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www.professoralarissa.com TEXTO E GRAMÁTICA www.professoralarissa.com TEXTO E GRAMÁTICA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com SUMÁRIO O NOVO PORTUGUÊS....................................................................................................................10 ORTOGRAFIA OFICIA.....................................................................................................................10 FONÉTICA.......................................................................................................................................14 ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................................................................................18 EMPREGO DO HÍFEN......................................................................................................................19 ORTOGRAFIA DO PORQUÊ...........................................................................................................20 SEMÂNTICA.....................................................................................................................................21 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS......................................................................................23 MORFOLOGIA.................................................................................................................................29 SUBSTANTIVO.................................................................................................................................31 PRONOME.......................................................................................................................................33 ADJETIVO.......................................................................................................................................34 ADVÉRBIO......................................................................................................................................35 ADVÉRBIO......................................................................................................................................36 ARTIGO...........................................................................................................................................40 NUMERAL.......................................................................................................................................40 PREPOSIÇÃO.................................................................................................................................44 INTERJEIÇÃO.................................................................................................................................45 CONJUNÇÃO..................................................................................................................................45 MORFOSSINTAXE..........................................................................................................................46 CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO......................................................................................................49 CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO ..........................................................................................52 TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO..........................................................................................55 TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO............................................................................................60 Aposto.............................................................................................................................................62 Vocativo...........................................................................................................................................62 Orações subordinadas...................................................................................................................64 Período composto por coordenação.............................................................................................67 SINTAXE DE COLOCAÇÃO............................................................................................................68 ESTUDO DAS REGRAS DE CRASE................................................................................................70 REGÊNCIA VERBAL.......................................................................................................................73 CONCORDÂNCIA VERBAL ( I )......................................................................................................79 CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ).....................................................................................................80 CONCORDÂNCIA VERBAL ( III ).....................................................................................................81 CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ).....................................................................................................83 CONCORDÂNCIA NOMINAL...........................................................................................................84 AS FRASES E A PONTUAÇÃO........................................................................................................85 Sinais que marcam sobretudo a pausa.........................................................................................86 Sinais que marcam sobretudo a melodia......................................................................................89 ESTRUTURA DA PALAVRA ........................................................................................................95 RESUMOS......................................................................................................................................95 ESTRUTURA DA PALAVRA ......................................................................................................95 FORMAÇÃO DE PALAVRAS...........................................................................................................96 PRONOMES TIPOS.........................................................................................................................96 PRONOMES CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................97 CONJUNÇÕES COORDENATIVAS.................................................................................................99 VERBOS..........................................................................................................................................99 CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS .........................................................................................100 ORAÇÕES COORDENADAS.........................................................................................................101 ORAÇÕES SUBORDINADAS.........................................................................................................101 MÓDULO I - GRAMÁTICA SUMÁRIO Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com SUMÁRIO REGÊNCIA VERBAL......................................................................................................................102 CRASE...........................................................................................................................................102 COLOCAÇÃO PRONOMINAL........................................................................................................103 TERMOS DA ORAÇÃO....................................................................................................................103 TAREFA 01.....................................................................................................................................105 TAREFA 02.....................................................................................................................................108TAREFA 03.....................................................................................................................................112 TAREFA 04.....................................................................................................................................118 TAREFA 05.....................................................................................................................................123 TAREFA 06......................................................................................................................................127 TAREFA 07.....................................................................................................................................131 TAREFA 08....................................................................................................................................136 TAREFA 09.....................................................................................................................................141 TAREFA 10....................................................................................................................................144 TAREFA 11......................................................................................................................................147 TAREFA 12.....................................................................................................................................150 