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VITAMINA D novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

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VITAMINA D
by Dr. Frederico F. R. Maia 
CRM-SP 135.915 | RQE 30397
Médico Endocrinologista, especialista titular pela SBEM; 
PhD, Mestrado e Pós-doutorado pela Unicamp;
Pós-graduado em Medicina Esportiva; Capacitado em Nutrologia Esportiva.
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Índice
pág. Introdução03
06 Hipovitaminose D, grupos de risco 
e técnicas de diagnóstico
05 Tipos de vitamina D e seu metabolismo
08 Valores de referência e atualização das 
diretrizes de suplementação
10 Recomendações de suporte nutricional 
da vitamina D
11 Vitamina D e saúde mental
16 Vitamina D e atividade física
18 Take home message
19 Referências
20 Conheça mais sobre Corona Cero Sunbrew
15 Vitamina D e seu papel antioxidante 
13 Vitamina D e imunidade
02VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Na última década, observamos uma busca crescente por bons hábitos 
de vida, gerenciamento do stress, prevenção de doenças autoimunes 
e câncer, maior prática de exercício físico e maior preocupação com 
a qualidade alimentar e complementação necessária para uma vida 
saudável e longeva.
Nesse quesito, há um interesse especial em relação à deficiência de vitamina D 
na população geral, devido a sua alta prevalência e forte correlação com maior 
mortalidade geral, incluindo indivíduos com câncer e diabetes.¹-³
É uma vitamina ou um hormônio?
Diversos estudos têm sugerido que a vitamina D (calciferol) não deveria ser 
considerada uma vitamina, mas sim um pré-hormônio. De característica 
lipossolúvel, quando ingerida, é incorporada aos quilomícrons e absorvida 
pelo sistema linfático.28 
Já é sabido que manter níveis mais elevados de vitamina D (30 à 60 ng/mL) está 
associado com a melhora da saúde global e qualidade de vida, uma vez que esse 
nutriente está diretamente correlacionado com a incidência das doenças e alterações 
apresentadas na figura 1.
Figura 1. Adaptado de Dzik KP e cols. (2019).7 
Introdução
Estima-se que sua absorção no 
intestino delgado seja de 80%28
 Sensibilidade à insulina 
 Risco de câncer 
 Risco cardiovascular 
 Inflamação 
 Depressão 
 Neurodegeneração 
 Fraqueza muscular 
 Redução biogenese mitocondrial 
 Disfunção mitocondrial 
 Atrofia muscular 
 Estresse oxidativo 
 DEFICIÊNCIA 
 DE VITAMINA D 
03VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Uma metanálise robusta, onde foram revisados 56 estudos randomizados 
controlados (RCT) com aproximadamente 95 mil pacientes no total, demonstrou 
redução de mortalidade geral com 12% menor mortalidade por câncer, após média 
de 5 anos de suplementação com vitamina D, reforçando a importância desse 
pré-hormônio na vida da população, com melhora de qualidade de vida.6
Na metanálise de Pannu e cols. (2016), os autores evidenciaram uma relação inversa 
entre perda de peso e aumento dos níveis séricos de 25(OH)D, que está intimamente 
associado a redução de doenças metabólicas, autoimunes e alguns tipos de câncer 
na população geral.8 
Ao mesmo tempo, observamos um aumento exponencial do consumo de “vitaminas”, 
incluindo a vitamina D, por pessoas em busca de prevenção.9
De acordo com um estudo científico americano, realizado com quase 40 mil pessoas, 
o nº de adultos que suplementavam diariamente doses de 1.000 – 4.000 UI ou mais 
de vitamina D aumentou.9
No geral, 3% da população avaliada excedeu o limite de UL (tolerable upper intake 
level) de 4.000 UI/dia e 18% excederam 1.000 UI diariamente, provavelmente 
indicando a busca intencional de suplementação.9
Adaptado de Lacagnina et. al. (2018).
Nutrição
Atividade
física
Qualidade
de sono
Manejo do
estresse
Saúde
mental
Propósito
de vida
A busca de um estilo de vida saudável, com melhora da alimentação, 
atividade física regular, sono de qualidade e redução de peso, 
coincidem com a elevação de níveis de vitamina D.7-8
04VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.Material exclusivo para profissionais de saúde.
