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 TEXTO E 
GRAMÁTICA
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GRAMÁTICA
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SUMÁRIO
O NOVO PORTUGUÊS....................................................................................................................10
ORTOGRAFIA OFICIA.....................................................................................................................10
FONÉTICA.......................................................................................................................................14
ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................................................................................18
EMPREGO DO HÍFEN......................................................................................................................19
ORTOGRAFIA DO PORQUÊ...........................................................................................................20
SEMÂNTICA.....................................................................................................................................21
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS......................................................................................23
MORFOLOGIA.................................................................................................................................29
SUBSTANTIVO.................................................................................................................................31
PRONOME.......................................................................................................................................33
ADJETIVO.......................................................................................................................................34
ADVÉRBIO......................................................................................................................................35
ADVÉRBIO......................................................................................................................................36 
ARTIGO...........................................................................................................................................40
NUMERAL.......................................................................................................................................40
PREPOSIÇÃO.................................................................................................................................44
INTERJEIÇÃO.................................................................................................................................45
CONJUNÇÃO..................................................................................................................................45
MORFOSSINTAXE..........................................................................................................................46
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO......................................................................................................49
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO ..........................................................................................52
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO..........................................................................................55
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO............................................................................................60
Aposto.............................................................................................................................................62
Vocativo...........................................................................................................................................62
Orações subordinadas...................................................................................................................64
Período composto por coordenação.............................................................................................67
SINTAXE DE COLOCAÇÃO............................................................................................................68
ESTUDO DAS REGRAS DE CRASE................................................................................................70
REGÊNCIA VERBAL.......................................................................................................................73
CONCORDÂNCIA VERBAL ( I )......................................................................................................79
CONCORDÂNCIA VERBAL ( II ).....................................................................................................80
CONCORDÂNCIA VERBAL ( III ).....................................................................................................81
CONCORDÂNCIA VERBAL ( IV ).....................................................................................................83
CONCORDÂNCIA NOMINAL...........................................................................................................84
AS FRASES E A PONTUAÇÃO........................................................................................................85
Sinais que marcam sobretudo a pausa.........................................................................................86
Sinais que marcam sobretudo a melodia......................................................................................89
ESTRUTURA DA PALAVRA ........................................................................................................95
RESUMOS......................................................................................................................................95
ESTRUTURA DA PALAVRA ......................................................................................................95
FORMAÇÃO DE PALAVRAS...........................................................................................................96
PRONOMES TIPOS.........................................................................................................................96
PRONOMES CLASSIFICAÇÃO.......................................................................................................97
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS.................................................................................................99
VERBOS..........................................................................................................................................99
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS .........................................................................................100
ORAÇÕES COORDENADAS.........................................................................................................101
ORAÇÕES SUBORDINADAS.........................................................................................................101
MÓDULO I - GRAMÁTICA
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
REGÊNCIA VERBAL......................................................................................................................102
CRASE...........................................................................................................................................102
COLOCAÇÃO PRONOMINAL........................................................................................................103
TERMOS DA ORAÇÃO....................................................................................................................103
TAREFA 01.....................................................................................................................................105
TAREFA 02.....................................................................................................................................108TAREFA 03.....................................................................................................................................112
TAREFA 04.....................................................................................................................................118
TAREFA 05.....................................................................................................................................123
TAREFA 06......................................................................................................................................127
TAREFA 07.....................................................................................................................................131
TAREFA 08....................................................................................................................................136
TAREFA 09.....................................................................................................................................141
TAREFA 10....................................................................................................................................144
TAREFA 11......................................................................................................................................147
TAREFA 12.....................................................................................................................................150
TAREFA 13.....................................................................................................................................153
TAREFA 14.....................................................................................................................................158
TAREFA 15.....................................................................................................................................161
TAREFA 16.....................................................................................................................................165
MÓDULO II - TEXTOS
MÓDULO III - EXERCÍCIOS GRAMATICAIS
EXERCÍCIOS GRAMATICAIS.........................................................................................................171
FONÉTICA......................................................................................................................................172
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS..........................................................................................................177
SEMÃNTICA..................................................................................................................................206
ORTOGRAFIA................................................................................................................................209
HÍFEN.............................................................................................................................................214
ESTRUTURA DA PALAVRA...........................................................................................................217
CLASSES DE PALAVRAS – VERBOS...........................................................................................234
CLASSES DE PALAVRAS- CONJUNÇÕES..................................................................................252
FLEXÃO NOMINAL.......................................................................................................................256
SINTAXE: TERMOS DA ORAÇÃO.................................................................................................262
SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO...........................................................266
SINTAXE: PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO...........................................................274
SINTAXE: COLOCAÇÃO PRONOMINAL.......................................................................................277
SINTAXE: REGÊNCIA VERBAL....................................................................................................281
SINTAXE: REGÊNCIA NOMINAL.................................................................................................294
SINTAXE: CRASE........................................................................................................................297
SINTAXE:CONCORDÂNCIA VERBAL..........................................................................................310
SINTAXE: CONCORDÂNCIA NOMNAL.........................................................................................314
PONTUAÇÃO: USO DA VÍRGULA.................................................................................................318
PONTUAÇÃO: DEMAIS SINAIS....................................................................................................324
SUMÁRIO
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O NOVO PORTUGUÊS
Todos os aspectos abaixo devem ser cuidadosamente observados em seu horário.
( ) 1. Determine o número de horas que terá para estudar durante o dia e a semana também some o
número de horas que serão utilizadas. Basta observar o tempo livre, em cada dia, para assinalar aí seus
períodos de estudo.
( ) 2. Analise qual é o melhor horário de estudos, de dia e/ou à noite e determine o horário de início bem
como o fim. Cada pessoa tem um ritmo durante o dia/noite e rende mais em determinados horários/turnos.
( ) 3. Defina o tempo em minutos para cada matéria, levando em consideração os seguintes aspectos:
a) ( ) o curso para o qual prestará Enem/vestibular;
b) ( ) matérias de maior peso exigem maior dedicação (observe edital anterior);
c) ( ) depois de muito tempo no mesmo assunto ou atividade, a atenção diminui;
d) ( ) evite estudar a mesma matéria mais de 03 horas de uma só vez;
e) ( ) cada sessão de estudo tem duração mínima de 40 min. e máxima de 1h40min.
f) ( ) compromissos fixos (trabalho, aulas, tarefas familiares, pré-vestibular/pré-Enem, cursos específicos e outros);
g) ( ) reserve horário específico para leitura de revistas, jornais e periódicos;
h) ( ) reserve horário específico para a produção semanal de texto;
i) ( ) reserve horário para resolução de provas anteriores (Enem /vestibulares de seu interesse);
j) ( ) reserve horário para revisão diária do conteúdo visto em sala de aula (sugestão: 40 minutos diários).
( ) 4. Sempre que possível, alterne matérias de linguística (português, redação e outras) com matérias
de exatas (matemática, física, estatística e outras); assim, você utiliza áreas diferentes do cérebro e produz
mais com menos esforço.
( ) 5. Inclua diferentes atividades e metodologias, assim haverá menos cansaço. Alterne entre leituras
livres/ obrigatórias e criação de resumos como também de mapas mentais/escritos com resolução de quiz,
por exemplo.
( ) 6. Insira descansos com duração média de até 20 minutos. Segundo especialistas, esse intervalo é
importante para assimilar os conceitos estudados no período anterior.
( ) 7. Diminua o número de sessões de estudo (mesma disciplina) em um mesmo dia. Isso vale
para a hipótese de você frequentar Colégio e/ ou curso(s) específico(s) para não ficar tempo demais
afastado de determinadas disciplinas, especialmente, as de menor peso.
( ) 8. Insira um ou dois “curingas” em seu horário semanal. “Curingas” são horários reservados para o
estudo de qualquer matéria, conforme a necessidade; evitando, assim, a ansiedade promovida pela
percepção de que há conteúdos atrasados.
( ) 9.Inclua, em sua rotina, atividades físicas e tempo de descanso, considerando os seguintes aspectos:
a) (___) hora-limite para dormir e acordar. O sono éessencial para a retenção de informações. Enquanto
dormimos, o cérebro grava, na memória, o que foi estudado durante o dia e, para isso, precisa de 6 a 8 horas.
b) (___) hora-limite para início e fim da atividade física (2 a 3 x por semana/ mínimo de 30 min. por sessão). A
atividade física regular produz neurotransmissores (serotonina e endorfina) e reduz o estresse provocado pelo
excesso de adrenalina e cortisol, que afetam de maneira negativa o funcionamento do cérebro.
c) (___) hora-limite para a grande folga (sugestão: domingo/ tarde e/ou noite, cf. disponibilidade semanal de estudo).
( ) 10. O grande número de disciplinas pode dificultar a montagem do horário de estudos. Assim, pode
ser preciso reduzir o tempo de uma para que haja conjugação com outra. Mas, não se preocupe! Com a
prática, você resolverá essa equação e o resultado, certamente, compensará o trabalho. Afinal, estamos
falando da sua aprovação!
INSTRUÇÕES - HORÁRIO DE ESTUDO
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MÓDULO I
GRAMÁTICA
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 O português está de cara nova. Não faltam 
polêmicas e argumentos contra e a favor das 
mudanças, mas o fato inegável é que o acordo 
que unifica a ortografia do português em Angola, 
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São 
Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal 
já é uma realidade. As novas regras são obriga-
tórias no Brasil desde 1º de janeiro de 2009, com 
um período de adaptação para escolas, editoras,
vestibulares e concursos até 31 de dezembro de 
2012.
 A língua portuguesa é o sétimo idioma mais 
popular do planeta. São cerca de 230 milhões 
de pessoas falando português no mundo todo 
- a maioria no Brasil, que tem 185 milhões de 
habitantes. Em cada 1.000 palavras, os brasi-
leiros alteram a forma de escrever de 5 e os 
portugueses mudam a ortografia de 16. Mesmo 
sendo a língua oficial em oito países, há ape-
nas duas variantes de ortografia: a brasileira e a 
portuguesa, já que os demais países adotam o 
modelo de Portugal.
Com as modificações, calcula-se que 0,5% das 
palavras em português brasileiro terão a escrita 
alterada.
 Na ortografia de Portugal, a mudança será 
mais
representativa, atingindo 1,6% do vocabulário. 
Por esse motivo, o país terá um prazo maior, de 
seis anos, para se adaptar. O principal motivo 
da mudança está no fato de que o português é 
o único idioma do mundo com duas ortografias 
oficiais, ocorrência que atrapalha adivulgação do 
idioma e a sua prática em eventos internacionais 
e diplomáticos. A unificação tenciona favorecer 
a definição de critérios para exames e certifica-
dos de português para estrangeiros, beneficiar o 
intercâmbio entre os países lusófonos e facilitar 
a emissão de documentos oficiais.
 Vale lembrar que apenas a grafia das palavras 
será unificada entre os membros da Comunidade 
dos Países de Língua Portuguesa. A pronúncia, 
as relações gramaticais e as diferenças nos sig-
nificados das palavras em cada país as mesmas.
Os dez idiomas mais falados no mundo são: 1º
Chinês, 2º Híndi, 3º Inglês, 4º Espanhol, 5º Ben-
gali (Língua oficial de Bangladesh e segunda lín-
gua mais falada na índia), 6º Árabe, 7º Português, 
8º Russo, 9º Japonês, 10º Alemão.
O ACORDO
Ao definir as mudanças, o acordo ortográfico bus-
cou um consenso entre as versões brasileira e 
portuguesa do idioma quando possível e manteve 
as duas redações oficiais quando não foi pos-
sível. Algumas das novas regras visam apenas 
à fixação de normas para usos ortográficos já 
consagrados pelo uso. O documento é composto 
por 21 bases.
O acordo ortográfico foi assinado em Lisboa, no 
dia 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Bra-
sil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, 
Guiné-Bissau e Moçambique – Timor Leste 
aderiu em 2004, depois de conquistar sua inde-
pendência da Indonésia. No Brasil, a reforma da 
língua foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 54 
de 18 de abril de 1995 e sancionada em cerimô-
nia na Academia Brasileira de Letras no dia 29 de 
setembro de 2008, data que marcou o centenário 
da morte do escritor Machado de Assis.
L
A técnica de empregar a linguagem na forma de
comunicação escrita é chamada de grafia. O 
emprego da grafia correta é conhecido em nos-
salíngua como ortografia.
A ortografia empregada no Brasil, até dezem-
bro de 2008, era a evidenciada pelo Vocabulário 
Ortográfico da Língua Portuguesa, 1943, que em 
18 de dezembro de 1971, sofreu algumas altera-
ções. No entanto, o acordo ortográfico, assinado 
pela comunidade lusófona, entrou em vigor em 
janeiro de 2009, trazendo novas alterações no 
que tange às regras de acentuação e ortografia 
das palavras.
Na ortografia, estudam-se, entre outros pontos:
- alfabeto
- letras
O NOVO PORTUGUÊS
 ORTOGRAFIA OFICIA
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- vocábulos homógrafos e homófonos
- acentuação gráfica
- emprego de algumas letras
- abreviaturas.
 ALFABETO
O conjunto de letras empregadas na comunicação
escrita de uma língua é chamado de alfabeto.
O alfabeto da língua portuguesa era composto 
de 23 letras - cinco vogais e dezoito consoantes. 
Agora, as letras k, w e Y fazem parte do nosso 
alfabeto oficial.
Letras que compõem o alfabeto e seus respec-
tivos nomes: a (á), b (bê), c (cê), d (dê), e (é), f 
(efe), g (gê), h (agá), i (i), j (jota), k (ká), I (ele), 
m (eme), n (ene), o (ó), p (pê), q (quê), r (erre), 
s (esse), t (tê), u (u), v (vê), w (dabliu) x (xis), Y 
(ipicilon), z (zê).
LETRAS
Enquanto os fonemas são unidades sonoras, as
letras são sinais gráficos que representam os 
fonemas.
Quanto à forma, as letras podem ser: maiúsculas 
e minúsculas.
Observe:
A, B, C, D, E
a, b, c, d, e
Quando à natureza, as letras podem ser: vogais e
consoantes.
Observe:
a, e, i, o, u - vogais
b, c, d, f, g - consoantes
EMPREGO DAS LETRAS G e J
1) Escrevem-se com G: argila, agenda, gesto, giz,
gengiva, girafa, gente, gesso, sargento, viagem... 
etc
2) Usa-se a consoante J:
a) Nos derivados de palavras terminadas em -ja:
- laranjeira, laranjinha (de laranja)
- granjear (e suas flexões) (de granja)
- gorjeta, gorjeio, gorjear e suas flexões (de gorja)
- lojista, lojinha(de loja)
- lisonjeiro, lisonjear (de lisonja)
b) Em todas as formas de conjugação dos verbos
em -jar: arranjar, viajar, etc.
c) Em palavras de origem ameríndia, africana ou
popular: canjica, jeca, jequitibá, jerico, cafajeste,
jiboia, pajé, Moji, etc.
d) Nas seguintes palavras: jeito, ajeitar,
desajeitado, injeção, jerimum, majestade, pajem,
ajuíza, etc.
EMPREGO DO S
Muitas vezes o S é confundido com C, Ç ou X, 
mas mencionaremos apenas os casos em que 
mais frequentemente se erra no emprego:
1) Nos seguintes monossílabos: três, mês, rês, 
gás (e seus derivados).
2) Nos oxítonos: aliás, anis, arnês, atrás, através,
convés, freguês, país, retrós, revés (e seus
derivados).
3) Nos seguintes nomes próprios: Inês, Isabel,Luís, Resende, Teresa, Tomás, Luísa, etc.
4) Nos adjetivos pátrios em -ês: francês, inglês,
português, etc.
5) Nos verbos em isar, derivados de palavras cujo
radical termina em s: analisar, alisar, pesqui-
sar, paralisar, avisar, etc. Exceção: catequese 
=catequizar.
6) Nas formas dos verbos pôr, querer, usar e seus
derivados: pus, pusesse, quis, quiser, repus, 
repuser, compus, compusesse, usasse, etc.
7) Nas palavras: pretensão, salsicha, senso 
(juízo), misto, cansaço, descanso, ansioso, 
esplendor, turquesa, ânsia, etc.
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EMPREGO DO Ç
Às vezes, o C e o Ç são confundidos com S 
ou SS. Algumas palavras com C: acender (ilu-
minar), acento (tom de voz), alicerce, cacique, 
cear, cebola, cê-cedilha, cédula, célula, censo 
(recenseamento), penicilina, etc. Algumas pala-
vras com Ç: aço (ferro temperado), açúcar, alça-
pão, almoço, caiçara, coação, maçom, mordaça, 
ouriço, ruço (grisalho), traça, etc.
 EMPREGO DO SS e RR
1) Duplicam-se o S e o R em dois casos:
Quando intervocálicos, representam os sons 
simples do R e S iniciais: carro, ferro, pêssego, 
missão.
2) Quando a um elemento de composição ter-
minado em vogal, seguir, sem interposição do 
hífen, palavra começada por uma daquelas: der-
rogar, prerrogativa, prorrogação, pressentimento, 
madressilva, sacrossanto, dulcíssimo, etc.
 EMPREGO DO SC
1) Elimina-se a letra S do dígrafo SC:
a) Quando inicial: cena, cetro, ciência;
b) Nos compostos formados em nossa língua:
encenação, alvorecer, anticientífico.
2) Mantém-se o S:
a) Em palavras compostas provindas do latim:
consciência, cônscio, acrescentar, prescindir,
proscênio.
b) No dígrafo medial SC de certas palavras de
origem latina: nascer, crescer, descer, florescer,
discípulos, ascensão, imprescindível, piscina,
seiscentos, susceptível, etc.
 EMPREGO DO Z
Emprega-se:
1) Nos derivados em zal, zinho, zito: cafezal, cafe-
eiro, cafezinho, irmãozinho.
2) Nos derivados de palavras de radical em Z: 
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz).
3) Nos verbos formados com o sufixo -IZAR: fer-
tilizar, civilizar, e palavras corradicais: civilização.
4) Nos substantivos abstratos em -EZA, deriva-
dos de adjetivos e denotando qualidade física ou 
moral: pobreza (de pobre), leveza (de leve).
5) Em várias outras palavras: azeite, azedo, cozi-
nha, mezinha (remédio), bazar, proeza, buzina, 
etc.
 EMPREGO DO CH
Algumas palavras com CH: bicho, bucha, broche,
bochecha, boliche, cacho, chuchu, charque, chi-
marrão, charuto, chope, chumaço, churrasco, 
colchão, cachaça, cochicho, cochilo, deboche, 
encharcar, ficha, flecha, fantoche, salsicha, 
inchar, mochila, piche, prancha, penacho, guin-
cho, etc.
 EMPREGO DO X
1) Esta letra representa os seguintes fonemas:
a) CH: xarope, vexame.
b) CS: reflexo, tóxico.
c) Z: exame, exílio.
d) SS: auxílio, próximo.
e) S: sexta, texto.
2) Não soa nos grupos internos: XCEe XCI: exce-
ção, exceder, excelente, excitante.
3) Escreve-se com X:
a) Em geral, depois de ditongo: caixa, rouxinol,
ameixa, frouxo.
b) Geralmente, depois da sílaba inicial EN:
enxame, enxada, enxugar.
 EMPREGO DO Ç
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13
c) Em vocábulos de origem indígena ou africana:
abacaxi, xavante, caxambu.
4) Note-se a presença desta consoante em: 
puxar, enxofre, lixa, mexer, mexerico, rixa, praxe, 
xadrez, xale, xingar, bexiga, xícara, Xá (soberano 
da Pérsia).
 EMPREGO DA LETRA H
Esta letra não tem valor fonético no começo das 
palavras; conservou-se apenas como símbolo, 
por força da etimologia e da tradição escrita. 
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico: homem, hélice.
2) Medial, como integrante dos dígrafos CH, LH, 
NH: chave, telha, campainha.
3) Final, em certas interjeições: ah! ih! 
4) Em compostos unidos por hífen no início do 
segundo elemento: sobre-humano.
5) No substantivo próprio: Bahia (estado do 
Brasil).
 EMPREGO DAS LETRAS K, W e Y
Usam-se apenas:
1) Nomes próprios de pessoas (os chamados
antropônimos) em outras línguas e seus derivados
(como William, Kafka e kafkiano ou Taylor e
taylorista).
2) Nomes geográficos (os chamados topônimos), 
como de regiões, países e cidades (como Kuwait,
kuwaitiano).
3) Siglas, símbolos e unidades de medida uni-
versais (como “K” para designar potássio em 
química ou o uso de “kg” para quilograma).
4) Da mesma forma, em nomes próprios e pala-
vras estrangeiras são aceitas combinações que 
não cabem em português: O “sh” em “Shakespe-
are” (o famoso escritor inglês) ou “mt” em “Comte” 
(de Augusto Comte, filósofo francês).
5) Nomes próprios de tradição bíblica que termi-
nem em “-ch”, “-ph”, “-th” devem ser simplificados:
Se as consoantes são pronunciadas, como em
“Baruch” e “Loth”, a simplificação (no caso, 
“Baruc” e “Lot”) é facultativa. Se as consoantes 
não são pronunciadas, como em “Joseph”, “Bete” 
e “Judite”. Para efeitos legais, deve-se manter 
a ortografia dos nomes próprios registrados em 
cartório.
6) Sempre que possível, nomes de países e cida-
des em outras línguas devem ser grafados em 
sua forma correspondente em português:
Nova Iorque (e não New York), Zurique (e não
Zürich), Quebeque (e não Quebec). Os termos 
que não possuem versão em português, como 
Washington, Los Angeles e Buenos Aires, devem 
manter a grafia original. (Enquanto os brasileiros 
dizem Alô ao telefone, nossos patrícios portu-
gueses fazem o uso do “Está lá?” e ouvem como 
resposta do outro lado da linha o “Estou cá”).·.
 S ou Z
I - SUFIXOS - ES e -EZ:
a) O sufixo -ES forma adjetivos (às vezes
substantivos) derivados de substantivos: cortês 
(de corte), chinês (de China), acidez (de ácido), 
estupidez (de estúpido).
b) O sufixo -EZ forma substantivos abstratos
femininos, derivados de adjetivos: aridez (de 
árido), acidez (de ácido), estupidez (de estúpido).
II - SUFIXOS - ESA e -EZA:
Escreve-se - ESA (com S):
1) Nos seguintes substantivos derivados de ver-
bos em - ender: defesa (defender), despesa 
(depender).
2) Nos substantivos femininos designativos de 
títulos nobiliárquicos: baronesa, duquesa, mar-
quesa, princesa, consulesa.
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3) Nas formas femininas dos adjetivos em ês: 
burguesa (de burguês), freguesa (de freguês).
4) Nas seguintes palavras femininas: framboesa,
indefesa, mesa.
III - VERBOS EM -ISAR e -IZAR:
Escreve-se - ISAR (com S) quando o radical dos 
nomes correspondentes termina em S: avisar (de 
aviso + ar). 
Se o radical não terminar em S, grafa-se -IZAR 
(com Z): anarquizar (anarquia + izar).
 EMPREGO DAS LETRAS MAIÚSCULAS
- Em início de frase.
- Em substantivos próprios: José, Sílvia, Tupã, 
Marte, Deus, Via-Láctea, Maceió. Suécia, Cam-
pinas, etc.
- Em épocas históricas, datas e fatos importantes:
Romantismo, Proclamação da República, Natal,
Páscoa, etc.
- Nomes de cargos políticos e de dignidades polí-
ticas e religiosas: Presidente, Deputado. Prefeita, 
Papa, Bispo, etc.
- Nomes de conceitos religiosos, cívicos, políticos:
Nação, Pátria, etc.
- Expressões de tratamento: Vossa Excelência, 
Sua Senhoria, etc.
- Nomes de ruas, praças, praias, etc.: Ipanema, 
Largo do Machado, Praça da Sé. Academia Bra-
sileira de Letras, etc.
- Nomes de produções artísticas, culturais, reli-
giosas, políticas, etc.: O Guarani, Arquitetura. 
Manchete, etc.
- Nomes comuns, quando usados para personi-
ficar: o Ódio, o Moral, a Morte, etc.
EMPREGO DAS LETRAS MINSCULAS
- Nomes dos meses, de festas pagãs, nomes pró-
prios tornados comuns: junho, bacanais, carnaval,
ingleses, etc.
- Palavras após dois pontos, quando não se tratar 
de citação direta: Qual deles: o professor ou o 
médico?
 
