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RELATÓRIO Microbiologia e Parasitologia

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 02
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA
 Stefanie Grando
 47023156
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Microbiologia e Parasitologia
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Stefanie Grando
	MATRÍCULA:47023156
	CURSO: Farmácia
	POLO: UniFael Sananduva
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Heytor Victor Pereira da Costa Neco
		TEMA DE AULA: 
PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
RELATÓRIO:
1. PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA 
A. Dentre os procedimentos utilizados na preparação de materiais utilizados na microbiologia, qual a importância no tamponamento dos tubos de ensaio e dos Erlenmeyer com algodão hidrofóbico?
É muito importante para não intoxicar o ambiente e não haver alteração no experimento, então o Erlenmeyer por conter ao seu gargalo estreito, é utilizado para dissolver substâncias, conseguir agitar as soluções e aquecer líquidos sobre uma tela de amianto, e esse algodão tem uma proteção de hidrófobo impermeável que serve para proteger o auxiliar de possíveis contaminações, esse algodão hidrófobo é aquele que não vai absorver a água, pois é confeccionado com umas fibras de 100% algodão cru, que tem um baixo teor de impurezas, por tanto se torna um material estéril, possuindo uma capa de cola vegetal hipoalergênica em uma das faces.
B. Qual material é utilizado para embalagem dos materiais que serão submetidos a processos de esterilização via estufa ou autoclave?
Os mais indicados para uso na autoclave, é os papéis de grau cirúrgico, eles podem ser achados com diversas medidas 1,10,15,25 ou 30 cm (Protex R Cristofoli), ou também, em envelopes com fita adesiva incorporada, e possuem tamanhos diferenciados como 5x13cm, 9x26cm ou 15x25cm, então eles serão compatíveis com os métodos de esterilização: a vapor sob pressão, com óxido de etileno, com plasma de peróxido de hidrogênio, autoclave de formaldeído e com radiação ionizante.
Lembrando que tem que usar somente embalagens descartáveis para esterilização em autoclaves, e que tenha registro na ANVISA. Exceto o tecido de algodão, todas as embalagens terão que ser de uso único, sendo que seu reuso é uma infração sanitária.
Na esterilização por estufa as embalagens mais utilizadas são as caixas metálicas, o papel alumínio e os frascos de vidro refratário, portanto os artigos a serem esterilizados devem possuir uma boa condutividade térmica.
C. Adicione uma ou mais fotos da preparação de materiais utilizados no laboratório de microbiologia. 
D. Descreva o fundamento da técnica de esterilização de autoclavação, e porque alguns meios de cultura não podem ser autoclavados?
O fundamento dela é para que ocorra o processo de esterilização de instrumentos que são utilizados nos procedimentos que ocasionam um contato com o corpo humano, evitando uma contaminação através da reutilização desses instrumentos. E como irá acontecer: então na autoclave vai ocorrer o funcionamento a onde é criado uma atmosfera pressurizada com o vapor aquecido dentro dela, ali irá aumentar a temperatura do ar dentro da câmara e do material que precisa ser esterilizado, permitindo que o vapor ali presente penetre nos poros dos materiais e possa matar todos os organismos vivos que ali estão presentes. 
Existe alguns meios que são autoclavados com temperaturas diferentes, outros que são filtrados, e alguns meios não podem mesmo passar pela esterilização, pelo motivo de sua composição química termolábil. A autoclavagem recomendamos para um meio de cultura: com água, solo, entre outros similares. Portanto os produtos oleosos não podem ser autoclavados pois a esterilização é superficial, devendo ser esterilizada pelo calor a seco ou a filtragem.
2. CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA
A. Quanto a composição química como podemos classificar os meios de cultura?
Os meios de cultura podem ainda ser classificados pela procedência dos constituintes em naturais ou em complexos, quando usa ingredientes com composição química que não são definidas, como:
Extratos vegetais (malte, tomate, amido de tubérculos, peptona de soja, entre outros.);
De animais (carne, cérebro, fígado, caseína, entre outros.);
De microrganismos (levedura);
E artificiais, os sintéticos ou ainda quimicamente definidos quando a composição química é conhecida, (que são usados para trabalhos de pesquisa) os seus componentes servem para suprir as exigências nutritivas dos microrganismos, nas fontes de carbono, de nitrogênio, de vitaminas, de energia, e também de sais minerais, entre outros, e assim são conhecidas as necessidades nutricionais específicas.