Na natureza, dois compostos possuem atividade de vitamina D:28
Tipos de vitamina D e seu metabolismo
COLECALCIFEROL (D3)
Formado na pele pela irradiação dos raios UVB.28
ERGOCALCIFEROL (D2)
Obtido de leveduras e de esteróis de plantas, muito utilizado para 
enriquecimento e fortificação de alimentos.28
E além desses compostos, você sabia que a forma ativa de vitamina D 
utilizada nos suplementos (colecalciferol) pode ser encontrada através 
de fontes sintéticas e naturais?
As plantas da família Solanaceae apresentam em sua estrutura um glicosídeo similar 
a forma ativa da vitamina D. Com isso, estas plantas foram utilizadas comercialmente 
para a extração deste metabólito, afim de produzir uma versão herbal da vitamina 
D ativa.29-30
A grande diferença entre a forma sintética e a natural está em sua velocidade de 
absorção. Enquanto a sintética está pronta para ser absorvida e utilizada pelo 
corpo, a versão herbal necessita da hidrólise deste glicosídeo, tornando a absorção 
mais lenta.29-30
A vitamina D (25(OH)D) é um pré-hormônio sintetizado na pele a partir dos raios 
UVB e metabolizada no fígado e rim, até sua forma ativa final, com atuação em mais 
de 200 genes regulados pelos receptores de vitamina D (VDR) em todo o corpo, 
conforme figura abaixo.2 
Rins
1,25-dihidroxivitamina D3
Vitamina D3 Vitamina D2
25-hidroxivitamina D3
Pele
Aporte dietético
7-dehidrocolesterol
Luz solar
Fígado
colecalciferol (vitamina D3)
Adaptado de Maeda et. al. (2014)
05VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
A biodisponibilidade e a ingesta dietética de vitamina D são extremamente baixas, atingindo menos de 
10% da necessidade mínima diária para a população adulta (~100 UI/dia), conforme estudo randomizado10, 
o que reforça a necessidade de um diagnóstico precoce aliado à suplementação adequada para fins de 
prevenção em diferentes perfis de indivíduos. 
De acordo com os dados da última POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), nos últimos 10 anos, a 
prevalência de hipovitaminose D vêm aumentando, independente da faixa etária analisada.
Dados da cidade de São Paulo, envolvendo jovens atletas hígidos, evidenciaram níveis de vitamina D 
inferiores a 20 ng/mL em 19%; e, até 75% de deficiência quando estabelecido o “target” de vitamina D 
> 40 ng/mL.11
Em adultos, a hipovitaminose D leva a aumento compensatório de PTH (paratormônio), remodelação 
óssea, fraqueza muscular e maior risco de quedas e fraturas, por fim, osteoporose mais grave e maior 
mortalidade.1-3
Hipovitaminose D, grupos de risco e técnicas de diagnóstico
90% da população brasileira sofre com a hipovitaminose D
Técnicas de diagnóstico 
da hipovitaminose D
O padrão-ouro para o diagnóstico da 
hipovitaminose D, de acordo com a Endocrine 
Society, é baseado na dosagem do metabólito 
calcidiol [25(OH)D] no sangue, enquanto que a 
forma ativa 1,25(OH)D sofre influência do PTH 
e da atividade da 1-alfa-hidroxilase, não sendo 
recomendada para diagnóstico de hipovitaminose 
D.2,3
Quanto à técnica utilizada, recomenda-se o uso da 
cromatografia líquida de alta performance (HPLC) 
com espectrometria de massa (LC-MS)1,2 que 
permite dosagem direta da 25(OH)D, com menor 
interferência analítica.
06VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
A população de maior risco que devemos estar atentos e investigar a rotina estão descritos no Quadro 1, em que chamamos atenção para o estilo de vida “acelerado” 
de nossas grandes cidades.