TAREFA 13.....................................................................................................................................153 TAREFA 14.....................................................................................................................................158 TAREFA 15.....................................................................................................................................161 TAREFA 16.....................................................................................................................................165 MÓDULO II - TEXTOS MÓDULO III - EXERCÍCIOS GRAMATICAIS EXERCÍCIOS GRAMATICAIS.........................................................................................................171 FONÉTICA......................................................................................................................................172 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS..........................................................................................................177 SEMÃNTICA..................................................................................................................................206 ORTOGRAFIA................................................................................................................................209 HÍFEN.............................................................................................................................................214 ESTRUTURA DA PALAVRA...........................................................................................................217 CLASSES DE PALAVRAS – VERBOS...........................................................................................234 CLASSES DE PALAVRAS- CONJUNÇÕES..................................................................................252 FLEXÃO NOMINAL.......................................................................................................................256 SINTAXE: TERMOS DA ORAÇÃO.................................................................................................262 SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO...........................................................266 SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO...........................................................274 SINTAXE: COLOCAÇÃO PRONOMINAL.......................................................................................277 SINTAXE: REGÊNCIA VERBAL....................................................................................................281 SINTAXE: REGÊNCIA NOMINAL.................................................................................................294 SINTAXE: CRASE........................................................................................................................297 SINTAXE:CONCORDÂNCIA VERBAL..........................................................................................310 SINTAXE: CONCORDÂNCIA NOMNAL.........................................................................................314 PONTUAÇÃO: USO DA VÍRGULA.................................................................................................318 PONTUAÇÃO: DEMAIS SINAIS....................................................................................................324 SUMÁRIO Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 4Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 5Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com O NOVO PORTUGUÊS Todos os aspectos abaixo devem ser cuidadosamente observados em seu horário. ( ) 1. Determine o número de horas que terá para estudar durante o dia e a semana também some o número de horas que serão utilizadas. Basta observar o tempo livre, em cada dia, para assinalar aí seus períodos de estudo. ( ) 2. Analise qual é o melhor horário de estudos, de dia e/ou à noite e determine o horário de início bem como o fim. Cada pessoa tem um ritmo durante o dia/noite e rende mais em determinados horários/turnos. ( ) 3. Defina o tempo em minutos para cada matéria, levando em consideração os seguintes aspectos: a) ( ) o curso para o qual prestará Enem/vestibular; b) ( ) matérias de maior peso exigem maior dedicação (observe edital anterior); c) ( ) depois de muito tempo no mesmo assunto ou atividade, a atenção diminui; d) ( ) evite estudar a mesma matéria mais de 03 horas de uma só vez; e) ( ) cada sessão de estudo tem duração mínima de 40 min. e máxima de 1h40min. f) ( ) compromissos fixos (trabalho, aulas, tarefas familiares, pré-vestibular/pré-Enem, cursos específicos e outros); g) ( ) reserve horário específico para leitura de revistas, jornais e periódicos; h) ( ) reserve horário específico para a produção semanal de texto; i) ( ) reserve horário para resolução de provas anteriores (Enem /vestibulares de seu interesse); j) ( ) reserve horário para revisão diária do conteúdo visto em sala de aula (sugestão: 40 minutos diários). ( ) 4. Sempre que possível, alterne matérias de linguística (português, redação e outras) com matérias de exatas (matemática, física, estatística e outras); assim, você utiliza áreas diferentes do cérebro e produz mais com menos esforço. ( ) 5. Inclua diferentes atividades e metodologias, assim haverá menos cansaço. Alterne entre leituras livres/ obrigatórias e criação de resumos como também de mapas mentais/escritos com resolução de quiz, por exemplo. ( ) 6. Insira descansos com duração média de até 20 minutos. Segundo especialistas, esse intervalo é importante para assimilar os conceitos estudados no período anterior. ( ) 7. Diminua o número de sessões de estudo (mesma disciplina) em um mesmo dia. Isso vale para a hipótese de você frequentar Colégio e/ ou curso(s) específico(s) para não ficar tempo demais afastado de determinadas disciplinas, especialmente, as de menor peso. ( ) 8. Insira um ou dois “curingas” em seu horário semanal. “Curingas” são horários reservados para o estudo de qualquer matéria, conforme a necessidade; evitando, assim, a ansiedade promovida pela percepção de que há conteúdos atrasados. ( ) 9.Inclua, em sua rotina, atividades físicas e tempo de descanso, considerando os seguintes aspectos: a) (___) hora-limite para dormir e acordar. O sono éessencial para a retenção de informações. Enquanto dormimos, o cérebro grava, na memória, o que foi estudado durante o dia e, para isso, precisa de 6 a 8 horas. b) (___) hora-limite para início e fim da atividade física (2 a 3 x por semana/ mínimo de 30 min. por sessão). A atividade física regular produz neurotransmissores (serotonina e endorfina) e reduz o estresse provocado pelo excesso de adrenalina e cortisol, que afetam de maneira negativa o funcionamento do cérebro. c) (___) hora-limite para a grande folga (sugestão: domingo/ tarde e/ou noite, cf. disponibilidade semanal de estudo). ( ) 10. O grande número de disciplinas pode dificultar a montagem do horário de estudos. Assim, pode ser preciso reduzir o tempo de uma para que haja conjugação com outra. Mas, não se preocupe! Com a prática, você resolverá essa equação e o resultado, certamente, compensará o trabalho. Afinal, estamos falando da sua aprovação! INSTRUÇÕES - HORÁRIO DE ESTUDO Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com D O M IN G O SÁ BA D O SE XT A Q U IN TA Q UA R TA TE R ÇA SE G U N DA D IA / H O R A 7/ 8 h 8/ 9 h 9/ 1 0h 10 / 1 1h 11 / 1 2h 12 / 1 3h 13 / 1 4h 14 / 1 5h H O R Á R IO D E E S T U D O Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com D O M IN G O SÁ BA D O SE XT A Q U IN TA Q UA R TA TE R ÇA SE G U N DA D IA / H O R A 15 / 1 6h 16 / 1 7h 17 / 1 8h 18 / 1 9h 19 / 2 0h 20 / 2 1h 21 / 2 2h H O R Á R IO D E E S T U D O Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 9 MÓDULO I GRAMÁTICA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 10 O português está de cara nova. Não faltam polêmicas e argumentos contra e a favor das mudanças, mas o fato inegável é que o acordo que unifica a ortografia do português em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal já é uma realidade. As novas regras são obriga- tórias no Brasil desde 1º de janeiro de 2009, com um período de adaptação para escolas, editoras, vestibulares e concursos até 31 de dezembro de 2012. A língua portuguesa é o sétimo idioma mais popular do planeta. São cerca de 230 milhões de pessoas falando português no mundo todo - a maioria no Brasil, que tem 185 milhões de habitantes. Em cada 1.000 palavras, os brasi- leiros alteram a forma de escrever de 5 e os portugueses mudam a ortografia de 16. Mesmo sendo a língua oficial em oito países, há ape- nas duas variantes de ortografia: a brasileira e a portuguesa, já que os demais países adotam o modelo de Portugal. Com as modificações, calcula-se que 0,5% das palavras em português brasileiro terão a escrita alterada. Na ortografia de Portugal, a mudança será mais representativa, atingindo 1,6% do vocabulário. Por esse motivo, o país terá um prazo maior, de seis anos, para se adaptar. O principal motivo da mudança está no fato de que o português é o único idioma do mundo com duas ortografias oficiais, ocorrência que atrapalha adivulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais e diplomáticos. A unificação tenciona favorecer a definição de critérios para exames e certifica- dos de português para estrangeiros, beneficiar o intercâmbio entre os países