É a parte da gramática que estuda os sonsda 
fala humana, ou seja, os fonemas.
1. Fonemas: Fonemas são sons da fala humana 
que, sós ou combinados, formam as sílabas que, 
por sua vez, formam as palavras.
2. Fonemas e Sílabas: Diferença: Não há que 
confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes. 
Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-
-ra), três(es-tre-la), quatro (cris-tão) e até cinco 
(felds-pa-to) fonemas.
3. Letras: Letras são as representações gráficas 
(símbolos convencionados) dos fonemas.
4. Fonema e Letra: Diferença: Fonema pronun-
cia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se. Uma 
palavra pode ter igual número de fonemas e 
letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas.
O número de letras pode ser maior do que o 
número de fonemas:
hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o “h” não é
pronunciado;
guerra -6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu” 
e “rr” representam apenas um fonema cada um;
tanto- 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz 
com que o “a” seja nasalizado.
Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas 
do que letras:
tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale 
a /ks/.
FONÉTICA
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Por outro lado, um mesmo fonema pode ser 
representado por letras diferentes, como podem,-
também, fonemas diferentes ser representados 
por uma mesma letra:
mesa, beleza - as letras s e z representam o 
mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x = 
/z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = /
ch/) - em cada uma o “x” representa fonemas 
diferentes.
Por aí se vê que não há, rigorosamente, um sím-
bolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa 
língua. Essa discrepância entre fonemas e letras 
é a responsável pela maior parte das dificuldades 
ortográficas que enfrentamos.
5. Nome da letra: Não seconfunda o nome da 
letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, 
erre, cêsão os nomes das letras l, m, r, c.
Os fonemas são os sons que a leitura dessas 
letras produz na palavra.
6. Classificação dos Fonemas
a) VOGAIS: Não são simplesmente as letras a, 
e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem é fonema.
A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há
sílaba sem vogal e não pode haver mais de uma
vogal numa sílaba. Por outra, o número de vogais 
de um vocábulo é igual ao número de sílabas;
inversamente, o número de sílabas é igual ao 
número de vogais.
b) CONSOANTES: Como o próprio nome sugere 
(com + soante = soar com), consoantes são os 
fonemas que, para serem emitidos, necessitam 
do amparo de outros fonemas, ou seja, das 
vogais.
Cabe relembrar que, para haver consoante, é
necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita).
Assim, em “hipótese”, não há a consoante “h”, 
mas apenas essa letra; em “ilha”, a consoante 
única é o fonema representado pelas letras “lh”; 
em “manga”, o “n” não é consoante, porque não 
constitui fonema, mas apenas indica a nasaliza-
ção do “a”.
c) SEMIVOGAIS: Constituem os fonemas inter-
mediários entre as vogais e as consoantes: não 
têm a fraqueza destas nem a autonomia daque-
las. São, na prática, o “i” e o “u”, quando, ao lado 
de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a 
força de vogal. 
O “e” e o “o”, sempre que, na mesma circunstân-
cia, forem pronunciados, respectivamente, como 
“i” e “u”, também serão semivogais.
Comparem-se as diferenças de intensidades dos
fonemas grifados, nas palavras que seguem:
Observações:
1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral 
ou nasal.
2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada 
ou entre duas consoantes, será vogal.
3ª) O fonema que receber o acento tônico será
obviamente vogal.
4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se
juntarão duas semivogais.
7. Grupos ou Encontros Vocálicos
Chamam-se assim os grupos ou encontros 
constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos 
(vogais e semivogais).
a) DITONGO: É o grupo constituído de uma vogal 
e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo pode 
ser:
crescente - quando a semivogal vem antes: série,
água, vítreo, nódoa, quando, frequente; decres-
cente - quando a semivogal vem depois: leite,
baixo, céu, herói, mão mãe, põe, muito.
Semivogais Vogais
pais País 
mau Baú 
mágoa Pessoa 
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Qualquer ditongo ainda pode ser:
oral - quando emitido sem a participação das 
fossas nasais: série, água, vítreo, nódoa, quase, 
leite, baixo, céu; nasal - quando há participação 
das fossas nasais: quando, frequente, põe, muito.
 Na prática, os ditongo nasais são:
 1 - os que levam o til: sabão, anões, mãe, 
 cãibra;
 2 - os que vêm seguidos de “m” ou “n” na 
 mesma sílaba: quando, guampa;
 3 - o “ui” de mui e muito;
 4 - os grupos “em”, “en”, “ens” e “am” no final 
 de vocábulos: também, éden, edens, armam.
DITONGOS CRESCENTES
EA = área, áurea
EO = róseo, níveo
IA = várias, sábia
IE = série, espécie
IO = lírio, curioso
OA = nódoa, mágoa
UA = água, quadra
UÃ = quando
UE . = tênue, equestre
UÊ = aguento, frequente
Ul- sanguinário, tranquilo
UÍ = quinquagésimo, sagui
UO = ingênuo, aquoso
OBS.: O gramático Domingos Paschoal Cegalla 
em sua Novíssima Gramática da Língua Portu-
guesa declara: “Os encontros - ia, ie, io, ua, ue, uo 
finais, átonos, seguidos ou não de s, classificam-
-se quer como ditongos, quer como hiatos, uma 
vez que ambas as emissões existem no domí-
nio da Língua Portuguesa: his-tó-ri-ae his-tó-ria; 
sé-ri-e e sé-rie; pá-ti-o e pá-tio; ár-du-a e ár-dua; 
tê-nu-e e tê-nue; vá-cu-o e vá-cuo” -N.G.B. Não 
obstante, é preferível considerar tais encontros 
ditongos crescentes e, consequentemente, paro-
xítonos os vocábulos onde ocorrem.
DITONGOS DECRESCENTES
ÃE = mãe, pães
Al= pai, vaidade
Ãl= cãibra, paina
ÃO = pão, mãos, falam (fálãu)i
AU = mau, degrau, ao
Él= fiéis, papéis
El= rei, leite
Êl= Hem! vivem, têm
EU = véu, céu
EU= meu, bebeu
IU= partiu, viu
ÔE = põe, limões
Ól= dói, herói
Ol= coitado, foi
OU = dou, louco
Ul= fui, gratuito
UI= muito (muito)
b) HIATO
É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, 
saúde, saída, coordenar.
Observação:
Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, 
por isso, devem ser pronunciadas separada-
mente: creem, caatinga, voo, niilismo.
c) TRITONGO
É o grupo formado por uma vogal entre duas 
semivogais: quais, saguão.
Observação:
Uma vogal ladeada por semivogais é o único jeito
possível de haver tritongo. Acautele-se, pois, o 
leitor contra a falsa impressão de tritongo que 
podem dar palavras como “raio”, “tamoio”, “vera-
neio”, “boia”, “ideia”.
Observe-se que não há tritongo pelo simples fato 
de que é uma semivogal que está entre duas 
vogais. Tem sido norma gramatical separar as 
sílabas dessas palavras assim: rai-o, ta-moi-o, 
ve-ra-nei-o, boi-a, i-dei-a, formando, portanto, 
ditongos decrescentes.
Os tritongos podem ser:
orais - quando emitidos sem a participação das 
fossas
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nasais: Uruguai, desiguais;
nasais - quando emitidos com a participação 
das fossas nasais: saguão, saguões, enxáguam, 
águem.
ENCONTRO CONSONANTAL
São as sequências de duas ou mais consoantes: 
vidro, digno, escrita.
Os encontros consonantais podem ser:
PERFEITOS: quando as consoantes pertencem 
à mesma sílaba. Nesse caso, a segunda conso-
ante geralmente é L ou R.
Exemplos: blu - sa, pra - to, plan - ta, vi -dro
IMPERFEITOS: quando as consoantes perten-
cem a sílabas diferentes.
Exemplos: al - ta, ab - so - Iu - to, dig -no, ad 
-vo-ga- do.
Observação: Os encontros consonantais disjun-
tos (separados silabicamente), como os de “advo-
gados”, “ritmo”, “opção”, “digno”, por serem de 
difícil elocução, têm proporcionado verdadeiras 
aberrações fonéticas e até ortográficas. É comum 
ouvirmos e ,às vezes, até vermos tais palavras 
escritas assim:“adevogados”, “rítimo”, “opição”, 
“diguino”. Note-se que, assim, são acrescidas de 
um fonema e uma sílaba.
DÍGRAFOS
São os grupos de duas letras representando um
fonema apenas. Não confundamos dígrafo (2 
letras = 1 fonema) com encontro consonantal 
(cada letra = 1 fonema).
Os dígrafos podem ser:
DÍGRAFOS CONSONANTAIS: quando o grupo 
de letras representa um fonema consonantal: CH, 
LH, SC, SC, XC, NH, RR, SS, QU, GU (estes 
dois últimos, apenas quando seguidos de I ou E).
Exemplos: chuva, folha, rainha, crescer, crespa,
excelente, ferro, osso, quente, guerra.
DÍGRAFOS VOCÁLICOS: quando o grupo de 
letras representa um fonema vocálico: AM, AN, 
EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN (nestes casos 
a consoante indica apenas a nasalidade da vogal 
anterior). Exemplos: tampa, manto, tempo, lenda, 
limpo, lindo, tombo, conto, rumba, imundo.
Estes são os dígrafos:
ch, lh, nh-cheio, filho, ninho; 
gu, qu, (com o u mudo) - guindaste, querido, 
requinte, segue;
rr, ss-terra, morro, isso, passa;
sc, xc (antes de ee de i) - piscina, exceto;
sç - nasça, desça;
am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde 
que não sejam ditongos nasais (ver ditongo 
nasal) ou façam parte de tritongo nasal (ver tri-
tongo nasal) - também, canto, sempre, entre, 
ímpio, pintura, combate, onda, álbum, funda. 
Em outras palavras: as vogais seguidas de m ou 
n na mesma sílaba, uma vez que estes, nesse 
caso, são meros índices de nasalização.
SÍLABA
Sílaba é a unidade sonora da palavra.
Exemplo: escola = es - co - la.
A palavra escola é pronunciada em três unidades
sonoras, isto é, em três sílabas.
Quanto ao número de sílabas, os vocábulos
classificam-se em:
1º) Monossílabo: é o vocábulo que tem uma 
sílaba: lar, pé, dó, só.
2º) Dissílabo: é o vocábulo que tem duas síla-
bas: galo, dedo, sobre, casa.
3º) Trissílabo: é o vocábulo que tem três 
sílabas:
caminho, beleza, porteiro.
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4º) Polissílabo: é o vocábulo que tem qua-
tro ou mais sílabas: orgulhoso, casamento, 
paralelepípedo.
SILABA TÔNICA
Sílaba tônica é aquela que se pronuncia com 
maior intensidade. Quanto à posição da sílaba 
tônica, os vocábulos
classificam-se em:
1º) Oxítono: é o vocábulo que tem como tônica 
a última sílaba: pomar, tatu, também, jabuti.
2º) Paroxítono: é o vocábulo que tem como 
tônica a penúltima sílaba: fazenda, lembrança, 
livro, inútil.
3º) Proparoxítono: é o vocábulo que tem 
como tônica a antepenúltima sílaba: simpático, 
sábado...
DIVISÃO SILÁBICA
A divisão silábica se faz foneticamente, isto é,
separando as sílabas conforme são pronunciadas.
a) As vogais dos hiatos devem ser separadas:
abençoe = a - ben - ço - e
saúde = sa - ú - de
b) As letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sç, xc devem 
ser separadas:
esbarrava = es - bar - ra - va
nasce = nas - ce
assustada = as - sus - ta- da
exceto = ex - ce - to
descida = des - ci - da
c) As letras dos dígrafos ch, Ih, nh, qu, gu não 
devem ser separadas:
senhor = se -nhor
quero = que - ro
chapéu = cha - péu
guiar = gui - ar
olha = o - lha
d) As letras dos ditongos e dos tritongos não 
devem ser separadas:
roupa = rou - pa
Paraguai = Pa- ra- guai
feito = fei - to
e) As consoantes, não seguidas de vogal, devem 
ficar na sílaba anterior:
absoluto = ab - so - Iu -to
alfaiate = al - fai - a - te
adjetivo = ad - je - ti - vo
f) Se a consoante for inicial não deve ser 
separada:
psicologia = psi - co - Io - gi - a
pneumático = pneu - má - ti - co
1º) Acentuam-se os monossílabos tônicos ter-
minados em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S: 
pás, já, mês, pés, pó.
Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): céu, méis, rói...
2º) Acentuam-se os vocábulos oxítonos termina-
dos em: -A, -E, -O, seguidos ou não de -S; e os 
terminados em -ENS, -EM: Pará, inglês, você, 
vovô, jacaré, parabéns, ninguém.
Novo:-éu(s), -éi(s), -ói(s): chapéu, anéis, caubói...
3º) Acentuam-se os vocábulos paroxítonos
terminados em:
ditongo: ambulância -ÃS:ímãs
 ginásio órfãs
 série - ÃO:órgão
 -R:revólver -ÃOS:órfãos
 -L:útil - I:táxi
 -N:hífen -IS: lápis
 -X:tórax -US: vírus
 -PS: bíceps -UM: álbum
 -Ã:imã -UNS:álbuns
4º) Novo: Não se acentuam os ditongos abertos, 
em vocábulos paroxítonos, -Él, -ÓI, quando tôni-
cos: ideia, jiboia, paronoia...
5º) Acentuam-se todos os vocábulos proparoxí-
tonos, com acento agudo, se forem vogal tônica 
aberta: sólido, médico e com acento circunflexo, 
se o som for fechado: lâmpada, pêssego.
 ACENTUAÇÃO GRÁFICA
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6º) Acentua-se o -l e o -U quando segundo ele-
mento tônico do hiato, seguidos ou não de -S: 
egoísta, reúne, juíza, faísca.
7º) Não se acentuam as ditas vogais quando 
seguidas de -L, -N, -R, -Z, -M finais de sílaba 
ou do dígrafo NH: ruim, juiz, rainha, ainda, cair.
8º) Não se acentuam grupos vocálicos fecha-
dos ou ditongos fechados: pessoa, voa, reis, voo, 
enjoo.
9º) Acentuam-se as formas verbais:
– monossílabos terminados com -EM na terceira
pessoa do plural: ele tem - eles têm; ele vem - 
eles vêm.
– monossílabos ou oxítonos terminados com Ê no
singular são também acentuados no plural, 
Novo: exceto quando formam hiatos com letras 
repetidas:
ele vê - eles veem, ele lê - eles leem; ele descrê -
eles descreem.
OBS.: nos verbos derivados de TER e VIR, a 
terceira pessoa do singular recebe acento agudo, 
enquanto que a terceira pessoa do plural recebe 
acento circunflexo: ele contém - eles contêm; ele 
convém - eles convêm.
10º) O trema foi abolido com o acordo ortográfico 
em vigor,no Brasil. Deve ser colocado apenas em
palavras estrangeiras: müller, mülleriano....
11º) Novo: não são mais acentuados para distin-
guir os homógrafos tônicos de átonos:
– para(verbo) - para (preposição);
– pela, pelas (verbo) - pela, pelas (conj.) (per + a);
– pelo (verbo), pelo (substantivo) – pelo (per + o);
– polo, polos (extremos, jogo) - polo,polos (falcão);
– coa, coas (verbo coar)
– coa, coas (contrações com + a, com + as)
 Novo/Exceção:
– pôde(pretérito perfeito do verbo poder) –
 pode (presente do indicativo).
– pôr (verbo) - por (preposição);
As novas regras alteraram o uso do hífen, em
algumas situações. 
Confira algumas comparações de “antes” e 
“depois”:
1) Não se usa mais hífen em vocábulos cujo 
prefixo terminar em vogal e o segundo elemento 
iniciar-se por consoante. Se essa consoantefor 
“r” ou “s”, ela deverá ser dobrada.
2) O hífen deixa de ser usado em formações cuja
vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial 
do segundo elemento.
GUIA DE PREFIXOS
Regra geral – Sempre se usa hífen diante de 
palavra iniciada por h: super-homem.
Exceção: subumano; formações com prefixos 
des- e in.
ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO
contra-regra contrarregra 
extra-regular extrarregular 
anti-semita antissemita 
ultra-sonografia ultrassonografia 
contra-senha contrassenha 
infra-som infrassom 
co-seno cosseno 
contra-senso contrassenso 
ultra-secreto ultrassecreto 
supra-sumo suprassumo 
neo-republicano neorrepublicano 
ANTES DO ACORDO DEPOIS DO ACORDO
extra-escolar extraescolar 
auto-aprendizado autoaprendizado 
contra-indicado contraindicado 
extra-oficial extraoficial 
auto-estrada autoestrada 
 EMPREGO DO HÍFEN
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- Sempre se emprega hífen se o primeiro ele-
mento da palavra composta for:
Hífen e prefixos terminados em vogal:
a) Usa-se hífenparaseparar as palavras em que o
prefixo termina com a mesma vogal com que se 
inicia o segundo elemento: micro-ondas.
Exceção: o prefixo “co-“ em geral se aglutina com 
o segundo elemento da palavra, mesmo quando
iniciado por “o”: coobrigação.
b) Não se usa hífen se o prefixo e o segundo 
elemento da palavra terminarem em vogais dife-
rentes: autoescola.
c) Não se usa hífense o prefixo terminar em vogal 
e o segundo elemento começar com consoante.
Se essa consoante for “r” ou “s”, ela deve ser 
dobrada: semicírculo, antissocial. 
Os prefixos mais comuns terminados em vogal:
Hífen e prefixos terminados em consoante
a) Usa-se hífen quando o prefixo terminar com a 
mesma consoante queinicia o segundo elemento 
da palavra composta: inter-racial
* O prefixo sub- também recebe hífen diante de 
palavra iniciada por r: sub-região.
b) Usa-se hífen com os prefixos circum- e pan- 
quando o segundo elemento começa por vogal, 
“m” ou “n”: pan-africano.
c) O hífené usado nas formações com prefixos 
pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem 
vida à parte: pós-graduação.
d) Nãose usa hífen quando o prefixo termina em
consoante e o segundo elemento é iniciado por
vogal: superamigo.
Os Prefixos mais comuns terminados em 
consoante
Não se trata, como dizem por aí, da mesma 
palavra com grafias diferentes; trata-se, na ver-
dade, de palavras de categorias diferentes, cujo 
emprego depende da frase em que se inserem.
Vejamos cada caso:
 PORQUE
Funciona como advérbio interrogativo, nas frases
interrogativas diretas ou indiretas:
Por que discordas de mim? (interrogativa direta)
Gostaria de saber por que discordas de mim.
(interrogativa indireta)
Por que há tanta celeuma? (interrogativa direta)
Dize-me por que há tanta celeuma. (interrogativa
indireta)
Pode ser, ainda, a preposição por e o pronome
relativo que. Ora, se pode ser pronome prece-
dido de preposição, à semelhança de a que,de 
que,emque etc., está errado quem diz que se usa 
por que somente nas perguntas:
A causa por que lutamos vencerá.
Os caminhos por que andamos são tortuosos.
Comprova-se, na prática, o uso de por que
(preposição e pronome separados), substituindo-
-os pela expressão PELO QUAL (PELOS QUAIS, 
Além- Aquém- Recém- 
Sem- Ex- Sota- 
Soto- 
 
