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O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental

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TECNOLOGIAS 
DIGITAIS NA 
PRÁTICA 
PEDAGÓGICA 
Mariana Pícaro Cerigatto 
O uso de tablets na educação 
infantil e nos anos iniciais 
do ensino fundamental
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identificar os tablets e seus recursos como potencial para a prática
pedagógica.
 Elaborar estratégias para a exploração pedagógica do tablet com
alunos da educação infantil.
 Criar estratégias para a exploração pedagógica do tablet com alunos 
dos anos inicias do ensino fundamental.
Introdução
No primeiro tópico deste capítulo, o objetivo é abordar o potencial do 
uso das novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs), espe-
cialmente o tablet, na educação formal. Trata-se, como veremos, de um 
recurso motivador e auxiliador do processo de ensino e de aprendizagem. 
Em seguida, considerando a educação infantil como primeira etapa 
do processo escolar, a partir de exemplos, vamos observar os resultados 
com o uso dos tablets inseridos nesses contextos. O lúdico, a recreação, o 
entretenimento e a brincadeira são essenciais e primordiais nessa primeira 
fase de aprendizagem. Esses recursos, aliados com o tablet, proporcio-
naram resultados interessantes, desde percepção rítmica por parte dos 
alunos, até auxílio ao processo de alfabetização e letramento. Inclusive 
em crianças com necessidades especiais.
Finalmente, vamos apresentar um exemplo na área de matemática 
para os primeiros anos do ensino fundamental.
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O potencial dos tablets como recurso pedagógico
As novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs), fruto e produto 
das sociedades contemporâneas, redesenham nossa forma de viver a comuni-
cação e interagir no mundo. As NTICs permeiam esses contextos e processos, 
desde a forma de fazer política à forma de ensinar. 
Especificamente os tablets, com recursos de um computador de mão e um 
pouco maior do que o celular convencional, são experienciados cada vez mais 
no contexto escolar por professores e, por vezes, têm sido objeto de estudo 
nas pesquisas que envolvem mídia, tecnologias e educação.
Para Donato (2014), os tablets têm como características fundamentais a 
mobilidade e a imersão. Segundo a autora, os processos tradicionais de edu-
cação, com a figura central do professor, responsável pela mediação e gestão 
do conhecimento, passam a ser ressignificados com uma aprendizagem mais 
colaborativa de modo virtual. 
A mobilidade, bem como a portabilidade, não são características atu-
ais. Desde a invenção dos papiros, era possível ter acesso à informação e 
conhecimento de diferentes lugares e em distintos momentos. O que há de 
novo hoje é a intensificação dessas características com novas formas de 
imersão, ao diversificar “[...] os modos de ler, de escrever, de comunicar, 
de pensar e de aprender” (DONATO, 2014, p. 19). Tecnologias como o 
tablet passam a ser mediadoras da disseminação do conhecimento e da 
relação com o outro.
Com as novas possibilidades de interação advindas do uso de tablets, 
como e-mail, redes sociais, chat, ou seja, formas síncronas (instantâneas, por 
exemplo, chats) e assíncronas (não instantâneas, como e-mail) de comunicação, 
reforça-se o desenvolvimento de novas competências sociais, indispensáveis 
para o novo contexto que vivemos. 
Na perspectiva de Donato (2014, p. 25), para que o uso de tablets na educação 
tenha resultados positivos, não basta somente a imersão, “[...] é imprescindível 
um propósito claro para o seu uso, como também, é necessário identificar as 
necessidades e expectativas dos atores envolvidos, com o intuito de adequá-las 
às melhores práticas de ensino”.
Ainda de acordo com Donato (2014), somos hoje um novo tipo de nômade, 
aquele que pode estar em um único lugar fisicamente, porém virtualmente está 
migrando constantemente para diferentes lugares, entrando em contato com 
informações diversas a todo momento. A isso, Donato (2014, p. 20) chama de 
O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental2
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“mover-se conectado”. Esses recursos e possibilidades ampliam os modos de 
fazer educação: professores e alunos podem estar juntos virtualmente, sem 
estarem fisicamente; é possível ensinar uma maior quantidade de estudantes; 
há a possibilidade de desenvolver novas competências indispensáveis para as 
relações interpessoais.