B. De acordo com os tipos de meios de cultura, no que diferem os meios sólidos, semissólidos e líquidos?
Os meios de cultura podem ser classificados em: sólidos onde vamos usar agentes solidificantes como o ágar entre 1,5 e 2,5%; semi sólido, e quando a consistência de ágar está intermediaria, em menor quantidade, em torno de 1%; e o líquido, que seria quando não tem solidificantes, desprovidos de ágar. 
 Portanto a finalidade pode ser basal, com nutrientes básicos para o desenvolvimento microbiano; 
 Enriquecido: sendo um meio líquido que tem nutrientes específicos para o desenvolvimento do microrganismo desejado;
 Seletivo: um meio sólido, que permite o isolamento de microrganismos específicos; 
 Diferencial: esse que permite diferenciar uma espécie de outra na microscopia;
 Transportador: esse consegue manter temporariamente o determinado material garantindo a viabilidade dos microrganismos que se faz ali presentes.
 Sólido: quando ele possui agentes solidificantes como o ágar;
 Semissólido: quando possui consistência de ágar ou gelatina sendo intermediária;
 Líquido: quando ele não possui solidificantes, caracterizando-se como caldo.
C. Adicione uma ou mais fotos das etapas de preparo do meio de cultura.
D. Descreva como deve ser feito o cálculo da pesagem do meio de cultura. E quais consequências são geradas por erro nesse cálculo na utilização desse meio?
 
precisa-se saber como preparar o meio de acordo com um adicionamento de Agar, se ele é sólido ou se é líquido, ele vai ter preparação diferenciada para cada uma dessas vertentes, Esse cálculo se baseia em uma regra de três seguindo a quantidade de volume e de concentração de um meio, por exemplo quando é necessário a diluição do ágar para formar o meio de cultura, deve-se realizar a regra de 3 para saber quanto de ágar precisaremos para diluir em quantos ml para o volume daquele meio, é preciso também que todos os ingredientes do meio de cultura sejam pesados de forma fidedigna em uma balança de precisão. Em casos de erro nesse cálculo, a textura do meio pode ser alterada, não se desenvolvendo ele da maneira esperada para um determinado estudo. Em um modelo, Exemplo:
Concentração comum:
	TEMA DE AULA: 
TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
RELATÓRIO:
3. TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS
A. O que é zona de esterilidade e qual sua importância para o manuseio de materiais microbiológicos? 
É um local específico na área da saúde que possui o menor grau de contaminação, nesse local só pode transitar utilizando máscara, um exemplo: (laboratório de análises). Esses métodos com testes de esterilidade têm que ser o mais preciso possível, devido sua importância com os dispositivos médicos, produtos farmacêuticos, as formulações, materiais em tecidos e outros produtos que são classificados como estéreis ou isentos de microrganismos viáveis.
B. Cite as principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano?
 
Semeio bacteriano utilizado para cultivar bactérias em um meio de cultura sólido ou líquido para as análises. As principais técnicas utilizadas para realização desemeio bacteriano incluem:
O semeio em superfície: O meio de cultura será solidificado na placa de Petri, então uma pequena quantidade de material bacteriano será espalhada pela superfície do meio com ajuda de uma alça de platina. Essas bactérias vão crescendo na superfície do meio formando as colônias.
O semeio por estrias: Com uma alça de platina estéril vamos retirar uma pequena quantidade do material bacteriano e espalhamos em uma borda de um meio de cultura solidificado. Com essa alça de platina, vamos passá-la pela superfície do meio de cultura em uma única direção, colocando ali uma pequena quantidade de bactérias. Esse processo vai ser feito várias vezes para obter uma distribuição uniforme das bactérias.
Semeio por picada: Nessa técnica, com a alça de platina estéril vai ser retirado uma quantidade pequena de material bacteriano e colocado em apenas um único ponto no meio de cultura solidificado. As bactérias vão crescer, e formando uma colônia.
