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CUIDADOS DE ENFERMAGEM IMEDIATOS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA pdf

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM IMEDIATOS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.
Aleyce Alves Guizoni1 Leticia Mota dos Santos¹ Wenderson Cruz da Silva2
RESUMO
Introdução: A insuficiência respiratória é a falha dos pulmões em promover uma adequada oxigenação ou ventilação para o sangue. As alterações decorrentes da insuficiência respiratória provocam mudanças no funcionamento de todo o sistema orgânico, em especial na integridade do fluxo de ar para os pulmões, na garantia de oxigenação e na ventilação adequada Objetivo: O objetivo do presente trabalho é descrever os cuidados de enfermagem imediatos em pacientes com insuficiência respiratório no atendimento de emergência. Metodologia:. O presente trabalho será do tipo de pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa, onde aborda e descreve de maneira clara e direta o contexto em questão, para comparação dos conteúdos. Resultados e Discussão:. A PCR é uma das principais consequências da insuficiência respiratória e que mais ameaçam a vida, por meio da qual às chances de sobrevida está diretamente ligada a um atendimento rápido, seguro e eficaz prestado pelo enfermeiro Conclusão: O estudo possibilitou identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros diante de uma insufiência respiratória, no serviço de urgência e emergência intra-hospitalar. Dentre elas destacam-se: Déficit no conhecimento teórico-prático, ausência de treinamentos, estrutura física inadequada, materiais e recursos indisponíveis, elevadas cargas horárias e a falta de liderança.
PALAVRAS CHAVE: Insuficiência respiratória, Enfermagem, Parada Cardiorrespiratória.
1 Enfermeiras, acadêmicas da Pós Graduação em Urgência e Emergência.
2 Mestre em Educação e Ensino de Ciência na Amazônia – Universidade do Estado do Amazonas.
ABSTRACT
IMMEDIATE NURSING CARE IN RESPIRATORY FAILURE PATIENTS IN EMERGENCY CARE.
RESUME
Introduction: Respiratory failure is a failure of the lungs to promote adequate oxygenation or ventilation to the blood. As changes in respiratory failure cause changes in the functioning of the entire organ system, especially the integrity of airflow to the lungs, ensuring oxygenation and adequate ventilation. Objective: The objective of the present study is to describe the immediate nursing care in patients with respiratory failure in emergency care. Methodology: The present work will be the type of descriptive and qualitative bibliographical research, where it will approach and describe the clear and direct way or the context in question, for the comparison of the results. Results and discussion: CRP is one of the major life-threatening consequences of respiratory failure, whereby the chances of survival are directly linked to rapid, safe and effective care provided by nurses. Conclusion: The study made it possible to identify the main difficulties faced by nurses. nurses in the face of respiratory failure, in the emergency department and in-hospital emergency. Among them are: Deficit in theoretical and practical knowledge, lack of training, inadequate physical structure, unavailable materials and resources, high workloads and lack of leadership.
KEYWORDS: Respiratory failure, Nursing, Cardiopulmonary arrest.
1. INTRODUÇÃO
Os serviços de urgência e emergência são unidades de referência para pacientes críticos, como também são portas de entrada hospitalares do sistema de saúde brasileiro. Entre as emergências que ameaçam a vida, a insuficiência respiratória é uma das mais severas que pode acometer um ser humano (SANTOS, 2016).
A insuficiência respiratória aguda (IRpA) é definida como a incapacidade do sistema respiratório, desenvolvida agudamente, em promover adequadamente as trocas gasosas, ou seja, promover oxigenação e eliminação de gás carbônico; já a falha da ventilação consiste de uma ventilação inadequada entre os pulmões e a atmosfera, resultando em uma inapropriada elevação da pressão de CO2 no sangue arterial num nível maior que 50 mmHg (PINHEIRO,2016).
As alterações decorrentes da insuficiência respiratória provocam mudanças no funcionamento de todo o sistema orgânico, em especial na integridade do fluxo de ar para os pulmões, na garantia de oxigenação e na ventilação adequada (PINHEIRO, 2016).
A insuficiência respiratória ocorre quando existe uma afeção nas trocas de gases, levando ao surgir a hipoxemia e, consequentemente de insuficiência respiratória tipo I é a descoordenação V/Q. Deste modo, geralmente a insuficiência respiratória tipo I manifesta-se com PaO2 anormalmente baixa e uma PaCO2 baixa, sendo esta última evidenciada por uma hiperventilação como tentativa fisiológica de aumentar a PaO2 (SANTOS, 2019).