Vice- Vizo- 
Pré- Pós- 
Aero- Ambi- Ana- Agro- Alfa- Ante- Aero- 
Anti- Arqui- Auto- Beta- Bi- Bio- Contra- 
Entre- Extra- Epi- Foto- Gama- Geo- Giga- 
Hemi- Hidro- Homo- Infra- Intra- Justa- Macro 
Mega- Meso- Meta- Micro- Mini- Mono- Multi- 
Nefro- Neo- Neuro- Para- Pluri- Poli- Proto- 
Pseudo- Psico- Retro- Semi- Sobre- Soto- Supra- 
Tele- Ultra- 
Ab- Ad- Além- Bem- Ciber- Circum- Hiper- 
Inter- Mal- Ob- Pan- Per- Pós- Sob- 
Sub- Super- Trans- 
 ORTOGRAFIA DO PORQUÊ
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PELA QUAL, PELAS QUAIS):
A causa pela qual lutamos vencerá.
Os caminhos pelos quais andamos são tortuosos.
Embora não seja necessário, porque as frases
interrogativas são fáceis de reconhecer, artifício
semelhante pode ser aplicado ao advérbio 
interrogativo:
Por qual razão há tanta celeuma?
Dize-me a razão pela qual há tanta celeuma.
Resumindo, usa-se por que, sempre que for pos-
sível substituí-lo por uma expressão onde apa-
reça QUAL ou QUAIS. 
 PORQUÊ
Só pode ser advérbio interrogativo:
Vieste tão tarde, por quê ?
Podes sair, mas quero saber por quê.
Por quê, afinal ?
O acento se justifica pelo fato de o quê haver
adquirido tonicidade, o que acontece quando for 
insulado ou está em final de frase. Pelos exem-
plos, observa-se que é muito frequente nos diá-
logos das narrativas. Seu reconhecimento, na 
prática, faz-se pelo mesmo artifício do anterior. 
Receberá o acento, se bater num sinal de
pontuação.
 PORQUE
É sempre conjunção. Em geral, é substituível
por POIS e nunca é substituível por uma expres-
são em que aparece QUAL ou QUAIS:
Trabalha, porque o trabalho enobrece.
Há pessoas que não se abatem, porque possuem 
muita força de vontade.
Na prática, se não for substituível por POIS, 
reconhecese pela exclusão de POR QUE e POR 
QUÊ: 
Neste capítulo, há muitos porquês, mas é porque 
ele versa
sobre eles e não porque o autor seja maníaco.
 PORQUÊ(S)
Trata-se de uma substantivação. Como ocorre 
com os substantivos em geral, admite ser plura-
lizado, ao contrário dos casos anteriores em que 
temos palavras invariáveis:
Não é fácil compreender o porquê desse
comportamento.
Eram tantos os porquês, que começamos a 
duvidar.
Se o pomos ou podemos pô-lo no plural, usemos
PORQUÊS ou PORQUÊ.
 QUE, QUÊ(S)
O “que” é a palavra que mais funções pode exer-
cer na frase. Isso, entretanto, não nos interessa 
analisar aqui. Para os objetivos deste capítulo, 
basta que saibamos os raros casos nos quais 
deve ser acentuado por adquirir tonicidade.
Esses casos, podemos reduzi-los a dois:
1) quando encerra a frase ou for exclamativo,
circunstâncias em que virá necessariamente 
seguindo de ponto:
Disseste o quê?
Quê! Não acredito.
2) quando for substantivado, caso em que admite 
ser pluralizado:
Tinha um quê estranho no olhar.
(Tinha uns quês estranhos no olhar.)
 