No Brasil, o uso das NTICs nos contextos educacionais foi conceituado de 
“aprendizagem com mobilidade” (DONATO, 2014). A autora explica que esse 
contexto alia e-learning e uso de dispositivos móveis sem fio, como é o caso 
dos tablets, que possibilitam a mobilidade geográfica e virtual, auxiliando o 
processo de aprendizagem em qualquer momento e lugar. 
Trata-se de uma nova forma de se pensar a escola formal, o que gera 
motivação no aluno que observa sua realidade cotidiana sendo transplantada 
para a sala de aula. “O uso de tablets nas escolas brasileiras ainda está numa 
fase de experimentação e como tal, traz ainda grandes e complexos desafios” 
(DONATO, 2014, p. 24).
Por outro lado, é necessário entender que os professores também precisam 
estar preparados e capacitados para essa nova realidade de cultura digital com 
as NTICs e os tablets especificamente. Isso demanda o interesse da escola e do 
professor em buscar cursos de atualização, além de uma mudança pedagógica 
do currículo nas universidades para a formação de profissionais preparados 
para a realidade atual e da criação e do aprimoramento em cursos oferecidos 
em pós-graduação, lato e stricto sensu.
Estratégias para o uso do tablet 
na educação infantil 
As NTICs têm sido usadas em contextos escolares de faixa etária variada. 
Abordaremos nesse tópico o uso dos tablets na educação infantil. Trataremos 
do uso educacional do tablet em condições ideais, ou seja, alunos que já têm o 
contato fora da sala de aula com o dispositivo. No entanto, exemplifi caremos, 
a partir de estudos de campo da área, com os resultados do uso do tablet na 
educação infantil também entre aqueles que não têm contato com o recurso 
fora da escola. 
Para Cunha e Behenck (2013, p. 76), “[...] as novas tecnologias têm papel 
essencial para a educação e o desenvolvimento infantil, mas, apenas quando 
são bem empregados ou quando existe uma proposta pedagógica envolvida”. 
3O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental
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Ou seja, o uso de dispositivos como o tablet são desejáveis, uma vez que os 
professores os utilizem com uma proposta pedagógica. 
Quando falamos em infância, não podemos deixar de falar de recursos de 
recreação, muito usados hoje em dia nesse contexto escolar para fins pedagó-
gicos. Segundo os autores (CUNHA; BEHENCK, 2013), os brinquedos surgem 
como uma demanda capitalista e não meramente para entreter as crianças. 
Com as mães ingressando no mercado de trabalho, era preciso pensar em algo 
recreativo para os filhos que ficavam em casa. 
Mas, no século XVIII, os brinquedos passam a ter não só a função lúdica, 
senão também pedagógica. Por uma questão de vendagem, as indústrias pas-
saram a investir em brinquedos tecnológicos. Se em casa a função lúdica é a 
primordial e, muitas vezes, a única no uso de tablets e de outros dispositivos 
midiáticos e tecnológicos pelas crianças, “[...] cabe à escola, principalmente 
as instituições de educação infantil utilizar essas tecnologias de maneira a 
contribuir com o pleno desenvolvimento infantil” (CUNHA; BEHENCK, 2013, 
p. 193). A escola não pode ser uma instituição à parte da sociedade. Como 
pertencente a esta, deve incluir e preparar os estudantes para o contexto social 
e histórico que vivem. Assim,
[...] conhecer a criança é pensá-la não apenas numa perspectiva evolutiva 
e etária. Conhecer a criançaé pensá-la como um ser social determinado 
historicamente. Conhecer a criança é pensá-la interagindo dinamicamente, 
influenciando e sendo influenciada. Conhecer a criança é pensá-la como um 
ser de relações que ocorrem na família, na sociedade e na comunidade. É 
conhecê-la em casa, na escola, na igreja, na rua, no clube, em grupos sociais, 
nas “peladas”, enfim, em todas as suas atividades (PACHECO, 2009, p. 32 
apud CUNHA; BEHENCK, 2013, p. 194).
Os autores salientam que “[...] diversão, educação, socialização e comunicação. 
Esses deveriam ser os tópicos formadores de uma infância saudável” (CUNHA; 
BEHENCK, 2013, p. 194). Apesar disso, Cunha e Behenck (2013) separam a 
infância ideal da infância real, a segunda considera as dimensões econômicas 
e sociais dessas crianças, refém de um mundo cada vez mais mercadológico. 