Quando as alterações das trocas gasosas se instalam de maneira progressiva ao longo de meses ou anos, tem-se um caso de IR crônica. Nessas situações, as manifestações clínicas podem ser mais sutis e as alterações gasométricas do equilíbrio ácido-base, ausentes (SILVA, 2015).
O reconhecimento deve ser feito com a maior rapidez possível, afim de prevenir que o paciente venha a progredir para uma parada cardiorrespiratória. A equipe de enfermagem deve estar atenta a identificação da PCR e estabelecer
imediatamente medidas terapêuticas destinadas a manter os órgãos vitais em funcionamento (SILVA,2017).
As moléstias respiratórias que levam os pacientes a procurarem os serviços de emergência são inúmeras e, em geral, se enquadram em situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de emergência.
Pacientes com IR queixam-se de dispneia e demonstram elevações das frequências respiratória e cardíaca. Cianose está presente quando as concentrações sanguíneas da hemoglobina reduzida2 excederem 5 g/dL. À medida que a hipoxemia acentua-se, surgem manifestações neurológicas, tais como diminuição da função cognitiva, deterioração da capacidade de julgamento, agressividade, falta de coordenação motora, coma e morte (SILVA, 2015).
Os distúrbios respiratórios são uma causa frequente de procura por atendimento nas unidades de emergência. Por implicarem em condições que rapidamente colocam a vida em risco, é preciso que o enfermeiro tenha condições de identificar precocemente as alterações presentes e riscos potenciais e intervir prontamente, de modo a propiciar melhores resultados para o paciente (BARBOSA; SASSO,2018).
O enfermeiro tem papel fundamental no atendimento deste paciente, esclarecendo suas dúvidas, avaliando suas necessidades, atendendo expectativas, além de manter participação ativa nos procedimentos intra- hospitalares. O enfermeiro tem um papel importante na organização da qualidade do atendimento e capacitação eficiente da equipe frente ao paciente. O enfermeiro, por meio de seus cuidados, é um profissional essencial na construção da conduta adequada no cuidado com o paciente de insuficiência respiratória (BARBOSA; SASSO,2018).
O objetivo do presente trabalho é descrever os cuidados de enfermagem imediatos em pacientes com insuficiência respiratório no atendimento de emergência.
2. METODOLOGIA
Tipo de Estudo
O presente trabalho será do tipo de pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa, onde aborda e descreve de maneira clara e direta o contexto em questão, para comparação dos conteúdos (PRAÇA, 2015).
Foram analisados e interpretados diversos tipos de livros, arquivos científicos e sites procurando, identificar fatores importantes e teóricos do estudo, com uma leitura atenta e sistemática de anotações, analisando, registrando interpretando as informações fornecidas que serviu na teoria do estudo apresentado. Tendo por finalidade procurar entender como o profissional de enfermagem pode realizar uma assistência adequada imediata.
Busca na literatura- Amostragem
A coleta das informações para a pesquisa bibliográfica deu-se por meio da exploração da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessada por meio do Banco de Dados em Enfermagem (BDENF); Biblioteca Científica Eletrônica Virtual (SCIELO)e Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
Foram pesquisados os artigos publicados em língua portuguesa nos últimos cinco anos, texto completo, disponível on-line, com acesso livre. Foram excluídos da amostra os artigos publicados em línguas estrangeiras, os que não apresentavam o texto na íntegra, artigos que não apresentavam relação direta com o tema, resumos, monografias, dissertações, teses e artigos repetidos.
A busca na base de dados foi orientada pelas palavras-chave: Parada Cardiorrespiratória; Suporte Básico de Vida; Protocolo de Ressuscitação Cardiopulmonar. Realizada em todos os índices, buscando obter o maior número de artigos publicados no período proposto que abordassem a temática em discussão.
Instrumentos de coleta de dados
Para essa etapa do projeto foi elaborado um instrumento para consolidação dos dados no programa Microsoft Excel® 2013 em formato de planilha para organizar adequadamente a extração das informações dos estudos selecionados no intuito de facilitar a análise das amostras extraídas.
O instrumento apresenta as seguintes informações: título do artigo, autores/ano, base de dados e conclusão.
Esta etapa fez-se necessária, pois a mesma determinou a confiança dos resultados e fortaleceu as conclusões sobre o estado atual do tema investigado.
(12)
Questões éticas
Não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética Humano, por não serem realizadas coletas de dados em seres humanos, conforme resolução no. 466/12 (BRASIL, 2012).(15)
3. RESULTADOS
Tabela 1- Estudos identificados sobre PCR
	Titulo
	Autores/ Ano
	Base
De Dados
	Conclusão
	Parada cardiorrespiratória: principais desafios vivenciados pela enfermagem no serviço de urgência e
emergência.
