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Farmacodinâmicas e Farmacocinética

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Daniella	Machado		
TURMA	XXVI	
 
TUTORIA IV: INTERAÇÃO ORGANISMO HUMANO 
E DROGAS 
“MUITOS TERMOS!” - MÓDULO 1 
 
I.DIFERENCIAR FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA 
Farmacologia é o estudo de substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos 
químicos. Essas interações ocorrem pela ligação da substância molecular reguladoras e pela ativação ou inibição 
de processos normais do corpo, elas podem ser produtos químicos 
administrados para ter um efeito terapêutico benéfico sobre algum processo no 
paciente ou por efeitos tóxicos sobre processos reguladores em parasitas que 
infectam o paciente. As aplicações terapêuticas consistem na função da 
farmacologia médica. A toxicologia é um ramo da farmacologia que lida com 
efeitos indesejáveis de produtos químicos sobre sistemas vivos. 
*Farmacogenômica: relação da composição genética do indivíduo com 
a resposta a fármacos específicos. 
 
FÁRMACOCINÉTICA 
Relação entre a administração de um fármaco, como a dose, forma 
farmacêutica, frequência e via utilizada, e a concentração atingida em um líquido 
ou tecido biológico em função do tempo. Ou seja, descreve aquilo que o 
organismo faz com o fármaco. 
“C” de corpo, ação do corpo. 
 
FARMACODINÂMICA 
Relação entre a concentração atingida dê e os efeitos tanto terapêuticos quanto adversos. Ou seja, refere-
se às ações do fármaco no organismo. 
“D” de droga, ação da droga. 
 
II.CONCEITUAR VENENO, DROGA, TÓXICO, REMÉDIO, PLACEBO, MEDICAMENTO E 
FÁRMACO 
 
FÁRMACO 
O fármaco é administrado com fins terapêuticos na forma de medicamento. O medicamento contém o 
fármaco (ou princípio ativo) e os excipientes, diferentes para cada forma farmacêutica (comprimido, cápsula, 
creme, ampola etc.). Pode ter vários princípios ativos para um fármaco. 
É qualquer substância que altera a função biológica por meio de suas ações químicas. Muitas vezes age 
como agonista (ativador) ou antagonista (inibidor) com uma molécula-alvo (receptor) específica que desempenha 
um papel regulador no sistema biológico. Alguns fármacos de moléculas grandes (biológicos) são eles mesmo 
receptores e ligam-se a moléculas endógenas. Os fármacos conhecidos como antagonistas químicos interagem 
diretamente com outros fármacos, sendo que poucos fármacos (agentes osmóticos) interagem quase 
exclusivamente com moléculas de água. Os fármacos podem ser sintetizados dentro do corpo (como hormônios. 
Insulina - biofármaco) ou ser produtos químicos não sintetizados no corpo (xenobióticos). 
A maioria dos fármacos tem peso molecular (PM) entre 100 e 1000, com no mínimo, tendo a capacidade 
de se mover dentro do corpo. Os muito pequenos não se difundem entre compartimentos do corpo. Por isso, 
muitas vezes, os fármacos muito grandes devem ser administrados diretamente no compartimento onde tem seu 
efeito. 
 
VENENO 
Substâncias com efeito quase exclusivamente maléficos. Venenos inorgânicos ou orgânico. 
 
TOXINAS 
Venenos de origem biológica, sintetizado por plantas ou animais, é maléfico. 
Entidade química (um agente) que causa dano ao sistema biológico, podendo levar à morte. 
“Muitos	termos!”	–	Módulo	1	 	 	 	 	 										 	 	 		 Daniella	Machado				
Tutoria	–	4º	período	UniEVANGÉLICA																	 	 	 					 	 																								TURMA		XXVI	
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*Lei dos tóxicos: entorpecentes (causam dependência), como álcool e maconha. 
 
MEDICAMENTO = EXCIPIENTE + FÁRMACO 
O medicamento deve ser prescrito em determinada dose, especificando a forma farmacêutica, a via de 
administração, a frequência e a duração do tratamento. O conhecimento das características farmacocinéticas, 
farmacodinâmicas e da relação farmacocinética- farmacodinâmica do medicamento permite ao profissional de 
saúde optar pelo regime terapêutico mais adequado ao paciente. 
 