 Ampliação do grupo de risco: deficiência de Vitamina D além do osso 
Exposição solar limitada: Medicações: Doenças crônicas não transmissíveis:Sistema reprodutor:
Gruposespecíficos:
Pigmentação da pele
Roupas longas
Protetor Solar
Trabalhadores de turno 
(dormem durante o dia)
Anti-convulsionantes
Anti-fúngicos
Corticóides
Colestiramina
Anti-retrovirais
Obesidade
Resistência insulínica
Diabetes
Esteatose
Insuficiência hepática
Doenças autoimunes
Doença renal crônica
Doenças granulomatosas
Câncer
Síndrome 
dos ovários 
policísticos
Dismenorreia
Endometriose
Infertifilidade
Hipogonadismo 
masculino
Gestantes
Lactantes
Atletas
Idosos (>60 anos) 
com quadro de quedas, 
fraturas e/ou sarcopenia
Má absorção:
Clínica (celíacos, 
síndrome do intestino 
irritável, etc.)
Pós-bariátrica
07VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Valores de referência e atualização das diretrizes de suplementação
Os valores de referência para deficiência de vitamina D são objeto de 
debates contínuos em congressos e publicações. O que seria um nível 
adequado para indivíduos saudáveis? E a população do chamado 
“grupo de risco”? 
Desde 2007, após a clássica publicação do professor Holick na referendada New England 
Journal of Medicine¹, considerava-se como deficiência níveis séricos de 25(OH)D < 20 
ng/mL e como insuficiência níveis de 21 a 29 ng/mL, corroborado pela Endocrine Society³ 
e pelo nosso consenso brasileiro (SBEM, 2014).²
No entanto, no ano de 2017, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina 
Laboratorial (SBPC/ML), posteriormente corroborada pela SBEM (2018), emitiu um 
novo posicionamento, no qual se discutiu a mudança dos critérios para diagnóstico, 
estabelecendo que para indivíduos “saudáveis” os níveis ideais seriam acima de 20 ng/
mL; sendo o intervalo de 30 a 60 ng/mL considerado para grupos de risco (quedas ou 
fraturas recorrentes, 60 anos ou mais, gestantes e lactantes, sarcopenia, raquitismo, 
osteomalácia, osteoporose e hiperparatireoidismo secundário, candidatos à cirurgia 
bariátrica, com doença inflamatória, autoimune e renal, obesidade, diabetes e câncer).13 
Em contrapartida, para indivíduos saudáveis que buscam performance em treinamento 
de força, os níveis ótimos de vitamina D têm sido considerados acima de 40 ng/mL em 
diversos estudos.12 
Já McKenna & Freaney (1998), bem como Pedrosa & Castro (2005), consideraram 
que para uma função neuromuscular ótima, níveis de 25(OH)D acima de 40 ng/mL 
seriam o ideal, referendado pelo novo documento da ABRAN (Associação Brasileira 
de Nutrologia) em 2020.12
“Esses, entre diversos outros recentes estudos publicados, 
mostram a complexidade desse debate acerca de novos pontos 
de corte para vitamina D em indivíduos saudáveis, que buscam 
prevenção, maior longevidade e qualidade de vida.”
Quanto ao risco de malignidade futura (câncer), verifica-se 50% menor risco para 
câncer colorretal com níveis de 25(OH)D acima de 33 ng/mL quando comparados a 
25(OH)D ≤ 12 ng/mL, assim como em mulheres com níveis acima de 40 ng/mL, onde 
se verificou 67% menos risco para câncer versus níveis inferiores a 20 ng/mL.14,15
ABRAN***ENDOCRINO SOCIETY E SBEM*
SBPC/ML** 
E SBEM
 2018 2020 2014 
População geral 
Deficiência
< 20 ng/mL
População geral 
Ideal
Acima de 20 ng/mL
População geral 
Ideal
Acima de 40 ng/mL
Insuficiência
21-29 ng/mL
Grupo de risco 
Ideal
30-60 ng/mL
* Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; ** Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial; *** Associação Brasileira de Nutrologia
MAIS RECENTE
A evolução dos valores de referência no decorrer dos anos
08VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
“A literatura atual oferece uma visão mais moderna e prática 
sobre o manejo das deficiências de vitamina D em uma perspectiva 
global do indivíduo, indo além dos ossos, que são rotineiramente 
verificados na prática clínica.” Fonte: Filho DR, et al. Int. J Nutrol 2020.
O pré-diabetes, por exemplo, é uma condição comum em nosso meio, associado ao 
excesso de peso. Sabemos que a melhora do padrão do sono, ajuste nutricional e 
exercício regular, promovendo reduções de 5-10% do peso corporal, são eficientes 
na regressão desse estado pré-diabético e diversas outras condições metabólicas.