	Santos,
L.P. et. al – 2016
	SCIEL O
	o trabalho da equipe de enfermagem na linha de frente é árduo e desafiador, pois
o enfermeiro, na maioria das vezes, é o membro da equipe que primeiro se depara com a situação de emergência, especialmente	a	parada cardiorrespiratória.
	Fisioterapia respiratória moderna.
	RIBEIRO.
L.D -2018
	BVS
	A fisioterapia respiratória é de extrema importância em ação em conjunto com a equipe médica, psicológica e da nutrição. Quando os pacientes têm uma equipe bem estabelecida, eles tendem a retardar mais a chegada ao estágio avançado da doença e colhem resultados como a estabilidade do decréscimo de qualidade de vida.
	Entendendo melhor a Insuficiência Respiratória Aguda.
	PINHEIRO BV - 2015
	LILAC S
	O conhecimento da fisiologia das trocas gasosas e os mecanismos pelos quais elas podem ser alteradas permite compreender a fisiopatologia da IRpA e as repercussões dos diferentes distúrbios sobre os gases arteriais. Este conhecimento permite a interpretação adequada da gasometria arterial e de indicadores derivados da mesma, facilitando a condução dos pacientes com IRpA, tanto em relação ao diagnóstico etiológico, quanto ao tratamento de suporte. Estes conceitos da fisiologia das troas gasosas e da fisiopatologia da IRpA e suas aplicações
clínicas serão revisados neste artigo.
	Parada cardiorrespiratória e o suporte básico de vida no ambiente pré- hospitalar:
o saber acadêmico.
	SILVA,
K.R.D.S – 2017
	LILAC S
	O objetivo de identificar o conhecimento de acadêmicos sobre Parada Cardiorrespiratória e Suporte Básico de Vida precoce foi alcançado conforme os resultados apresentados neste estudo. Percebeu-se que a população estudada tende a possuir conhecimento insuficiente sobre Suporte Básico de Vida precoce e isso pode comprometer o socorro prestado, acarretando prejuízos à reanimação e, consequentemente, contribuir para o surgimento e/ou agravamento das sequelas, ou favorecer o óbito.
	Enfermagem: Cuidados básicos ao indivíduo hospitalizado.
	SANTOS. R.C.G, 2019
	SCIEL O
	Neste contexto, a pessoa com insuficiência respiratória assume-se como o centro dos cuidados de enfermagem qualificados prestados de forma contínua, permitindo manter as funções básicas de vida e simultaneamente		prevenindo complicações	e		limitando incapacidades, tendo em vista a sua recuperação total ou a sua adaptação ao seu estado de saúde.
	Curso de especialização em linhas de cuidados em enfermagem: Linha de cuidados nas urgências/emergê ncias clínicas respiratórias e
Metabólicas.
	BARBOSA
, S. – 2018
	LILAC S
	Este artigo é composto por três unidades: Aplicação da metodologia da assistência nas urgências respiratórias; Aplicação da metodologia da assistência nas urgências/emergências metabólicas e eletrolíticas; e Aplicação da metodologia da assistência nas intoxicações exógenas, grupos farmacológicos, e técnicas e procedimentos de assistência ventilatória.
	Atuação do enfermeiro frente à parada cardiorrespiratória no ambiente intra- hospitalar.
	SILVA- 2018
	LILAC S
	A parada cardiorrespiratória (PCR) é considerada um evento de alta complexidade e constitui-se um grave risco de morte para população, desta forma, é importante garantir uma reanimação cardiopulmonar (RCP) de qualidade, para tanto, uma RCP bem- sucedida é resultado de uma interação da equipe, de modo que as suas ações contribuam significativamente para alavancar o índice de sobrevida do paciente. A presente pesquisa tem como objetivo geral identificar na literatura existente dados sobre o conhecimento teórico dos enfermeiros que atuam no ambiente intra-hospitalar acerca da PCR e como objetivos específicos, descrever as principais dificuldades enfrentadas
pelo enfermeiro durante o atendimento,
	
	
	
	bem como verificar a efetividade dos treinamentos oferecidos.
	Desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na reanimação cardiorrespiratória em uma unidade de emergência
Hospitalar.
	MORAES.
– 2016
	LILAC S
	Conclui-se que é imprescindível a capacitação e treinamento da equipe para atuar em condições de extrema emergência, cabe à equipe, com apoio da instituição estar treinada e capacitada.