DROGA 
Segundo a ANVISA, substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Do 
ponto de vista legal podem ser classificadas em lícitas (álcool, tabaco e medicamentos) e as ilícitas (proibidas por 
lei). 
 
PLACEBO 
Segundo a ANVISA, é produzido para parecer com o tratamento real, porém sem nenhuma substância 
ativa. É utilizado em grupos de controle de pesquisas para avaliar os efeitos de um medicamento ou de uma 
vacina. Quando utilizado, espera-se que o grupo controle que recebeu o placebo não apresente nenhuma melhora 
clínica – em contraposição ao grupo que usou, de fato, o medicamento, que deve apresentar uma melhora 
substancial para comprovar a eficácia do novo tratamento. 
O ser humano em um experimento quando usado placebo é considerado inócuo, já que na bioética não 
se pode utilizá-lo quando houver outro tratamento disponível (negando socorro), contraria a exigência de não 
trazer dano ao paciente. É um tratamento eficiente, se ancorado na relação entre o médio e aquele que o procura 
em busca de alívio. Pílula de açúcar ou soluções salinas, agora são vitaminas ou analgésicos. 
Benefícios derivam de expectativas positivas do paciente e não do mecanismo fisiológico do próprio 
tratamento. A prescrição do placebo burla a confiança do paciente e viola a autonomia do paciente e a regra do 
consentimento informado. 
 
REMÉDIO 
Segundo o Drauzio Varella! Métodos ou cuidados terapêuticos que ajudam a aliviar desconfortos, mas 
que não passaram pelas etapas que um medicamento passa para ser liberado, como por exemplos: planta 
medicinal que ajude a combater sintomas; um banho quente para aliviar tensões; balas de gengibre que diminuem 
dor de garganta. 
 
III.DESCREVER AS FASES DE UM ENSAIO CLÍNICO 
O ensaio clínico é um estudo prospectivo cujo objetivo é verificar o efeito (é seguro, melhor que o 
tratamento atual e apresenta melhoras em comparação ao placebo?) de determinada intervenção em uma 
população predeterminada em um período definido e a toxicidade. Ensaios clínicos de alta qualidade apresentam 
alta aderência a um desenho previamente estabelecido. Nem todas a perguntas podem ser respondidas por meio 
de ensaios clínicos, como em ensaios que os benefícios do ensaio são menores que os danos causados põe este 
aos participantes. Outra possibilidade é no caso em que o ensaio clínico é economicamente ou praticamente 
impossível de fazer, pois exige 15 anos de acompanhamento. 
 
FASE I 
Ensaio clínico de primeira administração de um 
fármaco em humanos, ponte entre os ensaios realizados 
em animais para atingir os ensaios terapêuticos em 
humanos (ensaios pré-clínicos). Tem como objetivo 
caracterizar a farmacocinética do fármaco em questão, 
avaliar a tolerabilidade e segurança, e recomendar a 
dose por meio de condições in vitro e in vivo (relação 
concentração-resposta) e o intervalo de dose para o 
ensaio clínico fase II. Ademais, às vezes ocorre a 
avaliação farmacodinâmica e o potencial terapêutico. 
A maioria é feita em indivíduos sadios. Mas nos 
estudos de oncologia são realizados em pacientes oncológicos em neoplasia de estado avançado e a avaliação 
da toxicidade tanto aguda quanto acumulativa é complicada pela quantidade de tratamentos concomitantes, 
sendo interessante usar concentração alta de fármaco para que tenha efeito oncolítico. 
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Determina-se assim a margem de segurança (MDS), sendo importante do perfil toxicológico do fármaco. 
A utilização de doses iniciais muito baixas adiciona testes e custos desnecessários na fase I, podendo levar a 
utilização de doses subterapeuticas em pacientes. 
NOAEL (no observed adverse effect level): concentração mais alta atingida que 
não tenha causado uma reação adversa 
MABEL (minimum anticipated biological effect level): determinar dose 
necessária para causar efeito farmacológico ou dose mínima eficaz/dose ótima do ponto 
de vista biológico (alta seletividade). 
Esses ensaios podem ser não cegos ou abertos, tanto os pesquisadores como 
os sujeitos sabem o que está sendo administrado.Eles podem ser “cegos” e controlados 
por placebo. Muitas toxicidades previsíveis são detectadas nessa fase. São feitos em 
centros de pesquisa. 
 
