idade que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever aumentou em 66,3%, a falta da escola gerou muitos problemas, nem todos os pais iam buscar os cadernos de atividades, como resolver esse problema, como a escola vem ajudar esse aluno que tanto perdeu durante esses anos? Freire (1996) afirma: “O ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita […] A leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Por este motivo, os responsáveis pela transmissão do conhecimento devem ter o compromisso de buscar recursos que viabilizem o desenvolvimento intelectual e cultural dos educandos, facilitando a aquisição e a compreensão do saber. Nesse sentido quero mostra como a escola tem ajudado esse aluno, com métodos, projetos, incentivos, para que ele venha ter interesse em recuperar o tempo perdido, tendo prazer em aprender, curiosidade em conhecer os livros, em ler histórias, em trabalhar em conjunto com seus colegas de classe. Diante desse cenário o docente tem auxiliado esse aluno, sempre com a ajuda da família, despertando o interesse, vibrando com cada avanço, trabalhando com amor e dedicação, não podemos esquecer que as dificuldades são muitas, não existe uma escola perfeita, com tosos os equipamentos adequados, não são todos os pais que podem e conseguem ajudar. Saber motivar esse aluno e de suma importância, nos dias atuais percebemos que existem muitos meios tecnológicos que podem auxiliar, o governa pretende lançar um aplicativo, um jogo que vai ajudar esse aluno, a aprender as letras, usar a tecnologia ao nosso favor é muito bom. Diante de cenário exposto, este projeto de pesquisa tem como tema: desafios da leitura no contexto pós-pandemia: a partir da análise da prova de fluência em leitura, do programa tempo de aprender 2022, com a intenção e preocupação quanto ao pós-pandemia, e saber como tudo isso nos afetou, como estudante abordar esse tema é muito importante. Para entender e aprender, estudar e me aprofundar, temos marcas, perdemos pessoas queridas, os impactos foram muitos, mais também tivemos muitas adaptações a essa nova realidade, talvez as coisas nunca voltem ao seu normal, ou seja, esse o nosso novo normal, a escola como uma instituição tem se moldado para esse novo normal. Os docentes tem se planejado para ajudar esse aluno, que viveu algo, nunca visto, que nem entendeu o porquê de não poder ir estudar, e quando voltou porque tinha novas regras, como se adaptar a esse novo normal, nesse sentindo que vamos analisar como todos juntos tem se ajudado a evoluírem, sempre buscando o melhor. Diante desse contexto temos o seguinte o problema da pesquisa: Quais os desafios encontrados no ensino da leitura em 2022, na turma do 2º ano “A” do ensino fundamental da EMEF Áurea Maria da Silva Cunha? será analisado os impactos causados pela pandemia, como A hipótese de pesquisa no que diz respeito às aprendizagens dos alunos no que diz respeito à alfabetização, pois, diante do novo cenário pós-pandêmico, tornasse de suma importância encontrar soluções para os problemas vigentes na educação. Analisarei as dificuldades enfrentadas pelos docentes na escola, nesse momento do pós-pandemia, trazendo como O objetivo geral: Analisar as dificuldades encontradas pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental da EMEF Áurea Maria da Silva Cunha em relação ao processo de apropriação da leitura, para buscar entender e conhecer os projetos que estão em andamento para melhor auxiliar esse aluno. E também aprofundar os estudos em alguns objetivos específicos que são eles: ✓ Investigar as principais dificuldades encontradas pelos professores alfabetizadores em sala de aula. ✓ Compreender as práticas de alfabetização propostas pelo Programa Tempo de Aprender para auxiliar na aprendizagem dos alunos. ✓ Observar a participação dos alunos nas propostas metodológicas em sala de aula. Esse trabalho está estruturado, seguindo a seguinte ordem: Referencial teórico, Metodologia, Classificação da pesquisa, Local da pesquisa, Fontes de busca da pesquisa, sujeitos da pesquisa, Instrumentos de coleta de dados e procedimentos, Analise dos dados e interpretação dos resultados, Considerações finais, Citações, Referencias, Apêndices, anexos. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Para um melhor entendimento do tema a ser pesquisado, recorrerei a teóricos e estudiosos que se empenham e dedicam tempo para estudos sobre a leitura a fim de compreender os processos envolvidos, para melhor compreensão do estudo. Para Ferreiro e Teberosky (1985) reconhecer que conhecimentos são determinantes para o desenvolvimento da criança, por meio de possibilidades como a assimilação do educando, interação com o meio e informações adquiridas, são primordiais para o processo de alfabetização. Nos levará a admitir que é através da socialização que as crianças irão confrontar diferentes pontos de vista e construir seus conhecimentos, sendo função da escola possibilitar à criança vivenciar situações que irão favorecer a apropriação da leitura e escrita. Segundo Jouve(2002, p.61), afirma que “a leitura, de fato, longe de ser uma recepção passiva, apresenta-se como uma interação produtiva entre o texto e o leitor”. Isso significa que a leitura depende do leitor, mesmo que este, por sua vez, traga em seu interior uma recepção passiva. O aluno precisa ter o interesse em ler, o docente não fara tudo sozinho, principalmente quando se fala em leitura, o docente desenvolverá suas estratégias de ensino, mas o aluno tem que ter foco, tem que querer, tem que buscar. Sob esse prisma, destaca-se a importância fundamental de uma atitude coerente com o princípio de que a alfabetização é um conjunto de práticas construídas ao longo de um processo no qual inicia no Ensino Fundamental – Anos Iniciais e, de acordo com a BNCC 2017: “Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social”. (BNCC 2018) Conforme nos aponta Regina Zilberman (2009), em seu artigo “A escola e a leitura da literatura”, a leitura é um ato de interação entre livro e leitor que confronta concepções de mundo e consolida novas perspectivas a serem consideradas por quem lê. Trazendo essa experiência da realidade, a leitura pode ser qualificada como a mediadora entre cada ser humano e seu presente. Porém, se este se converte em uma obra, e como tal transmitindo um saber, mas exigindo simultaneamente a participação ativa do destinatário, percebe-se que, no decorrer dessa mediação, os dois seres acham-se comprometidos e entrelaçados (ZILBERMAN, 2009, p. 33). Quando esse aluno consegue ler, ele vai viajar pelos livros, isso trará grandes benefícios, o aluno que ler, conversar melhor, sabe se expressar melhor, tem mais vontade em cumprir suas tarefas da escola, sente prazer em estudar para evoluir cada vez mais, a hora da leitura desse aluno e bem mais prazerosa, sem medo, porque já domina a leitura. Conforme Freire (2011), o indivíduo, antes de adquirir a leitura da palavra, já tem a leitura do mundo, mas está só se completa e se descortina ao sujeito se este tem o domínio da palavra. E é através dessa afirmação que Freire nos revela e confirma que é através da leitura do mundo e de tudo aquilo que tem significado para o sujeito que se dá a leitura da palavra. Cosson (2014), por sua vez, ao debruçar-se sobre a questão da leitura, aponta o ato de ler como uma atividade que consiste em: [...] produzir sentidos por meio de um diálogo, um diálogo que travamos com o passado enquanto experiência do outro, experiência que compartilhamos e pela qual nos inserimos em determinada comunidade de leitores. Entendida dessa forma, a leitura é uma competência individual e social, um processo de produção de sentidos que envolve quatro elementos: o leitor, o autor, o texto e o contexto (COSSON, 2014, p.36). E nesse sentido as instituições escolares terão a incumbência conforme o Art. 12 da LBD parágrafo VI de “articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola”. Não reconhecer o papel crucial da escola, mas estabelecer a articulação para que os processos de ensino e aprendizagem verdadeiramente aconteçam. 3 METODOLOGIA 3.1 Classificação da pesquisa Para que os objetivos dessa proposta sejam alcançados será realizada com um levantamento bibliográfico com as principais contribuições dos autores para melhoria das práticas pedagógicas, as quais de acordo com GIL (1988, p.44), “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, também será realizada a pesquisa qualitativa com o levantamento de dado. 3.2 Local da pesquisa A pesquisa será feita, inicialmente em sala de aula, com as professoras das turmas e por meio de observação dos alunos. E também, será feita a busca no site da Plataforma Mec nos resultados das provas de fluência em leitura, nas turmas de 2º ano do Ensino Fundamental, e será feita a análise dos resultados, os quais estão disponíveis em tabelas com os percentuais e posteriormente serão feitos os estudos bibliográficos a partir dos resultados para as possíveis intervenções em sala de aula. 3.2 Fontes de Busca da pesquisa Segue abaixo um quadro com os autores que foram encontrados em nossas buscas sobre a temática desta pesquisa: Quadro 1- Fontes de buscas da pesquisa Nome dos autores Ano de publicação Link de acesso a obra FREIRE, PAULO 1989 JOUVE, VICENT 2002 GIL, ANTONIO CARLOS 1988 FERREIRO, EMILIA 1985 COSSON, RILDO 2014 ALMADA, NOGREIROS 1991 Fontes: Bases de dados Scientific Electronic Library Online e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia nos anos de 2013 a 2017. 