A semântica trata do significado das palavras 
através do tempo e do espaço. Nesse chão, 
estudam-se:
1. Sinônimos
São palavras relacionadas por um sentido 
comum, mas diferentes na forma. Os sinônimos 
são perfeitos, quando o sentido é igual:
 SEMÂNTICA
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alfabeto = abecedário
brado = grito
extinguir = apagar
adversário = antagonista
contraveneno = antídoto
Os sinônimos são imperfeitos, quando a signifi-
cação é semelhante:
bela - formosa
livro - volume
caridade - bondade
2. Antônimos
São palavras de significação oposta:
ordem x anarquia
soberba x humildade
ouvar x censurar
A antonímia pode originar-se de um prefixo de
sentido contrário ou negativo:
bendizer x maldizer
simpático x antipático
progredir x regredir
concórdia x discórdia
explícito x implícito
ativo x inativo
esperar x desesperar
simétrico x assimétrico
3. Sentido Próprio
Diz-se da palavra que é empregada na sua
significação natural. É, em última análise, o sen-
tido que a palavra tem originalmente.
4. Sentido Figurado
Ocorre quando a palavra está empregada em 
sentido translato, ou seja, quando, por um pro-
cesso de analogia, é empregada em sentido 
diverso do próprio:
A dama trazia uma flor nos cabelos.(sentido 
próprio)
A dama pertence à flor da sociedade. (sentido 
figurado)
À noite, no campo, podemos admirar as estrelas.
(sentido próprio).
“A lua (... ) salpicava de estrelas o nosso chão”.
(sentido
figurado)
5. Denotação e Conotação
É conveniente guardar estas duas palavras:
DENOTAÇÃO (=sentido próprio) e CONOTAÇÃO
(=sentido figurado).
Nos textos dissertativos (artigos, monografias e
teses), narrativas de fatos (noticiários, reporta-
gens) e livros científicos, predomina a linguagem 
denotativa, que é racional, lógica, objetiva.
Já nos textos literários em geral, principalmente 
na poesia, o artista usa, com frequência, lin-
guagem figurada, subjetiva, sentimental, isto é, 
conotativa.
6. Homônimos
Se duas palavras de significados diferentes são
iguais na grafia, ou na pronúncia, ou nas duas 
coisas, tais palavras são HOMÔNIMAS:
o porto (substantivo) - eu porto (verbo)
cozer (cozinhar) - coser (costurar)
ser (verbo) - o ser (substantivo)
Relação de palavras homônimas:
acender (atear fogo) – ascender (elevar-se)
acento (sinal gráfico) – assento (banco)
acerto (precisão) – asserto (afirmação)
apreçar (marcar o preço de) – apressar (acelerar)
caçar (apanhar, perseguir animais) – cassar 
(invalidar)
cegar (privar da visão) – segar (ceifar)
cela (cubículo) – sela (arreio)
censo (recenseamento) – senso (juízo)
cerrar (fechar) – serrar (cortar)
concertar (harmonizar)– consertar (arrumar)
incipiente (principiante)– insipiente (ignorante)
tacha (prego) – taxa (imposto)
7. Parônimas
São palavras apenas semelhantes, sem nenhuma
igualdade, mas a semelhança faz com que a 
gente embarque na canoa de usar uma pela 
outra:
retificar (corrigir) - ratificar (confirmar)
imergir (submergir) - emergir (vir à tona)
mal (contrário de “bem”) - mau (contrário de 
“bom”)
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Relação de palavras parônimas:
atuar (agir) - autuar (processar)
casual (ocasional) - causal (relativo à causa)
delatar (trair) - dilatar (aumentar)
descrição (descrever) - discrição (discreto)
descriminar (inocentar) - discriminar (diferenciar)
eminente (notável) - iminente (prestes a)
infligir (aplicar (pena) - infringir (violar)
pleito (eleição) - preito(respeito)
prever (antever) - prover (abastecer)
ratificar (confirmar) - retificar (corrigir)
sortir (prover) - surtir (produzir efeito)
tráfego (trânsito) - tráfico (comércio ilícito)
vestiário (recinto) - vestuário (traje)
vultoso (grande) - vultuoso (inchado)
Fazer ANÁLISE MÓRFICA é destacar e classi-
ficar os elementos que entram na estrutura das 
palavras. Estes elementos são:
1) PREFIXO: elemento que se antepõe ao radical.
Ex.: re + ler = reler
NOTA: Pode haver mais de um.
Ex.: in + de + com + por = indecompor
2) SUFIXO: elemento que se pospõe ao radical.
Ex.: real + mente = realmente
NOTA: Pode haver mais de um.
Ex.: vagar + osa + mente = vagarosamente
3) CONSOANTE DE LIGAÇÃO: consoante sem
significação que, por razões eufônicas, liga outros
elementos.
Ex.: café + eira = cafeteira
4) VOGAL DE LIGAÇÃO: vogal sem significação 
que, por razões eufônicas, liga outros elementos.
Ex.: gás + metro = gasômetro
novo + lúnio novilúnio
5) DESINÊNCIAS: elementos pospositivos que 
servem para designar: gênero, número, pessoa, 
tempo, modo e forma nominal.
Desinência de gênero: menino /menina
Desinência de número: mesas
Desinência número-pessoal:falamos
Desinência modo-temporal:falasse
Desinência de forma nominal:
Falar, falando, falado
6) VOGAL TEMÁTICA: vogal indicativa da con-
jugação a que pertencem os verbos.
EX.: amar/amávamos
NOTA 1: Pode haver vogal temática em palavras
derivadas de verbo.
Ex.: amável
NOTA 2: A vogal temática do verbo PÔR e seus
derivados.”E”, pois se considera a sua forma 
arcaica:
“POER”.
7) RADICAL: o que resta da palavra, desconta-
dos, na medida em que existam, os elementos 
mórficos anteriores.
Ex.: desmamávamos
des: prefixo
a: vogal temática
mam: radical
va: desinência modo-temporal
mos: desinência número-pessoal
8) TEMA: o radical mais a vogal temática.
Ex.: Amar - tema: ama
Prefixos
Os prefixos são morfemas que se colocam antes 
dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes 
o sentido; raramente esses morfemas produzem 
mudança de classe gramatical.
Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas 
se originam do latim e do grego, línguas em que
funcionavam como preposições ou advérbios, 
logo, como vocábulos autônomos. Alguns pre-
fixos foram pouco ou nada produtivos em por-
tuguês. Outros, por sua vez, tiveram grande uti-
lidade na formação de novas palavras. Veja os 
exemplos:
 a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , 
sub- , super- , anti-
 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS
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Prefixos de Origem Grega
Prefixos de Origem Latina
a-, an-: Afastamento, privação, negação, insuficiência, 
carência. Exemplos anônimo, amoral, ateu, afôni-
co 
ana-: Inversão, mudança, repetição. Exemplos: 
analogia, análise, anagrama, anacrônico 
anfi-: Em redor, em torno, de um e outro lado, 
duplicidade. Exemplos:anfiteatro, anfíbio, anfibolo-
gia 
anti-: Oposição, ação contrária. Exemplos:antídoto, 
antipatia, antagonista, antítese 
apo-: Afastamento, separação. Exemplos:apoteose, 
apóstolo, apocalipse, apologia 
arqui-, arce-: Superioridade hierárquica, primazia, 
excesso. Exemplos:arquiduque,arquétipo, arcebis-
po, arquimilionário 
cata-: Movimento de cima para baixo. Exemplos: 
cataplasma, catálogo, catarata 
di-: Duplicidade. Exemplos: dissílabo, ditongo, 
dilema 
dia-: Movimento através de, afastamento. Exemplos: 
diálogo, diagonal, diafragma, diagrama 
dis-: Dificuldade, privação. Exemplos:dispneia, 
disenteria, dispepsia, disfasia 
ec-,ex-, exo-, ecto-: Movimento para fora. Exemplos: 
eclipse, êxodo, ectoderma, exorcismo 
en-, em-, e-: Posição interior, movimento para 
dentro. Exemplos:encéfalo, embrião, elipse, entusi-
asmo 
 endo-: Movimento para dentro. Exemplos:
endovenoso, endocarpo, endosmose 
epi-: Posição superior, movimento para. Exemplos: 
epiderme, epílogo, epidemia, epitáfio 
eu-: Excelência, perfeição, bondade. Exemplos: 
eufemismo, euforia, eucaristia, eufonia 
hemi-: Metade, meio.Exemplos: hemisfério, 
hemistíquio, hemiplégico 
hiper-: Posição superior, excesso. Exemplos: 
hipertensão, hipérbole, hipertrofia 
hipo-: Posição inferior, escassez. Exemplos: 
hipocrisia, hipótese, hipodérmico 
meta- : Mudança, sucessão. Exemplos: metamor-
fose, metáfora, metacarpo 
para-: Proximidade, semelhança, intensidade. 
Exemplos: paralelo, parasita, paradoxo, paradigma 
peri-: Movimento ou posição em torno de.
 
