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A IMPORTANCIA DA ÉTICA
Anderson Luiz de Oliveira Paiva
01496229
Tecnólogo em Logística
O fenômeno da globalização das economias e dos mercados nos coloca em uma tendencia de práticas éticas dentro da organização empresarial, independentemente do nível em que operam. Com as novas tecnologias e a velocidade da informação foi necessário novas estratégias e prática éticas para que as organizações empresariais pudessem continuar desenvolvendo e refletindo boas relações e uma cultura ética e sustentável. Segundo Guimarães (p.12, 2022) “Ética: define-se como um modo de agir a partir de uma norma moral incorporada, refere-se à uma orientação de vida que deve, supostamente, levar em consideração a preservação positiva da vida em sociedade.” Para a mesma autora Guimarães (p.14, 2022) “MORAL: o conjunto de condutas e normas que os indivíduos costumam aceitar como válidas. Essas regras são adquiridas na educação, através da cultura e das tradições dos diferentes grupos sociais. Cada grupo tem suas regras e concepções morais.”
Podemos entender a ética (modo de agir), e a moral (conjunto de condutas e normas), precisou ser moldado para esse novo mundo, não podemos mais dizer que fazemos ou que concordamos com algo, é necessário apresentar o que está escrito o pensamento deve se tornar concreto para que a sociedade possa deslumbrar do que foi mencionado nas práticas da organização empresarial. Para o educador Cortella (2009), a ética é o princípio orientador de nossa conduta em sociedade, ela nos permite distinguir e definir nossas ações e pensamentos em relação as diferentes experiências no mundo social.
Orientados pelo princípio da ética temos o impacto dessa prática dentro das empresas e a criação de códigos de éticas, para que se possa ter um parâmetro, homogenia, incentivar a integração dos colaboradores, ambiente de trabalho harmoniosos, ambiente de bem estar, consolidação de práticas de comprometimento profissional, lealdade e fidelidade do cliente agregar valor a empresa garantido a existência sustentável da mesma. 
CÓDIGO DE ÉTICA: define-se como um instrumento de síntese normativa da filosofia da empresa, de como ela pensa e constrói sua visão e seus valores. Funciona como um verdadeiro roteiro normativo para orientar as ações dos funcionários e as ações corporativas em relação ao mundo exterior na representação da empresa. Para Guimarães (p.55, 2022)
	Muitas empresas procuram integra princípios e práticas do desenvolvimento sustentável em seu contexto de negócio, é comum observarmos nos princípios de ética uma preocupação na redução de impactos ambientes, uso de animais como cobaias e reflorestamento. Também podemos observar nas mais diversas empresas a preocupação com o reciclável e a separação do lixo para que este possa seguir para um descarte ou reaproveitamento das embalagens. E não podemos esquecer que tudo isso também gera um bom marketing para empresa. Garcia menciona essa questão como:
A exploração da questão ambiental tem se baseado no aproveitamento de fatores competitivos como ativos intangíveis (notadamente marca) e comerciais (marketing, canais de distribuição), diversificação de mercado, diferenciação de produtos e, não menos importante, o desenvolvimento de novos insumos (essências, extratos, princípios ativos), entre outros (Garcia et al., 2003).
A comunicação interna está associada as relações internas no âmbito empresarial. Comunicar é uma ação inerente ao ser humano e imprescindível em suas relações sociais. Nas organizações, ela assume papel estratégico por tratar-se do instrumento de interação com a sociedade ao seu redor – clientes, fornecedores, acionistas, funcionários etc. Para Pereira (1997), ao público interno “deve ser dirigida a maior e a melhor atenção, pois é com ele que a empresa vai empreender suas conquistas”. As relações internas no âmbito empresarial estão claras no código de ética, e favorecem a cultura organizacional, com boas práticas difundidas deve-se haver respeito e atenção a integridade do outro, sendo ele nos fatores de raça, religião e gênero, contemplando premissas como justiça, honradez e clareza de propósitos.
Par finalizar vamos falar sobre a importância de uma cultura ética de longo prazo. Segundo Matos (2017) a estratégia de uma empresa está relacionada a colocar em pratica os princípios éticos por meio de lideranças integradas. 
1. Motivação é força potencial, interior, que só se exterioriza em uma cultura de participação criativa e com a extensão do poder decisório por toda a organização; 
2. Equipes integradas não são agrupamentos por tarefas e metas, mas o compromisso da liderança em consolidar verdades e vontades comuns; 
3. Lucro sustentado não é fruto de negociação reativas e agressividade de mercado, que o torna uma realidade circunstancial, mas resultado de estratégias consistente, apoiada em valores culturais, na integração, no conhecimento e na competência e corresponsabilização ética. (MATOS, 2017, p.159)
Há uma relação entre o contexto cultural, o desenvolvimento moral e o desempenho social da empresa, assim podemos destacar que a prática empresarial deve ser interpretada no seu contexto, constituindo o comportamento ético um reflexo do mesmo. Por outro lado, o modelo integrado de determinantes do desempenho social destaca a importância dos fatores não estratégicos que habitualmente presidem a uma parte significativa das decisões perante questões de natureza ética ou de intervenção social. Afinal para que uma empresa seja ética, seus colaboradores precisam ser íntegros, suas premissas, valores precisam ter integridade incorporada e sua cultura precisa disseminar integridade.
REFERÊNCIAS
CORTELLA, Mário Sergio. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Petrópolis: Vozes, 2009.
GARCIA, R.; SALOMÃO, S.; GUERRERO, A. Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal: Relatório Setorial Preliminar. Diretório da Pesquisa Privada. FINEP, Unesp, Unicamp. São Paulo. Mimeo, 2003.
GUIMARÃES, Ana Lúcia. Ética e cidadania. Recife: Telesapiens, 2022.
MATOS, Francisco Gomes de. Ética na gestão empresarial: da conscientização a ação: 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
PEREIRA, Ricardo Eduarte. Relações públicas de resultados. IN: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Obtendo resultados com relações públicas, São Paulo: Pioneira, 1997.

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