Métodos empregados para a avaliação morfológica, funcional e motora na área da EF

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Métodos empregados para a avaliação morfológica, funcional e motora na área da Educação Física
abel_treinador
profabelfreitag@gmail.com
Prof. Dr. Abel Felipe Freitag
Doutor em Educação Física 
MBA em Gestão Empresarial
Mestre em Ciências da Saúde
Especialista em Gestão de Saúde
Bacharel em Educação Física
Wang et al. (1992)
Atômico
Membros
Corpo Inteiro
Celular 
Tecidular 
Oxigênio
Outros Tecidos
Hidrogênio
Carbono
 Massa
Celular
Fluídos
Extracelulares
Órgãos 
Viscerais
Osso
Tecido 
Adiposo
Músculo
Esquelético
Cabeça
Tronco
Sólidos
Extracelulares
N e Outros
Membros
Minerais
Proteína
Água
Massa Gorda
(lipídios)
Molecular 
Níveis de análise / organização na avaliação da Composição Corporal 
Porque avaliar?
Pitanga, 2007
Subsídios para a prescrição de exercícios físicos
Monitorar as tendências da população 
Detectar um possível talento esportivo
Avaliar a eficácia de programas de intervenção 
Dissecação macroscópica
Extração lipídica
Impedância bioelétrica
Antropometria (EDC)
Bioquímicos (espectometria, hidrometria, ativação de nêutrons, excreção da creatinina
DEXA, radiologia, ultrassonografia, RM, TC
Pesagem hidrostática, pletismografia
Métodos de Análise
Diretos
Indiretos
Duplamente Indiretos
Diretos
Indiretos
Duplamente indiretos
Elevada exatidão, suporte teórico às demais técnicas
Incisões corporais, laboratórios sofisticados, cadáveres humanos
Dissecação macroscópica
Extração lipídica
Bioquímicos (espectometria, hidrometria, ativação de nêutrons, excreção da creatinina
DEXA, radiologia, ultrassonografia, RM, TC
Pesagem hidrostática, pletismografia
Diretos
Indiretos
Duplamente indiretos
 Absorção de raios X com 2 intensidades 
 Estimar a densidade mineral óssea e obter informação sobre o risco de osteoporose 
 Permite avaliar o conteúdo mineral ósseo, MG e MIGO regional e total.
Fácil de operar, seguro e rápido
 Altura: <1,93-1,98m (ultrapassam a área de scan)
 < 147kg (mais recentes até 204kg)
Largura: < 76 cm (ultrapassam a área de scan)
Custo: 60 à 100 mil euros 
Equações de regressão: predizer variáveis associadas aos procedimentos indiretos  estabelecer estimativas dos componentes da composição corporal.
Diretos
Indiretos
Duplamente indiretos
 Baixo custo, não invasivo e indolor
 Fácil aplicabilidade e resultados rápidos 
 Portátil e livre de radiação 
IMC, RCQ, CC, EDC, %GORD
Fracionamento do Peso Corporal (gordura absoluta e MCM)
 Sensíveis às variações na hidratação
 Estágio do ciclo menstrual
Assume como constante a hidratação da MIG
Impedância bioelétrica
Antropometria (EDC)
 Variação diurna: 1kg (crianças) à 2kg (adultos)
 Ideal: manhã (jejum e pós micção)
 Verificar se a balança está zerada
Posicionar-se sem apoio 
Não mover-se em cima da balança 
Usar roupas leves
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
1 – Em decúbito (bebês)
2 – Em pé livre 
3 – Em pé contra a parede 
4 – Em pé tracionado 
~1% da estatura; inspiração 
Distância: ponto vértex à região plantar 
Haste do estadiômetro
Descalço, pés juntos e voltados para frente
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Bray (1987)
IMC = P (kg) / E2 (m)
19 – 24
25 – 34
35 – 44
45 – 54
55 – 64
 > 65
19 – 24
20 – 25
21 – 26
22 – 27
23 – 28
24 – 29
19 – 24
20 – 25
20 – 25
20 – 25
20 – 25
20 – 25
Grupo Etário
(Anos)
Mulheres
Índice de Massa Corporal (kg/m2)
Homens
Adaptado da WHO (1997)
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Σ EDC  Estima a gordura subcutânea 
Relação: Σ EDC X densidade corporal  Equações de regressão
Subestimar os extremos da adiposidade
Variabilidade
Não estima a gordura visceral 
Erro padrão: 3-4.5% de gordura
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Jejum: 4 horas que antecedem o teste
Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores ao teste
Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste
Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores ao teste
Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste.
Retirar objetos e acessórios de metais (óculos, brincos, anel, etc.) 
Temperatura ambiente
Recomendações 
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Peitoral (diagonal, ♀) 
Abdominal (vertical) 
Subescapular (diagonal)
Supra ilíaca (diagonal) 
	Axilar-média (vertical) 
Tricipital (vertical) 
	 Bicipital (vertical)
Coxa (vertical)
	 Panturrilha (vertical)
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Validade e Confiabilidade 
Tipo do compasso utilizado
Equação preditiva escolhida
Habilidade do avaliador