Exemplos: 
periferia, peripécia, período, periscópio 
pro-: Posição em frente, anterioridade. Exemplos: 
prólogo, prognóstico, profeta, programa 
pros-: Adjunção, em adição a. Exemplos: prosélito, 
prosódia 
proto-: Início, começo, anterioridade. Exemplos: 
proto-história, protótipo, protomártir 
poli-: Multiplicidade. Exemplos:polissílabo, polis-
síndeto, politeísmo 
sin-, sim-: Simultaneidade, companhia. Exemplos: 
síntese, sinfonia, simpatia, sinopse 
tele-: Distância, afastamento. Exemplos:televisão, 
telepatia, telégrafo 
a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. 
Exemplos:aversão, abuso, abstinência, abstração 
a-, ad-: Aproximação, movimento para junto. 
Exemplos:adjunto,advogado, advir, aposto 
ante-: Anterioridade, procedência. Exemplos: 
antebraço, antessala, anteontem, antever 
ambi-: Duplicidade. Exemplos: ambidestro, ambi-ente, ambiguidade, ambivalente 
ben(e)-, bem- : Bem, excelência de fato ou 
ação. Exemplos:benefício, bendito 
bis-, bi-: Repetição, duas vezes. Exemplos:bisneto, 
bimestral, bisavô, biscoito 
circu(m)-: Movimento em 
torno.Exem
p
los:circunferência
,
 circunscrito
,
 circulação 
cis- : Posição aquém.Exemplos:cisalpino, cisplatino, 
cisandino 
co-, con-, com- : 
Companhia,concomitância. Exemplos:colégio, 
cooperativa, condutor 
contra- : Oposição.Exemplos:contrapeso, contrapor, 
contradizer 
de- : Movimento de cima para baixo, separação, 
negação. Exemplos:decapitar, decair, depor 
de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, 
separação. Exemplos:desventura, discórdia, discussão 
e-, es-, ex-: Movimento para 
fora. Exemplos:excêntrico, evasão, exportação, expelir 
en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para 
um estado ou forma,
 revestimento.Exemplos:imergir,enterrar, embeber, 
injetar, importar
 extra- : Posição exterior, 
excesso. Exemplos:extradição, extraordinário,
 extraviar 
 