	Conhecimento dos Enfermeiros sobre o novo protocolo de ressuscitação
cardiopulmonar
	DIAZ- 2017
	LILAC S
	Constatou-se que enfermeiros não possuem conhecimento satisfatório sobre as mudanças propostas pelas novas diretrizes de RCP da AHA de 2015
	Classificação de risco 
	GUEDES;
et al, 2017
	LILAC S
	A classificação de risco deve ser realizada	por	enfermeiros, preferencialmente experientes no atendimento a clientela em serviços de urgência e após receber capacitação específica para tal atividade. A avaliação do enfermeiro deve ser guiada por um protocolo direcionador, que deve discriminar, de forma clara, qual o encaminhamento a ser dado ao paciente após a classificação recebida, Enfermeiros têm avaliado que a classificação de risco, além de priorizar o atendimento aos casos mais graves,
traz mais segurança ao profissional.
O resultado da busca apresentou um quantitativo total de 58 estudos. Em relação a este quantitativo, 31 estudos foram coletados nos descritores sendo: 17 no LILACS, 5 no BDENF, 6 no SCIELO e 3 no google acadêmico.
Considerando-se os critérios de exclusão, após as leituras completas e critica de todos os textos, selecionou-se 18 estudos que preencheram os critérios delineados no protocolo proposto pelo estudo.
Desta forma o estudo é composto por 11 artigos ( Quadro 1), dentre estes 06 artigos falando sobre a parada cardiorrespiratória, 3 sobre padrão respiratório e troca de gases e 03 sobre linhas de cuidados na urgência e emergência.
4. DISCUSSÃO
A insuficiência respiratória aguda (IRpA) é definida como a incapacidade do sistema respiratório, desenvolvida agudamente, em promover adequadamente as trocas gasosas, ou seja, promover oxigenação e eliminação de gás carbônico ( PINHEIRO; et al, 2016).
A PCR é uma das principais consequências da insuficiência respiratória e que mais ameaçam a vida, por meio da qual às chances de sobrevida está diretamente ligada a um atendimento rápido, seguro e eficaz prestado pelo enfermeiro. Uma vez que o enfermeiro por muitas vezes é o responsável por reconhecer a PCR e iniciar rapidamente o SBV e posteriormente contribuir na realização das manobras de SAV (SILVA; et.al,2018).O enfermeiro tem papel fundamental no atendimento deste paciente, esclarecendo suas dúvidas, avaliando suas necessidades, atendendo expectativas, além de manter participação ativa nos procedimentos intra- hospitalares.
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como a interrupção abrupta, inesperada e irreversível de todas as funções biológicas, com ou sem sintomas prévios.
A cessação dessas funções, se não revertida rapidamente, leva a danos celulares e cerebrais irreversíveis, causando a morte rapidamente, onde o atendimento padronizado e imediato nessa situação clínica pode ter implicações
prognósticas favoráveis, pois o tempo é um fator de maior relevância, estimando- se que, a cada minuto que o indivíduo permanece em PCR, 10,00 % de probabilidade de sobrevida sejam perdidos (SANTANA, 2017).
Assim, esses profissionais devem estar preparados para o atendimento de emergência extrema e, portanto, faz-se necessário o conhecimento teórico- prático, além das atualizações continuas e capacitação para agir no momento de uma parada cardiorrespiratória (PCR), é imprescindível que o enfermeiro procure o conhecimento teórico cientifico através das diretrizes oferecidas pela American Heart Association (AHA) sobre o suporte básico e avançado de vida ( MORAS; et.al., 2016).
O enfermeiro tem um papel importante na organização da qualidade do atendimento e capacitação eficiente da equipe frente ao paciente. O enfermeiro, por meio de seus cuidados, é um profissional essencial na construção da conduta adequada no cuidado com o paciente de insuficiência respiratória (BARBOSA; SASSO,2018).
As alterações da insuficiência respiratória são complexas e necessitam ser realizadas prontamente, de modo a garantir um cuidado seguro e que atenda às necessidades do paciente.
Diante disto, é fundamental que o enfermeiro esteja sempre em processo de transformação dos seus conhecimentos técnicos-científicos, afim de proporcionar aos seus pacientes o que há de melhor e atualizado na assistência de enfermagem.
Um instrumento gerencial fundamental para o trabalho do enfermeiro em uma um evento de emergência é a liderança, pois é ele que norteia e delega todo o trabalho da equipe. A condição de líder requer uma visão holística e sistemática das variadas situações que enfrenta em uma emergência, por isso o enfermeiro deve, inovar e buscar novas formas para melhor atender o paciente (DIAZ; et. al., 2017).