Na infância real os autores ainda separam as crianças pobres das ricas, com 
diferenças não só fora da escola, mas dentro da escola, entre escolas públicas 
e privadas, nas primeiras, dispositivos como tablets ainda são impensáveis 
na educação infantil. 
Os autores separam essa diferença econômica na hora do acesso entre 
“consumidores” e “admiradores”. Os primeiros têm recursos financeiros 
O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental4
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para adquirir os dispositivos tecnológicos, os últimos geralmente conso-
mem produtos de segunda, terceira linha, uma vez que não conseguem 
acompanhar os primeiros.
Caso prático
Como exemplo, podemos citar uma experiência relatada pela professora da 
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Suzana dos Santos Gomes 
(2015), envolvendo o uso do tablet na educação infantil. 
Uma boa forma de trabalhar com os tablets é por meio das sequências 
didáticas (SD), uma forma de planejamento pedagógico voltada para a peda-
gogia de projetos. De acordo com Zabala (1998), Schneuwly e Dolz (2004), 
e Gomes (2015), as sequências didáticas promovem atividades interligadas e 
planejadas para promover aprendizagem, com uma organização que respeita 
o nível de aprendizagem do aluno e valoriza a construção do conhecimento 
em etapas contínuas e sequenciadas.
Tendo em vista o trabalho com as SD, a professora Carla*, do Centro de 
Educação Infantil (CEI) Paulo Freire trabalhou com o tablet com turmas de 
crianças na faixa etária de 3 a 4 anos. A proposta foi explorar o Kid Box, um 
aplicativo que permite o acesso a vídeos do YouTube. O layout do aplicativo 
foi desenvolvido considerando que as crianças ainda não alfabetizadas pu-
dessem utilizá-lo. 
As crianças tiveram contato com histórias infantis usando recursos do tablet 
para acesso aos vídeos do YouTube. Na ocasião, a professora criou situações 
de aprendizagem que favoreceram o desenvolvimento da linguagem oral. Em 
forma de sequências didáticas, as crianças puderam falar, escutar e pensar 
sobre os temas em destaque. A partir dos filmes publicados no YouTube, as 
crianças assistiram às histórias de novas maneiras, utilizando outras linguagens 
e podendo participar delas. Ao final da “leitura” das histórias, a professora 
abriu espaço para que as crianças explorassem o tablet por meio de jogos 
numéricos, de colorir e de montar (GOMES, 2015).
* Os nomes da professora e da escola são fictícios para a preservação de suas identidades. 
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Segundo os resultados da pesquisa de campo, “[...] identificou-se que as 
crianças aprenderam, utilizando os recursos tecnológicos com desenvoltura e 
criatividade” (GOMES, 2015, p. 2). Os resultados foram bastante animadores 
para explorar o uso do tablet em sequências didáticas para o desenvolvimento 
da criança nessa fase inicial escolar. A proposta pedagógica teve cunho so-
ciointeracionista, além do que o sucesso do uso de tablets em projetos e SD 
está no fato de conciliar brincadeira e aprendizagem. 
Estratégias para o uso do tablet nos anos 
iniciais do ensino fundamental 
De acordo com a Base Nacional Comum, os primeiros anos do ensino funda-
mental devem valorizar experiências lúdicas de aprendizagem, considerando 
as vivências das crianças, que incluem a interação com as mais diversas 
tecnologias de informação e comunicação. O uso dessas tecnologias opor-
tuniza aos alunos ampliar a compreensão de si mesmos, do mundo natural e 
social, e também das relações dos seres humanos entre si e com a natureza. 
Nesse sentido, o uso de tablets na educação escolar é, portanto, bem-vindo 
e necessário. 
Para exemplificar o uso de tablet nos anos iniciais do ensino funda-
mental, trazemos a experiência desenvolvida por Dullius et al. (2015) que 
buscaram inserir os tablets dos anos iniciais do ensino fundamental para o 
reconhecimento de formas geométricas, através de um curso de formação 
continuada intitulado “O uso de tablets nas aulas de matemática nos anos 
iniciais do ensino fundamental”, que aconteceu no Centro Universitário 
Univates. 
Foram elaboradas atividades recorrendo a aplicativos disponíveis em 
tablets, que foram discutidos entre os professores do curso. Os programas 
envolveram a identificação e a representação de figuras geométricas, e a 
proposta foi que os docentes conhecessem esses recursos para poder levar 
para a sala de aula.
