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A Atuação Fonoaudiológica na UTI

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ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA 
NA UNIDADE DE TRATAMENTO 
INTENSIVO - UTI
Alene Kelly Ferreira de Menezes
Belanisa Pedral de Oliveira
Camila Santos de Oliveira
Jeyce Christina de Freitas Estavo
Marleni Maria Silva
Talita Ribeiro de Macena
 A fonoaudiologia é uma ciência que tem por 
objeto o estudo da comunicação e seus distúrbios, 
envolvendo aspectos importantes para a qualidade de 
vida, como a linguagem oral e escrita – a articulação 
dos sons da fala, a voz, a fluência da fala, a audição, 
disfagia, dentre outros; O nascimento dessa profissão 
foi em 09/12/1981 e após ser regulamentada pela lei n° 
6.965/1981, fica comprovado que além do exercício da 
profissão do fonoaudiólogo ser importante,ela é 
também imprescindível sua inserção nas unidades de 
terapia intensiva e emergências;
Introdução
Os principais objetivos desses profissionais nesses 
ambientes são: identificar, avaliar, orientar e 
reabilitar a comunicação e a deglutição a fim de 
ajudar o paciente a melhorar sua qualidade de 
vida e diminuir o tempo de ocupação na UTI, 
conforme afirmativa de BARCELLOS et al. (2009) 
“As alterações fonoaudiológicas devem ser 
identificadas precocemente para prevenir o 
aumento de comorbidades e mortalidade, 
diminuindo assim, o tempo de ocupação do leito e 
os custos hospitalares.”
A atuação fonoaudiológica em UTIs, portanto, está 
presente em diferentes áreas, dentre elas UTI 
neonatal, pediátrica, queimados, trauma, oncologia 
e coronariana.
Ainda que as ações prioritárias sejam voltados para a 
disfagia, por se tratar na maioria dos casos de condição 
de vida, a linguagem e comunicação dos pacientes 
internados em UTI também são relevantes para o 
fonoaudiólogo poder atuar avaliando, planejando e 
discutindo com os demais profissionais da equipe 
multiprofissional aspectos relacionados aos incentivos 
cognitivos bastante importantes para o paciente internado 
na UTI, considerando que pode favorecer as dificuldades 
dos indivíduos com desordens neurológicas.
É importante ressaltar a reabilitação vocal e os incentivos 
cognitivos, principalmente nos casos com repercussões 
respiratórias e neurológicas. (RAMOS et al, 2016).
Rotina Fonoaudiológica na Unidade de 
Terapia Intensiva Neonatal
 A UTI Neonatal é um ambiente do hospital preparado para receber bebês 
que nasceram antes das 37 semanas de gestação, com baixo peso ou que 
possuem algum problema que possa interferir no seu desenvolvimento. 
Consequentemente, a prematuridade é um conceito designado para 
nomear recém-nascidos (RN) vivos – que segundo a Organização Mundial 
de Saúde (OMS), com suporte das Escolas Pediátricas Europeias conceitua 
como recém-nascido pré-termo (RNPT), todo RN vivo de gestação inferior 
a 37 semanas ou 259 dias, sempre a partir da data do parto, valor este 
expresso em semanas completas.
 O fonoaudiólogo atua na reabilitação junto a outros profissionais de 
saúde, com o objetivo de identificar as crianças com perda auditiva antes 
dos três meses de idade e iniciar a intervenção até os seis meses, 
realizando a triagem auditiva; além de dar a assistência à alimentação 
promovendo o correto desenvolvimento das estruturas do sistema 
estomatognático que são fundamentais para o desenvolvimento global da 
criança; 
 Objetivo e método
 Para o sucesso da reabilitação é necessário além da 
equipe completa de profissionais da área de saúde, o 
acompanhamento e interação da família no processo de 
avaliação e tratamento dos neonatos - objetivando a 
diminuição de tempo na unidade de terapia intensiva 
neonatal; além de promover ações de cunho preventivo, no 
que se refere à qualidade de vida da criança e da família. 