Em estudo controlado randomizado (RCT), com pessoas em estado de pré-diabetes, 
observou-se uma menor progressão para DM2* após seis meses de suplementação 
(3%) da vitamina D, quando comparado ao grupo placebo, em que 28% dos indivíduos 
evoluíram para DM2*. Os autores verificaram redução expressiva dos índices 
HOMA-IR** no grupo suplementado com níveis médios de 25(OH)D final 36 ng/mL.16
Frente as novas evidências de benefícios de níveis mais elevados de 25(OH)D (> 30-40 
ng/mL), como em atletas de alto rendimento, desportistas saudáveis e na prevenção 
de doenças crônicas, recentemente, a ABRAN publicou seu novo posicionamento 
conforme mostrado na tabela ao lado, para fins de diagnóstico e indicações 
de suplementação de vitamina D nos dias de hoje.
Lembramos que os documentos considerados “referência” no assunto (vitamina D) 
até hoje, são “consensos/guidelines”1-3 que datam de quase dez anos atrás. Com a 
associação crescente entre a hipovitaminose D e várias situações clínicas, é essencial 
buscar uma definição mais precisa dos “pontos de corte” para interpretação dos exames 
e critérios de suplementação, visando prevenir doenças e melhorar a qualidade de 
vida da população em geral.
Insuficiência
Deficiência
Deficiência 
severa
Suficiência
Desejável
Risco de 
toxicidade
> 100 > 40
50 -75 21-29
< 50 < 20
< 30 < 12
75-150 30-60
250 > 100
Níveis séricos ideais de vitamina D para população em geral
 nmol/L ng/mL 
*Diabetes mellitus tipo 2; **HOMA-IR: cálculo matemático baseado nos resultados de glicemia e insulinemia de jejum a fim de avaliar a resistência à insulina. 
09VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
O consumo diário e dose de complementação deve ser individualizada e acompanhada por nutricionista/médico capacitados, sendo que doses de 2.000 a 5.000 UI ao 
dia mostram-se extremamente seguras em diversos estudos e relacionadas com maior eficiência na manutenção do target de 25(OH)D acima de 30 ng/mL.
Nesse cenário, as recomendações da Endocrine Society são para complementação pelo suporte nutricional, exposição solar de 15 minutos ao dia em cerca de 20% de área 
corporal, e uso da vitamina D, conforme na tabela abaixo.
Conforme a resolução do CFN no 656, de 2020, o nutricionista deve respeitar os limites de “UL”*, que implica na prescrição de até 4.000 UI/dia (100 μg).
Atenção especial 
deve ser dada a 
gestantes, lactantes, 
obesos, portadores 
de doenças crônicas, 
idosos e pacientes 
submetidos à 
cirurgia bariátrica, 
bem como atletas 
e indivíduos 
saudáveis que 
buscam prevenção 
e longevidade.
*Tolerable upper intake levels.
RN (bebês)
< 1 ano
Crianças
1-8 anos
Adolescentes
9-18 anos
Adultos
>19-70 anos
Idosos
> 70 anos
Gestante/
lactante
US RDA
Endocrne Society 
Necessidade diária
Máxima dose 
tolerável
400 UI
2.000 UI
400 - 1.000 UI
600 UI
400 UI
600-1.000 UI
600 UI
400 UI
600-1.000 UI
600 UI
10.000 UI
1500 - 2.000 UI
800 UI
10.000 UI
1.500 - 2.000 UI
800 UI
10.000 UI
1.500 - 2.000 UI
Recomendações de suporte nutricional da vitamina D
Recomendações de necessidades diárias de vitamina D para a população conforme idade
10VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Vitamina D e saúde mental
A vitamina D é um nutriente essencial para a saúde humana, 
desempenhando um papel crucial na saúde mental, afetando aspectos 
como o humor, cognição e regulação emocional.
Nos últimos anos, agravados pela pandemia da COVID-19, 
observamos um aumento crescente dos casos de ansiedade, 
depressão,burnout, aliados ao “home-office” e período prolongado de 
isolamento social.33
Nesse mesmo cenário, tivemos uma redução da exposição 
solar, com menos contato direto com o sol e prática esportiva 
ao ar livre, menos regularidade nas consultas médicas e 
exames laboratoriais, culminando com maiores taxas de deficiência de 
vitamina D na nossa população.23-24
Sintomas depressivos são mais comuns em pacientes de média idade e idosos, 
aliados ao déficit hormonal tanto no homem quanto na mulher (menopausa).17,18,19 
Os índices de ansiedade/depressão são significativamente mais altos nessas 
situações clínicas e, possivelmente, agravados pela deficiência de vitamina D.20-21
11VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.Material exclusivo para profissionais de saúde.