FASE II 
Funciona como uma prova conceitual (se o fármaco com a doença-alvo é eficaz), para gerar informações 
críticas referente a dose e segurança e avaliar se o ensaio clínico II terá sucesso. Tem limitações: pequeno 
número amostral, heterogeneidade da população estudada, seleção do objetivo primário e competição por 
pacientes entre os vários ensaios clínicos disponíveis. 
Riscos: número de pacientes apresentando baixa confiabilidade da inferência estatística. Ademais, ele 
encontra as melhores doses para fazer o ensaio clínico fase III e se a resposta é eficaz. 
Um estudo simples-cego pode ser usado, com um placebo inerte e um fármaco ativo estabelecido 
(controle positivo) em adição ao agente em investigação. São – normalmente – realizados em centros clínicos 
especiais (como hospitais universitários). Uma faixa mais ampla de efeitos tóxicos pode ser detectada nessa fase. 
Essa fase tem taxa maior de falha de fármacos, e somente 25% dos fármacos inovadores passam para a próxima 
fase. 
 
FASE III 
É confirmatório do ponto de vista terapêutico, de eficácia comparativa, ou como ensaio clínico pivotal. É 
realizado com mais pacientes, tendo superioridade podendo ser comparado com placebo ou com tratamento 
padrão, ou ainda ter um desenho de não inferioridade, comparando o fármaco com um tratamento padrão. 
O importante é a qualidade dos dados obtidos, não o número de pessoas aplicadas, sendo necessário 
controlar as variáveis que possam influenciar a avaliação do ensaio clínico, como aderência ao tratamento, uso 
concomitante de outros medicamentos ou alteração da qualidade de vida. 
São usadas informações coletadas nas fases anteriores para minimizar erros causados por efeitos 
placebo, curso variável da doença. Por isso, técnicas duplo-cegas e cruzadas são usadas com frequência. Os 
estudos de fase 3 podem ser difíceis de planejar e executar e costumam ser dispendiosos por causa do grande 
número de pacientes envolvidos e do volume de dados que devem ser coletados e analisados. O fármaco é 
formulado como pretendido para o mercado. Alguns efeitos tóxicos podem se mostrar aparentes pela primeira 
vez na fase 3. 
Se os resultados da fase 3 satisfazerem as expectativas, faz-se o pedido para autorização de 
comercialização do novo agente. A aprovação para comercialização requer a submissão de um NDA (pedido de 
novo fármaco ou new drug application) ou para produtos 
biológico, uma BLA (biologics license application). O pedido 
contém com frequência, centenas de volumes, relatórios 
completos de todos os dados pré-clínicos e clínicos pertinentes 
ao fármaco sob revisão. O número de assuntos estudados em 
apoio à aplicação de novos fármacos tem sido crescente e em 
média de mais de 5 mil pacientes para fármacos com estrutura 
nova (novas entidades moleculares). A duração da revisão da 
FDA que leva à aprovação (ou negação) do pedido de fármaco 
novo pode variar de meses a anos. Se ocorrerem problemas, os 
efeitos tóxicos esperados, estudos adicionais podem ser 
exigidos, e o processo de revisão pode se estender por vários anos. 
A interpretação dos resultados pode ser difícil por causa de variáveis inesperadas, perda de participantes 
de alguns grupos ou observação de que os resultados diferem entre subgrupos dentro do grupo de tratamento 
ativo (novo fármaco). 
Em casos de urgência (quimioterapia de câncer) o processo de testes pré-clínicos e revisão da FDA pode 
ser acelerado. Para doenças graves a FDA pode permitir comercialização extensa, mas controlada, de um 
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fármaco novo antes que os estudos de fase 3 estejam completos; para doenças fatais pode permitir a 
comercialização controlada mesmo antes que os estudos de fase 2 tenham sido completados. “ 
Registro rápido, “aprovação prioritária” e “aprovação acelerada” são programas da FDA destinados a 
agilizar a entrada de novos medicamentos no mercado. Uma nova categoria em 2021 foi adicionada nos produtos 
de “avanços” foi uma categoria especial adicional de produtos, após a fase 1 eram comercializados. 
Aproximadamente 50% dos medicamentos da fase 3 entram no mercado de forma precoce e controlada. Essa 
aprovação é concedida com exigência de que seja feito um monitoramento cuidadoso da efetividade e da 
toxicidade do fármaco, com relatório para. FDA. Infelizmente essa fiscalização nem sempre tem sido adequada. 
 
