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Concurso - Prefeitura de João Pessoa Administração Geral/Gestão de Pessoas/Adm. De Materiais Prof. Igor Fone: (83) 98787-8423 (whatsapp) E-mail: marcosigor2508@gmail.com Administração Origem Definição •Ad, administrar para,tendência, •minister, subordinação ou obediência. “Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros” http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://expressarte.busythumbs.com/users/f/fmontesinos/expressarte/images/R.SilveiraExecutivosII1975.jpg&imgrefurl=http://expressarte.weblog.com.pt/arquivo/2007_01.html&h=430&w=550&sz=154&hl=pt-BR&start=46&tbnid=OkygZD3u4u9GKM:&tbnh=104&tbnw=133&prev=/images%3Fq%3Dexecutivos%26start%3D40%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN CONCEITOS • Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização • Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos • Funções Administrativas: planejamento, organização, liderança ou direção, avaliação e controle (PODC) “ interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional, por meio do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar os objetivos da maneira mais adequada”. (Chiavenato, 2000). ADMINISTRAR é ... OBJETIVOS Resultados esperados do Sistema DECISÕES Planejamento, Organização, Execução e direção, Controle RECURSOS Pessoas; Informação; Conhecimento; Espaço; Tempo; Dinheiro; Instalação. (Maximiano, 2000) O QUE É ? FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR • Resgata os princípios da Administração Científica propostos por Taylor; • Aceita-se atualmente como sendo planejar, organizar, dirigir e controlar; • Quando as funções são interligadas entre si, ocorrendo uma contínua correlação e ajustamento por meio da retroação, são chamadas de processo administrativo. ESTRATÉGICO Alta administração (Diretoria) Estabelece os objetivos, política e estratégias organizacionais. TÁTICO Média administração (Gerência) Implementação das tarefas administrativas, coordenação e solução de conflitos. OPERACIONAL Supervisão e execução – tarefas Coordenação e execução das tarefas de todo pessoal operacional NÍVEIS DA NÍVEL INSTITUCIONAL É o nível administrativo mais elevado da organização; É constituído pelo presidente e diretores que compõem a alta administração e tomam as principais decisões da organização; Recebe também o nome de nível estratégico, pois é o responsável pela definição do futuro do negócio como um todo; Nesse nível, o administrador/gestor deve possuir uma visão estratégica, para definir a missão e os objetivos fundamentais do negócio. NÍVEL INTERMEDIÁRIO É o nível administrativo que articula internamente o nível institucional com o nível operacional da organização; É composto pelos gerentes, recebe o nome de nível gerencial ou tático; Interpreta a missão e os objetivos fundamentais do negócio, traduzindo-os em meios de ação cotidiana para que o nível operacional possa transformá-los em execução; Nesse nível o administrador/gestor deve possuir uma visão tática. É o nível administrativo mais baixo de todos, é o nível mais íntimo da organização e constitui a base inferior do organograma; É o nível que administra a execução e realização das tarefas e atividades cotidianas; Neste nível o administrador/gestor deve possuir uma visão operacional; NÍVEL OPERACIONAL Organização Alongada e Achatada Organização “Alta” Organização “Achatada” Organização Centralizada x Descentralizada Organização Centralizada Organização Descentralizada Vantagens da Descentralização Desvantagens da Descentralização 1. As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação. 2. Tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a situação. 3. Maior participação no processo decisório promove motivação e moral elevado entre os administradores médios. 4. Proporciona excelente treinamento para os administradores médios. 1. Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos. 2. Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. 3. Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresariais. 4. As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos. Vantagens e Desvantagens da Descentralização PLANEJAMENTO Estabelecer objetivos e missão; Examinar as alternativas; Determinar as necessidades de recursos; Criar estratégias para o alcance dos objetivos. Desenhar cargos e tarefas específicas; Criar estrutura organizacional; Definir posições de staff; Coordenar as atividades de trabalho; Estabelecer políticas e procedimentos; Alocar recursos. Conduzir e motivar os empregados na realização das metas; Estabelecer comunicação com os trabalhadores; Apresentar solução dos conflitos; Gerenciar mudanças. Medir o desempenho; Estabelecer comparação do desempenho com os padrões; Tomar as ações necessárias para melhorias do desempenho. ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE PROCESSO ADMINISTRATIVO As funções Administrativas Planejamento Organização Direção Controle Definir a missão Formular objetivos Definir os planos para alcançar os objetivos Programar as atividades Dividir o trabalho Designar as atividades Agrupar as atividades em órgãos e cargos Alocar recursos Definir autoridade e responsabilidade Designar as pessoas Coordenar os esforços Comunicar Motivar Liderar Orientar Definir os padrões Monitorar o desempenho Avaliar o desempenho Ação corretiva O processo administrativo Planejamento Formular objetivos e os meios para alcançá-los Controle Monitorar as atividades e corrigir os desvios Direção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar Organização Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades Recursos • Humanos • Financeiros • Materiais • Tecnológicos • Informação Resultados • Desempenho • Objetivos • Produtos • Serviços • Eficiência • Eficácia PLANEJAMENTO • É o processo onde se define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. • Definir objetivos • Verificar onde as coisas estão hoje • Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os objetivos • Implementar os planos de ação necessários. As premissas do planejamento Presente Futuro Onde estamos agora Situação atual Planejamento Planos Onde pretendemos chegar Objetivos pretendidos NÃO confundir planejamento com –PREVISÃO: Antigamente acreditava−se que o planejamento poderia ser uma simples previsão, mas o foco atual do planejamento está muito mais nas potencialidades que a organização pode desenvolver em relação ao seu ambiente, de modo a ter sucesso; –PROJEÇÃO: que correspondem à situação em que o futuro tende a ser igual ao passado em sua estrutura básica; –PREDIÇÃO: é a situação futura que tende a ser diferente do passado, mas sobre a qual não se pode exercer controle algum; –RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: corresponde a aspectos imediatos que procuram tão somente a correção de certas descontinuidades e desajustes entre a empresa e as forças externas que lhe sejam potencialmente relevantes; –PLANO: é o documento formal que consolida as informações desenvolvidas do processo de planejamento, sendo o limite da formalização do planejamento, uma visão estática, uma decisão sobre os caminhos a tomar observando-se a relação custos x benefícios. Princípios gerais – Princípio da contribuição aos objetivos: o planejamento deve sempre visar ao objetivo máximo da organização, hierarquizando os objetivos e buscando cumpri-los em sua totalidade; – Princípio da precedência do planejamento: ele sempre vem antes das outras funções administrativas; – Princípio da maior influência (ou penetração) e abrangência: o planejamento é a mais abrangente das funções organizacionais, e por isso ele pode provocar uma série de modificações na organização; – Princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade: o planejamento procura maximizar os resultados e minimizar as dificuldades, ou deficiências. Relembrando: eficácia significa entregar os produtos-serviços pretendidos, eficiência é a relação entre os insumos utilizados e os produtos-serviços produzidos, e efetividade representa a medida na qual a organização gera valor agregado e impactos na sociedade por meio de seus produtos e serviços. PLANEJAMENTO • O planejamento começa com a definição dos objetivos; • Os objetivos são alvos futuros que se pretende alcançar dentro de um certo espaço de tempo e aplicando os recursos disponíveis ou possíveis; • Os objetivos devem ser listados dentro de uma hierarquia. Os obj. organizacionais são mais amplos e menos detalhados do que as normas. O desdobramento dos objetivos Objetivos organizacionais Estabelecimento dos objetivos da organização Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a ação Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão Programas Atividades necessárias para cada meta Procedimentos Modos de execução de cada programa Métodos Planos de ação para a execução de tarefas Normas Regras para cada procedimento Amplitude Detalhamento Maior Menor Menor Maior OS PASSOS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO São seis os passos do processo de planejamento: 1. Definição dos objetivos: Para onde queremos ir? 2. Qual a situação atual?: Onde estamos agora? 