“Reforçamos aqui a importância do monitoramento e 
investigação da deficiência de vitamina D, a fim de se definir uma 
suplementação oportuna e que promova menor risco de depressão/
ansiedade na população geral, com atenção especial aos portadores 
de doenças crônicas, idosos e pacientes renais.”
Diversas regiões do encéfalo possuem áreas de alta expressão dos receptores 
VDR (receptores de vitamina D), com ação direta de vitamina D em nível central. 
Observa-se uma maior prevalência de ansiedade, depressão e doença de Alzheimer 
em idosos com baixos níveis de 25(OH)D.3,17,18
A incidência de distúrbios ansioso-depressivos aumenta consideravelmente em 
portadores de doenças crônicas, como DM2*, obesidade e câncer, todas situações 
que, sabidamente, também são agravadas pela deficiência de vitamina D.6,8,16,17 
A avaliação da saúde mental de 533 pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) 
e baixos níveis de 25(OH)D (19 ng/mL), demonstrou maiores taxas de depressão em 
pacientes renais (50%) em comparação com a população geral e a portadores de IRC 
sem déficit de vitamina D, onde a taxa de depressão foi de 32%.19 
Um outro estudo avaliou indivíduos acima de 60 anos e com depressão grave que 
tinham níveis médios de 25(OH)D de 21 ng/mL e receberam 50.000 UI de vitamina 
D por semana vs. placebo, durante dois meses. Os autores encontraram elevação 
de vitamina D de forma significativa, atingindo níveis > 40 ng/mL com melhora do 
escore de depressão em relação ao grupo placebo (p=0,0001).20
Em consonância com esses dados, uma importante metanálise que envolveu seis 
RCTs e cerca de 16 mil pessoas, corroborou fortemente esses resultados. Os autores 
revisaram e analisaram 1.157 casos de depressão, onde foi observado que para cada 
10 ng/mL de elevação nos níveis séricos de 25(OH)D, verificava-se uma redução 
de 12% no risco de depressão.21
Adaptado de Harvard Medical School (2022); Pandya et. al. (2012)
*Diabetes mellitus tipo 2
Amígdala 
cerebral
Tálamo
Hipocampo
Córtex 
pré-frontal
Áreas cerebrais envolvidas na depressão
12VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
Vitamina D e imunidade
Muito comum na prática diária do consultório a queixa de pacientes 
em relação ao seu estado de imunidade, principalmente, em tempos 
de pós-pandemia. É natural pensarmos diretamente na vitamina D 
nesses casos, pois diversas pesquisas nesse cenário veem sendo 
publicadas e debatidas.
Estudos demonstram um papel da 25(OH)D no sistema imune mediada por linfócitos 
B e T, células CD4 e CD8 ativadas, antígenos de apresentação celular, devida a forte 
expressão de receptores de vitamina D (VDR) nessas células. O VDR atua como 
um modulador da resposta imune inata e adaptativa. A 25(OH)D baixa favorece o 
desenvolvimento de células T autorreativas e aumenta a síntese de interleucinas 
pró-inflamatórias (IL-12, INF-gama), favorecendo o aparecimento de doenças 
autoimunes.7-12-27
IL-12 
INF-gama 25(0H) D
 Pouca vitamina 
 Menor proteção a doenças autoimunes 
 Aumento da síntese de 
 interleucinas pró-Inflamatórias 
13VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
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Redução da circulação de células B, T e NK 
(natural killer)
Redução da atividade das células NK e células T 
Redução da fagocitose nasal por neutrófilos 
Redução dos níveis nasais e salivares de IgA 
Aumento de citocinas pró- e anti-inflamatórias 
Adaptado de Dzik KP, Kaczor JJ (2019); Owens DJ et al. (2018)
Para prevenção de doenças e ótima imunidade em atletas, o consenso atual (2018) 
recomenda a suplementação de vitamina D em doses mínimas de 1.000 – 2.000 UI 
diariamente, sobretudo no inverno. 22
Já no contexto da pandemia COVID-19, diversos estudos avaliaram a 
relação entre vitamina D e maior risco para contrair o vírus, bem como pior 
prognóstico e mortalidade.