FASE IV 
Fármaco aprovado, o órgão regulatório pode solicitar à indústria outro ensaio clínico em um grupo especial 
de pacientes. São chamados de ensaios de uso terapêutico ou ensaios pós-marketing, para identificar reações 
adversas mais raras, novas indicações terapêuticas, extensão para outras populações ou alteração da dose. 
É o monitoramento da segurança do novo medicamento nas condições reais de uso em grande número 
de pacientes. A importância da notificação cuidadosa e completa de toxicidade por médicos inicia, tendo 
incidência de cerca de 1 em 10 mil, e de que algumas reações adversas podem só se tornar aparentes depois da 
administração crônica. O tamanho da amostra necessária para revelar evento ou efeitos tóxicos induzidos por 
fármacos é muito grande para situações tão raras. A fase 4 não tem 
duração fixa, sendo a sua eficiência baixa. 
O tempo desde a submissão de um pedido de patente até a 
aprovação para comercialização de um fármaco novo pode ser de 5 
anos, ou mais. 
 
FASE 0 
A farmacocinética não adequada é uma das principais razões 
do insucesso no desenvolvimento de um novo fármaco. Como 
concentrações baixas nos órgãos-alvo por períodos inadequados 
levam a ineficácia, enquanto altas concentrações levam a toxicidade. 
Ela é baseada no princípio de que microdoses seriam seguras 
administradas em humanos, por terem baixo potencial de reação adversa. 
O pacote pré-clínico é feito somente na espécie animal, e o número de animais empregados é bem menor 
quando comparado aos estudos pré-clínicos regulatórios para o estudo clínico fase I. Outra vantagem é que no 
ser humano, termos biodisponibilidade, metabolismo, distribuição e eliminação, permite a seleção do candidato 
ideal para o desenvolvimento do novo medicamento, com menor custo também. 
Inicia-se com a descoberta ou a síntese de um novo composto farmacológico em potencial, ou a 
elucidação de um novo alvo para o fármaco. Sendo sintetizada ou extraída de uma fonte natural. Além de estudos 
in vitro, deve haver estudos in vivo para saber os efeitos biológicos relevantes, o metabolismo farmacológico, os 
perfis farmacocinéticos e a segurança relativa do fármaco antes que ensaios farmacológicos em humanos 
possam ser iniciados. Com a aprovação reguladora, os testes em seres humanos podem ser iniciados. 
Notice of Claimed Investigacional Exemption for a New Drug (IND) ou notificação de isenção para 
investigação requisitada para um fármaco novo é protocolada pela FDA. A IND inclui informações sobre a 
composição e fonte dos fármacos; informações químicas e de fabricação; todos os dados de estudos em animais; 
planos propostos para ensaios clínicos; nomes e credenciais dos médicos que conduziram os estudos clínicos e 
uma compilação dos dados chave relevantes ao estudo do fármaco em seres humanos que tenha sido 
disponibilidade aos pesquisadores e suas comissões de revisão institucional. 
São necessários muitas vezes 4-6 anos de testes clínicos para acúmulo e análise de todos os dados 
necessários. Só sendo iniciado os testes em humanos após terem estudos suficientes de toxicidade aguda e 
subaguda em animais estiverem completos. 
 
PESQUISA PRÉ-CLÍNICA ADICIONAL 
Considerar todos os aspectos da molécula em questão, sua afinidade e seletividade para interagir com o 
alvo, suas propriedades farmacocinéticas,síntese em larga escala ou purificação, propriedades farmacêuticas 
(estabilidade, solubilidade, questões de formulação) e segurança. 
Os fármacos são testados quanto a toxicidade geral, em duas espécies (roedor – camundongo e não 
roedor – coelho). Sendo avaliados a carcinogenicidade, genotoxicidade e toxicidade reprodutiva. Sendo usados 
testes in vitro e in vivo, para poupar animais e minimizar custos. Se houver um efeito indesejado deve ser 
investigado se foi pelo próprio mecanismo ou por um efeito fora do alvo (otimização adicional da molécula). 
 