lusófonos e facilitar a emissão de documentos oficiais. Vale lembrar que apenas a grafia das palavras será unificada entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A pronúncia, as relações gramaticais e as diferenças nos sig- nificados das palavras em cada país as mesmas. Os dez idiomas mais falados no mundo são: 1º Chinês, 2º Híndi, 3º Inglês, 4º Espanhol, 5º Ben- gali (Língua oficial de Bangladesh e segunda lín- gua mais falada na índia), 6º Árabe, 7º Português, 8º Russo, 9º Japonês, 10º Alemão. O ACORDO Ao definir as mudanças, o acordo ortográfico bus- cou um consenso entre as versões brasileira e portuguesa do idioma quando possível e manteve as duas redações oficiais quando não foi pos- sível. Algumas das novas regras visam apenas à fixação de normas para usos ortográficos já consagrados pelo uso. O documento é composto por 21 bases. O acordo ortográfico foi assinado em Lisboa, no dia 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Bra- sil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique – Timor Leste aderiu em 2004, depois de conquistar sua inde- pendência da Indonésia. No Brasil, a reforma da língua foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 54 de 18 de abril de 1995 e sancionada em cerimô- nia na Academia Brasileira de Letras no dia 29 de setembro de 2008, data que marcou o centenário da morte do escritor Machado de Assis. L A técnica de empregar a linguagem na forma de comunicação escrita é chamada de grafia. O emprego da grafia correta é conhecido em nos- salíngua como ortografia. A ortografia empregada no Brasil, até dezem- bro de 2008, era a evidenciada pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, 1943, que em 18 de dezembro de 1971, sofreu algumas altera- ções. No entanto, o acordo ortográfico, assinado pela comunidade lusófona, entrou em vigor em janeiro de 2009, trazendo novas alterações no que tange às regras de acentuação e ortografia das palavras. Na ortografia, estudam-se, entre outros pontos: - alfabeto - letras O NOVO PORTUGUÊS ORTOGRAFIA OFICIA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 11 - vocábulos homógrafos e homófonos - acentuação gráfica - emprego de algumas letras - abreviaturas. ALFABETO O conjunto de letras empregadas na comunicação escrita de uma língua é chamado de alfabeto. O alfabeto da língua portuguesa era composto de 23 letras - cinco vogais e dezoito consoantes. Agora, as letras k, w e Y fazem parte do nosso alfabeto oficial. Letras que compõem o alfabeto e seus respec- tivos nomes: a (á), b (bê), c (cê), d (dê), e (é), f (efe), g (gê), h (agá), i (i), j (jota), k (ká), I (ele), m (eme), n (ene), o (ó), p (pê), q (quê), r (erre), s (esse), t (tê), u (u), v (vê), w (dabliu) x (xis), Y (ipicilon), z (zê). LETRAS Enquanto os fonemas são unidades sonoras, as letras são sinais gráficos que representam os fonemas. Quanto à forma, as letras podem ser: maiúsculas e minúsculas. Observe: A, B, C, D, E a, b, c, d, e Quando à natureza, as letras podem ser: vogais e consoantes. Observe: a, e, i, o, u - vogais b, c, d, f, g - consoantes EMPREGO DAS LETRAS G e J 1) Escrevem-se com G: argila, agenda, gesto, giz, gengiva, girafa, gente, gesso, sargento, viagem... etc 2) Usa-se a consoante J: a) Nos derivados de palavras terminadas em -ja: - laranjeira, laranjinha (de laranja) - granjear (e suas flexões) (de granja) - gorjeta, gorjeio, gorjear e suas flexões (de gorja) - lojista, lojinha(de loja) - lisonjeiro, lisonjear (de lisonja) b) Em todas as formas de conjugação dos verbos em -jar: arranjar, viajar, etc. c) Em palavras de origem ameríndia, africana ou popular: canjica, jeca, jequitibá, jerico, cafajeste, jiboia, pajé, Moji, etc. d) Nas seguintes palavras: jeito, ajeitar, desajeitado, injeção, jerimum, majestade, pajem, ajuíza, etc. EMPREGO DO S Muitas vezes o S é confundido com C, Ç ou X, mas mencionaremos apenas os casos em que mais frequentemente se erra no emprego: 1) Nos seguintes monossílabos: três, mês, rês, gás (e seus derivados). 2) Nos oxítonos: aliás, anis, arnês, atrás, através, convés, freguês, país, retrós, revés (e seus derivados). 3) Nos seguintes nomes próprios: Inês, Isabel,Luís, Resende, Teresa, Tomás, Luísa, etc. 4) Nos adjetivos pátrios em -ês: francês, inglês, português, etc. 5) Nos verbos em isar, derivados de palavras cujo radical termina em s: analisar, alisar, pesqui- sar, paralisar, avisar, etc. Exceção: catequese =catequizar. 6) Nas formas dos verbos pôr, querer, usar e seus derivados: pus, pusesse, quis, quiser, repus, repuser, compus, compusesse, usasse, etc. 7) Nas palavras: pretensão, salsicha, senso (juízo), misto, cansaço, descanso, ansioso, esplendor, turquesa, ânsia, etc. Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 12 EMPREGO DO Ç Às vezes, o C e o Ç são confundidos com S ou SS. Algumas palavras com C: acender (ilu- minar), acento (tom de voz), alicerce, cacique, cear, cebola, cê-cedilha, cédula, célula, censo (recenseamento), penicilina, etc. Algumas pala- vras com Ç: aço (ferro temperado), açúcar, alça- pão, almoço, caiçara, coação, maçom, mordaça, ouriço, ruço (grisalho), traça, etc. EMPREGO DO SS e RR 1) Duplicam-se o S e o R em dois casos: Quando intervocálicos, representam os sons simples do R e S iniciais: carro, ferro, pêssego, missão. 2) Quando a um elemento de composição ter- minado em vogal, seguir, sem interposição do hífen, palavra começada por uma daquelas: der- rogar, prerrogativa, prorrogação, pressentimento, madressilva, sacrossanto, dulcíssimo, etc. EMPREGO DO SC 1) Elimina-se a letra S do dígrafo SC: a) Quando inicial: cena, cetro, ciência; b) Nos compostos formados em nossa língua: encenação, alvorecer, anticientífico. 2) Mantém-se o S: a) Em palavras compostas provindas do latim: consciência, cônscio, acrescentar, prescindir, proscênio. b) No dígrafo medial SC de certas palavras de origem latina: nascer, crescer, descer, florescer, discípulos, ascensão, imprescindível, piscina, seiscentos, susceptível, etc. EMPREGO DO Z Emprega-se: 1) Nos derivados em zal, zinho, zito: cafezal, cafe- eiro, cafezinho, irmãozinho. 2) Nos derivados de palavras de radical em Z: cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz). 3) Nos verbos formados com o sufixo -IZAR: fer- tilizar, civilizar, e palavras corradicais: civilização. 4) Nos substantivos abstratos em -EZA, deriva- dos de adjetivos e denotando qualidade física ou moral: pobreza (de pobre), leveza (de leve). 5) Em várias outras palavras: azeite, azedo, cozi- nha, mezinha (remédio), bazar, proeza, buzina, etc. EMPREGO DO CH Algumas palavras com CH: bicho, bucha, broche, bochecha, boliche, cacho, chuchu, charque, chi- marrão, charuto, chope, chumaço, churrasco, colchão, cachaça, cochicho, cochilo, deboche, encharcar, ficha, flecha, fantoche, salsicha, inchar, mochila, piche, prancha, penacho, guin- cho, etc. EMPREGO DO X 1) Esta letra representa os seguintes fonemas: a) CH: xarope, vexame. b) CS: reflexo, tóxico. c) Z: exame, exílio. d) SS: auxílio, próximo. e) S: sexta, texto. 2) Não soa nos grupos internos: XCEe XCI: exce- ção, exceder, excelente, excitante. 3) Escreve-se com X: a) Em geral, depois de ditongo: caixa, rouxinol, ameixa, frouxo. b) Geralmente, depois da sílaba inicial EN: enxame, enxada, enxugar. EMPREGO DO Ç Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 13 c) Em vocábulos de origem indígena ou africana: abacaxi, xavante, caxambu. 4) Note-se a presença desta consoante em: puxar, enxofre, lixa, mexer, mexerico, rixa, praxe, xadrez, xale, xingar, bexiga, xícara, Xá (soberano da Pérsia). EMPREGO DA LETRA H Esta letra não tem valor fonético no começo das palavras; conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. Emprega-se o H: 1) Inicial, quando etimológico: homem, hélice. 2) Medial, como integrante dos dígrafos CH, LH, NH: chave, telha, campainha. 3) Final, em certas interjeições: ah! ih! 4) Em compostos unidos por hífen no início do segundo elemento: sobre-humano. 5) No substantivo próprio: Bahia (estado do Brasil). EMPREGO DAS LETRAS K, W e Y Usam-se apenas: 1) Nomes próprios de pessoas (os chamados antropônimos) em outras línguas e seus derivados (como William, Kafka e kafkiano ou Taylor e taylorista). 2) Nomes geográficos (os chamados topônimos), como de regiões, países e cidades (como Kuwait, kuwaitiano). 3) Siglas, símbolos e unidades de medida uni- versais (como “K” para designar potássio em química ou o uso de “kg” para quilograma). 4) Da mesma forma, em nomes próprios e pala- vras estrangeiras são aceitas combinações que não cabem em português: O “sh” em “Shakespe- are” (o famoso escritor inglês) ou “mt” em “Comte” (de Augusto Comte, filósofo francês). 5) Nomes próprios de tradição bíblica que termi- nem em “-ch”, “-ph”, “-th” devem ser simplificados: Se as consoantes são pronunciadas, como em “Baruch” e “Loth”, a simplificação (no caso, “Baruc” e “Lot”) é facultativa. Se as consoantes não são pronunciadas, como em “Joseph”, “Bete” e “Judite”. Para efeitos legais, deve-se manter a ortografia dos nomes próprios registrados em cartório. 6) Sempre que possível, nomes de países e cida- des em outras línguas devem ser grafados em sua forma correspondente em português: Nova Iorque (e não New York), Zurique (e não Zürich), Quebeque (e não Quebec). Os termos que não possuem versão em português, como Washington, Los Angeles e Buenos Aires, devem manter a grafia original. (Enquanto os brasileiros dizem Alô ao telefone, nossos patrícios portu- gueses fazem o uso do “Está lá?” e ouvem como resposta do outro lado da linha o “Estou cá”).