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“A Linguística, depois de Ferdinand de Saussure, assumiu o status de ciência, ainda que tal condição, para alguns teóricos, tenha sido alcançada anteriormente, pelos estudos histórico-comparativistas.” Nessa citação o autor demonstra que o processo de aprendizagem/pesquisa pode ser considerado divergente de autor para autor. Isso ocorre pois mesmo que a linhagem seja a mesma, toda pesquisa é também estabelecida pela bagagem do pesquisador. A linguística como ciência, por exemplo, não foi considerada assim de maneira linear, ou seja, não foi um processo de mão única, foi um processo sendo construído. Sendo assim, não é como se de um dia para o outro ela amanhecesse sendo considerada ciência. Aliás, ciência em si e algo complexo de se definir. Kuhn (1970), destacou que os cientistas seguem padrões que determinam problemas a serem solucionados, quebra cabeças a serem resolvidos. Porém, isso nem sempre é um padrão. Esse conceito não se encaixa sempre em todos os estudos que são considerados científicos. Em relação a padrão, muitas vezes a linguística é confundida com a gramática, porém elas se diferem em muitas coisas. Principalmente porque a gramática tende a determinar o que é correto ou não de se falar, enquanto a linguística busca entender porque aquilo é falado daquela determinada maneira, sem desenvolver o conceito de certo-errado. A linguística tambem tende a ser confundida como ferramenta exclusivamente utilizada para aprendizagem de línguas, porém, ela pode ser associada a Psicologia, Sociologia e afins, de uma maneira muito contribuitiva.
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