3. Quais as premissas em relação ao futuro?: O que temos pela frente? 4. Quais as alternativas de ação?: Quais os caminhos possíveis? 5. Qual a melhor alternativa?: Qual o melhor caminho? 6. Implemente o plano escolhido e avalie os resultados: Como iremos percorrê-lo? Os 3 Níveis de Planejamento Alcance dos Objetivos Departamentais Planos Táticos Planos Operacionais Planejamento Estratégico Planejamento Financeiro Planejamento da Produção Planejamento de Marketing Planejamento de Recursos Humanos Fluxo de Caixa Plano de Investimentos Plano de Aplicações Plano de Produção Plano de Manutenção Plano de Abastecimento Plano de Vendas Plano de Propaganda Plano de Treinamento Esquema típico de planos táticos e operacionais PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO As cinco características fundamentais do Planejamento Estratégico: 1. Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. 2. É orientado para o futuro. 3. É compreensivo. 4. É um processo de construção de consenso. 5. É uma forma de aprendizado organizacional. PLANEJAMENTO TÁTICO Os planos táticos geralmente envolvem: a) Planos de produção: Envolvendo métodos e tecnologias necessárias para as pessoas em seu trabalho, arranjo físico do trabalho e equipamentos como suportes para as atividades e tarefas. b) Planos financeiros: Envolvendo captação e aplicação do dinheiro necessário para suportar as várias operações da organização. c) Planos de marketing: Envolvendo os requisitos de vender e distribuir bens e serviços no mercado e atender ao cliente. d) Planos de recursos humanos: Envolvendo recrutamento, seleção e treinamento das pessoas nas várias atividades dentro da organização. Recentemente as organizações estão também se preocupando com a aquisição de competências essenciais para o negócio através da gestão do conhecimento corporativo. PLANEJAMENTO OPERACIONAL Apesar de serem heterogêneos e diversificados, os planos operacionais podem ser classificados em quatro tipos, a saber: I) Procedimentos: • São os planos operacionais relacionados com métodos. • Os procedimentos são geralmente transformados em rotinas e expressos na forma de fluxogramas. • Fluxogramas são gráficos que representam o fluxo ou a sequência de procedimentos ou rotinas. II) Orçamentos (budgets) • São os planos operacionais relacionados com dinheiro dentro de um determinado período de tempo. • São exemplos de orçamento no nível operacional: Fluxo de caixa, orçamentos departamentais de despesas, os de reparo e manutenção de máquinas e equipamentos, etc. PLANEJAMENTO OPERACIONAL III) Programas (ou programações) • São planos operacionais relacionados com tempo. Constituem em planos que correlacionam duas variáveis: tempo e atividades que devem ser realizadas ou executadas. • Os programas podem ser de vários tipos, Os mais importantes são o cronograma, o gráfico de Gantt e o Pert. IV) Regulamentos • São os planos operacionais relacionados com o comportamento solicitado às pessoas. • Especificam como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. • São diferentes das políticas pelo fato de serem bastante específicos. TIPOS DE PLANEJAMENTO 1. Planejamento conservador • É o planejamento voltado para a estabilidade e manutenção da situação existente. • As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados, mas não necessariamente os melhores possíveis, pois dificilmente o planejamento procurará fazer mudanças radicais na organização. • Sua ênfase é conservar as práticas vigentes. • O planejamento conservador ou defensivo está mais preocupado em identificar e sanar deficiências e problemas internos do que em explorar novas oportunidades ambientais. • Sua base é retrospectiva, aproveita a experiência passada e projeta para o futuro. TIPOS DE PLANEJAMENTO 2. Planejamento otimizante • É o planejamento voltado para a adaptabilidade e inovação da organização. • As decisões são tomadas no sentido de obter os melhores resultados possíveis para a organização, seja minimizando recursos para a organização, seja minimizando recursos para alcançar um determinado desempenho ou objetivo, seja maximizando o desempenho para melhor utilizar os recursos disponíveis. • O planejamento otimizante ou analítico está baseado em uma preocupação, em melhorar as práticas vigentes na organização. • Sua base é incremental no sentido de melhorar continuadamente as operações, tornando‐as melhores a cada dia. TIPOS DE PLANEJAMENTO 3. Planejamento prospectivo/adapativo • É o planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização. • As decisões tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, através de uma composição capaz de levar resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá‐la às contingências que surgem no meio do caminho. • O planejamento prospectivo ou ofensivo é o contrário do planejamento retrospectivo que procura a eliminação das deficiências localizadas no passado da organização. • Sua base é a aderência ao futuro, no sentido de ajustar‐se às novas demandas ambientais e preparar‐se para as futuras contingências. PROCESSO DECISÓRIO • Processo decisório é a sequência de etapas que vai desde a identificação da sua situação até a escolha e colocação em prática da ação ou solução. • Quando a decisão é colocada em prática, o ciclo se fecha. • Uma decisão que se coloca em prática cria uma nova situação, que pode gerar outras decisões ou processos de resolver problemas. • O processo decisório é complexo e desenvolve-se ao longo de seis etapas: 1. Identificação da situação. • Este primeiro estágio de investigação procura mapear e identificar a situação, o problema ou a oportunidade. • Apresenta três aspectos: definição do problema, diagnóstico e identificação de objetivos da decisão. 2. Obter informação sobre a situação (investigação). • Significa a busca de informação sobre a situação, problema ou oportunidade. PROCESSO DECISÓRIO 3. Gerar soluções ou cursos alternativos de ação. • É o estágio de desenvolver alternativas de solução, sem, contudo, avaliá-las ou verificar sua viabilidade. • Quando as decisões são programadas, torna fácil criar alternativas. • As decisões não-programadas tornam este estágio bastante complicado, especialmente quando existem restrições e limitações a determinadas escolhas. 4. Avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação preferido. • As alternativas de solução são avaliadas e compradas, a fim de escolher a mais adequada à solução. 5. Transformar a solução ou curso de ação escolhido em ação efetiva. • É o estágio de implementar a solução escolhida. • Implementar uma decisão envolve mais do que simplesmente dar ordens. PROCESSO DECISÓRIO 6. Avaliar os resultados obtidos. • É o sexto e último estágio, durante o qual se monitora e avalia os resultados da solução. • Todas as ações para implementar uma decisão devem ser monitoradas. A função de organizar • Dividir o trabalho • Agrupar as atividades em uma estrutura lógica; • Designar as pessoas para sua execução; • Alocar os recursos; • Coordenar os esforços. Objetivos da organização Componentes da organização 1. Tarefas: o trabalho realizado em uma empresa normalmente fragmentado por um processo de divisão de trabalho que provoca a especialização de atividades e de funções. As funções organizacionais são subdivididas em tarefas. 2. Pessoas: cada pessoa é designada para ocupar um cargo, que é uma parte específica do trabalho global. Essa designação deve considerar habilidades, aptidões, interesses, experiência e comportamento de cada pessoa. Cada pessoa é ocupante de um cargo na organização formal. 3. Órgãos: as tarefas e as pessoas são agrupadas em órgãos, como divisões, departamentos ou unidades da organização. Em função da ligação direta ou indireta com os objetivos da empresa, passam a existir os órgãos de linha e de staff. 