·. S ou Z I - SUFIXOS - ES e -EZ: a) O sufixo -ES forma adjetivos (às vezes substantivos) derivados de substantivos: cortês (de corte), chinês (de China), acidez (de ácido), estupidez (de estúpido). b) O sufixo -EZ forma substantivos abstratos femininos, derivados de adjetivos: aridez (de árido), acidez (de ácido), estupidez (de estúpido). II - SUFIXOS - ESA e -EZA: Escreve-se - ESA (com S): 1) Nos seguintes substantivos derivados de ver- bos em - ender: defesa (defender), despesa (depender). 2) Nos substantivos femininos designativos de títulos nobiliárquicos: baronesa, duquesa, mar- quesa, princesa, consulesa. Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 14 3) Nas formas femininas dos adjetivos em ês: burguesa (de burguês), freguesa (de freguês). 4) Nas seguintes palavras femininas: framboesa, indefesa, mesa. III - VERBOS EM -ISAR e -IZAR: Escreve-se - ISAR (com S) quando o radical dos nomes correspondentes termina em S: avisar (de aviso + ar). Se o radical não terminar em S, grafa-se -IZAR (com Z): anarquizar (anarquia + izar). EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS - Em início de frase. - Em substantivos próprios: José, Sílvia, Tupã, Marte, Deus, Via-Láctea, Maceió. Suécia, Cam- pinas, etc. - Em épocas históricas, datas e fatos importantes: Romantismo, Proclamação da República, Natal, Páscoa, etc. - Nomes de cargos políticos e de dignidades polí- ticas e religiosas: Presidente, Deputado. Prefeita, Papa, Bispo, etc. - Nomes de conceitos religiosos, cívicos, políticos: Nação, Pátria, etc. - Expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sua Senhoria, etc. - Nomes de ruas, praças, praias, etc.: Ipanema, Largo do Machado, Praça da Sé. Academia Bra- sileira de Letras, etc. - Nomes de produções artísticas, culturais, reli- giosas, políticas, etc.: O Guarani, Arquitetura. Manchete, etc. - Nomes comuns, quando usados para personi- ficar: o Ódio, o Moral, a Morte, etc. EMPREGO DAS LETRAS MINSCULAS - Nomes dos meses, de festas pagãs, nomes pró- prios tornados comuns: junho, bacanais, carnaval, ingleses, etc. - Palavras após dois pontos, quando não se tratar de citação direta: Qual deles: o professor ou o médico? É a parte da gramática que estuda os sonsda fala humana, ou seja, os fonemas. 1. Fonemas: Fonemas são sons da fala humana que, sós ou combinados, formam as sílabas que, por sua vez, formam as palavras. 2. Fonemas e Sílabas: Diferença: Não há que confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes. Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go- -ra), três(es-tre-la), quatro (cris-tão) e até cinco (felds-pa-to) fonemas. 3. Letras: Letras são as representações gráficas (símbolos convencionados) dos fonemas. 4. Fonema e Letra: Diferença: Fonema pronun- cia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se. Uma palavra pode ter igual número de fonemas e letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas. O número de letras pode ser maior do que o número de fonemas: hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o “h” não é pronunciado; guerra -6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu” e “rr” representam apenas um fonema cada um; tanto- 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz com que o “a” seja nasalizado. Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas do que letras: tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale a /ks/. FONÉTICA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 15 Por outro lado, um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes, como podem,- também, fonemas diferentes ser representados por uma mesma letra: mesa, beleza - as letras s e z representam o mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = / ch/) - em cada uma o “x” representa fonemas diferentes. Por aí se vê que não há, rigorosamente, um sím- bolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa língua. Essa discrepância entre fonemas e letras é a responsável pela maior parte das dificuldades ortográficas que enfrentamos. 5. Nome da letra: Não seconfunda o nome da letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, erre, cêsão os nomes das letras l, m, r, c. Os fonemas são os sons que a leitura dessas letras produz na palavra. 6. Classificação dos Fonemas a) VOGAIS: Não são simplesmente as letras a, e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem é fonema. A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há sílaba sem vogal e não pode haver mais de uma vogal numa sílaba. Por outra, o número de vogais de um vocábulo é igual ao número de sílabas; inversamente, o número de sílabas é igual ao número de vogais. b) CONSOANTES: Como o próprio nome sugere (com + soante = soar com), consoantes são os fonemas que, para serem emitidos, necessitam do amparo de outros fonemas, ou seja, das vogais. Cabe relembrar que, para haver consoante, é necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita). Assim, em “hipótese”, não há a consoante “h”, mas apenas essa letra; em “ilha”, a consoante única é o fonema representado pelas letras “lh”; em “manga”, o “n” não é consoante, porque não constitui fonema, mas apenas indica a nasaliza- ção do “a”. c) SEMIVOGAIS: Constituem os fonemas inter- mediários entre as vogais e as consoantes: não têm a fraqueza destas nem a autonomia daque- las. São, na prática, o “i” e o “u”, quando, ao lado de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a força de vogal. O “e” e o “o”, sempre que, na mesma circunstân- cia, forem pronunciados, respectivamente, como “i” e “u”, também serão semivogais. Comparem-se as diferenças de intensidades dos fonemas grifados, nas palavras que seguem: Observações: 1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou nasal. 2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada ou entre duas consoantes, será vogal. 3ª) O fonema que receber o acento tônico será obviamente vogal. 4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se juntarão duas semivogais. 7. Grupos ou Encontros Vocálicos Chamam-se assim os grupos ou encontros constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos (vogais e semivogais). a) DITONGO: É o grupo constituído de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo pode ser: crescente - quando a semivogal vem antes: série, água, vítreo, nódoa, quando, frequente; decres- cente - quando a semivogal vem depois: leite, baixo, céu, herói, mão mãe, põe, muito. Semivogais Vogais pais País mau Baú mágoa Pessoa vídeo Leo Mário Maria Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 16 Qualquer ditongo ainda pode ser: oral - quando emitido sem a participação das fossas nasais: série, água, vítreo, nódoa, quase, leite, baixo, céu; nasal - quando há participação das fossas nasais: quando, frequente, põe, muito. Na prática, os ditongo nasais são: 1 - os que levam o til: sabão, anões, mãe, cãibra; 2 - os que vêm seguidos de “m” ou “n” na mesma sílaba: quando, guampa; 3 - o “ui” de mui e muito; 4 - os grupos “em”, “en”, “ens” e “am” no final de vocábulos: também, éden, edens, armam. DITONGOS CRESCENTES EA = área, áurea EO = róseo, níveo IA = várias, sábia IE = série, espécie IO = lírio, curioso OA = nódoa, mágoa UA = água, quadra UÃ = quando UE . = tênue, equestre UÊ = aguento, frequente Ul- sanguinário, tranquilo UÍ = quinquagésimo, sagui UO = ingênuo, aquoso OBS.: O gramático Domingos Paschoal Cegalla em sua Novíssima Gramática da Língua Portu- guesa declara: “Os encontros - ia, ie, io, ua, ue, uo finais, átonos, seguidos ou não de s, classificam- -se quer como ditongos, quer como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem no domí- nio da Língua Portuguesa: his-tó-ri-ae his-tó-ria; sé-ri-e e sé-rie; pá-ti-o e pá-tio; ár-du-a e ár-dua; tê-nu-e e tê-nue; vá-cu-o e vá-cuo” -N.G.B. Não obstante, é preferível considerar tais encontros ditongos crescentes e, consequentemente, paro- xítonos os vocábulos onde ocorrem. DITONGOS DECRESCENTES ÃE = mãe, pães Al= pai, vaidade Ãl= cãibra, paina ÃO = pão, mãos, falam (fálãu)i AU = mau, degrau, ao Él= fiéis, papéis El= rei, leite Êl= Hem! vivem, têm EU = véu, céu EU= meu, bebeu IU= partiu, viu ÔE = põe, limões Ól= dói, herói Ol= coitado, foi OU = dou, louco Ul= fui, gratuito UI= muito (muito) b) HIATO É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, saúde, saída, coordenar. Observação: Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, por isso, devem ser pronunciadas separada- mente: creem, caatinga, voo, niilismo. c) TRITONGO É o grupo formado por uma vogal entre duas semivogais: quais, saguão. Observação: Uma vogal ladeada por semivogais é o único jeito possível de haver tritongo. Acautele-se, pois, o leitor contra a falsa impressão de tritongo que podem dar palavras como “raio”, “tamoio”, “vera- neio”, “boia”, “ideia”. Observe-se que não há tritongo pelo simples fato de que é uma semivogal que está entre duas vogais. Tem sido norma gramatical separar as sílabas dessas palavras assim: rai-o, ta-moi-o, ve-ra-nei-o, boi-a, i-dei-a, formando, portanto, ditongos decrescentes. Os tritongos podem ser: orais - quando emitidos sem a participação das fossas Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 17 nasais: Uruguai, desiguais; nasais - quando emitidos com a participação das fossas nasais: saguão, saguões, enxáguam, águem. ENCONTRO CONSONANTAL São as sequências de duas ou mais consoantes: vidro, digno, escrita. Os encontros consonantais podem ser: PERFEITOS: quando