 Lado direito do corpo (marcar o local); 50 a 100 x a medição de cada dobra
Destacar a dobra 1 cm acima do local a ser medido;
Dobra pressionada (4´ de pressão exercida) enquanto a medida é realizada;
Realizar as medidas em ordem rotativa; Pele seca; 
Comparar resultados com avaliadores experientes (2 medidas em cada local);
Se a diferença entre as 2 medições > 1mm  calcular a média;
International Society for the Advancement of Kinanthropometry
Equações antropométricas para estimativa de gordura
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Mulheres (18 a 55 anos) → Jackson, Pollock & Ward (1980)
DC (g/cm3) = 1,0994921 – 0,0009929 (TR+SI+CX) + 0,0000023 (TR+SI+CX)2 – 0,0001392 (idade)
Homens (18 a 61 anos) → Jackson & Pollock (1978)
DC (g/cm3) = 1,109380 – 0,0008267 (PT+AB+CX) + 0,0000016 (PT+AB+CX)2 – 0,0002574 (idade)
Conversão da densidade corporal em gordura relativa
Siri (1961)  % Gordura = [(4,95/Dc) - 4,50] x 100
Brozek et al. (1963)  % Gordura = [(4,57/Dc) - 4,142] x 100
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Magro
Ótimo
Sobrepeso
Gordo
Obeso
Homens
< 8%
8-15%
16-20%
21-24%
> 24%
< 13%
13-23%
24-27%
28-32%
> 33%
Mulheres
Classificação
Lohman e Going, 1993
Referenciais de análise
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Colocar a fita paralelamente ao plano do solo; Não comprimir a pele;
Realizar a medição no final da expiração (perímetros abdominais);
Se possível, auxílio de outro técnico;
Em obesos e na medição do perímetro da cintura: ligeira flexão lateral do tronco, para facilitar a identificação e a marcação do topo das cristas;
Duas medições 
não diferir entre si mais de 1 cm (perímetros abdominais e quadril)
~0,5 cm em perímetros apendiculares (coxa, panturrilha, braço)
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
Braço (lateral) 
Pulso 
Peitoral (posterior)
Quadril (lateral) 
Coxa proximal (frontal)
Coxa média (lateral) 
Perna medial ou pant. (lateral) 
Abdominal (frontal) 
RCQ = circunferência da cintura
	 circunferência do quadril
ginóide
tipo pêra 
periférica
Peso corporal 
Estatura
EDC
Perímetros 
andróide
tipo maçã
central
RCQ > ou < PC
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
Baixo
< 0,83
< 0,84
< 0,88
< 0,90
< 0,91
Moderado
Idade
Muito alto
0,83-0,88
0,84-0,91
0,88-0,95
0,90-0,96
0,91-0,98
Alto
Risco (DM II, HA e DVC)
> 0,94
> 0,96
> 1,00
> 1,02
> 1,03
0,89-0,94
0,92-0,96
0,96-1,00
0,97-1,02
0,99-1,03
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
< 0,71
< 0,72
< 0,73
< 0,74
< 0,76
0,71-0,77
0,72-0,78
0,73-0,79
0,74-0,81
0,76-0,83
> 0,82
> 0,84
> 0,87
> 0,88
> 0,90
0,78-0,82
0,79-0,84
0,80-0,87
0,82-0,88
0,84-0,90
♂
♀
20
CONTROLE DE PESO CORPORAL 
Componentes da demanda energética diária 
Gasto metabólico de repouso (GMR) 
Efeito térmico da refeição (ETR) 
Termogênese da atividade física (TAF) 
34 anos
1,72m; 92kg
84cm cintura
80 cm quadril
IMC = 31,08
(obesidade I)
RCQ = 1,05 (muito alto)
GC = 34,2% 
GMR (~60-75%)
ETR (~10%)
TAF (~15 a 30%) 
TMR = TMB + gasto energético adicional 
Calculado por meio de fórmulas (estimativas)
Influência: idade, sexo, nível de AF e composição corporal
TMB = 655 + (9,6 x 92 kg) + (1,8 x 172 cm) - (4,7 x 34 anos)  1670,8
2004,9 cal
2172 cal
2339,2 cal
Halpern-Paiva, 2010
Consumir menos calorias que o necessário para manter a TMB por longos períodos
Energia que o organismo gasta para digerir e absorver o alimento.
Termogênese  varia de acordo com a composição dadieta
GMR (~60-75%)
ETR (~10%)
TAF (~15 a 30%) 
GMR (~60-75%)
ETR (~10%)
TAF (~15 a 30%) 
Frequência, intensidade, duração, peso corporal, etc.
Poehlman et al., 1991
Aeróbio X Anaeróbio
Gasto energético pós-exercício
Modificar a periodização
Considerações finais
Trabalho multiprofissional
Validade e fidedignidade da avaliação corporal  experiência prática e clínica 
Importância da composição corporal  realidade (antes, durante e depois) 
Referências
Pitanga FJG. Testes, Medidas e Avaliação em Educação Física e Esportes: 5ª ed. São Paulo-SP: Phorte, 2007.
Guedes, DP. Estudo da gordura corporal através da mensuração dos valores de densidade corporal e da espessura de dobras cutâneas em universitários. Kinesis. 1(2): 183-212, 1985.
 
Lohman TG, Going SB. Multicomponent Models in Body Composition Research: Opportunities and Pitfalls. Human Body Composition 53-58, 1993.
 
Viana AS, de Oliveira Filho, AP, de Brito AL, Alberto AAD, Belfort DR, Materko W. Comparação entre três protocolos por dobra cutânea para estimativa da gordura corporal relativa em homens e mulheres universitários. RBONE. 12(76): 1150-1156, 2018. 
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