3.3 Sujeitos da pesquisa Foi realizada entrevista com a coordenadora pedagógica da escola, com a finalidade de analisar os avanços alcançados desde o início das aulas, também foram observados os alunos para analisar se eles já sabem ler, essa observação foi realizada em sala de aula, observei como esse aluno tem aceitado o método de leitura, apresentada pelo docente. 3.4 Instrumentos de coleta de dados e procedimentos A coleta de dados foi através de documentos como: provas, cartilhas e livros, observei os resultados das provas de fluência em leitura, do projeto do governo federal tempo de aprender, nos computadores da escola, analisei a evolução da primeira aplicação da prova para a última, e fiz uma entrevista com a coordenadora pedagógica, que foi realizada através de gravação no celular, que que será anexada as respostas, com as seguintes perguntas: 1. Qual analise você faz do retorno a escola no pós-pandemia, no sentido da leitura dos alunos do segundo ano? 2. Quais os métodos utilizados para diagnosticar a fluência em leitura? 3. Segundo sua observação, o programa tempo de aprender colaborou para o desenvolvimento da leitura? 4. Quais os métodos utilizados no programa tempo de aprender, para avaliar os alunos do segundo ano? Foi analisando o site do programa onde foi observado os resultados alcançados, das duas provas de fluência em leitura, o resultado será anexado em gráficos. 4 ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Essa pesquisa apresenta os seguintes procedimentos metodológicos a serem utilizados: a pesquisa bibliográfica, abordagem qualitativa, fazendo uso da observação participativa. A pesquisa qualitativa caracteriza-se por buscar compreender as particularidades, as experiências individuais, entre outros aspectos. Sua importância está em possibilitar a produção do conhecimento científico por levar em consideração a realidade vivenciada pelo objeto de estudo. No âmbito do presente trabalho, a pesquisa qualitativa foi implementada através de observação participante, como forma de relacionar-se diretamente com o objeto de estudo. A observação participante, por sua vez, caracteriza-se por ser um processo no qual o investigador estabelece um relacionamento multilateral. Podemos conceituar a observação participante como o processo no qual um investigador estabelece um relacionamento multilateral e de prazo relativamente longo com uma associação humana na situação natural com o propósito de desenvolver um entendimento cientifico daquele grupo (MAY, 2001, p.177). Sua importância está em possibilitar coletar dados, como saber o que ocorre no dia de cada discente, suas dificuldades dentre outras especificidades de cada aluno. Será utilizada, também,a pesquisa bibliográfica como procedimento a qual segundo Marconi e Lakatos (1992, p. 43), “a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada ou a mais relevante, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e a imprensa escrita”, pois, se buscará conhecer e analisar as provas de fluência em leitura, para reunir informações com a finalidade de dar base para a construção de investigação proposta a partir do tema. Terá como base a pesquisa documental para analisar os resultados da prova da Plataforma Mec, segundo Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa documental recorre as fontes diversificadas, e dispersas se tratamento analítico e também será apresentado a seguir a entrevista feita com a coordenadora pedagógica R. Foi abordado que analise ela fazia do retorno escolar nos pós-pandemia, no sentido da leitura dos alunos do segundo ano. Para ela, as dificuldades foram muitas, os alunos não conseguiam ler palavras simples, muitos não conheciam nem as vogais, como esse primeiro trabalho de alfabetização deveria ter sido feito no primeiro ano, e estava tudo remoto, a dificuldade era muito grande. Pois conforme Freire (2011), o indivíduo, antes de adquirir a leitura da palavra, já tem a leitura do mundo, mas está só se completa e se descortina ao sujeito se este tem o domínio da palavra. Para resolver essa questão foi perguntando quais