i-, in-, im- : Sentido contrário,
 privação,negação.Exemplos:ilegal, impossível, 
improdutivo 
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bondade 
hemi semi divisão em duas partes 
hemisfério, 
semicírculo 
hipo sub posição inferior 
hipodérmico, 
submarino 
para ad proximidade, adjunção 
paralelo, 
adjacência 
peri circum em torno de 
periferia, 
circunferên-
cia 
cata de movimento para baixo 
catavento, 
derrubar 
si(n) 
(m) 
cum Simultaneida-de, companhia 
sinfonia, 
silogeu, 
cúm
p
lice 
Quadro de Correspondência entre Prefixos 
Gregos e Latinos
Sufixos
Sufixos são elementos(isoladamente insignifica-
tivos) que, acrescentados a um radical, formam 
nova palavra. Sua principal característica é a 
mudança de classe gramatical que geralmente 
opera. Dessa forma, podemos utilizar o signifi-
cado de um verbo num contexto em que se deve 
usar um substantivo, por exemplo.
Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele 
são incorporadas as desinências que indicam as 
flexões das palavras variáveis. 
Existem dois grupos de sufixos formadores de 
substantivos extremamente importantes para o 
funcionamento da língua. São os que formam 
nomes de ação e os que formam nomes de 
agente.
inter-, entre-: 
Posiçãointermediária.Exemplos:internacional,interpla
netário 
intra- : Posição interior. Exemplos: intramuscular, 
intravenoso, intraverbal 
intro- : Movimento para dentro. Exemplos:introduzir, 
introvertido, introspectivo 
justa- : Posição ao lado.Exemplos: justapor, 
justalinear 
ob-, o- : Posição em 
frente,oposição.Exemplos:obstruir, ofuscar, ocupar, 
obstáculo 
per- : Movimento através. Exemplos:percorrer, 
perplexo, perfurar, perverter 
pos- : Posterioridade. Exemplos: pospor, posterior, 
pós-graduado 
pre- : Anterioridade . Exemplos:prefácio, prever, 
prefixo, preliminar 
pro- : Movimento para frente. Exemplos:progresso, 
promover, prosseguir, projeção 
re- : Repetição, reciprocidade.Exemplos:rever, 
reduzir, rebater, reatar 
retro- :Movimentoparatrás.Exemplos:retros- pectiva, 
retrocesso, retroagir, retrógrado 
so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo 
p
ara cima, 
inferioridade.Exemplos:soterrar,sobpor,subestimar 
super-, supra-, sobre- : Posição 
superior,excesso.Exemplos:supercílio, supérfluo 
soto-, sota- : Posição inferior. Exemplos:soto-
mestre, sota-voga, soto-pôr 
trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para além, 
movimento 
através.Exemplos:transatlântico,tresnoitar, tradição 
ultra- : Posição além do 
limite,excesso.Exemplos:ultrapassar, 
ultrarromantismo, ultrassom,ultraleve,ultravioleta 
vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:vice-presidente, visconde, vice-almirante 
PREFIXOS 
GREGOS 
PREFIXOS 
LATINOS SIGNIFICADO EXEMPLOS 
a, an des, in privação, negação 
anarquia, 
desigual, 
inativo 
anti contra oposição, ação contrária 
antibiótico, 
contraditório 
anfi ambi 
duplicidade, 
de um e outro 
lado, em torno 
anfiteatro, 
ambivalente 
apo ab afastamento, se
p
ara
ç
ão 
apogeu, 
abstrair 
di bi(s) duplicidade dissílabo, bicampeão 
dia, meta trans movimento através 
diálogo, 
transmitir 
e(n)(m) i(n)(m)(r) movimento para dentro 
encéfalo, 
ingerir, 
irromper 
endo intra 
movimento 
para dentro, 
posição 
interior 
endovenoso,
intramuscu-
lar 
e(c)(x) e(s)(x) 
movimento 
para fora, 
mudança de 
estado 
êxodo, 
excêntrico, 
estender 
epi, 
super, 
hiper 
supra 
posição 
superior, 
excesso 
epílogo, 
supervisão, 
hipérbole, 
supradito 
eu bene excelência, 
perfei ção, 
eufemismo, 
benéfico 
p
separaç 
perfeiç
p
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Sufixos que formam nomes de ação
Sufixos que formam nomes de agente
Além dos sufixos acima, tem-se:
Sufixos que formam nomes de lugar, 
depositório
Sufixos que formam nomes indicadores de
abundância, aglomeração, coleção
Sufixos que formam nomes técnicos usados 
na ciência
Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas
filosóficas, sistemas políticos
SUFIXOS FORMADORES DE ADJETIVOS
a) de substantivos
b) de verbos
SUFIXOS ADVERBIAIS
Na Língua Portuguesa, existe apenas um único 
sufixo adverbial: É o sufixo “-mente”, derivado 
do substantivo feminino latino mens, mentis que 
pode significar “a mente, o espírito, o intento”.Este 
sufixo juntou-se a adjetivos, na forma feminina, 
para indicar circunstâncias, especialmente a de 
modo.
Exemplos: altiva-mente, brava-mente, bondosa-
-mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente
Já os advérbios que se derivam de adjetivos termi-
nados em –ês (burgues-mente, portugues-mente, 
-ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza 
-ança - mudança -ismo - civismo 
-ância - abundância -mento - casamento 
-ção - emoção -são - compreensão 
-dão - solidão -tude - amplitude 
-ença - presença -ura - formatura 
-ário(a) - secretário -or - lutador 
-eiro(a) - ferreiro -nte - feirante 
-ista - manobrista 
-aria - churrascaria -or - corredor 
-ário - herbanário -tério - cemitério 
-eiro - açucareiro -tório - dormitório 
-il - covil 
>-aço - ricaço -ario(a) - casario, infantaria 
-ada - papelada -edo - arvoredo 
-agem - folhagem -eria - correria 
-al - capinzal -io - mulherio 
-ame - gentame -ume - negrume 
-ite bronquite,hepatite(inflamação) 
-oma mioma,epitelioma,carcinoma(tumores) 
-ato, eto, ito sulfato, cloreto, sulfito (sais) 
-ina cafeína,codeína(alcaloides,álcalisartificiais) 
-ol fenol, naftol(derivado de hidrocarboneto) 
-ite amotite (fósseis) 
-ito granito (pedra) 
-ema morfema, fonema,semema,semantema (ciêncialinguística) 
-io - sódio, 
potássio, 
selênio (corpo
s simples) 
-ismo 
budismo 
kantismo 
comunismo 
-aco – maníaco -ento - cruento 
-ado - barbado -eo - róseo 
-áceo(a) - herbáceo, 
liláceas -esco - pitoresco 
-aico - prosaico -este - agreste 
-al - anual -estre - terrestre 
-ar - escolar -ício - alimentício 
-ário - diário, ordinário -ico - geométrico 
-ático - problemático -il - febril 
-az - mordaz -ino - cristalino 
-engo - mulherengo -ivo - lucrativo 
-enho - ferrenho -onho - tristonho 
-eno - terreno -oso - bondoso 
-udo - barri
g
udo 
SUFIXO SENTIDO EXEMPLIFICAÇÃO 
-(a)(e)(i)nte 
ação, 
qualidade, 
estado 
semelhante, 
doente, seguinte 
-(á)(í)vel 
possibilidade de 
praticar 
ousofrer uma 
ação 
louvável, perecível, 
punível 
-io, -(t)ivo 
ação referência, 
modo de ser 
tardio, afirmativo, 
pensativo 
-(d)iço, -
(t)ício 
possibilidade de 
praticar ou 
sofrer uma 
ação, referência 
movediço, 
quebradiço, factício 
-(d)ouro,-
(
t
)
ório 
ação, 
p
ertinência 
casadouro, 
p
re
p
aratório p p p
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27
etc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos 
eram outrora uniformes.
Exemplos:cabrito montês / cabrita montês.
SUFIXOS VERBAIS
Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao 
radical de substantivos e adjetivos para formar 
novos verbos. Em geral, os verbos novos da lín-
gua formam-se pelo acréscimo da terminação-ar.
Exemplos:
esqui-ar; radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar;
telefon-ar; (a)portugues-ar.
Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prá-
tica de ação.
Veja:
Observe este quadro de sufixos verbais:
Observações:
Verbo Frequentativo: é aquele que traduz ação
repetida.
Verbo Factitivo: é aquele que envolve ideia de 
fazer ou causar.
Verbo Diminutivo: é aquele que exprime ação 
pouco intensa.
Radicais Gregos
O conhecimento dos radicais gregos é de indis-
cutível importância para a exata compreensão e 
fácil memorização de inúmeras palavras. Apre-
sentamos a seguir duas relações de radicais gre-
gos. A primeira agrupa os elementos formadores 
que normalmente são colocados no início dos 
compostos, a segunda agrupa aqueles que cos-
tumam surgir na parte final.
Radicais que atuam como primeiro elemento
-ar: cruzar, analisar, limpar 
-ear: guerrear, golear 
-entar: afugentar, amamentar 
-ficar: dignificar, liquidificar 
-izar: finalizar, organizar 
SUFIXOS SENTIDO EXEMPLOS 
-ear frequentativo, durativo cabecear, folhear 
-ejar frequentativo, durativo gotejar, velejar 
-entar factitivo aformosentar, amolentar 
-(i)ficar factitivo clarificar, dignifica
r
 
