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Faculdade de Tecnologia e Ciências Grupo: Caline Victória Santana dos Santos¹, Evelyn Fernanda Barbosa Silva², Lorena Coelho de Almeida³ Docente: Hermes Cerqueira Assunto: Doença de Chagas 1 Introdução A doença de Chagas é transmitida por um protozoário popularmente conhecido como “barbeiro”. O agente parasitário tem como nome: Trypanosoma Cruzi, sendo um protozoário flagelado e se aloja no sangue periférico e também nas fibras musculares (especificamente cardíacas e digestivas), no sangue de animais vertebrados há a sua representação em forma de infectante tripomastigota, já nos tecidos se apresenta de forma amastigota. Nos insetos ocorrem as chamadas maturações (processo de estrutura do organismo) e destaca-se a infectante, encontradas nas fezes e urinas do inseto. Esses animais se abrigam em locais específicos como por exemplo: frestas, buracos de paredes, nas camas, colchões e baús. 1.1 Introdução A doença de chagas, conhecida por conta do inchaço que causa no coração do hospedeiro, é transmitida por um protozoário flagelado popularmente chamado de “barbeiro”, tendo seu nome científico Trypanosoma Cruzi, que se aloja no sangue periférico e também nas fibras musculares (especificamente cardíacas e digestivas). Esses animais se abrigam em locais específicos como, por exemplo: frestas, buracos de paredes, nas camas, colchões e baús. 2 Transmissão Acontece através das fezes do protozoário, que são depositadas na pele (neste caso) do ser humano enquanto suga o sangue, a partir daí é provocada a coceira e o ato de coçar facilita o tripanossomo a entrar pelo local da picada. Também podem ser transmitidas através da entrada da substância em feridas, mucosa dos olhos, nariz e boca, para além disso, existe a transmissão congênita da mãe para o filho via placenta. 3 Etiologia A doença é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, caracterizado pela presença de um flagelo e do cinetoplasto. Suas formas evolutivas são amastigotas, tripomastigotas e epimastigotas. Por exemplo, no sangue dos vertebrados, o T. cruzi se apresenta sob a forma de tripomastigota, que é extremamente móvel, e, nos tecidos, como amastigotas. No tubo digestivo dos vetores ocorre a transformação do parasito, dando origem às formas infectantes presentes nas fezes do inseto. A partir disso, é possível entender a transmissão da doença crônica e prevenir a doença. 4 Sintomas A doença é dividida em duas fases: aguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas são: febre, mal-estar, falta de apetite, edemas nas pálpebras e aumento do baço e do fígado, causa também distúrbios cardíacos. Na fase crônica os pacientes podem passar um longo período de tempo sem apresentar sintomas graves da doença, mesmo sendo portadoras. Porém em outros casos podem ser apresentados, após a fase inicial, sintomas visíveis, comprometendo o coração e o sistema digestivo. 5 Mecanismos de Agressão e Defesa A detecção de anticorpos reativos ao parasita foi e é uma importante ferramenta para diagnóstico da infecção em humanos e, diante dessa associação, pesquisas têm sido realizadas para melhor caracterizar a resposta humoral dos portadores da doença de Chagas. Anticorpos reativos a epitopos de galactose e que podem mediar a lise de formas tripomastigotas foram encontrados no soro de pacientes crônicos. Esses anticorpos foram denominados “anticorpos líticos” (AL). Estudos referentes a outras classes de anticorpos,de outro modo, sugerem sua participação na patogenia da comorbidade, visto que anticorpos reativos contra diversas estruturas do hospedeiro são encontrados em portadores da doença de Chagas crônicos. Ademais já foram identificados, no soro de pacientes crônicos, anticorpos anti-T. cruzi capazes de estimular a proliferação de linfócitos T e B de portadores da doença de Chagas. Esses anticorpos estimulam, de preferência, células B CD5+, uma sub-população celular associada a processos autoimunes. Possivelmente, o motivo pelo qual a destruição tecidual observada nos portadores da doença de Chagas crônicos esteja relacionada à presença de um infiltrado inflamatório tenha colaborado para que a maior parte das pesquisas imunológicas em portadores da doença de Chagas focalizem-se na resposta celular. Embora à importância clara da resposta celular nos mecanismos imunopatológicos na doença de Chagas, pesquisas que consintam a melhor compreensão da resposta humoral são de extrema importância. Em conclusão, considerando-se a complexidade das interações parasita-hospedeiro, é inesperável que apenas um braço do sistema imunológico esteja associado à evolução da doença. 6 Tratamento e Prevenção O tratamento indicado pelo Ministério da Saúde é o medicamento Benzonidazol, que precisa ser receitado por um profissional qualificado, após o diagnóstico da doença em fase aguda. Na fase crônica, é indicado esse medicamento para pacientes assintomáticos, devendo ser avaliados individualmente, caso a pessoa seja caracterizada como imunossuprimida o Ministério da Saúde indica o Nifurtimox para o tratamento. Caso o inseto seja localizado na casa as medidas a serem tomadas são: alocar o inseto em um material plástico e tampado para impedir sua fuga, proteger as mãos ao capturar o inseto e logo após, telefonar para o serviço de saúde mais próximo. Para prevenção, também é importante fechar frestas de portas e janelas, evitar montes de lenhas, telhas ou entulhos, retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas. 7 Diagnóstico Na fase aguda, o diagnóstico é baseado na observação do parasito presente no sangue dos indivíduos através da coleta de sangue, já o diagnóstico na fase crônica é essencialmente sorológico e deve ser realizado utilizando-se dois testes de princípios metodológicos diferentes: um teste de elevada sensibilidade (ELISA com antígeno total ou frações semi purificadas do parasito ou a IFI) e outro de alta especificidade (ELISA, utilizando antígenos recombinantes específicos do T. Cruzi). 8 Referências Bibliográficas https://www.rbac.org.br/artigos/doenca-de-chagas-uma-atualizacaobibliografica/ https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-chagas-10/ http://chagas.fiocruz.br/doenca/resposta-imune/
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