Liu e cols. (2021) em uma robusta metanálise com cerca de 360 mil 
participantes, evidenciaram a relação entre vitamina D abaixo de 30 ng/dl e 
alto risco para COVID-19.23 Dados recentes evidenciam não apenas o risco de 
contaminação, mas também a severidade da COVID-19 e mortalidade associados 
à hipovitaminose D.
Boulkrane e cols. (2020), relataram que a presença de níveis supostamente “normais” 
de vitamina D, entre 20-30 ng/dl, aumentariam em cerca de 12.5x o risco de morte 
pela COVID-19.24 
“Todo esse cenário nos traz a reflexão da importância de avaliar 
os níveis de vitamina D da nossa população, ainda que saudável, 
em face ao agravamento de IVAS e COVID-19.”
Para indivíduos saudáveis que praticam exercício físico regular, o sistema imune 
é de grande importância para prevenção de infecções, sobretudo de vias aéreas 
superiores (IVAS).27 
O exercício intenso pode ocasionar uma série de alterações imunes (Quadro 
2), que culminam em maiores taxas de IVAS nos atletas, prejudicando muitas 
vezes seu ciclo de treinamento, a chamada curva em “J” de Niemann e Canarella; 
sendo essa uma situação clínica potencialmente reversível com a suplementação 
adequada de vitamina D. 7-12-27
Alterações da imunidade secundárias ao exercício intenso
14VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
A vitamina D é atribuída à prevenção de doenças crônicas como 
diabetes, doenças cardiovasculares e doença renal pela regulação do 
estresse oxidativo.34 
Fatores dietéticos e nutrientes com potencial papel protetor no processo 
oxidativo e na resposta inflamatória têm sido implicados na gênese ou 
na evolução dessas doenças.41-42-43
Em níveis adequados de vitamina D, acontece a modulação de 
uma séria de respostas antioxidantes no organismo, tais como:
De acordo com a OMS, a poluição atmosférica é uma das maiores 
ameaças ambientais à saúde humana, estimando que cause 7 milhões 
de mortes prematuras por ano.36 
Mecanismos de apoptose e autofagia;
Ativação da via SIRT1, culminando com menor expressão de NF-kB, 
mTOR e FoxO;
Ativação das vias de superóxido dismutase (SOD) com redução das 
espécies reativas de oxigênio (ROS);7
Redução da atividade PGC-1alfa, com disfunção mitocondrial, que se 
traduz em menor risco vascular cardíaco e cerebral, por exemplo.7-12-27
Redução da peroxidação lipídica e inibição NOX2;
Vitamina D e seu papel antioxidante 
Em 2011 Delfino demonstrou que exposição a poluentes atmosféricos, 
com material particulado de até 10 µm de diâmetro, induzem o estresse 
oxidativo e subsequente inflamação, podendo causar sintomas respiratórios e 
efeitos cardiovasculares adversos.35
Além disso, alguns estudos demonstram que o nível de poluição do ar está 
inversamente relacionado com a extensão de UVB solar que atinge a superfície 
terrestre, ou seja, em áreas poluídas há uma passagem reduzida de raios UVB, que 
por sua vez diminui a síntese endógena de vitamina D na pele.40
Uma revisão de estudos transversais conduzida por Romieu (2005), sugere que 
as vitaminasantioxidantes têm um efeito protetor contra doenças pulmonares.37 
E ainda auxiliam no combate ao estresse oxidativo de uma forma holística, 
reforçando também o quanto a vitamina D demonstrou ter propriedades 
antioxidantes. 34,41,42,43
Adaptado de Dzik KP, Kaczor JJ (2019); Owens DJ et al. (2018)
15VITAMINA D
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo
Material exclusivo para profissionais de saúde.
A quantidade e qualidade de músculo esquelético no indivíduo ao longo da vida 
é o resultado entre a síntese proteica muscular (SPM) vs. a degradação muscular. 