-icar frequentativo-diminutivo bebericar, depenicar 
-ilhar frequentativo-diminutivo dedilhar, fervilhar 
-inhar frequentativo-diminutivo-pejorativo 
escrevinhar,cuspinhar 
-iscar frequentativo-diminutivo chuviscar, lambiscar 
-itar frequentativo-diminutivo dormitar, saltitar 
-izar factitivo civilizar, utilizar 
FORMA SENTIDO EXEMPLOS 
Aéros- ar Aeronave 
Ánthropos- homem Antropófago 
Autós- de si mesmo Autobiografia 
Bíblion- livro Biblioteca 
Bíos- vida Biologia 
Chróma- cor Cromático 
Chrónos- tempo Cronômetro 
Dáktyilos- dedo Dactilografia 
Déka- dez Decassílabo 
Démos- povo Democracia 
Eléktron- (âmbar) Eletricidade Eletroímã 
Ethnos- raça Etnia 
Géo- terra Geografia 
Héteros- outro Heterogêneo 
Hexa- seis Hexágono 
Híppos- cavalo Hipopótamo 
Ichthýs- peixe Ictiografia 
Ísos- igual Isósceles 
Makrós- grande, longo Macróbio 
Mégas- grande Megalomaníaco 
Mikrós- pequeno Micróbio 
Mónos- um só Monocultura 
Nekrós- morto Necrotério 
Néos- novo Neolatino 
Odóntos- dente Odontologia 
Ophthalmós- olho Oftalmologia 
Ónoma- nome Onomatopeia 
Orthós- reto, justo Ortografia 
Pan- todos, tudo Pan-americano 
Páthos- doença Patologia 
Penta- cinco Pentágono 
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Radicais que atuam como segundo elemento:
Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento:
Radicais que atuam como segundo elemento:
 FORMAÇÃO DE PALAVRAS
São dois os grandes processos de formação das
palavras: derivação e composição.
1) DERIVAÇÃO: consiste na formação de um 
novo termo pelo acréscimo de partículas a 
Polýs- muito Poliglota 
Pótamos- rio Potamologia 
Pséudos- falso Pseudônimo 
Psiché- mente Psicologia 
Riza- raiz Rizotônico 
Techné- arte Tecnografia 
Thermós- quente Térmico 
Tetra- quatro Tetraedro 
Týpos- figura, marca Tipografia 
Tópos- lugar Topografia 
Zóon- Animal Zoologia 
FORMA SENTIDO EXEMPLOS 
-agogós Que conduz Pedagogo 
álgos Dor Analgésico 
-arché Comando, governo Monarquia 
-dóxa Que opina Ortodoxo 
-drómos Lugar para correr Hipódromo 
-gámos Casamento Poligamia 
-glótta; -
glóssa Língua Poliglota, glossário 
-gonía Ângulo Pentágono 
-grápho Escrita Ortografia 
-grafo Que escreve Calígrafo 
-grámma Escrito, peso Telegrama, quilograma 
-krátos Poder Democracia 
-lógos Palavra, estudo Diálogo 
-mancia Adivinhação Cartomancia 
-métron Que mede Quilômetro 
-nómos Que regula Autônomo 
-pólis; Cidade Petrópolis 
-pterón Asa Helicóptero 
-skopéo Instrumento para ver Microscópio 
-sophós Sabedoria Filosofia 
-théke Lugar onde se guarda Biblioteca 
FORMA SENTIDO EXEMPLO 
Agri Campo Agricultura 
Ambi Ambos Ambidestro 
Arbori- Árvore Arborícola 
Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô 
Calori- Calor Calorífero 
Cruci- cruz Crucifixo 
Curvi- curvo Curvilíneo 
Equi- igual Equilátero, equidistante 
Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia 
Loco- lugar Locomotiva 
Morti- morte Mortífero 
Multi- muito Multiforme 
Olei-, oleo- Azeite, óleo Oleígeno, oleoduto 
Oni- todo Onipotente 
Pedi- pé Pedilúvio 
Pisci- peixe Piscicultor 
Pluri- Muitos, vários Pluriforme 
Quadri-, quadru- quatro Quadrúpede 
Reti- reto Retilíneo 
Semi- metade Semimorto 
Tri- Três Tricolor 
FORMA SENTIDO EXEMPLO 
-cida Que mata Suicida, homicida 
-cola Que cultiva ou habita Arborícola, vinícola, silvícola 
-cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura 
-fero Que contém ou produz Aurífero, carbonífero 
-fico Que faz ou produz Benéfico, frigorífico 
-forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme 
-fugo Que foge ou faz fugir Centrífugo, febrífugo 
-gero Que contém ou produz Belígero, armígero 
-paro Que produz Ovíparo, multíparo 
-pede Pé Velocípede, palmípede 
-sono Que soa Uníssono, horríssono 
-vomo Que expele Ignívomo, fumívomo 
-voro Que come Carnívoro, herbívoro 
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palavras já existentes. Divide-se em:
a) Prefixal: a partícula é um prefixo.
Ex.: subsolo, repor, infeliz.
b) Sufixal: a partícula é um sufixo.
Ex.: universal, felizardo, marujo.
c) Parassintética: o prefixo e o sufixo entram ao 
mesmo tempo na formação da palavra.
Ex.: subterrâneo, descampado, empobrecer.
d) Regressiva ou Deverbal: substantivos deriva-
dos do Infinitivo Verbal.
Ex.: fala, pesca, choro, corte, enlace.
OBS.: O substantivo será derivado do verbo (e 
não o verbo do substantivo), quando, apesar de 
substantivo, denotar ação. Não é, pois, o caso de 
azeite que é primitivo do verbo AZEITAR.
e)Imprópria: um novo significado para palavra já
existente.
Ex.: Leão, cabral, o jantar
2)COMPOSIÇÃO; É a união de duas ou mais 
palavras já existentes no idioma, objetivando tam-
bém a formação de um novo termo. Divide-se em:
a) Justaposição: a união acontece sem que haja o
desaparecimento de letras.
Ex.: alto-falante, vaivém, girassol
b) Aglutinação: a união acontece através do
desaparecimento de letras.
Ex.: boquiaberto (boca + aberto) planalto (plano 
+ alto) fidalgo (filho + de + algo)
 
“Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números para os dias
E os nomes para as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
Em casos de emergência.”
 (BRITO, SÉRGIO. Titãs. 1989)
As palavras da Língua Portuguesa (mais de
200.000!!) pertencem, por natureza, a dez dife-
rentes classes gramaticais.
Cada uma delas apresenta características pró-
prias. Para facilitar o reconhecimento, veja o 
esquema abaixo.
Um termo isolado, muitas vezes, não oferece
condições de uma análise (morfológica segura). 
Tudo depende do contexto em que ele se insere. 
Veja, como exemplo, o texto a seguir. Nele a 
expressão grifada ora modifica o verbo - Loc. 
adverbial - ora modifica o substantivo - Loc. 
adjetiva.
pagina 28
 
CLASSES DE 
PALAVRAS 
 
 
FUNÇÕES 
 
EX. 
Va
riá
ve
is
 
Substantivo 
Nomeia seres, coisas e 
ideias; o substantivo 
concreto nomeia seres e 
objetos; o substantivo 
abstrato nomeia ações, 
estados, qualidades, 
sensações e sentimentos. 
Fogo, 
amor,beleza 
Artigo 
Precede o substantivo, ao 
mesmo tempo determina-
o ou generaliza-o. 
O amor // 
Uma 
saudade 
Adjetivo 
Modifica o substantivo; 
atribuindo-lhe um estado 
ou qualidade. 
Homem 
livre 
 
Numeral Indica a quantidade dos seres. Três noites 
Pronome 
Substitui ou acompanha o 
substantivo, limitando sua 
significação. 
Aquela casa 
Verbo Indica ação, estado ou fenômeno da natureza. 
Amanhece 
nasceu 
In
va
riá
ve
is
 
Advérbio 
Modifica o verbo, o 
adjetivo ou outro 
advérbio, exprimindo uma 
circunstância (que pode 
ser de tempo, de lugar, de 
modo, etc.) 
Acordo 
tarde 
Preposição 
Liga termos de uma 
oração, estabelecendo 
variadas relações entre 
eles. 
Cena de 
novela 
Conjunção Liga termos de mesma função, ou orações. 
Pare e 
pense 
Interjeição Exprime emoções ou sentimentos. Nossa! 
MORFOLOGIA
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“Todo dia o sol levanta
E a gente canta
O sol de todo dia.
Fim da tarde a tenra cora
E a gente chora
porque finda a tarde.
Quando a noite a lua amansa
E a gente dança
Venerando a noite.”
 (VELOSO. caetano. canto do Povo de um lugar)
I - A RELAÇÃO DETERMINANTE / 
DETERMINADO
O contexto em que a palavra é empregada, já 
vimos, é fundamental para a identificação da 
classe gramatical a que ela pertence.
Portanto, perceber a relação que as palavras 
mantêm entre si, dentro da frase, é o caminho 
mais curto para a correta análise gramatical. É 
sobre isso que falaremos a seguir.
Advérbio determina o verbo, o adjetivo ou outro
advérbio. É invariável.
OBS:
 QUESTÃO COMENTADA
(ICES) Todas as expressões destacadas têm 
valor adjetivo, EXCETO:
a) Os jornais de hoje comentam o suicídio da 
moca.
 
Numeral Substantivo

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