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Farmacologia Conceitos Gerais e busca de bulas no site da Anvisa. Todos os livros na biblioteca online. Grande maioria das aulas síncronas Introdução à Farmacologia Farmacologia? É o estudo das substâncias que interagem com os sistemas vivos através dos processos químicos, especialmente por ligação a moléculas reguladoras e ativando ou inibindo processos normais do organismo. Fármacos: Substâncias administradas para obtenção de efeitos terapêuticos benéficos em alguns processos no paciente ou seus efeitos tóxicos nos processos reguladores em organismos que infectam o paciente. OBS: Sempre serão usados para obtenção de efeitos benéficos se não houver garantia desses, não se justifica o uso, uma vez que sempre terão riscos e efeitos indesejáveis. Farmacoterapêutica ou farmacologia médica: Fármacos usados para prevenir, diagnosticar e tratar doenças. Subdividido em Farmacodinâmica e Farmacocinética. Toxicologia Ramo da farmacologia que estuda os efeitos indesejáveis dos produtos químicos nos seres vivos. Farmacocinética Absorção • Como o fármaco vai entrar no organismo – por que via de administração; Distribuição • Como ele vai se distribuir aos tecidos. Biotransformação • Como vai ser biotransformado; Excreção das substâncias • Como será excretado História: Pré História • O homem no período da pré história; • Já possuia conhecimento sobre efeitos benéficos ou tóxicos de plantas e animais. Primeiros Registros •Na China e no Egito •Listaram remédios, alguns úteis e conhecidos até hoje. Experimentação • Final do século XVII; • Observação e experimentação; • Substituindo o empirismo da medicina. Métodos para experimentos • Final do século XVIII e início do XIX; • Aumentaram os métodos de experimentação sobre fisiologia animal e os avanços na química; • Aumentando a compreensão sobre o uso de substâncias químicas. Utilização de medicamentos Considerações Quem usa medicamentos está exposto a uma grande quantidade de informações imprecisas, incompletas ou não científicas sobre os efeitos farmacológicos. Resultado Uso de medicamentos caros, ineficientes e, algumas vezes, prejudiciais. Falta de compreensão Além disso, a falta de compreensão sobre os princípios científicos básicos e o processo investigativo leva a uma rejeição da ciência médica por um segmento do público. Já que existe uma tendência comum para considerar que todos os efeitos adversos dos fármacos são resultado de um tratamento/prescrição inadequado. É importante saber Todas as substâncias podem ser tóxicas (a diferença entre um veneno e um remédio é a dose) e todas as terapias que promovem melhora da saúde devem satisfazer os mesmos padrões de eficácia e segurança. Organização dos fármacos Classes farmacológicas São aproximadamente 70. Separamos como se fossem famílias, pois são parecidos, mas não iguais. Natureza dos fármacos Íons, inorgânicos, moléculas orgânicas não peptídicas, pequenos peptídeos, ácidos nucleicos, lipídeos e carboidratos. Medicamentos Para que um farmaco se torne um medicamento, ele precisa estar disponível em uma forma farmacêutica (pó, líquido, cápsula, drágea, comprimido, etc) e essa forma possui um objetivo, exemplo: existem medicamentos que precisam ser liberados no intestino, outros podem ser liberados no estômago. Alguns exemplos: Só podemos dividir um comprimido quando ele possui bipartição, para sabermos que existe metade em cada lado. Precisamos tomar os comprimidos efervecentes diluídos, por conta da absorção e biotransformação pode divergir. Biodisponibilidade Nós temos biodisponibilidades diferentes conforme a via de administração que utilizamos. Via enteral – Administrada em alguma porção do trato gastrointestinal. • Oral – De 5 a 100% • Sublingual/bucal – De 75 a 100% • Retal – De 30 a 100% Via parenteral – Administrada fora do trato gastrointestinal. • Intravenosa (IV) – 100% por definição • Intramuscular (IM) – De 75 a 100% • Subcutânea (SC) – De 75 a 100% Outras • Inalação – De 5 a 100% • Transdérmica – De 80 a 100% Sublingual IV Inalação IM e SC Adesivo Transdermal Tópica Retal Novos fármacos Planejamento e como ele chega na farmácia naquela forma farmacêutica. Antigamente Eram utilizadas ferramentas de conhecimentos empíricos e observações. Como por exemplo a utilização de chás (o AS era utilizado através do chá de uma planta – o salgueiro-chorão ou Salix Alba). Planejamento racional de fármacos Ao conhecer a estrutura do receptor, da proteína que quero que o fármaco se ligue, é possível desenhar uma molécula química, para tentar fazer a síntese dela em laboratório, já que por síntese conseguimos quantidades maiores (suficientes para produção em grande escala). É difícil fazer essa síntese e esse desenho, por isso demora para que novos fármacos estejam na farmácia. Testes necessários para aprovação • Estudos in vitro – todos os fármacos começam com estudos in vitro. – As moléculas podem ser originárias de produtos biológicos, de sínteses químicas ou da mistura de ambos. • Teste em animais – É obrigatório, existem comitês de ética em animais. Qualquer medicamento que vá passar para a fase 1 de testes clínicos. Estuda-se nessa fase a toxicidade, eficácia, seletividade e o mecanismo. • Testes clínicos – quem avalia são os comitês de ética em humanos e os sistemas de regulação de medicamentos de cada país (BR – ANVISA). o Fase 1 – Em um pequeno centro clínico. Recrutamento de pequeno grupo de voluntários (saudáveis), estuda-se a farmacocinética. o Fase 2 – Envolve mais pacientes e as vezes em pacientes com a patologia. É possível ver se o fármaco funciona nos pacientes. Utiliza-se o melhor fármaco do mercado e o que está sendo testado OU quando não existe nenhum utiliza-se o placebo. o Fase 3 – Aumenta bastante o número de paciente e o estudo vira multicêntrico (EUA, Brasil. Índia, etc), já que dependendo do organismo a reação é adversa. • Comercialização – Fase 4 – Normalmente ficam 10 anos de patente, somente ele pode ser comercializado, isso serve para que possa ser realizada uma vigilância pós comercialização, devido a uma larga escala de uso, podendo surgir novos efeitos adverso. (A vigilância avalia se será suspenso o uso ou não. Dependendo da gravidade desses efeitos (surgiram efeitos adversos graves de insuficiência cardíaca, eles tiram do mercado, voltam para estudo e depois decidem se voltará para comercialização). Após esses 10 anos é possível fazer genéricos e similares. Genéricos precisam ser idênticos (cópia fiel) e fazer teste de bioequivalência (administrar o medicamento e o genérico para dois grupos, para fim de chegar no mesmo tempo e com a mesma quantidade de medicamento na corrente sanguínea). Os similares podem ter pequenas modificações (coloração, etc) em relação ao medicamento de referência e possuem nome fantasia. Bula - ANVISA Informações sobre medicamentos pela ANVISA. – Para encontrar bulas no site da ANVISA, basta acessar: www.anvisa.org.br é possível encontrar bula paciente e profissional. Também existe o aplicativo de telefone “Medicamentos” para pesquisas rápidas relacionadas a medicamentos, bulas resumidas. Vídeos sobre o desenvolvimento de medicamentos e vacinas: https://www.youtube.com/watch?v=_hjBfbMuvPA https://www.youtube.com/watch?v=ICUCvlg3OCY https://www.youtube.com/watch?v=2t_mQwTY4WQ Livro Farmacologia para Fisioterapeutas (Capítulo 1).
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