 Dessa forma, os resultados têm sido os melhores, desde a 
inserção do fonoaudiólogo nos hospitais e emergências, pois 
além de lidar melhor com os casos, equilibra o trabalho entre 
colegas de outras áreas e transmite a segurança necessária 
nessa etapa nova para a criança e a mãe, independente do 
motivo de internação do RN.
Rotina Fonoaudiológica na Unidade de 
Terapia Intensiva em Adultos
A atuação fonoaudiológica na UTI 
está ligada avaliar os pacientes com 
suspeita de disfagia orofaríngea, 
cabendo assim, a realização do 
diagnósticos e reabilitação das 
alterações da deglutição 
orofaríngea, promovendo evolução e 
impacto fonoterapêutico;
O objetivo é ajudar através da 
reabilitação dos transtornos de 
deglutição e permitir a redução dos 
casos de broncoaspiração, que são 
bastante prevalentes nos pacientes 
críticos;
É a partir da orientação e 
avaliação do profissional, é que 
se analisa: o sistema sensório 
motor oral, a mastigação, a 
deglutição, a voz e a articulação;
Fonte: fonovim.com.br
 
Rotina fonoaudiológica na Unidade de 
Terapia Intensiva em Adultos
Métodos e formas
A reabilitação propriamente dita, pode 
ser feita através de exercícios e 
manobras facilitadoras, como por 
exemplo:
Realizar exercícios que objetivam a 
melhora do tônus muscular, a 
precisão e a funcionalidade das 
partes moles envolvidas no processo 
da deglutição,a estimulação de um 
reflexo de deglutição ,melhorar o 
controle do bolo alimentar dentro da 
cavidade oral; realizar incentivos 
cognitivos e etc.
 
De suma importância
Conscientizar familiares e/ou 
cuidadores;
Investigar a história clínica, 
realizar avaliação não 
instrumental (a avaliação clínica é 
realizada a beira do leito, 
constando de prontuário, exame 
físico e limitações) e avaliação 
instrumental .
Fonte:eephcfmusp.org.br
Objetivo do trabalho
Identificar o perfil da intervenção 
fonoaudiológica em Unidades de Terapia 
Intensiva - UTI neonatal e adulta da rede 
pública de Sergipe
Material e Métodos
●Visita ao Hospital Universitário, ao Hospital de 
Urgência de Sergipe Governador João Alves - 
HUSE e à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
●Entrevistas abertas guiadas por formulários.
●Pesquisas científicas disponibilizadas no banco de 
dados: Google Acadêmico, Scielo, LILACs, dentre 
outros.
Material e Métodos
●Entrevistas a fonoaudiólogos que trabalham nos 
setores: UTIN (Unidade de Terapia Intensiva 
Neo-natal); UTI (Unidade de Tratamento Intensivo 
para Adultos); UCINCO (Unidade de Cuidados 
Intermediários Convencionais); UCINCA (Unidade 
de Saúde Intermediários Canguru).
Resultados
A Intervenção fonoaudiológica nas Unidades de 
Terapia Intensiva do Hospital Universitário – HU 
(ADULTO)
Hospital de Urgência de Sergipe Governador João 
Alves Filho – HUSE 
(ADULTO)
Fonte: idir.org
Constatações Gerais
● Número de leitos nas UTIs;
● Tempo médio de internação;
● Equipe de Fonoaudiólogos na 
Instituição; 
● Equipe multidisciplinar;
Fonte: blogfcmsantacasasp.edu.br
Principais Causas de Internação
HU: egressos centro cirúrgico
HUSE: TCE, AVE, Sepse e 
pacientes cirúrgicos
Fonte: ofonoaudiologo.com.br
Principais Ações Fonoaudiológicas 
na UTI
● DISFAGIA
● COMUNICAÇÃO: LINGUAGEM E FALA
Impactos da Intervenção 
Fonoaudiológica Na UTI
Garantia de vida/sobrevida;
Tempo de internação;
Nutrição e hidratação;
Comunicação alternativa;
Qualidade de vida.
