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Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 1 Proliferação maligna das células epiteliais que margeiam os ductos ou os lóbulos. Alterações genéticas: hereditárias, adquiridas por exposição a fatores fisiológicos ou ambientais. Mudanças no crescimento celular ou na morte celular programada = tumor. Genes supressores de tumor inibem o crescimento celular e sua mutação faz com que não haja um freio para o crescimento excessivo. São exemplos p53, BRCA 1 e BRCA 2 Proto-oncogenes sofrem mutações que estimulam o crescimento celular, causando multiplicação celular excessiva. Tem-se como exemplo o c-erb-b2. Epidemiologia Maior causa de morte por câncer em mulheres, com sul e sudeste com maiores taxas. Número de casos novos de câncer de mama para o Brasil por ano = 66.280 (estimativa para 2022). Acomete homens = 1% de todos os casos Grave problema de saúde pública Faz jus a grandes investimentos em pesquisa, prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. História natural da doença Permanece com algumas lacunas. Epitélio normal → hiperplasia epitelial típica → hiperplasia epitelial atípica → carcinoma intraductal ou intralobular → carcinoma invasor Não se sabe se todos os tumores passam necessariamente por todos os estágios. Fatores de risco Sexo feminino Idade > 40 anos Histórico de cancer de mama na familia Menarca precoce Menopausa tardia Nuliparidade Primiparidade idosa Dieta rica em gordura/obesidade TRH/ACO BRCA1/BRCA 2 Lesões de risco: hiperplasia ductal atípica, hiperplasia lobular atípica, carcinoma lobular in situ. Lesões que NÂO POSSUEM RISCO: ectasia ductal, fibroadenoma, cistos, AFBM, mastite, fibrose, hamartoma, adenose não esclerante, metaplasia apócrina/escamosa. Diagnóstico por imagem Auto-exame = não é recomendado fazer como rotina, não substitui a ida ao ginecologista, deve ser feito buscando o auto-conhecimento Anamnese e exame clínico Causa da consulta? Exame alterado, nódulo, dor, derrame papilar, história familiar, estresse. USG Avaliação de nódulos = sólidos x císticos Mamas densas Benignidade: hipoecoica/anecoica, bem delimitada, lateral > vertical, reforço posterior, sombra lateral. Lesões suspeitas: ecos irregulares, contornos irregulares, vertical > lateral, sombra acústica posterior Mamografia Método de rastreio Muda história natural da doença e prognóstico Avaliação de nódulos palpáveis Rastreio de lesões subclínicas Único que detercta microcalcificações Lembrar da imagem em pipoca (fibroadenoma), linfonodos com área hipodensa {Neoplasias Ginecológicas} Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 2 central, limites bem definidos, calcificações grosseiras Lesões suspeitas: espiculadas, limites mal definidos, microcalcificações agrupadas pelomórficas, densidades assimétricas, linfonodos sem radiotransparência central. Rastreio Varia de acordo com o órgão Normalmente = exame físico + mamografia anual Ministério da Saúde Exame físico a partir dos 40 anos Mamografia entre 50 e 69 anos Em pacientes com fatores de risco: inicia tudo aos 35 anos American Cancer Society Exame físico anual em pacientes acima de 40 anos e trienal entre 20 e 39 anos. Mamografia anual acima de 40 anos Em pacientes com fatores de risco: inicia tudo aos 30 anos + RM Grupos de risco Parente 1º grau antes dos 50 anos Parente 1º grau CA ovário ou CA mama bilateral Parente masculino CA mama Lesões atípicas ou Ca lobular in situ História de mutações BRCA1 e BRCA2 Radioterapia entre 10 e 30 anos de idade. Paciente com implante: pode e deve fazer mamografia! Informar no momento do exame: ajuste de compressão e parâmetros do aparelho Manobra de Eklund: posicionamento e tração exclusivamente do tecido mamário, compressão excluindo as próteses do campo de visão Diagnóstico histopatológico e citopatológico PAAF Punção aspirativa por agulha fina Primeiro exame diante de um nódulo papálvel Distinsão entre nódulo cístico e nódulo sólido Ambulatorial Não diferencia carcinoma in situ de invasor Falso-negativos (5-10%) Citologia CORE biópsia Pode ser guiado por USG Permite histopatológico Ideal para nódulos sólidos Falsonegativos