Semeio em profundidade: com uma agulha estéril vai ser inserido uma quantidade pequena de material bacteriano no interior do meio de cultura líquido. As bactérias ali vão crescer no meio de cultura líquido.
C. Qual o objetivo da técnica de semeio por esgotamento? Por que a mesma é comumente utilizada nas análises clínicas? 
Seu objetivo é isolar e conseguir identificar microrganismos presentes em uma amostra clínica, como sangue, urina, fezes, entre outros. Mas o seu objetivo principal é diluir uma amostra em um meio de cultura estéril, de um jeito que cada microrganismo que ali estão presente na amostra, seja distribuído na placa de Petri, ocorrendo em uma concentração baixa o suficiente para permitir o seu crescimento e a formação de colônias isoladas.
Ela é geralmente utilizada em análises clínicas porque vai permitir que ocorra a identificação precisa dos microrganismos que estão presentes na amostra, e a sua determinação de sensibilidade vai ajudar a identificar qual antibiótico deverá ser utilizado. E também o seu semeio por esgotamento pode ser realizado de forma quantitativa, que vai permitir a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) por mililitro da amostra, sendo muito útil para uma avaliação de gravidade da infecção e poder acompanhar a eficácia do tratamento com o antibiótico.
D. Como visualmente pode-se identificar que um semeio bacteriano apresenta apenas um tipo de bactéria isolada? 
Em um semeio bacteriano com apenas um tipo de bactéria isolada normalmente vai apresentar uma aparência homogênea e uniforme na placa de Petri. Isso vai acontecer porque apenas só um tipo de bactéria se desenvolveu naquela placa, e ali forma colônias que têm características semelhantes em relação à forma, a cor, a tamanho e também a sua textura; nas bordas dessas colônias podem apresentar de serem bem definidas e regulares, o que vai indicar que o crescimento ocorreu de uma forma ordenada e uniforme. Quando se tem vários tipos de bactérias crescendo na mesma placa, é visível observar diferentes tipos de colônias com as formas, tamanhos e texturas variadas, e com as bordas que estarão irregulares e indistintas.
4. COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM 
A. Qual o fundamento da coloração de Gram que permite a separação das bactérias em dois grandes grupos? 
Irá ser fundamental para um médico, ele vai disponibilizar para seu paciente um tratamento inicial contra a infecção que está ocorrendo, já que se conhecem características específicas desses grupos de bactérias pela sua coloração. Este tratamento inicial irá diminuir a velocidade de multiplicação das bactérias e conseguirá prevenir o surgimento de uma infecção mais grave em seu paciente. Depois dessa coloração de Gram, é possível fazer outros testes em laboratório que irão identificar qual é a espécie da bactéria. Essa identificação é mais demorada, mas ajudara o médico a adaptar melhor o antibiótico após o seu tratamento inicial.
Geralmente quais formas bacterianas são classificadas como Gram positivas e quais são classificadas como Gram-negativas? 
Pelo resultado de sua coloração, as bactérias Gram positivas identificamos por elas terem a cor azul, enquanto as Gram negativas se apresentam com uma coloração rosada.
B. Adicione uma foto ou mais da realização da coloração de Gram ou da leitura microscópica da lâmina.
Coloração de bactérias pelo método de Gram
 
Figura 1 Bactérias observadas no microscópio. Revisão Clínica, MARCELA LEMOS BIOMÉDICA, Março2023.
C. Qual a importância da coloração de Gram na rotina clínica no laboratório de microbiologia?
O método da coloração de Gram torna-se muito importante porque é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas conseguir reter o corante cristal violeta no citoplasma, isso ocorre durante um tratamento com etanol-acetona. E as gram-negativas não irão reter, portanto esse processo torna-se de grande importância para laboratório.
