Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESENHA: LEI Nº 13.015/2014: NOVA SISTEMÁTICA RECURSAL TRABALHISTA EM FACE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL A lei nº 13.015/2014 estabeleceu novas regras para a interposição de recursos no processo do trabalho, com o objetivo de tornar o sistema recursal mais célere e eficiente. Uma das principais mudanças foi a limitação do número de recursos cabíveis em cada fase do processo, com o objetivo de reduzir a quantidade de recursos protelatórios. Outra mudança significativa introduzida foi a necessidade de demonstração de divergência jurisprudencial para a admissão de recursos de revista ao Tribunal Superior do Trabalho. Essa exigência visa igualar a jurisprudência trabalhista e evitar decisões divergentes sobre a mesma questão jurídica. A lei também trouxe mudanças em relação à admissibilidade de recursos de agravo de instrumento e embargos declaratórios, exigindo a indicação precisa dos trechos da decisão recorrida que a parte pretende impugnar. Gustavo Filipe Barbosa Garcia apresenta uma análise detalhada da lei, destacando os principais aspectos e mudanças trazidas. Ele explica que a lei introduziu novos requisitos para a admissibilidade dos recursos, bem como alterou os prazos para interposição e julgamento dos recursos. Ele também destaca que a nova sistemática recursal trouxe importantes mudanças em relação à admissibilidade de recursos de revista e embargos, bem como à uniformização da jurisprudência. Além disso, ele aponta que a lei também trouxe novidades em relação à utilização de precedentes e à aplicação do incidente de resolução de demandas repetitivas. Gustavo ressalta que, embora tenha trazido mudanças significativas, a norma ainda apresenta algumas lacunas e imprecisões. Ele aponta que algumas questões, como a aplicação do princípio da fungibilidade recursal e a definição de quais decisões podem ser objeto de agravo de instrumento, ainda precisam ser esclarecidas melhormente. Em resumo, a Lei nº 13.015/2014 introduziu uma série de mudanças na sistemática recursal trabalhista, alinhando-a com as novas regras do CPC de 2015 e visando aprimorar a efetividade do processo e reduzir a quantidade de recursos protelatórios e o artigo do professor Gustavo Filipe Barbosa Garcia é bastante favorável para aqueles que desejam entender melhor a nova sistemática introduzida pela lei nº 13.015/2014.
Compartilhar