Principais Desafios da Atuação 
Fonoaudiológica na UTI
● Quadro clínico do paciente;
● Condições sócio-ecônomicas dos 
familiares
● Atuação baseada em evidências 
científicas - atualização
Considerações Gerais sobre a
Atuação Fonoaudiológica nas
 UTIs - Adultos
Intervenção fonoaudiológica 
na UTI Neo-natal
Fonte: diariosergipano.com.br
UTIN
Fonte: gazetahoje.com
UCINCO
Fonte: sergipenoticias.com
UCINCA
Fonte: sergipenoticias.com Fonte: infonet.com.br
Fonte: oprematuro.blogspot.com
Fonte: finovim.com.br
Discussão
● De acordo com o ponto de vista das profissionais 
entrevistadas, qual é a maior preocupação em relação 
aos pacientes adultos?
● Intervenção Fonoaudiológica Precoce
● Atenção voltada à comunicação, linguagem e fala
● Para os RN, ações de assistência a alimentação
Conclusão
Em consonância com a literatura consultada, 
identificamos a importância da atuação fonoaudiológicanas Unidades de Tratamento Intensivo, principalmente 
quando esse profissional compõe equipe 
multidisciplinar qualificada, diminuindo assim sua 
permanência na UTI.
Muito Obrigada!
Referências
● 1. HMIB: Hospital Materno Infantil de Brasília [Internet]. SindSaúde apresenta o portal do HMIB. [citado 27 jan 2014]; Dantas VPS, 
Brandão TC, Boger ME Rotina fonoaudiológica na unidade de terapia intensiva neonatal 38  
2238‐5339 © Rev Med Saude Brasilia 2017; 6(1):29‐39  Disponível em: http://sindsaude.org.br/portal/hmib 
● 2. CRFa. 2ª região [Internet]. O que é a Fonoaudiologia. [acesso 13 set 2015] Disponível em: 
http://www.fonosp.org.br/crfa2a-regiao/fonoaudiologia/o-que-e-afonoaudiologia/ 
● 3. Piassi J. Rotina fonoaudiológica na UTI neonatal. Terapia de fala. EPAP. 2013. 
● 4. Young NM, Reilly BK, Burke L. Limitations of universal newborn hearing screening in early identification of pediatric cochlear 
implant candidates. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2011;137(3): 230-234. 
● 5. Campos CAH, Costa HOO. Tratado de Otorrinolaringologia - Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. 1ª edição. São Paulo: 
ROCA; 2003. 
● 6. Bassetto MCA, Brock R, Wajnsztejn R. Triagem auditiva em berçário. In: Bassetto MCA, Brock R, Wajnsztejn R. Neonatologia: Um 
convite à atuação fonoaudiológica. São Paulo: Lovise, 1998. 
● 7. Matas CG. Medidas eletrofisiológicas da audição: Audiometria de Tronco Cerebral. In: Carvalho RMM. Fonoaudiologia: informação 
para a formação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 43-57. 
● 8. Carvalho RMM. Emissões Otoacústicas: conceitos básicos e aplicações. Fonoaudiologia: informação para a formação. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 22-41. 
● 9. Moura LTL, Tolentino GM, Costa TLS, Aline A. Atuação Fonoaudiológica na Estimulação Precoce da Sucção Não-Nutritiva em 
Recém-Nascidos Pré-Termo. Rev CEFAC 2009, v.11, Supl. 3, 448-456. 
● 10. Gomes CF. Estudo comparativo da relação entre estimulação oromotossensória e alta hospitalar precoce em recém-nascidos 
de risco. Temas sobre desenvolvimento 1999, v8, n46, p. 15-9. 
● 11. Facchini L, Almeida S, Delgado SE. O perfil da demanda para intervenção fonoaudiológica na UTI neonatal do Hospital das 
Clínicas de Porto Alegre. Pró-Fono Revista de Atualização Científica Carapicuíba 2000, v 12, n1, p. 17-23. 
● 12. Zornig SJA, Morsch DS, Braga NA. Os tempos da prematuridade. Revista Latino americana de Psicopatologia Fundamental 
2004. n. 4, p. 135-143. 
● 13. Malta DC, Duarte EC, Almeida MF, Dias MAS, Morais Neto OL, Moura L, et al. Lista de causas de mortes evitáveis por 
intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2007, Brasília, v. 16, n. 4, p. 233-244. 
● 14. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Manual de vigilância do óbito 
infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 2. ed.

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