4. Relações: A preocupação inicial focalizou as relações entre os órgãos componentes da organização e entre as pessoas com relação ao seu trabalho. Posteriormente, essa preocupação estendeu-se a outros aspectos fora da organização. Os 3 Níveis de Organização Três níveis organizacionais • Organização no nível global: trata-se da organização que envolve a empresa como um todo, tratando de realizar o desenho organizacional. Esta organização é tratada pela cúpula organizacional no nível institucional. • Organização no nível departamental: é quando esta função organizacional é tratada pela gerência intermediária, abrangendo cada departamento ou unidade da empresa. Trata-se do desenho departamental ou departamentalização. • Organização no nível das tarefas e operações: é o caso da organização que focaliza as tarefas do empreendimento, suas atividades e operações. É aqui que se insere o desenho de cargos ou tarefas, tratado no nível mais baixo da organização: o operacional. A função de dirigir • Dirigir os esforços para um propósito comum; • Comunicar; • Liderar; • Motivar; • Orientar as pessoas; • Impulsionar as pessoas. Principais atividades • Comunicação: os administradores precisam se comunicar com os seus subordinados para indicar-lhes os caminhos a serem seguidos e receberem feedback; • Motivação: no exercício da função de direção, os administradores buscam utilizer-se da comunicação para estimular a motivação dos subordinados; • Liderança: o exercício da liderança também utiliza da comunicação para influenciar o comportamento dos subordinados para que eles desejem realizar as atividades relevantes para a organização. Os 3 Níveis de Direção A função de controlar • Definir padrões de desempenho; • Monitorar o desempenho; • Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos; • Tomar a ação corretiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos objetivos. FINALIDADES • Correção de falhas ou erros existentes: o controle serve para detectar falhas ou erros − seja no planejamento ou na execução − para apontar as medidas corretivas adequadas para saná-los. • Prevenção de novas falhas e erros: ao corrigir as falhas ou erros existentes, o controle aponta os meios necessários para evitá-los no futuro. É uma finalidade pedagógica no sentido de aprendizagem contínua. TIPOS DE CONTROLE • Controles preventivos: são o conjunto de mecanismos e procedimentos utilizados para analisar as operações que são projetadas para atingir, mesmo antes de sua autorização ou antes de seu começo, com o fim de determinar a veracidade e legalidade das operações e, finalmente, a sua conformidade com os planos, programas e orçamentos. • Controles simultâneos: são aqueles feitos durante o desenvolvimento de uma atividade. O mais conhecido desse tipo de controle é a supervisão é direta. Assim, um supervisor observa as atividades dos trabalhadores, e pode corrigir as situações problemáticas assim que aparecerem. • Controles posteriores: são aqueles que são feitos após a ação. Assim, são determinadas as causas de qualquer desvio ou violação do plano original, e os resultados são aplicados a atividades futuras semelhantes. Por exemplo, nas Auditorias Contábeis, estatística, contabilidade, etc. FONTES DE CONTROLE • O controle dos grupos interessados: refere-se às pressões externas que recebe a empresa para que modifique determinados comportamentos. Exemplos de tais fontes incluem sindicatos, órgãos governamentais, clientes, fornecedores, acionistas e outros. • O controle organizacional: refere-se às regras e procedimentos formais, mesmo preventivos ou corretivos, de violações dos planos, e o logro dos objetivos planejados. Exemplos desses controles são as regras, políticas, normas, orçamentos, auditorias e outros. • O controle grupal: refere-se às regras, normas, valores compartilhados por membros de um grupo e mantidos através de prêmios e punições; por exemplo, tirar a autoridade a um membro do grupo, ou elegê-lo representante dos outros grupos, e assim por diante. • O autocontrole individual: refere-se aos mecanismos de orientação que operam em um indivíduo ou pessoa, consciente ou inconscientemente. Estabelecimento de padrões Ação corretiva Observação do desempenho Comparação do desempenho com o padrão As quatro fases do controle Os quatro tipos de padrões Tipos de Padrões Padrões de Quantidade Padrões de Qualidade Padrões de Tempo Padrões de Custo • Volume de produção • Níveis de estoque • Número de horas trabalhadas • Volume de vendas • Controle de qualidade do produto • Controle de qualidade do processo • Especificações do produto • Controle da Q da matéria-prima • Tempo padrão de produção • Tempo médio de estocagem • Padrões de rendimento • Tempo médio de atendimento • Custo de produção • Custo de estocagem • Custo padrão • Custo médio de financiamento Os 3 Níveis de Controle Habilidades do administrador AS TRÊS HABILIDADES DO ADMINISTRADOR TÉCNICAS HUMANAS CONCEITUAIS Capacidade de utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos para o desempenho de tarefas específicas. Capacidade e facilidade para lidar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar equipes de trabalho. Capacidade de compreender a complexidade da organização como um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Administrar: é planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não-lucrativa. NÍVEIS X HABILIDADES Habilidades NecessáriasNíveis Administrativos Técnicas (Manuseio de coisas físicas) Intermediário Alta Direção Institucional Gerência Operacional Supervisão Conceituais Humanas (Ideias e conceitos abstratos) (Relacionamento Interpessoal) É uma espécie de diagrama usado para representar as relações hierárquicas dentro de uma empresa, ou simplesmente a distribuição dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. O organograma se tornou uma ferramenta fundamental para as organizações, pois além de facilitar a todos conhecer como funcionam as relações da empresa e sua estrutura, permite inclusive, identificar alguns problemas ou, oportunidades de melhorias, através de sua análise. ORGANOGRAMA - Organograma vertical (também chamado de clássico), é mais usado para representar claramente a hierarquia na empresa; - Organograma circular (ou radial), é exatamente o contrário, usado quando se quer ressaltar o trabalho em grupo, não há a preocupação em representar a hierarquia. É o mais usado em instituições modernas ou do terceiro setor onde o se quer ressaltar a importância do trabalho em grupo; - Organograma horizontal também é criado com base na hierarquia da empresa, mas tem essa característica amenizada pelo fato dessa relação ser representada horizontalmente, ou seja, o cargo mais baixo na hierarquia não está numa posição abaixo dos outros (o que pode ser interpretado como discriminação, ou que ele tem menos importância), mas ao lado; - Organograma funcional é parecido com o organograma vertical, mas ele representa não as relações hierárquicas, e sim as relações funcionais da organização; - Organograma matricial é usado para representar a estrutura das organizações que NÃO apresentam uma definição clara das unidades funcionais, mas grupos de trabalhos por projetos que podem ser temporários (estrutura informal). TIPOS DE ORGANOGRAMAS É um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem; O fluxograma é um gráfico que demonstra a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo. FLUXOGRAMA • A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização. FLUXOGRAMA Estrutura Organizacional ORGANIZAÇÃO Ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades de uma organização. ESTRUTURA FORMAL Deliberadamente planejada e Formalmente representada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma. ESTRUTURA INFORMAL Rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que, usualmente não aparecem no organograma. Estrutura Organizacional Estrutura Organizacional Organização Linear Características: 1. Autoridade linear ou única. 2. Linhas formais de comunicação. 3. Centralização das decisões. 4. Aspecto piramidal. Vantagens: 1. Estrutura simples e de fácil compreensão. 2. Clara delimitação das responsabilidades. 3. Facilidade de implantação. 4. Estabilidade. 5. Indicada para pequenas empresas. Desvantagens: 1. Estabilidade e constância das relações formais. 2. Autoridade linear baseada no comando único e direto. 3. Exagero da função de chefia. 4. Chefes generalistas que não se especializam. 5. Provoca o congestionamento das comunicações. 6. Comunicações indiretas e demoradas. Organização Funcional Características: 1. Autoridade funcional ou dividida. 2. Linhas diretas de comunicação. 3. Descentralização das decisões. 4. Ênfase na especialização. Vantagens: 1. Proporciona o máximo de especialização. 2. Permite a melhor supervisão técnica possível. 3. Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação. 4. Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução. Desvantagens: 1. Diluição e consequente perda de autoridade de comando. 2. Subordinação múltipla. 3. Tendência à concorrência entre especialistas. 4. Tendência à tensão e conflito dentro da organização. Organização Linha-Staff Características: 1. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional. 2. Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação. 3. Separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio e suporte (assessoria). 4. Hierarquia versus especialização. Vantagens: 1. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única. 2. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff. Desvantagens: 1. Conflitos entre órgãos de linha e de staff. 2. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff. Funções de um órgão de Staff Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional • Consultoria • Assessoramento • Aconselhamento • Recomendação • Apoio e suporte • Prestação de serviços especializados • Execução de serviços especializados Características da Linha e do Staff Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff L L L L L L L L S S S S Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff Diretor Diretor Diretor Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução Predomínio da Predomínio da Predomínio da Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e Autoridade Funcional Especialização Vertical: Especialização Horizontal: Níveis Hierárquicos Departamentos Conceito de Departamentalização ESTRUTURA FUNCIONAL GERÊNCIA GERAL Departamento comercial Departamento de produção Departamento de finanças Departamento de administração CRITÉRIO FUNCIONAL Vantagens Desvantagens Tira máximo proveito da especialização. Tende a reduzir os custos. Facilita a coordenação dentro da função. Facilita a centralização. Facilita a projeção da liderança por toda a organização. Dificulta a coordenação geral. Não favorece o controle. Facilita a estreiteza de visão. Dificulta o preparo de pessoal para o topo. Dificulta a expansão da empresa. Dificulta a descentralização. Traz algumas inflexibilidades. ESTRUTURA GEOGRÁFICA (TERRITORIAL) PRESIDÊNCIA Diretoria da região São Paulo Diretoria da região Rio Diretoria da região Sul Diretoria da região Nordeste Diretoria da região Centro CRITÉRIO GEOGRÁFICO Vantagens Desvantagens Facilita a coordenação. Facilita o controle. Permite atender melhor às peculiaridades de cada local. Facilita o crescimento da organização. Facilita a descentralização. Facilita o preparo de pessoal para o topo. Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. ESTRUTURA POR PRODUTO OU POR SERVIÇO DIRETORIA DE PRODUÇÃO Departamento de Lâmpadas Departamento de Transformadores Departamento de aparelhos domésticos CRITÉRIO DE PRODUTO Vantagens Desvantagens Facilita a apuração de resultados e de controle. Facilita a coordenação. Facilita a expansão. Facilita o preparo de pessoal para o topo. Facilita a descentralização Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. ESTRUTURA POR CLIENTES DEPARTAMENTO DE VENDAS Seção de vendas a farmácia Seção de vendas a hospitais particulares Seção de vendas a hospitais públicos CRITÉRIO POR CLIENTE Vantagens Desvantagens Facilita a visão voltada para a clientela e o mercado. Permite atender melhor às peculiaridades de cada cliente. Aumenta a flexibilidade. Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. ESTRUTURA POR PROCESSO DIVISÃO DA OFICINA Seção de fresas Seção de tornos Seção de plainas Seção de furadeiras CRITÉRIO POR PROCESSO Vantagens Desvantagens Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. Enfatiza o processo. Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. ESTRUTURA POR PROJETOS ESTRUTURA MATRICIAL É a estrutura de organização, na qual existem dois tipos de órgãos; Os órgãos principais (funcionais) de trabalho; Os órgãos de apoio funcional, permanentes, apóiam os projetos e os orientam em assuntos muito especializados, atuando principalmente na qualidade de prestadores de serviço; Os empregados da empresa são deslocados de um projeto para outro com relativa flexibilidade. Estrutura Matricial Vantagens Desvantagens Facilita a coordenação quando a organização possui múltiplas atividades complexas e interdependentes. Facilita a distribuição eficiente dos especialistas. Gera confusão. Luta pelo poder. Tensão sobre indivíduos. Abre mão da unidade de comando. Abordagens de departamentalização Existem cinco tipos de abordagens que definem o agrupamento de departamentos e de subordinação ao longo da hierarquia, duas delas são específicas e que surgiram para atender às necessidades das organizações em um ambiente instável e altamente competitivo, que são as abordagens de equipes e de redes. ABORDAGEM FUNCIONAL: Para cenários de estabilidade e de poucas mudanças, redução de custo, isolamento interdepartamental, logo criação de conflitos na comunicação e não visualiza o que acontece no ambiente externo da organização ou de outro departamento inadequada quando a tecnologia e as circunstâncias externas são mutáveis ou imprevisíveis muito burocratizada, o que requer uma estrutura administrativa mais elaborada, com um número maior de níveis hierárquicos desatenção aos objetivos globais da organização devido ao isolamento. Abordagens de departamentalização ABORDAGEM DIVISIONAL: Agrupamento de divisões separadas que são auto-suficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente. tipos: Produtos ou serviços/Localização Geográfica/Clientes/Processos/Projetos. ABORDAGEM MATRICIAL: É a combinação simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura organizacional, duplicidade de comando, interdependência entre os departamentos. Abordagens de departamentalização ABORDAGEM DE EQUIPE: É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para coordenar grandes departamentos as multifuncionais e as permanentes. ABORDAGEM DE REDES: É a desagregação das principais funções da organização em companhias separadas que são interligadas por uma pequena organização central. Os serviços de cada função da organização são conectados eletronicamente. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS (ARH) OU GESTÃO DE PESSOAS ARH ou GESTÃO DE PESSOAS ARH ou GESTÃO DE PESSOAS As 5 fases evolutivas da GP no Brasil: Fase contábil (até 1930): preocupação com os custos da organização (trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil); Fase legal (1930 - 1950): preocupação com o acompanhamento e manutenção das recém- criadas leis trabalhistas da era getulista; Fase tecnicista (1950 -1965): o Brasil implantou o modelo americano de gestão de pessoas e alavancou a função de RH ao status orgânico de gerência; Fase administrativa (1965 -1985): regulamentada a profissão Técnico de Administração. Após começo conturbado do regime militar, houve rearticulação dos trabalhadores no final da década de 70, formando a base que implementou um movimento denominado "novo sindicalismo". Fase estratégica (1985 a atual): introdução dos primeiros programas de gestão estratégica de pessoas atrelados ao planejamento estratégico das organizações. ARH ou GESTÃO DE PESSOAS GESTÃO DE PESSOAS Objetivos • Proporcionar um ambiente com pessoas competentes e motivadas para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais. • Desenvolver o capital humano e o capital intelectual – ativos intangíveis da organização; • Desenvolver a gestão do conhecimento: habilidades, competências e tecnologias aplicadas de forma integrada para concretizar a missão e visão. • Formar competências essenciais que atendam às demandas dos diferentes stakeholders, gerando vantagem competitiva. GESTÃO DE PESSOAS Novos papéis para a função de gestão de pessoas nas organizações são: 1. Administração de estratégias de recursos humanos. Como RH pode ajudar a impulsionar a estratégia organizacional. 2. Administração da infraestrutura da empresa. Como RH pode oferecer uma base de serviços à organização para ajudá-la a ser eficiente e eficaz. 3. Administração da contribuição dos funcionários. Como RH pode ajudar no envolvimento e comprometimento dos funcionários, transformando-os em agentes empreendedores, parceiros e fornecedores para a organização. 4. Administração da transformação e da mudança. Como RH pode ajudar na criação de uma organização criativa, renovadora e inovadora. A função de RH tem que assumir, cada vez mais, um caráter estratégico na organização (foco no negócio e no longo prazo), ao contrário da antiga visão burocrática ligada ao departamento de pessoal. FUNÇÃO DO ÓRGÃO GESTÃO DE PESSOAS FUNÇÃO DO ÓRGÃO GESTÃO DE PESSOAS PROCESSOS OU SUBSISTEMAS DA GESTÃO DE PESSOAS (Chiavenato) 1. Processos de AGREGAR Pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Incluem recrutamento e seleção de pessoas. 2. Processos de APLICAR Pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. 3. Processos de RECOMPENSAR Pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. 4. Processos de DESENVOLVER Pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. 5. Processos de MANTER Pessoas: são os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. 6. Processos de MONITORAR Pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. PROCESSOS OU SUBSISTEMAS DA GESTÃO DE PESSOAS AGREGAR PESSOAS RECRUTAMENTO É o procedimento de identificação e captação e/ou atração de candidatos do mercado de recursos humanos para participarem do processo de seleção. Recrutamento interno – Atua sobre candidatos que estão trabalhando dentro da organização, para promovê-los ou transferi- los para outras atividades. Recrutamento externo – Atua com candidatos que estão MRH, portanto fora da organização, para submetê-los ao eu processo de seleção de pessoal. Recrutamento misto – É o tipo de recrutamento que abrange candidatos internos e externos à empresa, isto é, utilizam as duas formas anteriores de captação de recrutamento. RECRUTAMENTO INTERNO (in house) RECRUTAMENTO EXTERNO FONTES DE RECRUTAMENTO SELEÇÃO É um sistema de comparação e de escolha que deve necessariamente apoiar-se em algum padrão ou critério para alcançar certa validade. TÉCNICAS DE SELEÇÃO: • Análise curricular; • Entrevista; • Prova de conhecimento e habilidade; • Testes psicológicos; e, • Dinâmicas/Situacional. Modelos básicos de seleção de pessoal Conforme tratamento dado aos candidatos, o processo seletivo pode envolver três tipos de decisões: CARACTERÍSTICAS DO CARGO CARACTERÍSTICAS DO CARGO TÉCNICAS DE SELEÇÃO ENTREVISTAS TIPOS DE ENTREVISTAS MODELAGEM DO TRABALHO Enriquecimento do cargo • Enriquecer