para microcalcificações Risco de lesão e hematomas Mamotomia A vácuo Capta mais tecido Maior amostra tumoral Lesões não palpáveis Única unção Custo elevado Biópsia cirúrgica Principais tipos histológicos Carcinoma intraductal in situ Expressão à mamografia e lesão palpável e unifocal Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 3 Predominante nos ductos Médio ou grande Subtipos: comedocarcinoma, papilar, cribiforme, micropapilar, sólido Risco de invasição subsequente maior – é uma lesão precursora Ipsilateral Carcinoma intralobular Sem expressão à mamografia, incidental e multiifocal Predominante nos lóbulos Pequeno Sólido Risco de invasição subsequente menor – é um marcador de risco Ipsi ou contralateral Carcinoma ductal infiltrante = Tipo histológico mais comum Carcinoma lobular infiltrante = bilateralidade e multicentricidade Carcinoma inflamatório = pior prognóstico e metastização precoce Tumor filoide = 20% de transformação maligna e recorrência local Doença de Paget = doença eczematoide do mamilo e da aréola → lesão da papila; evolução lenta; pouco prurido ou ausente sem resposta aos corticoides Medular = pacientes mais jovens e mutações do BRCA1 Tubular = pacientes idosos e bom prognóstico Mucinoso = pacientes idosas e bom prognóstico Papilífero = pós-menopausa + derrame papilar sanguinolento Estadiamento T T0= sem tumor Tis = lesão in situ T1 = tumor até 2cm T2= 2 a 5 cm T3= maior eu 5 cm T4 = tumor invadindo pele ou parede torácica ou carcinoma inflamatório (T4D) N N0 = sem metástase N1 = ipsilateral axilar móvel N2 = ipsilateral axilar fixa N3 = mamária interna ipsilateral M M0 = sem metástase M1 = metástases à distância (axila contralateral) Tratamento Segmentectomia não tira pele, enquanto quadrantectomia tira. Cirurgia conservadora x radical CIRURGIA CONSERVADORA SEMPRE NECESSITA DE RADIOTEAPIA ADJUVANTE In situ < 20% da mama = conservadora = segmentectomia (citorectomia) ou quadrantectomia > 20 % da mama ou multicêntrico = mastectomia Mastectomia: simples (sem esvaziamentp axilar, mama + pele), Halsted (peitoral menor e maior), Patey (peitoral menor) e Madden (preserva peitorais) fazem esvaziamento QT x RT Carcinoma infiltrante sempre faz quimio Radioterapia = com abordagem cirurgica conservadora, lesões > 4 cm, axila muito acometida Investigação da axila Dispensada no carcinoma in situ Clássico: pode levar à lesão da escápula alada. Faz se linfonodo sentinela positivo. Indicado em pacientes com axila clinicamente comprometida, tumor multicêntrico Linfonodo sentinela: isossulfam, azul patente ou tecnécio 99 são injetados (subdérmicam intratumoral ou peritumoral), e depois vê onde tem sinal maior, para tirar linfonodo e mandar para patologia. → Menor morbidade Hormonioterapia Presença de receptores positivos = melhor prognóstico = tamoxifeno por 5 anos, inibidores da aromatase, análogos de GnRH Pesquisa de HER-2 positivo = pior prognóstico = trastuzumabe Podem ser de caratér benigno ou maligno. Benignas: Aplasia ovariana Ovários supranumpericos Sandy VanessaMedicina o8 – UFPE CAA 4 Alterações funcionais Falência prematura Tumores ovarianos benignos Diversidade histológica dos ovários, compostos por 3 tecidos de origem embriológica distinta, dificulta a identificação de fatores de risco para as doenças benignas dos ovários. Classificação dos tumores ovarianos benignos: Tumores não-neoplásicos Cistos funcionais foliculares, do corpo lúteo ou tecaluteínicos Endometriomas Abscesso tubo-ovariano Ovários policísticos Tumores proliferativos (neoplásicos) Tumores epiteliais: cistoadenoma seroso ou mucoso Tumores de células germinativas: teratoma cístico benigno ou cisto dermoide ou teratoma maduro Tumores sólidos benignos Fibroma Tumor de Brenner (alguns livros classificam como epiteliais neoplásicos) Luteoma da gravidez Tumores funcionantes Feminilizantes: tecomas, tumores de células hilares ou gonadoblastomas Virilizantes Struma ovarii Tumores limítrofes Hiperplasia epitelial com pseudoesytratificação em tufo, cribiforme e micropapilar Atipia nuclear e aumento da atividade mitótica Grupos celulares isolados Ausência de invasão verdadeira do estroma, sem destruição