Um desses aplicativos selecionados e usados foi o Dessiner Les Formes, 
que fornece atividades envolvendo a identificação, as características e o reco-
nhecimento de figuras geométricas planas utilizando recursos online, visando 
propiciar a construção ou consolidação do conhecimento. 
O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental6
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O estudo apontou que aplicativos computacionais no ensino da geome-
tria podem auxiliar no desenvolvimento das habilidades de visualização, 
manipulação, construção de modelos e simulação, sendo muito favoráveis 
ao ensino de matemática. E, ainda, os aplicativos podem enriquecer os 
modelos mentais construídos de formas geométricas, e facilitar algumas 
das construções geométricas mais complicadas de serem realizadas manu-
almente, com lápis e papel.
Nesse trabalho específico, Dullius et al. (2015) demonstraram que o aluno, 
ao desenhar figuras geométricas variadas, fazia a relação com os mais variados 
objetos, através da sua interação com o aplicativo em questão. Em formato de 
jogo, os alunos, ao formarem as figuras, vão avançando de fases. O aplicativo 
envolve o aluno em ambientes lúdicos, um deles coloca o usuário do jogo 
para alimentar um pequeno urso panda. Confira algumas telas capturadas do 
aplicativo nas figuras a seguir.
Figura 1. Tela capturada do aplicativo Dessiner Les Formes.
Fonte: Dullius et al. (2015, documento on-line).
Ao escolher a imagem da pizza, por exemplo, o objetivo será alimentar o 
urso panda, conforme as capturas de telas abaixo, em que o aluno desenha 
uma forma e logo essa forma é associada a um tipo de comida para o urso.
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Figura 2. Sequência de telas em que o usuário interage com o aplicativo, 
com o objetivo de alimentar o urso panda e aprender as formas geométricas.
Fonte: Dullius et al. (2015, documento on-line).
Com as formas desenhadas no aplicativo, eram criados questionários com-
plementares para os alunos fora do aplicativo, e também fichas com os desenhos 
em que eles tinham que apontar as formas geométricas que reconheciam.
O uso de tablets na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental8
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Os professores que participaram do curso de capacitação demonstraram 
entusiasmoe disposição para desenvolvê-las com seus alunos. Os docentes 
enfatizaram a viabilidade em desenvolver as atividades usando os tablets em 
suas aulas, evidenciado, inclusive, maior segurança em relação ao manuseio 
dos equipamentos, deixando de lado o medo e a resistência inicial, conforme 
relataram os autores da experiência.
CUNHA, M. M.; BEHENCK, V. P. A influência das mídias digitais na educação infantil. 
Revista Eventos Pedagógicos, v. 4, nº. 1, p. 192-201, mar./jul. 2013. 
DONATO, D. D. Aprendizagem com mobilidade: os tablets em sala de aula suscitando 
novas práticas pedagógica. 2014, 192 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade de 
Lisboa, Lisboa, 2014.
DULLIUS, M. M. et al. Utilizando aplicativos de tablets nos anos iniciais para reconhecer 
formas geométricas. Univates — Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exa-
tas, Lajeado, 2015. Disponível em: <https://www.univates.br/ppgece/media/pdf/2015/
utilizando_aplicativos_de_tablets_nos_anos_iniciais_para_reconhecer_formas_ge-
ometricas.pdf>. Acesso em: 25 dez. 2018
GOMES, S. S. Brincando e aprendendo com tecnologias digitais na escola: construindo 
sequência didática com o tablet na educação infantil. In: CONGRESSO NACIONAL 
UNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE: UEADSL, 2015, Belo Horizonte. Anais... Belo 
Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2015.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de 
um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São 
Paulo: Mercado de Letras, 2004. p. 95-128. 
ZABALA, A. As sequências didáticas e as sequências de conteúdo. In: ZABALA, A. A 
prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 53-87.
Leituras recomendadas
BARROS, L. D. O. et al. Tablets na educação infantil. Sensos-e, v. II, nº. 2, p. 9489, 2015.
ROSA, O.; SANTOS, A. L. O uso de aplicativo como recurso pedagógico para ensino 
de geografia. In: ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS, 18., A Construção do Brasil: 
Geografia, ação política e democracia, 2016. 
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