é reorganizar e ampliar o conteúdo (aumento gradativo dos objetivos, responsabilidades, desafios) para proporcionar adequação ao ocupante no sentido de aumentar sua satisfação intrínseca. • Utilizando as 5 dimensões do modelo Contingencial: acréscimo de variedade, autonomia, significado das tarefas, identidade com as tarefas e retroação. • Pode ser: ‒ Lateral: novas responsabilidades no mesmo nível hierárquico ‒ Vertical: adição de responsabilidades mais elevadas. Empowerment • Aumenta a satisfação dos funcionários no trabalho porque dá a eles um sentimento de realização por dominar várias atividades, de reconhecimento dos usuários de seu trabalho e de responsabilidade sobre a qualidade. • Quatro bases principais: ‒ Poder – dar poder às pessoas, delegar. ‒ Motivação – incentivar, reconhecer, recompensar. ‒ Desenvolvimento – capacitar, informar, compartilhar conhecimentos. ‒ Liderança - orientar, inspirar e abrir horizontes. Recompensas • São vantagens que as organizações dão aos funcionários, seja por obrigação, seja para mantê-los no emprego, seja para gerar satisfação, seja como reforço positivo por bons desempenhos. Não financeiras: reconhecimento, promoções, desenvolvimento, qualidade de vida etc. Financeiras diretas: salários diretos, comissões, bônus em contrapartida a um serviço prestado. Financeiras indiretas: salários indiretos, planos de benefícios - férias, DSR, gratificações, gorjetas, etc. Remuneração Três componentes principais: Remuneração básica - pagamento fixo que o empregado recebe de forma regular (salário); Incentivos salariais - programas desenvolvidos para recompensar aqueles funcionários que tiveram bom desempenho e alcançaram os objetivos traçados (bônus, participação nos lucros etc.) – Remuneração Variável Benefícios - adicionais que buscam dar ao funcionário maior facilidade e conveniência (seguro de vida, seguro saúde, refeições subsidiadas etc.). INTEGRAÇÃO OU SOCIALIZAÇÃO OU AMBIENTAÇÃO • São programas utilizados para orientar e apresentar a cultura, missão, visão e valores organizacionais ao novo colaborador, ou seja, consiste em um treinamento idêntico para todos, cujo objetivo central é inserir na dinâmica da organização ao recém- contratado no menor tempo possível. • Alguns autores acrescentam que essa transição de colaboradores para novos papéis corporativos, ou seja, de candidato a colaborador efetivo, compreende com uma das características dos ritos de passagem estudados na cultura organizacional. DESENVOLVER PESSOAS TREINAMENTO TREINAMENTO - AVALIAÇÃO DESENVOLVIMENTO MÉTODOS DE DESENVOLVIMENTO ESTRUTURAS DE CARREIRA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO DE DESEMEPENHO • É uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa, em função das atividades que ela desempenha; • É um processo que busca mensurar objetivamente o desempenho e fornecer aos colaboradores informações sobre a própria atuação, de forma que possam aperfeiçoá-la sem diminuir sua independência e motivação para a realização do trabalho. TIPOS DE AVALIAÇÃO – MÉTODOS TRADICIONAIS • escala gráfica; • escolha forçada; • pesquisa ou revisão de campo; • incidentes críticos; • lista de verificação. AVALIAÇÃO DE DESEMEPENHO TIPOS DE AVALIAÇÃO – MÉTODOS MODERNOS • Auto - avaliação; • Métodos mistos; • Para cima; • Avaliação por objetivos; • 360 graus. VÍCIOS OU DEFEITOS • Efeito Halo (generalização); Tendência Central; • Estereótipos (protótipos - desvio); Recenticidade (novidade); • Complacência (indulgência); Percepção seletiva; • Rigor (severidade); Projeção. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL É o campo de estudo que busca a compreensão do comportamento individual e dos grupos no ambiente de trabalho. Ele investiga os impactos que os indivíduos, os grupos e a estrutura têm sobre o comportamento humano dentro de uma organização, com o objetivo de utilizar este conhecimento melhorar o desempenho organizacional. 3 níveis de estudo: o indivíduo, o grupo e o sistema organizacional. Variáveis individuais: características biográficas como idade, sexo e estado civil; personalidade; valores; atitudes; habilidades; percepção; tomada de decisão individual; aprendizagem e motivação. Variáveis grupais: psicologia social; dinâmica de grupos; tomada de decisão em grupo; liderança e confiança; comunicação; equipes de trabalho; conflitos; poder; política. Variáveis organizacionais: estrutura organizacional formal; quadro funcional - cargos; hierarquia; planejamento; processos de trabalho; políticas de RH; cultura; mudança. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Variáveis independentes (causas) ‒ Organizacionais: desenho, cultura, políticas, etc. ‒ Grupais: comunicação, liderança, poder, conflitos, etc. ‒ Individuais: idade, gênero, personalidade, valores, motivação, etc. Variáveis dependentes (consequências): fatores que são afetados. ‒Produtividade (desempenho), absenteísmo, rotatividade e satisfação, cidadania organizacional. MOTIVAÇÃO Estudos apontam que a motivação: Influencia o desempenho das pessoas no trabalho; Interfere na produtividade, no absenteísmo e na rotatividade; Transmite prazer na realização do trabalho e proporciona saúde e bem-estar no ambiente de trabalho CONCEITUAÇÃO • A motivação é um processo responsável pela intensidade, direção e permanência dos esforços de uma pessoa para o alcance de um determinado objetivo. •A motivação pode ser considerada como uma energia ou força, que movimenta o comportamento de uma pessoa e que tem três propriedades: 1) Direção: o objetivo do comportamento motivado ou a direção para a qual a motivação leva o comportamento. 2) Intensidade: o esforço, a intensidade da motivação. 3) Permanência: a necessidade, persistência, duração de motivação. OBS1: Cabe ressaltar que a motivação não é individual e nem coletiva, mas, sim, específica de cada um. OBS2: Motivação é resultado da interação do indivíduo com a situação. A motivação depende da situação e é baseada nesta em que o nível de motivação varia. LIDERANÇA • Capacidade de influenciar o comportamento de outra pessoa através da adesão da mesma a um princípio, a uma meta ou a uma determinada missão. • Envolve habilidades e capacidades interpessoais, inerentes às relações humanas. • A Liderança é uma tentativa de influência, de modo a conseguir dos seus liderados empenho e cooperação. • Quando um chefe manipula ou exige obediência e cooperação de forma coerciva, não há liderança. MARCOS IGOR DA COSTA SANTOS, Ms. O que é Liderança? Liderança A habilidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas. Gerência O uso da autoridade formal inerente a um cargo para obter resultados através dos membros organizacionais MARCOS IGOR DA COSTA SANTOS, Ms. Liderança A habilidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas. Gerência O uso de autoridade formal inerente a um cargo para obter resultados através dos membros organizacionais + SITUAÇÃO “IDEAL” PARA A GESTÃO • Inovam suas realizações. • Desenvolvem pessoas. •Inspiram confiança. •Têm perspectiva de longo prazo. •Desafiam o status quo. •Perguntam o quê e por quê. •Centram-se nas pessoas. • Administram as atividades. • Dão suporte às condições e pessoas. • Confiam nos controles. • Têm perspectiva de curto prazo. • Aceitam o status quo. • Perguntam como e quando. • Centram-se nos sistemas e estruturas. Gerente Líder Poderes, Atividades, Habilidades e Papéis dos Líderes Poderes Segundo French e Raven, existem cinco tipos de poder que um líder pode possuir: – Legítimo: autoridade formal, poder do cargo ocupado; – Coerção: poder de punição, temor; – Recompensa: poder de recompensar as atitudes, baseado nas necessidades; – Referência: carisma, identificação com o líder; – Perito ou Conhecimento: baseado na competência técnica, especialidade, aptidão. Poderes, Atividades, Habilidades e Papéis dos Líderes Atividades (Fred Luthans) • Funções gerenciais: tomar decisões, planejar e controlar. • Comunicação: trocar e processar informações; processar documentação. • Administrar recursos humanos: motivar, resolver conflitos, alocar pessoal, treinar. • Relacionamento (networking): manter relações sociais, fazer política, interagir. Poderes, Atividades, Habilidades e Papéis dos Líderes Papéis (Mintzberg) Henry Mintzberg criou uma classificação dos dez papéis dos gestores, dividindo-os em três categorias: Papéis interpessoais (relacionamento): • Figura de proa – símbolo, representante, o relações-públicas. • Líder – relação de influência e motivação. • Ligação – facilita a relação intra e entre áreas. Papéis de informação: • Monitor – receber e lidar com informações de diversas fontes. • Disseminador – transferência de informações de fora (ambiente) para dentro da organização e também entre pessoas e áreas. • Porta-voz – transmissão de informações para fora (ambiente). Papéis de decisão: • Empreendedor (entrepreneur) – iniciador e planejador de mudanças. • Solucionador de problemas – gerenciador de turbulências e de distúrbios. • Negociador – com pessoas ou outras organizações. • Administrador (alocador) de recursos – tempo, pessoas, materiais