métodos eles utilizaram para diagnosticar a fluência em leitura dos alunos do segundo ano? Como afirmam Batista et. al. (2005-2007, p.11), a avaliação diagnóstica é um valioso instrumento para que o professor conheça a turma com que vai trabalhar, para saber de que pontos deve partir; que capacidades deve explorar; de que modo deve explorá-las, quer dizer, introduzindo, por exemplo, uma determinada capacidade, trabalhando-a sistematicamente ou retomando-a para consolidação. A coordenadora, juntamente com a equipe de docentes, necessitada ter um diagnostico fechado de cada aluno, para melhor desenvolver seus trabalhos, e ver qual pratica seria aplicada em sala de aula, para melhoria de cada um, depois dos resultados obtidos, foi trançado o caminho a ser percorrido. Foi perguntado para a coordenadora R, segundo a sua observação se o programa tempo de aprender tinha colaborado para o desenvolvimento da leitura, no segundo ano. Os monitores de programa tempo de aprender utilizam cartilhas para auxiliar na leitura dos alunos, todo dia os alunos tinham um momento de leitura com o monitor. Ferreiro (2011) agrega que a alfabetização inicial depende do método a ser utilizado, a escola escolheu dentre os métodos a serem utilizados a cartilha. Assim os alunos foram descobrindo o mundo da leitura, primeiro conhecendo as famílias silábicas, e depois começando a ler algumas palavras simples, através de jogos pedagógicos também, que vem trazer ainda mais interesse em aprender coisas novas brincando todos trabalhando juntos em um só propósito, professores e monitores. A coordenadora falou sobre os métodos utilizados no programa tempo de aprender para avaliar os alunos do segundo ano. Perrenoud (1986), Roffman (1994) e Luckesi (2000, 2002 e 2005), falam sobre os benefícios da avaliação como um processo de reflexão e não como um processo de classificação e desvalorização do aluno e do próprio professor, sendo apresentado suas visões de como este tipo de prática nos leva à outras concepções do que é a avaliação. As provas aplicadas, eram colocadas no site do Mec, onde depois era disponibilizado a pontuação de cada aluno, se seu desempenho tinha sido bom, na primeira prova, os alunos tinham muitas dificuldades, já que muitos só conseguiam ler palavras simples de duas silabas, ali era possível avaliar, ate mesmo na hora da aplicação da prova, como eles estavam. Ao serem observados os resultados do começo do ano letivo ate ao final, podemos ver um avanço nos alunos, sem duvidas eles tiveram bons resultados com métodos aplicados, no gráfico abaixo podemos perceber isso: Podemos perceber a evolução, dos alunos nesse gráfico, estão representados todos os alunos da escola EMEF Áurea Maria da Silva Cunha, na avaliação diagnostica, não tinha alunos que liam fluentemente, mais no decorrer dos meses os alunos foram praticando a leitura, quando foi realizada a avaliação de fluência muitas já sabiam ler fluente. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na atualidade muito tem se pensando sobre o cenário do pós-pandemia, e os efeitos nas mais diversas esferas, mais o foco principal desse trabalho é entender o impacto na educação, em sala de aula, com os alunos que no decorrer de dois anos ficaram em casa, ou em aulas remotas. Para tentarmos entender quais as dificuldades desse aluno, que chegou sem ter tido esse contanto tão importante, desde cedo com a escola, professor e colegas, isso acabou prejudicando muito, porque ler e escrever sem dúvidas é algo muito importante para todos. Freire destaca que: “A leitura não depende só dos textos que fazemos, mas também do seu relacionamento com outros textos, outras informações e da leitura que fazemos da vida”. (FREIRE, 1989, p. 75). O ato de ler, nos mostra o mundo de outra forma, enxergamos tudo de outra forma, aprendemos a debater e formar opinião, a criança que ler consegue entender ou questionar até sobre política, consegue questionar, pergunta sobre aquilo que ler tantos em jornais revistas ou em manchetes. Pessoas leitoras têm horizontes alargados pela vivência com a leitura, conhece mundos novos e realidades diferentes, construindo sua própria linguagem, valores e ideias. Muito se fala sobre a importância da leitura. Para o docente, tem sido uma preocupação muito grande, ensinar esse aluno a ler e escrever, e tentar recuperar as aprendizagens que no período da pandemia ele deixou de ter, para isso, é necessário a utilização de métodos adequados. Foi exatamente isso que foi avaliado, será que os métodos utilizados, obtiveram os