		TEMA DE AULA: OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE Schistosoma mansoni E PROTOZOÁRIOS 
RELATÓRIO:
5. OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE CERCARIAS E OVOS DE Schistosoma mansoni
A. Como o ser humano é contaminado pela forma infectante (cercarias) e contrai a esquistossomose?
A esquistossomose é uma doença transmitida pelo parasita que vive nos vasos sanguíneos do sistema intestinal. No intestino ele vai liberar milhares de ovos que serão eliminados nas fezes humanas. Então o embrião contido nestes ovos irá precisar da água para poder se libertar e de um caramujo para que consiga se multiplicar. Grandes reservas de água doce parada, como os lagos, locais habitados por caramujos, são esses os locais principais que ocorre a proliferação da esquistossomose. Depois de multiplicar dento de um caramujo, o chamado miracídio vai se transformar em larva, conhecida como cercaria, então retornara para a água, aonde qualquer pessoa que tiver contato com essa água contaminada de cercarias poderá se infectar. Essa larva penetra na pele, e irá atingir os vasos sanguíneos, indo em direção ao fígado e aos vasos intestinais, onde irá colocar seus ovos, e reiniciando todo seu ciclo.
B. Visto ao microscópio óptico, o ovo pode ser reconhecido pela presença de qual estrutura morfológica?
Visto ao microscópio óptico, esse ovo é reconhecido por ter um espículo, ele é voltado para trás, sendo uma espécie de pequeno espinho.
6. BSERVAÇÃO DE LÂMINA DE CISTOS DE Entamoeba histolytica
A. Descrever a característica morfológica que permite a diferenciação entre os cistos da Entamoeba histolytica da Entamoeba coli.
Essa diferença entre os cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli pode ser realizada com base em suas características morfológicas, pois cisto da Entamoeba histolytica é arredondado, que possui quatro núcleos pequenos, e um cromatoides central proeminente. E o cisto da Entamoeba coli não é regular, e possui oito núcleos pequenos e por tanto não terá cromatoides centrais proeminentes. E os cistos da Entamoeba histolytica tendem a ser um pouco maiores: 10-20 µm, do que os cistos da Entamoeba coli que são de: 8-15 µm. Então a presença do cromatoide central e o número de núcleos vão ser as principais características que permitem a diferença entre os cistos da Entamoeba histolytica e da Entamoeba coli.
7. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Giardia lamblia.
A. Cite qual estrutura permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano.
O formato de um trofozoíto, como foi citado nas aulas terá um formato que lembra uma pera, e tem axônemas que dão estrutura para a célula e a ausência de mitocôndrias. E tem a presença de um ducto sectorial adesivo, isso que permite a fixação do parasita na parede do intestino delgado de um ser humano.
8. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE Leishmania sp.
A. Quais características morfológicas permitem a diferenciação das firmas evolutivas amastigota e promastigotas?
Elas apresentam duas formas morfológicas, as duas completam seu ciclo biológico em dois hospedeiros. A forma amastigota do parasita acontece em um hospedeiro vertebrado, e a forma promastigota acontece emum hospedeiro invertebrado, que servira como seu vetor.
9. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Trichomonas vaginalis
A. Quais as estruturas substituem as mitocôndrias no trofozoíto de Trichomonas vaginalis? 
O trofozoíto de Trichomonas vaginalis é um protozoário anaeróbio obrigatório, isso significa que ele não precisa usar oxigênio para conseguir produzir sua energia, ele não tem mitocôndrias, essas são as organelas responsáveis pela respiração celular aeróbia em células eucarióticas.
Em vez de ter mitocôndrias, o trofozoíto de T. vaginalis possui as organelas que chamamos de hidrogenossomos, elas serão as responsáveis pela sua produção de energia através de processos anaeróbios (como a fermentação). Os hidrogenossomos contêm enzimas que oxidam o piruvato, que vai produzir acetato, dióxido de carbono e o hidrogênio, esses são utilizados para produzir a energia na forma de ATP.
Além de tudo os trofozoíto de T. vaginalis também tem um complexo glicolítico incomum, sendo composto por diversas enzimas estando organizadas em um conjunto de organelas conhecidas como a axonema. O complexo glicolítico de T. vaginalis é capaz de realizar a glicólise com uma forma mais eficiente, mesmo estando em condições anaeróbias, o que permitirá o protozoário conseguir produzir energia sem ter necessidade de oxigênio.
10. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE EPIMASTIGOTA DE Trypanosoma cruzi
A. Descrever as diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota, epimastigota e tripomastigota de Trypanosoma cruzi, citando em qual hospedeiro elas são encontradas. 