etc. Poderes, Atividades, Habilidades e Papéis dos Líderes Habilidades Gerenciais (Katz) Robert L. Katz dividiu as habilidades gerenciais em três categorias: • Habilidade técnica – capacidade de aplicação de conhecimentos e habilidades específicas. Os conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas que estão dentro do campo de sua especialidade. • Habilidade humana – capacidade de entender, liderar e trabalhar com pessoas. A compreensão das pessoas e de suas necessidades, interesses e atitudes. • Habilidade conceitual – capacidade cognitiva de analisar informações, compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo, além de usar o intelecto para formular estratégias. Criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e entendimento do contexto são manifestações da habilidade conceitual. TEORIAS DE LIDERANÇA As teorias relevam diferentes abordagens sobre o tema Liderança. Há três abordagens mais comuns: – Traços de personalidade – foco nas características pessoais do líder. – Comportamentais – foco nos estilos (maneiras) de liderar os seguidores. – Contingenciais (situacionais) – foco na adaptação do líder às diferentes situações/contextos. Teoria dos Traços de Personalidade • Essa abordagem teve grande força na década de 30. • Segundo ela, o líder “nasce feito” e apresenta características marcantes de personalidade, que o distinguem das demais pessoas. • Certos indivíduos possuem uma combinação especial de traços de personalidade que podem ser definidos e utilizados para identificar futuros líderes. EXEMPLOS: • Físicos: energia, aparência, altura, etc. • Intelectuais: adaptabilidade, iniciativa, entusiasmo e autoconfiança. • Sociais: cooperação, habilidades interpessoais e administrativas. • Relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa. OBS: Estudos mais recentes mostraram que os traços pessoais poderiam prever o surgimento da liderança, mas não indicam qual tipo de líder é mais eficaz ou ineficaz. Teorias dos Estilos de Liderança (Comportamentais) • Esta abordagem surgiu na década de 40 e se refere ao que o líder faz, isto é, ao estilo de comportamento adotado para liderar. • Tais teorias sugerem que é possível treinar pessoas para serem líderes, ou seja, a liderança deixava de ser uma característica inata e passava a ser algo que pudesse ser adquirido, construído. • Há inúmeros estudos, cada um com suas particularidades. Três Estilos (White e Lippitt) Os autores fizeram uma pesquisa para verificar o impacto e o clima social resultante do uso de três estilos diferentes de liderança; Liderança Autocrática: apenas o líder fixa as diretrizes, determina as ações e as técnicas para a execução das tarefas, sem qualquer participação do grupo. Liderança Democrática: as diretrizes e tarefas são debatidas pelo grupo, o qual é estimulado, assistido e mediado pelo líder. Liderança Liberal (laissez-faire): há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder. Teorias dos Estilos de Liderança (Comportamentais) Estudos da Universidade de Michigan (Likert) Likert também analisou quatro fatores da administração (processo de decisão, comunicações, relacionamento interpessoal e sistemas de recompensas e punições) e, com base nos resultados, definiu uma escala com quatro estilos de liderança: Autoritário coercitivo: típico da chefia tradicional - hierárquica, centralizadora, autocrática baseada na punição e no medo. Autoritário benevolente: também típico da chefia tradicional, ainda centralizador de decisões, porém com certas recompensas materiais. Teorias dos Estilos de Liderança (Comportamentais) Estudos da Universidade de Michigan (Likert) Consultivo: um pouco menos autocrático. Algumas decisões são delegadas e outras ocorrem no topo, mas há consulta aos funcionários - comunicação vertical descendente e ascendente. Participativo: é o mais democrático. Há delegação das decisões às equipes e incentivo ao trabalho e relacionamento em grupo. A comunicação flui vertical e horizontalmente. Estudos da Universidade de Ohio Teorias dos Estilos de Liderança (Comportamentais) Visão Bidimensional – Grade Gerencial (Blake e Mouton) Blake e Mouton desenvolveram a ideia da Grade Gerencial (managerial grid, ou grade da liderança) de acordo com esse modelo explicativo de liderança. A grade gerencial pressupõe que o administrador está sempre voltado para dois assuntos: tarefa (a produção, os resultados dos esforços) e pessoas (colegas e/ ou subordinados). Teorias Situacionais O verdadeiro líder é aquele que é capaz de se ajustar a um grupo particular de pessoas sob condições extremamente variadas (contextos, ambientes, tarefas, objetivos, etc.). Modelo de Fiedler Fatores Situacionais Favorabilidade Situacional Desfavorabilidade Situacional Poder de posição do lider Maior poder de posição; Muita autoridade formal; Alto nível hierárquico. Menor poder de posição; Pouca autoridade formal; Baixo nível hierárquico. Estrutura da tarefa Tarefa estruturada, rotineira e programada; Fácil de desempenhar, executar e aprender. Tarefa não estruturada, variada e não programada difícil de desem- penhar, executar e aprender. Relações entre líder e membros Bom relacionamento entre líder e os membros do grupo. Pobre relacionamento entre líder e os membros do grupo. Teorias Situacionais Modelo de Hersey & Blanchard A imaturidade (M1) deve ser gerenciada por meio do uso forte da autoridade e do foco nas tarefas, com pouca ênfase no relacionamento (dar ordens - E1). M2 caracteriza pessoas com elevada vontade de assumir responsabilidades, mas pouca experiência ou conhecimento, as quais devem, dessa forma, o líder precisa ser ao mesmo tempo diretivo e oferecer o apoio emocional (E2). Em M3, as pessoas têm grande competência, mas pouco interesse em assumir responsabilidades, devido a sentimentos de insegurança ou desmotivação, por isso, o líder orienta-se fortemente para o relacionamento, com pouca ênfase na tarefa (E3). Para um liderado altamente maduro (M4), não é necessário comportamento forte de tarefa, tampouco de relacionamento (E4), pois este tipo de funcionário altamente maduro possui as condições ideais para assumir responsabilidades – competência e motivação. Teorias Situacionais Teoria do Caminho–Meta (House) Os líderes são flexíveis e podem assumir quatro comportamentos distintos, conforme o tipo de situação: Apoiador (suportivo): atento às necessidades dos subordinados - é amigável e acessível; Diretivo: dá a direção - organiza o trabalho e fornece instruções sobre a execução; Participativo: utiliza as sugestões dos subordinados em suas decisões; Orientado para realizações (conquistas): apresenta metas desafiadoras para que os subordinados ofereçam o melhor desempenho possível. Teorias Situacionais Liderança Transacional x Transformacional x Carismática O líder Transacional (negociador) apela aos interesses, especialmente às necessidades básicas dos seguidores. Ele promete recompensas (materiais ou psicológicas) para conseguir que os seguidores (ou subordinados) trabalhem para realizar as metas. O líder Transformacional age influenciando, inspirando, estimulando e considerando individualmente as pessoas. É um agente da mudança, utiliza técnicas de empowerment, incita e transforma atitudes, crenças e motivos dos seguidores, tornando-os conscientes das suas necessidades e das estratégias organizacionais. A Teoria Carismática afirma que os seguidores do líder atribuem a ele capacidades heroicas ou extraordinárias de liderança quando observam determinados comportamentos. As características principais deste comportamento são: visão, disposição para correr riscos por essa visão, sensibilidade às limitações ambientais e necessidades de seus liderados. RESUMO – TEORIAS SOBRE LIDERANÇA Três abordagens principais ao longo da história: – Abordagem dos Traços de Personalidade – Abordagem Comportamental • Teoria X e Y (McGregor) • Três Estilos (White e Lippitt) • Estudos da Universidade de Michigan (Likert) • Estudos da Universidade de Ohio • Visão Bidimensional – Grade Gerencial (Blake e Mouton) – Abordagem Situacional (Contingencial) • Continuum de Liderança (Tannenbaum e Schmidt) • Modelo de Fiedler • Modelo de Hersey & Blanchard • Transacional x Transformacional x Carismática • Teoria 3D (Reddin) • Teoria do Caminho–Meta (House) As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Em situação de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados, tais como: comunicação, cooperação, respeito, amizade. À medida que as atividades e interações prosseguem, os sentimentos despertados podem ser diferentes dos indicados inicialmente e então os sentimentos influenciarão as interações e as próprias atividades. RELAÇÕES HUMANAS Quando uma pessoa começa a participar de um grupo, há uma base interna de diferenças que englobam valores, atitudes, conhecimentos, informações, preconceitos, experiência anterior, gostos, crenças e estilo comportamental, o que traz inevitáveis diferenças de percepções, opiniões, sentimentos em relação a cada situação compartilhada. RELAÇÕES HUMANAS RELAÇÕES HUMANAS INTELIGÊNCIA EMOCIONAL • As equipes se tornam a forma