resultados desejados? Para isso foi realizada a pesquisa, de uma maneira que foi possível analisar a maneira como foi trabalhado, e se esse discente evolui o esperando, para isso a escola muito trabalhou, professores e coordenação pedagógica. O primeiro impacto dos docentes, ao encontrarem crianças do segundo ano, sem saberem, muitos deles, nem escreverem seus próprios nomes, nem conhecerem as vogais, a parti daí começaram as desenvolver métodos para ajudar esses alunos a desenvolveram suas habilidades, para que as necessidades fossem supridas. Conforme visto, os alunos conseguiram recuperar o tempo perdido com a pandemia, onde para muitos as aulas remotas, não surtiram bons resultados, ao descobriram esse mundo novo da leitura, não só os alunos, mas como os docentes, puderam comemorar bons resultados obtidos. As provas aplicadas e possível perceber a evolução em palavras lidas, e no tempo de texto que cada um leu, na primeira aplicação, muitos não conseguiam ler as palavras inventadas, já na segunda aplicação, não só conseguiam ler, como conseguiam responder as perguntas sobre o texto. Sem dúvidas os resultados obtidos foram os melhores, percebeu-se que houve uma grande evolução, que foi possível reverter os impactos causados pela pandemia, nem todos eles, talvez leve muito tempo para voltarmos a ter uma vida normal, e também as escolas levem tempo para se adequa a nova realidade que vivemos, mas muito já foi feito. . REFERÊNCIAS _. Considerações gerais sobre avaliação no cotidiano escolar. IP – Impressão Pedagógica. 2004, v. 36: p. 4-6. Almada Negreiros, 1991. 56f. Trabalho de conclusão de curso - Departamento de Letras, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo,1991. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. COSSON, Rildo. Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2014. Déficit de alfabetização aumenta na pandemia; entenda causas e consequências — Humanista. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/humanista/2022/04/19 Acesso em 19 de abril. 2023. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A compreensão do sistema de escrita: construções originais da criança e informação específica dos adultos. In: FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1985. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2011. FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 1988. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação Mediadora: Uma relação dialógica na construção do conhecimento. Ideias, v. 22: p. 51-59. (Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p051-059_c.pdf) – último acesso em 22 de abril de 2023. https://www.futura.org.br/alfabetizacao-no-pos-pandemia-expectativas-para-alfabetizacao- na-reabertura-das-escolas. Acesso em 23 de abril. 2023. jornal_do_Brasil2000.pdf) – último acesso 26 de abril 2023. JOUVE, Vincent. A leitura. Tradução de Brigitte Hervor. São Paulo: Unesp, 2002. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem. Jornal do Brasil. 2000. (Disponível em http://www.luckesi.com.br/textos/art_avaliacao/art_avaliacao_entrev_ Os impactos da pandemia da covid-19 na alfabetização - Revista Esquinas (casperlibero.edu.br) Disponível em: < https://revistaesquinas.casperlibero.edu.br/educacao/ Acesso em 23 de abril. 2023. PERRENOUD, Philippe. Das diferenças culturais as desigualdades escolares: a avaliação e a norma num ensino indiferenciado. In: ALLAL, L. (et al); CARDINET, Jean; PERRENOUD, Philippe. Avaliação formativa num ensino diferenciado. Coimbra: Livraria Almedina, 1986. Páginas 27- 69. Pesquisas apontam que pandemia gerou atraso cognitivo e desigualdade na alfabetização de crianças. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/amp/2022/02/ Acesso em: 25 de abril. 2023. ZILBERMAN, Regina. A escola e a leitura da literatura. In: ZILBERMAN, Regina, RÖSING, Tânia M. K. (org.). Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global, 2009. https://www.ufrgs.br/humanista/2022/04/19 https://www.futura.org.br/alfabetizacao-no-pos-pandemia-expectativas-para-alfabetizacao-na-reabertura-das-escolas https://www.futura.org.br/alfabetizacao-no-pos-pandemia-expectativas-para-alfabetizacao-na-reabertura-das-escolas https://revistaesquinas.casperlibero.edu.br/educacao/os-impactos-da-pandemia-da-covid-19-na-alfabetizacao/ https://revistaesquinas.casperlibero.edu.br/educacao/os-impactos-da-pandemia-da-covid-19-na-alfabetizacao/ https://revistaesquinas.casperlibero.edu.br/educacao/ https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/amp/2022/02/
Compartilhar