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FDA 
Agência reguladora federal dentro do DHHS-US, protegendo a saúde publica, garantindo a segurança e 
eficácia dos medicamentos humanos e veterinários, produtos biológicos, aparelhos médicos, suprimentos de 
alimentos da nação, cosméticos e produtos que emitem radiação. É responsável também pelo progresso da 
saúde publica, ajudando a acelerar as inovações que tornam os medicamentos e alimentos mais eficazes, 
seguros e acessíveis, ajudando o público a obter informações precisas, baseadas na ciência. 
7 princípios éticos antes de serem iniciados os ensaios clínicos: 
i- Valor social e clínico 
ii- Validade científica 
iii- Seleção justa dos indivíduos 
iv- Consentimento informado 
v- Relação risco-benefício favorável 
vi- Revisão independente 
vii- Respeito pelos indivíduos potenciais e inscritos 
Sob as disposições do PDUFA (lei da taxa de usuário de fármacos sujeitos a prescrição instituída em 
1992 ou Prescription Drug User Fee Act), as empresas farmacêuticas subsidiam uma significativa porção do 
orçamento da FDA por meio de taxas de usuários, um esforço legislativo para acelerar o processo de revisão e 
aprovação de fármacos, pelo aumento de recursos. 
 
IV.DIFERENCIAR GENÉRICO, SIMILAR E REFERÊNCIA 
 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
Medicamento produzido por um laboratório inovador (indústria farmacêutica), que tem monopólio 
comercial por período determinado, de acordo com as leis que regulam a duração da patente em cada país em 
particular. Além disso, tem nome comercial. Durante o período em que vigora a patente do medicamento, ele 
pode ser comercializado pelo laboratório detentor da patente ou por outro laboratório que tenha autorização para 
tal. A patente pode estar relacionada com o fármaco em si, ou seja, a molécula química ser patente pelo 
laboratório inovador, ou estar relacionada com a forma farmacêutica. 
Exemplo: a morfina, é um analgésico opioide muito tempo conhecido, que não é patenteável. Ela 
apresenta meia-vida curta, sendo necessária uma administração várias vezes ao dia para que seja mantido em 
nível plasmático adequado para produzir analgesia no paciente. Enquanto a morfina em comprimido pode ser 
administrada uma vez ao dia e é patenteada. 
No Brasil – para facilitar a introdução de medicamentos genéricos, foi criada uma lei que faculta ao 
farmacêutico substituir o medicamento de referência prescrito pelo médico por um genérico. 
 
MEDICAMENTO GENÉRICO 
Contém o mesmo princípio ativo (fármaco) na mesma dose e na mesma forma farmacêutica, contendo os 
mesmos excipientes (com quantidades que variam), esses medicamentos apresentam a premissa de apresentar 
a mesma eficácia que o medicamento de referência, visto serem avaliados por testes de equivalência 
farmacêutica (in vitro) por testes de bioequivalência (in vivo em humanos). Não há evidência de que 
medicamentos genéricos não apresentam a mesma eficácia terapêutica, quando comparados com medicamentos 
de referência, ainda que raramente seja realizado um ensaio clínico comparando a eficácia de ambos os 
pacientes. O medicamento genérico é intercambiável com o medicamento de referência, reduzindo o custo por 
meio da concorrência. 
 
MEDICAMENTO SIMILAR 
Apresentam o mesmo princípio ativo e a mesma dose do medicamento de referência, podem ou não 
conter excipientes diferentes ou apresentar forma farmacêutica distinta, como o medicamento de referência tem 
a forma farmacêutica de comprimido. Eles apresentam a mesma eficácia terapêutica, por serem avaliados por 
meio de ensaios clínicos de biodisponibilidade relativa. Do ponto de vista conceitual e prático possuem algumas 
diferenças: são vendidos com marca comercial. Não são intercambiáveis. Preço menor. A forma farmacêutica 
pode ser distinta do medicamento de referência. Os excipientes podem ser qualitativamente distintos do 
medicamento de referência. Caso a farmácia não disponha do medicamento similar prescrito, o paciente precisará 
procura em outra fármaco. 
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: “Para medicamentos constantes da relação a que se refere o 
art. 2o da RDC n° 58, de 10 de outubro de 2014, incluir a frase: MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA" 
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BIBLIOGRAFIA 
Tratado de Farmacologia Clínica, Parte 1, Capítulo 1 Farmacocinética Básica e Capítulo 4 Farmacologia 
Clínica, De Nucci 
Goodman 
Legislação da Anvisa número 51 
Placebo, um mal-estar para a medicina: notícias recentes, 
https://www.scielo.br/j/rlpf/a/C5YwK6GsGkvgKBKv49WCQvF/?lang=pt&format=pdf

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