básica de trabalho nas organizações do mundo contemporâneo. • As evidências sugerem que as equipes são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos quando a tarefa requer múltiplas habilidades, julgamentos e experiências. • As empresas descobriram que as equipes são mais flexíveis e reagem melhor às mudanças do que os departamentos tradicionais ou outras formas de agrupamentos permanentes. • As equipes têm capacidade para se estruturar, iniciar seu trabalho, redefinir seu foco e se dissolver rapidamente. • Outras características importantes é que as equipes são uma forma eficaz de facilitar a participação dos trabalhadores nos processos decisórios e aumentar a motivação dos funcionários. TRABALHO EM EQUIPE • Grupo é definido como dois ou mais indivíduos, em interação e interdependência, que se juntam para atingir um objetivo. Um grupo de trabalho é aquele que interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro em seu desempenho na sua área de responsabilidade. • Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas contribuições individuais. A principal característica de uma equipe: COOPERAÇÃO OBS: A palavra Sinergia – é derivada do grego Synergia – syn – cooperação, érgon – trabalho; Diz-se que o todo supera a soma das partes DIFERENÇA ENTRE GRUPO E EQUIPE DIFERENÇA ENTRE GRUPO E EQUIPE Comparação entre Grupos de Trabalho e Equipes de Trabalho • Equipes funcionais cruzadas: são compostas de pessoas vindas de diversas áreas da empresa (marketing, produtos, finanças, engenharia) e são formadas para alcançar um objetivo específico por meio de um mix de competências. Quase sempre são designadas. • Equipes de projetos: são formadas especialmente para desenhar um novo produto ou serviço. Os participantes são designados na base de sua habilidade para contribuir para o sucesso. O grupo geralmente debanda após completada a tarefa. •Equipes Autodirigidas: são compostas de pessoas altamente treinadas para desempenhar um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de trabalho. Os membros usam o consenso na tomada de decisão para desempenhar o trabalho, resolver problemas ou lidar com clientes internos ou externos. •Equipes de força–tarefa: uma força–tarefa é designada para resolver imediatamente um problema. O grupo fica responsável por um plano de longo prazo para resolução do problema que pode incluir a implementação da solução proposta. •Equipes de melhoria de processos: é um grupo de pessoas experientes, vindas de diferentes departamentos ou funções envolvidas. Os membros são geralmente designados, isto é, indicados pela administração. TIPOS DE EQUIPES • Comunicação é a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento é transmitido de uma pessoa para outra. Faz parte de um grande intercâmbio, uma conexão entre as pessoas. • A comunicabilidade faz a diferença em todo o processo de comunicação. O uso de jargões, expressões inadequadas em relação ao receptor, falta de percepção de sua capacidade de compreensão são fatores que interferem na comunicação. • Nenhum grupo pode existir sem comunicação, ou seja, sem a transferência de significados entre seus membros. Apenas através da transferência de significados de uma pessoa para outra é que as informações e as ideias podem ser transmitidas. • A comunicação é mais do que simplesmente transmitir um significado. COMUNICAÇÃO • Controle: A comunicação age no controle do comportamento das pessoas de diversas maneiras. • Motivação: Ao esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do seu desempenho e o que fazer para melhorá-lo a comunicação facilita a motivação. • Expressão emocional: Para muitos funcionários, seu grupo de trabalho é sua fonte primária de interação social. A comunicação que ocorre dentro do grupo é um mecanismo fundamental para que seus membros expressem suas frustrações ou sentimentos de satisfação. • Informações: A comunicação tem um papel importante como facilitadora de tomada de decisões. Ela proporciona as informações de que as pessoas e os grupos precisam para tomar decisões ao transmitir dados para que se identifiquem e avaliem alternativas. FUNÇÕES BÁSICAS DA COMUNICAÇÃO • o emissor – aquele que transmite a mensagem. • o receptor – aquele que recebe a mensagem. • o canal – é o meio através do qual o emissor transmite a mensagem ao receptor. • a mensagem – é o pensamento ou a ideia que o emissor pretende passar para o receptor. Outros elementos: • Codificador: é a mensagem em códigos/símbolos • Decodificar: tradução da mensagem, que dependerá do conjunto estruturado de informações de cada pessoa. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO • VERBAIS: constituídas pela palavra (oral e escrita). Comunicação oral: As vantagens da comunicação oral são a rapidez e o feedback. Uma mensagem verbal pode ser emitida e receber uma resposta em um prazo muito curto de tempo. Se o receptor tiver dúvidas sobre a mensagem, o feedback será dado rapidamente, permitindo que o emissor corrija seus termos. Comunicação escrita: Englobam memorandos, cartas, e-mails, transmissões de fax, jornais internos, informativos em murais e qualquer outro meio que use a linguagem escrita ou simbólica para comunicar as informações. TIPOS DE COMUNICAÇÃO • NÃO VERBAIS: Todas as vezes que transmitimos uma mensagem verbalmente, também enviamos junto uma mensagem não-verbal. Em alguns casos, o componente não-verbal pode estar sozinho. A comunicação não-verbal inclui os movimentos do corpo, a entonação ou ênfase dada às palavras e o distanciamento físico entre o emissor e o receptor. TIPOS DE COMUNICAÇÃO • Comunicação ou rede formal: é aquela que é feita através de documentos oficiais, em geral tem uma formalização definida pelo regimento interno de uma empresa ou pela própria redação de expediente ou representada pela linguagem formal utilizada pelos funcionários dentro das organizações. • Comunicação ou rede informal: É aquela representada pelo contato espontâneo entre colegas de trabalho. Apresenta três características: 1. ela não é controlada pela direção da empresa. 2. é tida pela maioria dos funcionários como mais confiáveis do que os comunicados formais vindos da cúpula da organização. 3. ela é largamente utilizada para servir aos interesses pessoais dos que a integram. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL • A comunicação interna é de extrema importância para o sucesso da organização. • Nas comunicações internas (de trabalho) a comunicação pode fluir em sentido vertical ou horizontal. • A dimensão vertical pode ser dividida em direções ascendente e descendente: • Ascendente: ocorrerá do subordinado para o superior / chefia. • Descendente: ocorrerá do superior para o subordinado. • Lateral: Quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível, entre executivos do mesmo nível ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização. DIREÇÃO DA COMUNICAÇÃO BARREIRAS À COMUNICAÇÃO BARREIRAS À COMUNICAÇÃO Comunicação Organizacional e Redes de Comunicação Comunicação Organizacional e Redes de Comunicação NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS INTRODUÇÃO • As empresas precisam de 5 tipos de recursos: – Materiais; – Patrimoniais; – De capital ou financeiros; – Humanos; – Tecnológicos. Conceito, Atividades e Objetivos • É definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a SUPRIR as diversas unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. • Tais atividades abrangem desde o circuito de compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de estoques etc. • Visa à garantia de existência contínua de um estoque, organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total”. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS MATERIAIS: Organização dos sistemas de materiais • Controle de estoques: Sistema que tem por escopo acompanhar e controlar o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido. • Compras: É o setor responsável pela aquisição dos materiais necessários ao pleno funcionamento da organização. • Almoxarifado: é o setor responsável guarda física dos materiais que estão em estoque (materiais auxiliares e matérias-primas), com exceção daqueles que já estão em processo de transformação e os produtos acabados. • Planejamento e controle da produção (PCP): Trata-se do setor responsável pelo controle e pela programação do processo produtivo. Organização dos sistemas de materiais • Transportes e distribuição: Setor responsável pela entrega dos produtos acabados aos clientes e também pela entrega das matérias-primas na fábrica, tendo em vista que algumas organizações possuem estoques de matérias-primas em pontos distantes do local de fabricação dos seus produtos. • Importação/Exportação: É um setor existente apenas em organizações que lidam diretamente com essa atividade. As atividades desse setor envolvem: 1. Realização de compra (importação) ou venda (exportação) de matérias primas e/ou produtos acabados; 2. Desembaraço aduaneiro Compras • É a atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de materiais ou serviços, emanadas das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais e técnicas. • Sinal de demanda: é a forma sob a qual a informação chega à área de compras para desencadear o processo de aquisição de bem material ou patrimonial. Bens patrimoniais: o sinal pode vir, por exemplo, de um estudo de viabilidade ou de uma necessidade de expansão. Obras públicas: pode ser resultado, entre outros, de um estudo de mercado ou de necessidades sociais. Compras Estratégias de Aquisição: Verticalização: • É a estratégia que prevê que a empresa produzira internamente tudo o que puder; • Pode ser recomendada, quando a se tem uma demanda, simultaneamente, alta e estável. Horizontalização: • Consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. Armazenagem Armazenagem • Almoxarifado é a atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final; • Nesse contexto, a função do administrador de almoxarifado consiste em planejar esses setores (localizar, preservar e assegurar), de modo a operá-lo (receber, guardar, entregar e controlar), preservando os materiais de deteriorações e desvios. Armazenagem Os objetivos do almoxarifado: 1. ter o material certo; 2. na quantidade certa; 3. na hora certa; 4. no lugar certo; 5. na especificação certa; 6. ao custo e preço econômicos. Assim, pela padronização e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade, com que ele entra e sai dos locais de armazenagem. Organograma de um almoxarifado RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes. O recebimento compreende quatro fases : 1a fase : Entrada de materiais; 2a fase : Conferência quantitativa; 3a fase : Conferência qualitativa; 4a fase : Regularização. 1a fase - Entrada de Materiais • Recepção dos veículos transportadores; • Triagem da documentação suporte do recebimento; • Constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; • Constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; • Constatação se o número do documento de compra consta na NF; • Cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de recebimento; • Encaminhamento desses veículos para a descarga. 2a fase – Conferência Quantitativa • É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na NF corresponde efetivamente à recebida. • A conferência por acusação (contagem cega) é aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. • Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando os seguintes métodos: Manual : para o caso de pequenas quantidades; Por meio de cálculos : para o caso que envolvem embalagens padronizadas com grandes quantidades; Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande quantidade de pequenas peças como parafusos , porcas, arruelas; Pesagem : para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita através de balanças rodoviárias ou ferroviárias; Medição : em geral as medições são feitas por meio de trenas. 3a fase – Conferência Qualitativa • Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. • A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas na NF pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: Características dimensionais; Características específicas; Restrições de especificação. 4a fase – Regularização • Controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, respectivamente por meio do laudo de inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus faturadas. O processo de Regularização poderá dar origem a uma das seguintes situações: • liberação de pagamento ao fornecedor; • liberação parcial de pagamento ao fornecedor; • devolução de material ao fornecedor; • reclamação de falta ao fornecedor; • entrada do material no estoque. Armazenagem A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação. FASES 1ª fase- Verificação das condições de recebimento do material; 2ª fase - Identificação do material; 3ª fase - Guarda na localização adotada; 4ª fase - Informação da localização física de guarda ao controle; 5ª fase -Verificação periódica das condições de proteção; e 6ª fase - Separação para distribuição. Armazenagem Equipamentos para armazenamento ou unidades de estocagem: Armações • São prateleiras fabricadas com estruturas de aço ou de madeira em unidades padronizadas, segundo as necessidades do armazém e da estocagem. • Na construção das prateleiras, há que se levar em conta, além dos objetivos a que se destinam, as proporções e posicionamentos estudados no lay-out. Armazenagem Estrados ou Pallets Trata-se de uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas, blocos ou uma simples face sobre os apoios. Como unidade de estocagem, os estrados ou pallets revolucionaram os métodos e técnicas de armazenamento, modificando radicalmente a concepção de transporte e movimentação de material vigente até pouco tempo atrás, pois a paletização tem como objetivo realizar, de uma só vez, a movimentação de um número maior de unidades. PALLETS Armazenagem Engradados • São estrados providos de proteção lateral. • Prestam-se à guarda e transporte de materiais que, devido à fragilidade de sua embalagem e/ou à irregularidade de seu formato, não admitem o uso de estrados. Contenedores (containers) • Apresenta-se sob a forma de uma caixa metálica retangular, revestida de chapa de aço, alumínio ou fibra de vidro, hermeticamente fechada e selada, destinada a o acondicionamento e ao transporte intermodal de mercadorias consolidadas (desde o fabricante até o consignatário ou importador). Critérios de Armazenagem Dependendo das características do material, a armazenagem pode dar-se em função dos seguintes parâmetros : fragilidade; combustibilidade; volatilização; oxidação; explosividade; intoxicação; radiação; corrosão; inflamabilidade; volume; peso; forma. Tipos de Armazenagem a) Armazenagem por Agrupamento: Sempre em um local físico único. Os materiais são estocados por grupos ou tipos. Facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. b) Armazenagem por Tamanho, Peso e Volume Os materiais com tamanho peso ou volume significativos são agrupados numa mesma área de almoxarifado. Permite um bom aproveitamento do espaço. Exige que todos os documentos de entradas e saídas contenham a localização do material no almoxarifado a fim de facilitar sua busca. c) Armazenagem por Frequência Dos materiais cujo volume de movimentação e frequência é significativo, devem ser colocados tão próximo quanto possíveis da saída da instalação de armazenamento. Pode-se identificar através da classificação ABC d) Armazenagem por Setores de Montagem Os materiais são colocados de acordo com sua utilização na linha de montagem. DISTRIBUIÇÃO • Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno conhecimento entre as partes envolvidas. • DOCUMENTOS UTILIZADOS: Ficha de controle de estoque; Ficha de localização; Comunicação de irregularidade; Relatório técnico de inspeção; Requisição de material; Devolução de material. DOCUMENTOS UTILIZADOS • Ficha de controle de estoque: documento destinado a controlar manualmente o estoque, por meio da anotação das quantidades de entradas e saídas, visando o seu ressuprimento; • Ficha de Localização: documento utilizado para indicar as localizações, através de códigos, onde o material está guardado; • Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os aspectos qualitativo e quantitativo; • Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor; DOCUMENTOS UTILIZADOS • Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado; • Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do almoxarifado as quantidades de material porventura requisitadas além do necessário; Classificação de materiais • Significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. • Classificar um material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças. Para se obter maior êxito na classificação temos de considerar alguns atributos importantes que são: Abrangência – objetiva-se tratar de uma gama de características ao invés de ficar reunindo apenas materiais para serem classificados. Flexibilidade – deve ter como escopo a permissão de interfaces entre os vários tipos de classificação, para que se possa obter uma visão holística do gerenciamento dos estoques. Praticidade – a classificação deve objetivar sempre ser direta e simples. Classificação de materiais • A catalogação, simplificação, especificação, normatização e padronização constituem os diferentes passos da classificação. • A partir da classificação pode-se codificar os materiais. Tipos de Classificação de materiais POR DEMANDA •Materiais de Estoque – Materiais Produtivos; Matérias Primas; Produtos em Fabricação; Produtos Acabados; Materiais em Manutenção; Materiais Improdutivos; Materiais de Consumo Geral. •Materiais não de Estoque – são materiais de demanda imprevisível, para os quais não há definição de parâmetros para ressuprimento automático. MATERIAIS CRÍTICOS • Por Problemas de Obtenção – Material Importado; Existência de um único fornecedor; Escassez no Mercado; Material Estratégico; Difícil Fabricação ou Obtenção. • Por Razões Econômicas – Material de Valor Elevado; Material com Elevado Custo de Armazenagem; Material com Elevado Custo
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