O balanço entre esses dois processos determina se a massa muscular aumentará, 
diminuirá ou permanecerá constante.4,12 
Em indivíduos adultos saudáveis, entre 20 e 40 anos de idade, a síntese é similar à 
degradação, sem grandes variações da massa muscular total. No entanto quando 
há predomínio da degradação proteica muscular, aliados a um baixo estímulo 
para síntese, é provável que ocorra a redução da massa muscular esquelética e da 
performance, levando ao quadro de sarcopenia.
Lembramos ainda que após os 40 anos, há um declínio progressivo da massa 
muscular, cerca 8% por década.5
A sarcopenia, conforme o consenso europeu, é definida pela perda 
progressiva de força, potência, massa muscular e da função física.5
Vitamina D e atividade física
A vitamina D é conhecida por sua importância para a saúde óssea, 
mas também desempenha um papel crucial no desempenho físico e 
na atividade física. Além de ajudar na absorção de cálcio e fósforo, 
a vitamina D é fundamental para o crescimento e desenvolvimento 
muscular, melhora a força e a função física em geral.
A doença atinge cerca de 10-15% da população acima de 60 anos, 
associada a um aumento do risco de quedas e fraturas, redução da 
independência, com piora da qualidade de vida dos idosos.5
Sedentarismo
Alcoolismo
Restrição dietética 
calórica e proteica
Deficiência de vitamina D
Hipogonadismo
Menopausa
Senioridade
Fatores que interferem na síntese proteica muscular
Adaptado de Gago LC, Gago FCP (2016)
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A vitamina D apresenta um papel relevante na saúde muscular, uma vez que ela 
promove efeitos estimulatórios na síntese proteica muscular, expressão gênica, 
função neuromuscular, síntese de citocinas anti-inflamatórias e melhora da força e 
função muscular. Ainda está associada a maior estímulo das fibras musculares tipo II 
e um down regulation da miostatina, modulando a resposta de degradação muscular, 
o que resulta em um efeito anabólico e anticatabólico no músculo.12
Para mulheres jovens, em alto nível de treinamento e prevenção da síndrome da 
mulher atleta, o consenso sobre o tema recomenda a suplementação diária de ao 
mínimo 600 UI de vitamina D, com alvo de vitamina D acima de 32-50 ng/dl pelo 
menos.25
Já em mulheres idosas, com baixos níveis de 25(OH)D suplementadas com 2.000 
UI de vitamina D diariamente, por 2 anos, observou-se redução de queda de 59% 
no grupo tratado e aumento do diâmetro da fibra tipo II (+96%) vs. redução de 22% 
nessa fibra do grupo placebo.26
Conforme Owens e cols. (2018), para atletas deve-se manter suplementação otimizada 
de vitamina D, na dose de 2.000 a 4.000 UI ao dia, para uma ótima performance.27
Mulheres jovens 
Atletas
 > 600 UI de suplementação diária 
2.000 a 4.000 UI de suplementação diária 
 2.000 UI de suplementação diária Mulheres idosas 
Referências de suplementação em:
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Material exclusivo para profissionais de saúde.Material exclusivo para profissionais de saúde.
Portanto, a vitamina D desempenha um papel funcional muito importante na nutrição, funções imunológicas, resistência 
a doenças e manutenção da saúde, além de:
Redução dos níveis de vitamina D estão associados ao 
aumento de mortalidade;
Níveis adequados de vitamina D reduzem doenças 
autoimunes, metabólicas e câncer; 
A vitamina D baixa favorece o desenvolvimento de células 
T autorreativas e aumenta a síntese de interleucinas 
pró-inflamatórias;
Bons níveis de vitamina D associados a redução e 
gravidade da COVID-19; 
Baixos níveis de vitamina D estão associados a casos de 
ansiedade e depressão;
Vitamina D promove ação antioxidante, aumento 
de citocinas anti-inflamatórias e melhora função 
neuromuscular;
Ideal manter níveis de vitamina D acima de 30 ng/dL até 
100 ng/dL para melhora da saúde global e qualidade de vida;
Doses diárias de 2.000-5.000 UI de vitamina D se 
mostram seguras em diversos estudos clínicos.
TAKE HOME MESSAGE
by. Dr. Frederico F. R. Maia
18VITAMINA D
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REFERÊNCIAS
19VITAMINA D
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Material exclusivo para profissionais de saúde.
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