tecidual. Classificação baseada na histogênese Epiteliais Cistoadenocarcinoma seroso • Mais comum • Bilaterais • Corpos psamomatosos – áreas de calcificação Cistoadenocarcinoma mucino • Maiores volumes • Malignidade associada a pseudomixoma peritoneal • Extravasamento de contrudo gelatinoso que causa aderencia nas alças intestinais e demais órgãos da cavidade abdominal Cistoadenocarcinoma endometrioide • Associação com endometriose Tumor de células claras • Pior prognóstico Tumor de Brenner • Causa da síndrome de Meigs = ascite + derrame pleural + tumor ovariano benigno Tumor de Células Transiocionais Germinativos Incidem normalmente em pacientes jovens Teratoma • Maduro (cístico maduro/dermóide, presença de pêlos, dentes, tecido adiposo, maior tendência à torção) ou imaturo (atipia/maligna) Struma ovarii Disgerminoma • Malignos mais comuns Carcinoma embrionário • Pacientes muito jovens Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 5 • AFP e hCG positivo • Antígeno carcinoembrionário positivo Tumor de seio endodérmico • Presença de alfafetoproteína como marcador tumoral • Corpúsculo de Shiller-Duval Coriocarcinoma • hCG em altos níveis Gonadoblastoma Derivados do estroma gonadal e dos cordões sexuais Tumor de células da granulosa • Possibilidade de ocorrência de puberdade precoce • Câncer de endométrio – produz estrogênio – hiperplasia com atipia • Corpúsculo de Carl-Exner Tecoma e Fibroma • Mais comuns • Síndrome de Meigs (fibroma principalmente) Arrenoblastoma Tumor de células de Sertoli ou de Leydig • Virilização • Aumento da produção de androstediona e testosterona Ginandroblastoma Metastáticos Krukenberg = células em anel de sinete, sítio primário é o estômago; mau prognóstico Especializados Struma ovarii = 50% de tecido tireoideo Infância Adolescência Menacme • Tumor de células germinativas • Cisto funcional • Cisto funcional • Gravidez ectópica • Teratoma benigno ou outro tumor de células germinativas • Tumor ovariano epitelial • Cisto funcional • Gravidez ectopica • Tumor ovariano epitelial Perimenopausa Adolescência • Tumor ovariano epitelial • Cisto funcional • Cisto funcional • Tumor ovariano benigno ou maligno Tratamento afecções benignas Conduta expectante = cisto simples (funcionais) na pré-menopausa = controle USG Cirúrgico = principalmente videolaparoscopia Massas sólidas ou complicadas ou suspeitas em qualquer idade = ter biópsia de congelação na sala para avaliar câncer Cistos na pós-menopausa (especialmente quando > 5cm) (tumores malignos) Epidemiologia Assintomático nas fases iniciais Diagnóstico precoce difícil Alta morbilletalidade (diagnóstico tardio) Quarta neoplasia ginecológica em frequência Fatores de risco Histórico familiar (aumento 3 a 4x, em caso de uma ou duas parentes acometidas). Fatores genéticos (mutações no gene BRCA 1 – 17q21 e BRCA2 – 13q12) Idade > 60 anos Raça branca Uso de indutores da ovulação Menarca precoce* Menopausa tardia* Nuliparidade Primiparidade idosa Dieta rica em gordura/obesidade Tabagismo Fatores ambientais (arbesto e carbonato de cálcio)* * Não são conseso na literatura Fatores de proteção Amamentação Uso de ACO Ooforectomia profilática Laqueadura tubária Rastreamento Não indicado em população de alto risco A partir dos 30 a 35 anos para pacientes com síndrome de Lynch II 5 a 10 anos antes da idade do primeiro diagnóstico de câncer associado a síndrome de Lynch em qualquer membro da família Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 6 Diagnóstico Benigna x maligna Anamnese = idade, história familiar, relação da alteração ovariana com ciclo menstrual, detalhar sintomas. Sintomas inespecíficos de malignidade: náuseas, dispepsia, eructações, distensão abdominal, constipação intestinal, aumento do volume abdominal, ascite Sintomas relacionados à produção de estrógenos: sangramento vaginal, mastalgia, pseudopuberdade precoce, hiperplasia do endométrio Sintomas relacionados à produção de androgênios: virilização Evolução silenciosa = malignidade Sintomas tardios: ciclos irregulares, aumento do volume abdominal, dispaurenia, compressão do reto e bexiga, dificuldade respiratória, saciedade precoce Exame físico = massa aderente, irregular, bilateral, sólida e com ascite USG Suspeita de malignidade (SUSPEITA) = sólida, ultra/dopplerfluxometria = IR <0,4 e IP < 1, septações (espessas), paplas intracísticas, espessamento da parede maior que 3 mm, irregularidades/implantes nas paredes, tamanho do cisto mais que 8 cm (5 na pós-menopausa), ascite/aderências pélvicas Radiografia simples de abdome Citologia do líquido ascítico Videolaparoscopia RM TC Marcadores tumorais CA 125 = inespedífico, encontrado nos tumores epiteliais, pode ser encontrado no mucinoso e em condições fiológicas CEA = carcina embrionário e mucinoso CA 19-9 = mucinoso AFP = carcinoma embrionário, seio endodérmico hCG = coriocarcinoma e carcinoma embronário LDH = tumores germinativos Diagnósticos diferenciais Gravidez ectópica Hidrossalpinge Abscesso tubo-ovariano Tumores abdmoniais extragenitais Endometrioma Rim pélvico Tumores gastrointestinais Vias de disseminação Transcelômica Mais comum e mais precoce Esfoliação das células do ovário que se implantam na cavidade peritoneal Continuidade Comprometimenro capsular facilita a disseminação direta (trompas, ovário contralateral e peritônio pélvico) Linfática = tardia = linfonodos para-aorticos, pélvicoe e inguinais Hematogênica = rara, tardia, níveis avançados da doença Estadiamento 1 A = tumor limitado a um ovário, sem ascite, cápsula íntegra e sem tumor na superfície externa I B = limitado aos 2 ovários, sem ascite, cápsula íntegra e sem tumor na superfície externa I C = limitado a 1 ou 2 ovários, mas com tumor na superfície ou cápsula rota de um ou ambos os Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 7 ovários, ou com ascite ou com lavado cavitário contendo células malignas II = um ou ambos os ovários mas com extensão à pelve II A = extensão ou metástese para útero ou trompas II B = extensão para outros tecidos pélvicosII C= tumor no estádio II A ou B, mas com tumor na superfície de ambos os ovários ou com cápsula rota, ou com ascite ou lavado peritoneal ambos com células malignas presentes III A = tumor macroscopicamente limitado à pelve verdadeira com gângios negativos, mas com disseminação histológica peritoneal abdominal comprovada microscopicamente III B = tumor em um ou ambos os ovários com confirmação histológica de implante peritoneal (menores que 2 cm de diâmetro) abdominal comprovada microscopicamente + linfonodos negativos III C = implantes peritoneais maiores que 2 cm de diâmetro e/ou linfonodos inguinais ou retroperitoneais positivos IV = tumor envolvendo um ou ambos os ovários com metástases à distância. Derrame pleural com presença de células neoplásicas, ou presença de metástases parenquimatosas hepáticas Tratamento Graus 1 e 2 = tto cirúrgico = cirurgia fundamental – não é necessária terapia adjuvante Obs: em Tumor Borderline e pacientes no estádio 1ª que desejem gestar é recomendado a anexectomia unilateral. Indica se a reoperação posterior para término do TTO depois da prole completa I C, I A e IB graus III = cirurgia fundamental + terapia adjuvante (QT combinada) Cirurgia fundamental = histerectomia total extrafascial, salpingooforectomia bilateral, omentectomia infracólica. Incisão mediana longitudinal Coleta de líquido peritoneal Biópsoas peritoneais na pelve Nventário abdominal Ressecção de implantes macroscópicos Avaliação de linfonodos pélvicos paraaórticos QT exceto em 1 A e I B Estádios II e III= cirurgia citorredutora + poliquimioterapia Estádio IV = tratamento cirurgico (cirurgia citorredutora casos individualizados) ou poliquimioterapia exclusiva Particularidades Crescimento lento Lesão precursora identificável Método de rastreamento eficaz Passível de prevenção primária = vacina Fatores de risco Sexarca precoce Mútiplos parceiros sexuais IST ACO Tabagismo Baixa imunidade Desnutrição Má higiene genital Multiparidade Baixo nível socioeconômico Radiação ionizante Infecção pelo HPV Tipos histológicos Carcinoma epidermoide (80%) = HPV 16 Adenocarcinoma (15%) = HPV 18 Vias de disseminação Contiguidade = vagina e corpo uterino Linfáitca = 1º) paracervicais, parametriais, obturadores, ilíacos; 2º) ilíacos comuns, paraaórticos e inguinais. Hematogênica = fígado, pulmões, ossos Formas clínicas do HPV Lesões clínicas = lesões condilomatosas. Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 8 Subclínica = vista na citologia e colposcopia. Diagnóstico Anamnese = nos estágios avançados observa-se dor, corrimento, SUA. Exame físico Rastreamento = colpocitologia Diagnóstico = colposcopia + biópsia Estadiamento FIGO 0 = carcinoma in situ 1 = restrito ao colo uterino 1A1 = < 3mm IA2 = entre 3 a 5mm IB1 = entre 5 mm até 2 cm 1B2 = entre 2 e 4 cm 1B3 = maior que 4 cm 2 = colo, vagina, paramétrio 2A1 = < 4 cm 2A2 = maior que 4 cm 2ª = 2/3 superiores da vagina 2B = invade paramétrio 3 = outros sítios ginecológicos 3 A = 1/3 inferior da vagina 3B = parede pélvica/ hidronefrose 3 C = acometimenro de linfonodos = 1 (pélvicos), 2 (paraaórticos) 4 = não ginecológicos 4A = bexiga e reto 4B = metástase à distância Invade por: Contiguidade = mais comum = parecervical, paramétrio, parede óssea, parede pélvica Linfática = grupamento 1º (paracervicais, parametriais, obturadores, ilíacos externos e internos e sacrais), grupamento 2º (ilíacos comuns, paraaórticos, inguinais). Hematogênica = mais rara = avançados = pulmão, fígado, ossos, cérebro Tratamento 0 = excisão tipo 3 (cone) é diagnóstica e terapêutica 1 IA1 = histerectomia tipo 1, mas se deseja gestar passa a ser a excisão 3 + traquelectomia 1A2= histerectomia tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pélvica, mas se deseja gestar = mas se deseja gestar passa a ser traquelectomia + linfadenectomia pélvica 1B1 e IB2 = padrão = cirurgia de Wertheim- Meigs (histerectomia tipo 3), mas se deseja gestar passa a ser traquelectomia + linfadenectomia pélvica IB3 = cirurgia de Wertheim-Meigs ou QT ou RT 2 2A1= cirurgia de Wertheim-Meigs ou QT ou RT 2A2 em diante = quimiorradioterapia Fatores de risco Obesidade Nuliparidade Anovulação crônica Menarca precoce Menopausa tardia Quanto + esposição ao estrogênio pior Raaça branca > 60 anos DM HAS Fatores de proteção Multiparidade Tabagismo ACO SIU de levonorgetrel ACO Clínica SUA na peri ou pós-menopausa Suspeita = menopausa – espessamento de endométrio 4 ou5 mm s/terapia hormonal/ 8mm com TH Rastreamento Não indicado para pct de baixo risco USG Colpocitologia não dá diagnóstico, mas pode ser suspeita Céluila endometrial na perimenopausa após o 10º dia do ciclo ou pós-menopausa = INVESTIGAR Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 9 Diagnóstico Clínica e USG = suspeita Diagnóstico = histopatológico Cureta de Novak Curetagem fracionada Histeroscopia com biópsia = biópsia com visualização direta Histopatológico pode mostrar lesões precursoras e até o câncer de endométrio Lesões precursoras Hiperplasias (80% dos casos) = laudo histopatológico = risco de malignização Simples sem atipia (1%) Complexa sem atipia (3%) Simples com atipia (8%) Complexa com atipia (28%) Tratamento = atipia, idade e desejo de gestar Simples ou complexa sem atipia • Acompanhamento com biópsias seriadas • Progesterona é o + utilizado • Histerectomia: pós-menopausa ou falha do tratamento clínico (exceção). Simples ou complexa com atipia • Progesterona: desejo de gestar ou alto risco cirúrgico (exceção) • Histerectomia: eleição Histologia do câncer de endométrio Endometrioide é o mais comum Células crasas e seroso papilar = + agressivos ➔ laparotomia = diagnóstico, estadiamento e tratamento Estadiamento FIGO 1 = corpo uterino A = até metade do miométrio B = além da metade do miométrio Glandular endocervical é 1 tbm 2 = estroma cervical 3 = outros sítios ginecológicos = anexos, vagina, paramétrio, linfonodos 4 = não ginecológicos = bexiga, intestino, distância Tratamento PAN histerectomia + linfadenectomia Radioterapia em todos, exeto 1A Quimioterapia quando já tem metástase Fatores de risco HPV Tabagismo Linfogranuloma venéreo Pacientes mais idosas Diagnóstico Clínica = prurido crônico em 70% das pacientes Exames = teste de collins e biópsia Histopatológico para confirmar Tipos Escamoso é o mais comum Melanoma Local mais comum 70% dos casos nos grandes lábios Disseminação Linfática = inguinofemorais Tratamento Lesão > 2 cm = vulvectomia Lesão < 2cm = exerese