O Trypanosoma cruzi é o parasita responsável pela doença de Chagas. Esse parasita passa por três formas evolutivas distintas durante o processo de seu ciclo de vida: amastigota, epimastigota e tripomastigota.
Quando está na forma amastigota, será encontrada dentro das células de um hospedeiro vertebrado, local onde esse parasita vai se multiplicar e conseguir se reproduz assexuadamente. Essa forma amastigota é arredondada e não tem flagelos. Ela tem cerca de 2-3 de comprimento e 1-2 de largura.
Já na forma epimastigota, será encontrada no trato digestivo do inseto vetor (geralmente um inseto da família Reduviidae, esse também é conhecido como barbeiro). Essa forma é mais alongada do que a amastigota, tem flagelos e seu núcleo é bem definido. Ela tem cerca de 15-25 de comprimento e 2-3 de largura.
A forma tripomastigota, será encontrada na corrente sanguínea do hospedeiro vertebrado, e também poderá ser encontrada no intestino do inseto vetor. A forma tripomastigota é altamente móvel, que possui flagelos, um núcleo sendo estreito e alongado. Com cerca de 20-30 de comprimento e 2-5 de largura.
Resumindo, as formas amastigotas vão então ser encontradas dentro das células do hospedeiro vertebrado, as formas epimastigota vão ser encontradas no trato digestivo do inseto vetor, e as formas tripomastigota serão encontradas na corrente sanguínea do hospedeiro vertebrado e também no intestino do inseto vetor.
11. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TAQUIZOITO DE Toxoplasma gondii
A. Em que fase do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, estão presentes os taquizoítos. E como eles podem infectar o ser humano?
Os taquizoítos estão presentes na fase intracelular do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, sendo essa a única fase que pode infectar o humano. Nessa fase ocorre a presença destes parasitos em forma de taquizoítos em células hospedeiras, como os humanos. Esses organismos vão ser capazes de se proliferar dentro das células hospedeiras, conseguindo então gerar novas formas de parasitas, como cistos.
Os taquizoítos de T. gondii podem infectar o ser humano em qualquer fase do ciclo evolutivo do parasita, seja durante a fase aguda, crônica ou latente. A infecção geralmente ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados com oocistos, que são as formas infecciosas do parasita presentes nas fezes de gatos infectados. Os oocistos podem contaminar frutas, verduras, carne crua ou malcozida, leite não pasteurizado, entre outros alimentos. Além disso, a infecção também pode ocorrer por meio do consumo de carne crua ou malcozida de animais infectados pelo T. gondii, como porcos, ovelhas e bovinos.
REFERENCIAS:
1. Prolab Matérias para Laboratório. Conheça Técnicas de Semeadura em Laboratório de Microbiologia. Publicado em: 09/05/2018. Disponível em: https://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/conheca-tecnicas-de-semeadura-em-laboratorio-de-microbiologia/.
2. COELHO, PMZ., et al. Evolução de Schistosoma mansoni no hospedeiro intermediário. In: CARVALHO, OS., COELHO, PMZ., and LENZI, HL., orgs. Schitosoma mansoni e esquistossomose: uma visão multidisciplinar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, pp. 147-160. ISBN 978- 85-7541-370-8. Available from SciELO Books. Disponível em: https://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-9788575413708-06.pdf.
3. Maciel, G. de P., Tasca, T., & De Carli, G. A. (2004). Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. Jornal Brasileiro De Patologia E Medicina Laboratorial, 40(J. Bras. Patol. Med. Lab., 2004 40(3)), 152–160. https://doi.org/10.1590/S1676-24442004000300005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/gHZ9jDPgyCCn9YwssMTLzwm/?lang=pt#.
4. Lanotte, G., & Dubey, J. (2008). Toxoplasmosis in humans and animals: diagnosis, treatment and prevention. International Journal for Parasitology, 38(13), 1533-1547.
5. Santana, M. R., Gomes-Silva, C., Pinto, A. E., & de Souza W., J. (2019). Trypanosoma cruzi: Formas Evolutivas e Ciclo de Vida. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, 28(1), 1–10. https://doi.org/10.1590/s1984-29612019000100001.

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