as consoantes pertencem à mesma sílaba. Nesse caso, a segunda conso- ante geralmente é L ou R. Exemplos: blu - sa, pra - to, plan - ta, vi -dro IMPERFEITOS: quando as consoantes perten- cem a sílabas diferentes. Exemplos: al - ta, ab - so - Iu - to, dig -no, ad -vo-ga- do. Observação: Os encontros consonantais disjun- tos (separados silabicamente), como os de “advo- gados”, “ritmo”, “opção”, “digno”, por serem de difícil elocução, têm proporcionado verdadeiras aberrações fonéticas e até ortográficas. É comum ouvirmos e ,às vezes, até vermos tais palavras escritas assim:“adevogados”, “rítimo”, “opição”, “diguino”. Note-se que, assim, são acrescidas de um fonema e uma sílaba. DÍGRAFOS São os grupos de duas letras representando um fonema apenas. Não confundamos dígrafo (2 letras = 1 fonema) com encontro consonantal (cada letra = 1 fonema). Os dígrafos podem ser: DÍGRAFOS CONSONANTAIS: quando o grupo de letras representa um fonema consonantal: CH, LH, SC, SC, XC, NH, RR, SS, QU, GU (estes dois últimos, apenas quando seguidos de I ou E). Exemplos: chuva, folha, rainha, crescer, crespa, excelente, ferro, osso, quente, guerra. DÍGRAFOS VOCÁLICOS: quando o grupo de letras representa um fonema vocálico: AM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN (nestes casos a consoante indica apenas a nasalidade da vogal anterior). Exemplos: tampa, manto, tempo, lenda, limpo, lindo, tombo, conto, rumba, imundo. Estes são os dígrafos: ch, lh, nh-cheio, filho, ninho; gu, qu, (com o u mudo) - guindaste, querido, requinte, segue; rr, ss-terra, morro, isso, passa; sc, xc (antes de ee de i) - piscina, exceto; sç - nasça, desça; am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde que não sejam ditongos nasais (ver ditongo nasal) ou façam parte de tritongo nasal (ver tri- tongo nasal) - também, canto, sempre, entre, ímpio, pintura, combate, onda, álbum, funda. Em outras palavras: as vogais seguidas de m ou n na mesma sílaba, uma vez que estes, nesse caso, são meros índices de nasalização. SÍLABA Sílaba é a unidade sonora da palavra. Exemplo: escola = es - co - la. A palavra escola é pronunciada em três unidades sonoras, isto é, em três sílabas. Quanto ao número de sílabas, os vocábulos classificam-se em: 1º) Monossílabo: é o vocábulo que tem uma sílaba: lar, pé, dó, só. 2º) Dissílabo: é o vocábulo que tem duas síla- bas: galo, dedo, sobre, casa. 3º) Trissílabo: é o vocábulo que tem três sílabas: caminho, beleza, porteiro. Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 18 4º) Polissílabo: é o vocábulo que tem qua- tro ou mais sílabas: orgulhoso, casamento, paralelepípedo. SILABA TÔNICA Sílaba tônica é aquela que se pronuncia com maior intensidade. Quanto à posição da sílaba tônica, os vocábulos classificam-se em: 1º) Oxítono: é o vocábulo que tem como tônica a última sílaba: pomar, tatu, também, jabuti. 2º) Paroxítono: é o vocábulo que tem como tônica a penúltima sílaba: fazenda, lembrança, livro, inútil. 3º) Proparoxítono: é o vocábulo que tem como tônica a antepenúltima sílaba: simpático, sábado... DIVISÃO SILÁBICA A divisão silábica se faz foneticamente, isto é, separando as sílabas conforme são pronunciadas. a) As vogais dos hiatos devem ser separadas: abençoe = a - ben - ço - e saúde = sa - ú - de b) As letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sç, xc devem ser separadas: esbarrava = es - bar - ra - va nasce = nas - ce assustada = as - sus - ta- da exceto = ex - ce - to descida = des - ci - da c) As letras dos dígrafos ch, Ih, nh, qu, gu não devem ser separadas: senhor = se -nhor quero = que - ro chapéu = cha - péu guiar = gui - ar olha = o - lha d) As letras dos ditongos e dos tritongos não devem ser separadas: roupa = rou - pa Paraguai = Pa- ra- guai feito = fei - to e) As consoantes, não seguidas de vogal, devem ficar na sílaba anterior: absoluto = ab - so - Iu -to alfaiate = al - fai - a - te adjetivo = ad - je - ti - vo f) Se a consoante for inicial não deve ser separada: psicologia = psi - co - Io - gi - a pneumático = pneu - má - ti - co 1º) Acentuam-se os monossílabos tônicos ter- minados em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S: pás, já, mês, pés, pó. Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): céu, méis, rói... 2º) Acentuam-se os vocábulos oxítonos termina- dos em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S; e os terminados em -ENS, -EM: Pará, inglês, você, vovô, jacaré, parabéns, ninguém. Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): chapéu, anéis, caubói... 3º) Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em: ditongo: ambulância -ÃS:ímãs ginásio órfãs série - ÃO:órgão -R:revólver -ÃOS:órfãos -L:útil - I:táxi -N:hífen -IS: lápis -X:tórax -US: vírus -PS: bíceps -UM: álbum -Ã:imã -UNS:álbuns 4º) Novo: Não se acentuam os ditongos abertos, em vocábulos paroxítonos, -Él, -ÓI, quando tôni- cos: ideia, jiboia, paronoia... 5º) Acentuam-se todos os vocábulos proparoxí- tonos, com acento agudo, se forem vogal tônica aberta: sólido, médico e com acento circunflexo, se o som for fechado: lâmpada, pêssego. ACENTUAÇÃO GRÁFICA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 19 6º) Acentua-se o -l e o -U quando segundo ele- mento tônico do hiato, seguidos ou não de -S: egoísta, reúne, juíza, faísca. 7º) Não se acentuam as ditas vogais quando seguidas de -L, -N, -R, -Z, -M finais de sílaba ou do dígrafo NH: ruim, juiz, rainha, ainda, cair. 8º) Não se acentuam grupos vocálicos fecha- dos ou ditongos fechados: pessoa, voa, reis, voo, enjoo. 9º) Acentuam-se as formas verbais: – monossílabos terminados com -EM na terceira pessoa do plural: ele tem - eles têm; ele vem - eles vêm. – monossílabos ou oxítonos terminados com Ê no singular são também acentuados no plural, Novo: exceto quando formam hiatos com letras repetidas: ele vê - eles veem, ele lê - eles leem; ele descrê - eles descreem. OBS.: nos verbos derivados de TER e VIR, a terceira pessoa do singular recebe acento agudo, enquanto que a terceira pessoa do plural recebe acento circunflexo: ele contém - eles contêm; ele convém - eles convêm. 10º) O trema foi abolido com o acordo ortográfico em vigor,no Brasil. Deve ser colocado apenas em palavras estrangeiras: müller, mülleriano.... 11º) Novo: não são mais acentuados para distin- guir os homógrafos tônicos de átonos: – para(verbo) - para (preposição); – pela, pelas (verbo) - pela, pelas (conj.) (per + a); – pelo (verbo), pelo (substantivo) – pelo (per + o); – polo, polos (extremos, jogo) - polo,polos (falcão); – coa, coas (verbo coar) – coa, coas (contrações com + a, com + as) Novo/Exceção: – pôde(pretérito perfeito do verbo poder) – pode (presente do indicativo). – pôr (verbo) - por (preposição); As novas regras alteraram o uso do hífen, em algumas situações. Confira algumas comparações de “antes” e “depois”: 1) Não se usa mais hífen em vocábulos cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento iniciar-se por consoante. Se essa consoantefor “r” ou “s”, ela deverá ser dobrada. 2) O hífen deixa de ser usado em formações cuja vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial do segundo elemento. GUIA DE PREFIXOS Regra geral – Sempre se usa hífen diante de palavra iniciada por h: super-homem. Exceção: subumano; formações com prefixos des- e in. ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO contra-regra contrarregra extra-regular extrarregular anti-semita antissemita ultra-sonografia ultrassonografia contra-senha contrassenha infra-som infrassom co-seno cosseno contra-senso contrassenso ultra-secreto ultrassecreto supra-sumo suprassumo neo-republicano neorrepublicano ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO extra-escolar extraescolar auto-aprendizado autoaprendizado contra-indicado contraindicado extra-oficial extraoficial auto-estrada autoestrada EMPREGO DO HÍFEN Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 20 - Sempre se emprega hífen se o primeiro ele- mento da palavra composta for: Hífen e prefixos terminados em vogal: a) Usa-se hífenparaseparar as palavras em que o prefixo termina com a mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: micro-ondas. Exceção: o prefixo “co-“ em geral se aglutina com o segundo elemento da palavra, mesmo quando iniciado por “o”: coobrigação. b) Não se usa hífen se o prefixo e o segundo elemento da palavra terminarem em vogais dife- rentes: autoescola. c) Não se usa hífense o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante. Se essa consoante for “r” ou “s”, ela deve ser dobrada: semicírculo, antissocial. Os prefixos mais comuns terminados em vogal: Hífen e prefixos terminados em consoante a) Usa-se hífen quando o prefixo terminar com a mesma consoante queinicia o segundo elemento da palavra composta: inter-racial * O prefixo sub- também recebe hífen diante de palavra iniciada por r: sub-região. b) Usa-se hífen com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, “m” ou “n”: pan-africano. c) O hífené usado nas formações com prefixos pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte: pós-graduação. d) Nãose usa hífen quando o prefixo termina em consoante e o segundo elemento é iniciado por vogal: superamigo. Os Prefixos mais comuns terminados em consoante Não se trata, como dizem por aí, da mesma palavra com grafias diferentes; trata-se, na ver- dade, de palavras de categorias diferentes, cujo emprego depende da frase em que se inserem. Vejamos cada caso: PORQUE Funciona como advérbio interrogativo, nas frases interrogativas