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Teorias e técnicas psicoterápicas em psicanálise Gil Marcos - Psicologia ENTREVISTAS INICIAIS E O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EM PSICANÁLISE • Poucas pessoas que procuram um/uma terapeuta sabem ao certo do que se trata um processo terapêutico. • Num primeiro momento, a analista deve deixar claro do que se trata uma análise, de que se trata numa análise e que essa relação não se assemelha a nenhuma outra. “O analista não é um amigo que troca histórias ou segredos, que empreste livros ou fitas não adianta tentar diverti-lo com histórias ou piadas cativantes, porque ele não se divertirá. E, embora o paciente acredite que certas partes de sua história são as mais importantes, o analista sempre parece estar prestando atenção a outra coisa.” (FINK, 2018, p.21). • Não há reciprocidade entre analista e analisando. • O analista pede que o analisando fale tudo que lhe vier à cabeça (associação livre). • Isso pode ser muito difícil para a maioria das pessoas. • Importância do diagnóstico diferencial – condução do tratamento. • Planos de saúde ou empresas – como lidar? • Podem-se fazer algumas perguntas específicas, respeitando a associação livre. • Compreensão do mal-estar como algo interpretação. • “As entrevistas preliminares proporcionam um contexto em que o paciente começa a ver seus problemas como psicossomáticos, talvez, e portanto acessíveis à cura pela fala.” (FINK, 2018, p.23) ENTREVISTAS INICIAIS E O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • A abordagem psicanalítica do diagnóstico pode parecer estranha a quem está acostumado a se basear em manuais como DSM e CID. • Lacan extraiu da obra de Freud uma classificação simples, incluindo apenas 3 categorias: • Diferentemente aos manuais de patologias, o diagnóstico psicanalítico oferece orientação dos objetivos clínicos e indicam a posição que o psicanalista deve adotar diante da transferência. Teorias e técnicas psicoterápicas em psicanálise Gil Marcos - Psicologia • A direção do tratamento para neurótico, perversos e psicóticos é bem diferente. • Entretanto, esse diagnóstico nem sempre é fácil e rápido de ser realizado. REFERÊNCIAS FINK, Bruce. Introdução clínica à psicanálise lacaniana. Rio de janeiro: Zahar, 2018. ROCHA, Fernando. Entrevistas preliminares em psicanálise: incursões clínico-teóricas. 2ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015.
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