Os estudos demonstraram que o conhecimento e as habilidades de como reconhecer e agir perante a insuficiência respiratória e suas consequências pelos enfermeiros, são em alguns aspectos limitados, tornando-se cada vez mais
importante o treinamento para discernir as ações no atendimento prestado. Com isso observa-se a necessidade de investir na elaboração de protocolos de atendimento e treinamento, em especial aos enfermeiros que prestam assistência diretamente ás vítimas de insuficiência respiratória, proporcionando dessa forma menor risco, e consequentemente, maior segurança à vítima acometida.
O enfermeiro tem um trabalho difícil e desafiador na linha de frente no atendimento a vítima de insuficiência respiratória, onde este na maioria das vezes, é a peça da equipe que primeiro se depara com a situação de emergência. Nesse contexto, o mesmo deve estar pronto para atuar com tomada de decisões rápidas e eficazes, onde a sobrevivência da vítima dependerá da competência e agilidade nas manobras realizadas.
5. CONCLUSÃO
O estudo possibilitou identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros diante de uma insuficiência respiratória, no serviço de urgência e emergência intra-hospitalar. Dentre elas destacam-se: Déficit no conhecimento teórico-prático, ausência de treinamentos, estrutura física inadequada, materiais e recursos indisponíveis, elevadas cargas horárias e a falta de liderança.
É de suma importância que o enfermeiro, juntamente com a equipe de enfermagem mantenham-se atualizados e preparados para atender às possíveis emergências, e faz-se necessário a estruturação da educação continuada em saúde, como ferramenta indispensável para a melhoria do atendimento. Compreende-se que trabalhar em um setor de urgência e emergência representa um grande desafio pelas exigências feitas aos enfermeiros para atenderem as demandas.
6. REFERÊNCIAS
BARBOSA, Sayonara; SASSO, Grace Marcon Dal. Curso de especialização em linhas de cuidados em enfermagem: Linha de cuidados nas urgências/emergências clínicas respiratórias e metabólicas. Florianópolis. 140 p 15BN918-85-88612-63-1. 2018.
COFEN. Conselho Regional De Enfermagem Do Amazonas. Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem Do Amazonas. Resolução COFEN No 311/2007. Manaus: [s.ed], 2007.
Diaz FBBDS, Novais MEF, Alves KR, Cortes LP, Moreira TR. Conhecimento dosEnfermeiros sobre o novo protocolo de ressuscitação cardiopulmonar. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro 2017:7|1822.
GUEDE, H et al. Avaliação de sinais vitais segundo o sistema de triagem de Manchester: concordância de especialistas. Rev enferm UERJ, P2 , Rio de Janeiro, 2017; 25:e7506.
JESUS, Cristine Alves Costa; REIS, Paula Elaine Diniz; SILVA, Lídia Ester Lopes. Processo de Enfermagem aplicada ao contexto da insuficiência respiratória: Implicações na assistência ao paciente crítico. Rev. Enfermagem VEPE [online], Recife, 8 (8): 2746-53, 2014.
Moraes TPR, PAIVA EFD. Principais Desafios vivenciados pela enfermagem no Serviço de urgência e emergência. Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, 3 (1): 35-53, jan./mar. 2016, ISSN: 2358-7490
Pinheiro BV, Pinheiro GSM, Mendes MM; Entendendo melhor a Insuficiência Respiratória Aguda. Pulmão RJ 2016;24(3):3-8
PRAÇA, F. S. G. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos” . 08, nº 1, p. 72- 87, JAN-JUL, 2015 (ISSN: 0486-6266)
RIBEIRO, Leonardo Donato. Percepção avaliativa da fisioterapia respiratória domicilar e da qualidade de vida em portadores de fibrose cística no início da vida adulta. Monografia elaborada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto , São Paulo , 2018.
SANTANA, E. S. Perfil De Atendimentos Do Código Azul Em Um Hospital Escola Especializado Em Cardio-Pneumologia. Revsta cubana de enfermagem. Vl 33, n°1 ISSN 1561-2961, 2017.
SANTOS, R.C.G, A pessoa com insuficiência Respiratória Em Contexto de internamento; Escola de Enfermagem, São José de chuny; 21, Funchal, 2019
SILVA, MT; SOUZA, CJ. Assistência de enfermagem a pacientes com insuficiência respiratória. In: Associação Brasileira de Enfermagem; Costa ALJ, Torres MJF, Siewert JS, organizadoras. PROTENF Programa de Atualização para Técnicos em Enfermagem: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016. p. 9- 44. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).
SILVA, Michael. Eficácia e segurança da ventilação mecânica domiciliar para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória. Faculdade de Farmácia – UFMG; DOI: 10.13140/RG.2.1.5083.0164 Belo HORIZONTE, 2015

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