diretas ou indiretas: Por que discordas de mim? (interrogativa direta) Gostaria de saber por que discordas de mim. (interrogativa indireta) Por que há tanta celeuma? (interrogativa direta) Dize-me por que há tanta celeuma. (interrogativa indireta) Pode ser, ainda, a preposição por e o pronome relativo que. Ora, se pode ser pronome prece- dido de preposição, à semelhança de a que,de que,emque etc., está errado quem diz que se usa por que somente nas perguntas: A causa por que lutamos vencerá. Os caminhos por que andamos são tortuosos. Comprova-se, na prática, o uso de por que (preposição e pronome separados), substituindo- -os pela expressão PELO QUAL (PELOS QUAIS, Além- Aquém- Recém- Sem- Ex- Sota- Soto- Vice- Vizo- Pré- Pós- Aero- Ambi- Ana- Agro- Alfa- Ante- Aero- Anti- Arqui- Auto- Beta- Bi- Bio- Contra- Entre- Extra- Epi- Foto- Gama- Geo- Giga- Hemi- Hidro- Homo- Infra- Intra- Justa- Macro Mega- Meso- Meta- Micro- Mini- Mono- Multi- Nefro- Neo- Neuro- Para- Pluri- Poli- Proto- Pseudo- Psico- Retro- Semi- Sobre- Soto- Supra- Tele- Ultra- Ab- Ad- Além- Bem- Ciber- Circum- Hiper- Inter- Mal- Ob- Pan- Per- Pós- Sob- Sub- Super- Trans- ORTOGRAFIA DO PORQUÊ Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 21 PELA QUAL, PELAS QUAIS): A causa pela qual lutamos vencerá. Os caminhos pelos quais andamos são tortuosos. Embora não seja necessário, porque as frases interrogativas são fáceis de reconhecer, artifício semelhante pode ser aplicado ao advérbio interrogativo: Por qual razão há tanta celeuma? Dize-me a razão pela qual há tanta celeuma. Resumindo, usa-se por que, sempre que for pos- sível substituí-lo por uma expressão onde apa- reça QUAL ou QUAIS. PORQUÊ Só pode ser advérbio interrogativo: Vieste tão tarde, por quê ? Podes sair, mas quero saber por quê. Por quê, afinal ? O acento se justifica pelo fato de o quê haver adquirido tonicidade, o que acontece quando for insulado ou está em final de frase. Pelos exem- plos, observa-se que é muito frequente nos diá- logos das narrativas. Seu reconhecimento, na prática, faz-se pelo mesmo artifício do anterior. Receberá o acento, se bater num sinal de pontuação. PORQUE É sempre conjunção. Em geral, é substituível por POIS e nunca é substituível por uma expres- são em que aparece QUAL ou QUAIS: Trabalha, porque o trabalho enobrece. Há pessoas que não se abatem, porque possuem muita força de vontade. Na prática, se não for substituível por POIS, reconhecese pela exclusão de POR QUE e POR QUÊ: Neste capítulo, há muitos porquês, mas é porque ele versa sobre eles e não porque o autor seja maníaco. PORQUÊ(S) Trata-se de uma substantivação. Como ocorre com os substantivos em geral, admite ser plura- lizado, ao contrário dos casos anteriores em que temos palavras invariáveis: Não é fácil compreender o porquê desse comportamento. Eram tantos os porquês, que começamos a duvidar. Se o pomos ou podemos pô-lo no plural, usemos PORQUÊS ou PORQUÊ. QUE, QUÊ(S) O “que” é a palavra que mais funções pode exer- cer na frase. Isso, entretanto, não nos interessa analisar aqui. Para os objetivos deste capítulo, basta que saibamos os raros casos nos quais deve ser acentuado por adquirir tonicidade. Esses casos, podemos reduzi-los a dois: 1) quando encerra a frase ou for exclamativo, circunstâncias em que virá necessariamente seguindo de ponto: Disseste o quê? Quê! Não acredito. 2) quando for substantivado, caso em que admite ser pluralizado: Tinha um quê estranho no olhar. (Tinha uns quês estranhos no olhar.) A semântica trata do significado das palavras através do tempo e do espaço. Nesse chão, estudam-se: 1. Sinônimos São palavras relacionadas por um sentido comum, mas diferentes na forma. Os sinônimos são perfeitos, quando o sentido é igual: SEMÂNTICA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 22 alfabeto = abecedário brado = grito extinguir = apagar adversário = antagonista contraveneno = antídoto Os sinônimos são imperfeitos, quando a signifi- cação é semelhante: bela - formosa livro - volume caridade - bondade 2. Antônimos São palavras de significação oposta: ordem x anarquia soberba x humildade ouvar x censurar A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido contrário ou negativo: bendizer x maldizer simpático x antipático progredir x regredir concórdia x discórdia explícito x implícito ativo x inativo esperar x desesperar simétrico x assimétrico 3. Sentido Próprio Diz-se da palavra que é empregada na sua significação natural. É, em última análise, o sen- tido que a palavra tem originalmente. 4. Sentido Figurado Ocorre quando a palavra está empregada em sentido translato, ou seja, quando, por um pro- cesso de analogia, é empregada em sentido diverso do próprio: A dama trazia uma flor nos cabelos.(sentido próprio) A dama pertence à flor da sociedade. (sentido figurado) À noite, no campo, podemos admirar as estrelas. (sentido próprio). “A lua (... ) salpicava de estrelas o nosso chão”. (sentido figurado) 5. Denotação e Conotação É conveniente guardar estas duas palavras: DENOTAÇÃO (=sentido próprio) e CONOTAÇÃO (=sentido figurado). Nos textos dissertativos (artigos, monografias e teses), narrativas de fatos (noticiários, reporta- gens) e livros científicos, predomina a linguagem denotativa, que é racional, lógica, objetiva. Já nos textos literários em geral, principalmente na poesia, o artista usa, com frequência, lin- guagem figurada, subjetiva, sentimental, isto é, conotativa. 6. Homônimos Se duas palavras de significados diferentes são iguais na grafia, ou na pronúncia, ou nas duas coisas, tais palavras são HOMÔNIMAS: o porto (substantivo) - eu porto (verbo) cozer (cozinhar) - coser (costurar) ser (verbo) - o ser (substantivo) Relação de palavras homônimas: acender (atear fogo) – ascender (elevar-se) acento (sinal gráfico) – assento (banco) acerto (precisão) – asserto (afirmação) apreçar (marcar o preço de) – apressar (acelerar) caçar (apanhar, perseguir animais) – cassar (invalidar) cegar (privar da visão) – segar (ceifar) cela (cubículo) – sela (arreio) censo (recenseamento) – senso (juízo) cerrar (fechar) – serrar (cortar) concertar (harmonizar)– consertar (arrumar) incipiente (principiante)– insipiente (ignorante) tacha (prego) – taxa (imposto) 7. Parônimas São palavras apenas semelhantes, sem nenhuma igualdade, mas a semelhança faz com que a gente embarque na canoa de usar uma pela outra: retificar (corrigir) - ratificar (confirmar) imergir (submergir) - emergir (vir à tona) mal (contrário de “bem”) - mau (contrário de “bom”) Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 23 Relação de palavras parônimas: atuar (agir) - autuar (processar) casual (ocasional) - causal (relativo à causa) delatar (trair) - dilatar (aumentar) descrição (descrever) - discrição (discreto) descriminar (inocentar) - discriminar (diferenciar) eminente (notável) - iminente (prestes a) infligir (aplicar (pena) - infringir (violar) pleito (eleição) - preito(respeito) prever (antever) - prover (abastecer) ratificar (confirmar) - retificar (corrigir) sortir (prover) - surtir (produzir efeito) tráfego (trânsito) - tráfico (comércio ilícito) vestiário (recinto) - vestuário (traje) vultoso (grande) - vultuoso (inchado) Fazer ANÁLISE MÓRFICA é destacar e classi- ficar os elementos que entram na estrutura das palavras. Estes elementos são: 1) PREFIXO: elemento que se antepõe ao radical. Ex.: re + ler = reler NOTA: Pode haver mais de um. Ex.: in + de + com + por = indecompor 2) SUFIXO: elemento que se pospõe ao radical. Ex.: real + mente = realmente NOTA: Pode haver mais de um. Ex.: vagar + osa + mente = vagarosamente 3) CONSOANTE DE LIGAÇÃO: consoante sem significação que, por razões eufônicas, liga outros elementos. Ex.: café + eira = cafeteira 4) VOGAL DE LIGAÇÃO: vogal sem significação que, por razões eufônicas, liga outros elementos. Ex.: gás + metro = gasômetro novo + lúnio novilúnio 5) DESINÊNCIAS: elementos pospositivos que servem para designar: gênero, número, pessoa, tempo, modo e forma nominal. Desinência de gênero: menino /menina Desinência de número: mesas Desinência número-pessoal:falamos Desinência modo-temporal:falasse Desinência de forma nominal: Falar, falando, falado 6) VOGAL TEMÁTICA: vogal indicativa da con- jugação a que pertencem os verbos. EX.: amar/amávamos NOTA 1: Pode haver vogal temática em palavras derivadas de verbo. Ex.: amável NOTA 2: A vogal temática do verbo PÔR e seus derivados.”E”, pois se considera a sua forma arcaica: “POER”. 7) RADICAL: o que resta da palavra, desconta- dos, na medida em que existam, os elementos mórficos anteriores. Ex.: desmamávamos des: prefixo a: vogal temática mam: radical va: desinência modo-temporal mos: desinência número-pessoal 8) TEMA: o radical mais a vogal temática. Ex.: Amar - tema: ama Prefixos Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes o sentido; raramente esses morfemas produzem mudança de classe gramatical. Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas se originam do latim e do grego, línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, logo, como vocábulos autônomos. Alguns pre- fixos foram pouco ou nada produtivos em por- tuguês. Outros, por sua vez, tiveram grande uti- lidade na formação de novas palavras. Veja os exemplos: a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , super- , anti- ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 24 Prefixos de Origem Grega Prefixos de Origem Latina a-, an-: Afastamento, privação, negação, insuficiência, carência. Exemplos anônimo, amoral, ateu, afôni- co ana-: Inversão, mudança, repetição. Exemplos: analogia, análise, anagrama, anacrônico anfi-: Em redor, em torno, de um e outro lado, duplicidade. Exemplos:anfiteatro, anfíbio, anfibolo- gia anti-: Oposição, ação contrária. Exemplos:antídoto, antipatia, antagonista, antítese apo-: Afastamento, separação. Exemplos:apoteose, apóstolo, apocalipse, apologia arqui-, arce-: Superioridade hierárquica, primazia, excesso. Exemplos:arquiduque,arquétipo, arcebis- po, arquimilionário cata-: Movimento de cima para baixo. Exemplos: cataplasma, catálogo, catarata di-: Duplicidade. Exemplos: dissílabo, ditongo, dilema dia-: Movimento através de, afastamento. Exemplos: diálogo, diagonal, diafragma, diagrama dis-: Dificuldade, privação. Exemplos:dispneia, disenteria, dispepsia, disfasia ec-,ex-, exo-, ecto-: Movimento para fora. Exemplos: eclipse, êxodo, ectoderma, exorcismo en-, em-, e-: Posição interior, movimento para dentro. Exemplos:encéfalo, embrião, elipse, entusi- asmo endo-: Movimento para dentro. Exemplos: endovenoso, endocarpo, endosmose epi-: Posição superior, movimento para. Exemplos: epiderme, epílogo, epidemia, epitáfio eu-: Excelência, perfeição, bondade. Exemplos: eufemismo, euforia, eucaristia, eufonia hemi-: Metade, meio.Exemplos: hemisfério, hemistíquio, hemiplégico hiper-: Posição superior, excesso. Exemplos: hipertensão, hipérbole, hipertrofia hipo-: Posição inferior, escassez. Exemplos: hipocrisia, hipótese, hipodérmico meta- : Mudança, sucessão. Exemplos: metamor- fose, metáfora, metacarpo para-: Proximidade, semelhança, intensidade. Exemplos: paralelo, parasita, paradoxo, paradigma peri-: Movimento ou posição em torno de. Exemplos: periferia, peripécia, período, periscópio pro-: Posição em frente, anterioridade. Exemplos: prólogo, prognóstico, profeta, programa pros-: Adjunção, em adição a. Exemplos: prosélito, prosódia proto-: Início, começo, anterioridade. Exemplos: proto-história, protótipo, protomártir poli-: Multiplicidade. Exemplos:polissílabo, polis- síndeto, politeísmo sin-, sim-: Simultaneidade, companhia. Exemplos: síntese, sinfonia, simpatia, sinopse tele-: Distância, afastamento. Exemplos:televisão, telepatia, telégrafo a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. Exemplos:aversão, abuso, abstinência, abstração a-, ad-: Aproximação, movimento para junto. Exemplos:adjunto,advogado, advir, aposto ante-: Anterioridade, procedência. Exemplos: antebraço, antessala, anteontem, antever ambi-: Duplicidade. Exemplos: ambidestro, ambi-ente, ambiguidade, ambivalente ben(e)-, bem- : Bem, excelência de fato ou ação. Exemplos:benefício, bendito bis-, bi-: Repetição, duas vezes. Exemplos:bisneto, bimestral, bisavô, biscoito circu(m)-: Movimento em torno.Exem p los:circunferência , circunscrito , circulação cis- : Posição aquém.Exemplos:cisalpino, cisplatino, cisandino co-, con-, com- : Companhia,concomitância. Exemplos:colégio, cooperativa, condutor contra- : Oposição.Exemplos:contrapeso, contrapor, contradizer de- : Movimento de cima para baixo, separação, negação. Exemplos:decapitar, decair, depor de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, separação. Exemplos:desventura, discórdia, discussão e-, es-, ex-: Movimento para fora. Exemplos:excêntrico, evasão, exportação, expelir en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para um estado ou forma, revestimento.Exemplos:imergir,enterrar, embeber, injetar, importar extra- : Posição exterior, excesso. Exemplos:extradição, extraordinário, extraviar i-, in-, im- : Sentido contrário, privação,negação.Exemplos:ilegal, impossível, improdutivo Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 25 bondade hemi semi divisão em duas partes hemisfério, semicírculo hipo sub posição inferior hipodérmico, submarino para ad proximidade, adjunção paralelo, adjacência peri circum em torno de periferia, circunferên- cia cata de movimento para baixo catavento, derrubar si(n) (m) cum Simultaneida-de, companhia sinfonia, silogeu, cúm p lice Quadro de Correspondência entre Prefixos Gregos e Latinos Sufixos Sufixos são elementos(isoladamente insignifica- tivos) que, acrescentados a um radical, formam nova palavra. Sua principal característica é a mudança de classe gramatical que geralmente opera. Dessa forma, podemos utilizar o signifi- cado de um verbo num contexto em que se deve usar um substantivo, por exemplo. Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele são incorporadas as desinências que indicam as flexões das palavras variáveis. Existem dois grupos de sufixos formadores de substantivos extremamente importantes para o funcionamento da língua. São os que formam nomes de ação e os que formam nomes de agente. inter-, entre-: Posiçãointermediária.Exemplos:internacional,interpla netário intra- : Posição interior. Exemplos: intramuscular, intravenoso, intraverbal intro- : Movimento para dentro. Exemplos:introduzir, introvertido, introspectivo justa- : Posição ao lado.Exemplos: justapor, justalinear ob-, o- : Posição em frente,oposição.Exemplos:obstruir, ofuscar, ocupar, obstáculo per- : Movimento através. Exemplos:percorrer, perplexo, perfurar, perverter pos- : Posterioridade. Exemplos: pospor, posterior, pós-graduado pre- : Anterioridade . Exemplos:prefácio, prever, prefixo, preliminar pro- : Movimento para frente. Exemplos:progresso, promover, prosseguir, projeção re- : Repetição, reciprocidade.Exemplos:rever, reduzir, rebater, reatar retro- :Movimentoparatrás.Exemplos:retros- pectiva, retrocesso, retroagir, retrógrado so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo p ara cima, inferioridade.Exemplos:soterrar,sobpor,subestimar super-, supra-, sobre- : Posição superior,excesso.Exemplos:supercílio, supérfluo soto-, sota- : Posição inferior. Exemplos:soto- mestre, sota-voga, soto-pôr trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para além, movimento através.Exemplos:transatlântico,tresnoitar, tradição ultra- : Posição além do limite,excesso.Exemplos:ultrapassar, ultrarromantismo, ultrassom,ultraleve,ultravioleta vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:vice-presidente, visconde, vice-almirante PREFIXOS GREGOS PREFIXOS LATINOS SIGNIFICADO EXEMPLOS a, an des, in privação, negação anarquia, desigual, inativo anti contra oposição, ação contrária antibiótico, contraditório anfi ambi duplicidade, de um e outro lado, em torno anfiteatro, ambivalente apo ab afastamento, se p ara ç ão apogeu, abstrair di bi(s) duplicidade dissílabo, bicampeão dia, meta trans movimento através diálogo, transmitir e(n)(m) i(n)(m)(r) movimento para dentro encéfalo, ingerir, irromper endo intra movimento para dentro, posição interior endovenoso, intramuscu- lar e(c)(x) e(s)(x) movimento para fora, mudança de estado êxodo, excêntrico, estender epi, super, hiper supra posição superior, excesso epílogo, supervisão, hipérbole, supradito eu bene excelência, perfei ção, eufemismo, benéfico p separaç perfeiç p Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 26 Sufixos que formam nomes de ação Sufixos que formam nomes de agente Além dos sufixos acima, tem-se: Sufixos que formam nomes de lugar, depositório Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas filosóficas, sistemas políticos SUFIXOS FORMADORES DE ADJETIVOS a) de substantivos b) de verbos SUFIXOS ADVERBIAIS Na Língua Portuguesa, existe apenas um único sufixo adverbial: É o sufixo “-mente”, derivado do substantivo feminino latino mens, mentis que pode significar “a mente, o espírito, o intento”.Este sufixo juntou-se a adjetivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias, especialmente a de modo. Exemplos: altiva-mente, brava-mente, bondosa- -mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente Já os advérbios que se derivam de adjetivos termi- nados em –ês (burgues-mente, portugues-mente, -ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza -ança - mudança -ismo - civismo -ância - abundância -mento - casamento -ção - emoção -são - compreensão -dão - solidão -tude - amplitude -ença - presença -ura - formatura -ário(a) - secretário -or - lutador -eiro(a) - ferreiro -nte - feirante -ista - manobrista -aria - churrascaria -or - corredor -ário - herbanário -tério - cemitério -eiro - açucareiro -tório - dormitório -il - covil >-aço - ricaço -ario(a) - casario, infantaria -ada - papelada -edo - arvoredo -agem - folhagem -eria - correria -al - capinzal -io - mulherio -ame - gentame -ume - negrume -ite bronquite,hepatite(inflamação) -oma mioma,epitelioma,carcinoma(tumores) -ato, eto, ito sulfato, cloreto, sulfito (sais) -ina cafeína,codeína(alcaloides,álcalisartificiais) -ol fenol, naftol(derivado de hidrocarboneto) -ite amotite (fósseis) -ito granito (pedra) -ema morfema, fonema,semema,semantema (ciêncialinguística) -io - sódio, potássio, selênio (corpo s simples) -ismo budismo kantismo comunismo -aco – maníaco -ento - cruento -ado - barbado -eo - róseo -áceo(a) - herbáceo, liláceas -esco - pitoresco -aico - prosaico -este - agreste -al - anual -estre - terrestre -ar - escolar -ício - alimentício -ário - diário, ordinário -ico - geométrico -ático - problemático -il - febril -az - mordaz -ino - cristalino -engo - mulherengo -ivo - lucrativo -enho - ferrenho -onho - tristonho -eno - terreno -oso - bondoso -udo - barri g udo SUFIXO SENTIDO EXEMPLIFICAÇÃO -(a)(e)(i)nte ação, qualidade, estado semelhante, doente, seguinte -(á)(í)vel possibilidade de praticar ousofrer uma ação louvável, perecível, punível -io, -(t)ivo ação referência, modo de ser tardio, afirmativo, pensativo -(d)iço, - (t)ício possibilidade de praticar ou sofrer uma ação, referência movediço, quebradiço, factício -(d)ouro,- ( t ) ório ação, p ertinência casadouro, p re p aratório p p p Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 27 etc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos eram outrora uniformes. Exemplos:cabrito montês / cabrita montês. SUFIXOS VERBAIS Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao radical de substantivos e adjetivos para formar novos verbos. Em geral, os verbos novos da lín- gua formam-se pelo acréscimo da terminação-ar. Exemplos: esqui-ar; radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; telefon-ar; (a)portugues-ar. Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prá- tica de ação. Veja: Observe este quadro de sufixos verbais: Observações: Verbo Frequentativo: é aquele que traduz ação repetida. Verbo Factitivo: é aquele que envolve ideia de fazer ou causar. Verbo Diminutivo: é aquele que exprime ação pouco intensa. Radicais Gregos O conhecimento dos radicais gregos é de indis- cutível importância para a exata compreensão e fácil memorização de inúmeras palavras. Apre- sentamos a seguir duas relações de radicais gre- gos. A primeira agrupa os elementos formadores que normalmente são colocados no início dos compostos, a segunda agrupa aqueles que cos- tumam surgir na parte final. Radicais que atuam como primeiro elemento -ar: cruzar, analisar, limpar -ear: guerrear, golear -entar: afugentar, amamentar -ficar: dignificar, liquidificar -izar: finalizar, organizar SUFIXOS SENTIDO EXEMPLOS -ear frequentativo, durativo cabecear, folhear -ejar frequentativo, durativo gotejar, velejar -entar factitivo aformosentar, amolentar -(i)ficar factitivo clarificar, dignifica r -icar frequentativo-diminutivo bebericar, depenicar -ilhar frequentativo-diminutivo dedilhar, fervilhar -inhar frequentativo-diminutivo-pejorativo escrevinhar,cuspinhar -iscar frequentativo-diminutivo chuviscar, lambiscar -itar frequentativo-diminutivo dormitar, saltitar -izar factitivo civilizar, utilizar FORMA SENTIDO EXEMPLOS Aéros- ar Aeronave Ánthropos- homem Antropófago Autós- de si mesmo Autobiografia Bíblion- livro Biblioteca Bíos- vida Biologia Chróma- cor Cromático Chrónos- tempo Cronômetro Dáktyilos- dedo Dactilografia Déka- dez Decassílabo Démos- povo Democracia Eléktron- (âmbar) Eletricidade Eletroímã Ethnos- raça Etnia Géo- terra Geografia Héteros- outro Heterogêneo Hexa- seis Hexágono Híppos- cavalo Hipopótamo Ichthýs- peixe Ictiografia Ísos- igual Isósceles Makrós- grande, longo Macróbio Mégas- grande Megalomaníaco Mikrós- pequeno Micróbio Mónos- um só Monocultura Nekrós- morto Necrotério Néos- novo Neolatino Odóntos- dente Odontologia Ophthalmós- olho Oftalmologia Ónoma- nome Onomatopeia Orthós- reto, justo Ortografia Pan- todos, tudo Pan-americano Páthos- doença Patologia Penta- cinco Pentágono Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 28 Radicais que atuam como segundo elemento: Radicais Latinos Radicais que atuam como primeiro elemento: Radicais que atuam como segundo elemento: FORMAÇÃO DE PALAVRAS São dois os grandes processos de formação das palavras: derivação e composição. 1) DERIVAÇÃO: consiste na formação de um novo termo pelo acréscimo de partículas a Polýs- muito Poliglota Pótamos- rio Potamologia Pséudos- falso Pseudônimo Psiché- mente Psicologia Riza- raiz Rizotônico Techné- arte Tecnografia Thermós- quente Térmico Tetra- quatro Tetraedro Týpos- figura, marca Tipografia Tópos- lugar Topografia Zóon- Animal Zoologia FORMA SENTIDO EXEMPLOS -agogós Que conduz Pedagogo álgos Dor Analgésico -arché Comando, governo Monarquia -dóxa Que opina Ortodoxo -drómos Lugar para correr Hipódromo -gámos Casamento Poligamia -glótta; - glóssa Língua Poliglota, glossário -gonía Ângulo Pentágono -grápho Escrita Ortografia -grafo Que escreve Calígrafo -grámma Escrito, peso Telegrama, quilograma -krátos Poder Democracia -lógos Palavra, estudo Diálogo -mancia Adivinhação Cartomancia -métron Que mede Quilômetro -nómos Que regula Autônomo -pólis; Cidade Petrópolis -pterón Asa Helicóptero -skopéo Instrumento para ver Microscópio -sophós Sabedoria Filosofia -théke Lugar onde se guarda Biblioteca FORMA SENTIDO EXEMPLO Agri Campo Agricultura Ambi Ambos Ambidestro Arbori- Árvore Arborícola Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô Calori- Calor Calorífero Cruci- cruz Crucifixo Curvi- curvo Curvilíneo Equi- igual Equilátero, equidistante Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia Loco- lugar Locomotiva Morti- morte Mortífero Multi- muito Multiforme Olei-, oleo- Azeite, óleo Oleígeno, oleoduto Oni- todo Onipotente Pedi- pé Pedilúvio Pisci- peixe Piscicultor Pluri- Muitos, vários Pluriforme Quadri-, quadru- quatro Quadrúpede Reti- reto Retilíneo Semi- metade Semimorto Tri- Três Tricolor FORMA SENTIDO EXEMPLO -cida Que mata Suicida, homicida -cola Que cultiva ou habita Arborícola, vinícola, silvícola -cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura -fero Que contém ou produz Aurífero, carbonífero -fico Que faz ou produz Benéfico, frigorífico -forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme -fugo Que foge ou faz fugir Centrífugo, febrífugo -gero Que contém ou produz Belígero, armígero -paro Que produz Ovíparo, multíparo -pede Pé Velocípede, palmípede -sono Que soa Uníssono, horríssono -vomo Que expele Ignívomo, fumívomo -voro Que come Carnívoro, herbívoro Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 29 palavras já existentes. Divide-se em: a) Prefixal: a partícula é um prefixo. Ex.: subsolo, repor, infeliz. b) Sufixal: a partícula é um sufixo. Ex.: universal, felizardo, marujo. c) Parassintética: o prefixo e o sufixo entram ao mesmo tempo na formação da palavra. Ex.: subterrâneo, descampado, empobrecer. d) Regressiva ou Deverbal: substantivos deriva- dos do Infinitivo Verbal. Ex.: fala, pesca, choro, corte, enlace. OBS.: O substantivo será derivado do verbo (e não o verbo do substantivo), quando, apesar de substantivo, denotar ação. Não é, pois, o caso de azeite que é primitivo do verbo AZEITAR. e)Imprópria: um novo significado para palavra já existente. Ex.: Leão, cabral, o jantar 2)COMPOSIÇÃO; É a união de duas ou mais palavras já existentes no idioma, objetivando tam- bém a formação de um novo termo. Divide-se em: a) Justaposição: a união acontece sem que haja o desaparecimento de letras. Ex.: alto-falante, vaivém, girassol b) Aglutinação: a união acontece através do desaparecimento de letras. Ex.: boquiaberto (boca + aberto) planalto (plano + alto) fidalgo (filho + de + algo) “Palavras não são más Palavras não são quentes Palavras são iguais Sendo diferentes Palavras não são frias Palavras não são boas Os números para os dias E os nomes para as pessoas Palavras eu preciso Preciso com urgência Palavras que se usem Em casos de emergência.” (BRITO, SÉRGIO. Titãs. 1989) As palavras da Língua Portuguesa (mais de 200.000!!) pertencem, por natureza, a dez dife- rentes classes gramaticais. Cada uma delas apresenta características pró- prias. Para facilitar o reconhecimento, veja o esquema abaixo. Um termo isolado, muitas vezes, não oferece condições de uma análise (morfológica segura). Tudo depende do contexto em que ele se insere. Veja, como exemplo, o texto a seguir. Nele a expressão grifada ora modifica o verbo - Loc. adverbial - ora modifica o substantivo - Loc. adjetiva. pagina 28 CLASSES DE PALAVRAS FUNÇÕES EX. Va riá ve is Substantivo Nomeia seres, coisas e ideias; o substantivo concreto nomeia seres e objetos; o substantivo abstrato nomeia ações, estados, qualidades, sensações e sentimentos. Fogo, amor,beleza Artigo Precede o substantivo, ao mesmo tempo determina- o ou generaliza-o. O amor // Uma saudade Adjetivo Modifica o substantivo; atribuindo-lhe um estado ou qualidade. Homem livre Numeral Indica a quantidade dos seres. Três noites Pronome Substitui ou acompanha o substantivo, limitando sua significação. Aquela casa Verbo Indica ação, estado ou fenômeno da natureza. Amanhece nasceu In va riá ve is Advérbio Modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo uma circunstância (que pode ser de tempo, de lugar, de modo, etc.) Acordo tarde Preposição Liga termos de uma oração, estabelecendo variadas relações entre eles. Cena de novela Conjunção Liga termos de mesma função, ou orações. Pare e pense Interjeição Exprime emoções ou sentimentos. Nossa! MORFOLOGIA Licenciado para - Professora Larissa Ataíde - 24387687000128 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - E lyson - 00915425459 - P rotegido por E duzz.com 30 “Todo dia o sol levanta E a gente canta O sol de todo dia. Fim da tarde a tenra cora E a gente chora porque finda a tarde. Quando a noite a lua amansa E a gente dança Venerando a noite.” (VELOSO. caetano. canto do Povo de um lugar) I - A RELAÇÃO DETERMINANTE / DETERMINADO O contexto em que a palavra é empregada, já vimos, é fundamental para a identificação da classe gramatical a que ela pertence. Portanto, perceber a relação que as palavras mantêm entre si, dentro da frase, é o caminho mais curto para a correta análise gramatical. É sobre isso que falaremos a seguir. Advérbio determina o verbo, o adjetivo ou outro advérbio. É invariável. OBS: QUESTÃO COMENTADA (ICES) Todas as expressões destacadas têm valor adjetivo, EXCETO: a) Os jornais de hoje comentam o suicídio da moca. Numeral Substantivo
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