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Doenças cavidade oral,esôfago e estomago

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Terapia Nutricional nas 
doenças da cavidade oral, 
esôfago e estômago
Profª Camila L. Macarrão
Nutrição no Adulto e Idoso
Objetivos da aula
▰ Conhecer as doenças 
que acometem boca, 
esôfago e estômago.
▰ Compreender a
terapia nutricional 
aplicada à cada 
situação.
2
▰ Praticar a TN 
nestas doenças
Introdução
3
▰ A nutrição é importante para a 
saúde de cavidade oral. A saúde da 
cavidade oral é importante para 
uma boa nutrição.
Dentes:cortam e trituram o alimento
Saliva: umedece o bolo alimentar, início da digestão de CHO -
Língua: auxílio no processo de mobilização do bolo 
e propulsão para deglutir
Comprometimento 
total ou parcial
1. Principais doenças /situações 
que afetam a cavidade oral
❑Situações que tragam desconforto
❑Situações que tragam disfunção
❑Situações que impeçam o consumo alimentar
“
Comprometimentos da cavidade que interferem na 
alimentação
5
DISFAGIA – dificuldade de deglutição
ODINOFAGIA – dor na deglutição
XEROSTOMIA – diminuição da salivação e “boca seca”
SIALORRÉIA – aumento da salivação
DISGEUSIA – alteração do paladar
MUCOSITE – inflamação da mucosa oral
Objetivos da TN
▰ Minimizar sintomas
▰ Avaliar tolerância individual
▰ Adaptação da consistência da dieta
▰ Facilitar o consumo e melhorar a aceitação
▰ Manter ou melhorar EN
6
Características da dieta
Consistência
Geralmente a dieta é
fracionada em 6 ou mais
refeições e apresenta
consistência líquida, semi-
líquida ou pastosa.
Densidade energética
Geralmente é necessário 
aumentar a densidade 
energética
Temperatura
Evitar temperaturas 
extremas, geralmente 
servida morna ou fria e 
SEM ALIMENTOS ÁCIDOS
7 Priorizar a via oral, mas se necessário usar TNE
Características da dieta
8
Aumento da densidade
energética
▪ Leite: acrescentar leite em pó, mel, creme de leite, sorvete
▪ Sopas: acrescentar azeite ou óleo vegetal
▪ Frutas: enriquecer com farinhas, mel, leite condensado, aveia, leite em pó, 
chocolate e sorvete
▪ Pães e cereais: adicionar geleia, mel, manteiga ou margarina e queijo 
cremoso
▪ Suplementos em pó ou líquidos: Incluir nos intervalos entre as refeições
Características da dieta
9
▰ Evitar condimentos picantes, como pimenta , gengibre e canela, avaliando-se 
a tolerância individual;
▰ Utilizar alimentos e preparações úmidas, com cremes e caldos, tais como 
sopas, ovos, gelatina, pudim, sorvete, iogurtes e frutas cozidas, 
principalmente na xerostomia;
▰ Evitar alimentos secos , tais como pão, biscoito, bolo, torradas, arroz “seco”, 
carnes sem molho, hortaliças e frutas cruas.
Importante!!
▰ Uso de glutamina em mucosite?
▰ Adaptação de consistência da dieta para pacientes 
disfágicos bem como espessamento de líquidos.
10
TN nas 
Doenças do 
esôfago
11
Introdução
12
❑ Formato tubular – 20cm comprimento e 
2cm diâmetro
EEI – Esfíncter esofágico inferior
ES – Esfíncter esofágico superior
Corpo
Função:
❑ Peristalse – dependente do processo de deglutição. 
❑Produção de muco
Repouso:EEI fechado
Deglutição: EEI aberto
Principais 
comprometimentos
13
Alterações de 
funcionamento
Disfagia, acalasia, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), 
hérnia de hiato;
Inflamação esofagite por ação química, física ou microbiológica;
Obstrução Câncer ou tumor
Estenose Estreitamento do diâmetro esofágico, de origem congênita ou 
adquirida, causada pela presença de divertículos OU devido à 
ingestão (acidental ou proposital) de substâncias químicas, 
denominada estenose cicatricial.
Acalasia esofágica
14
Distúrbio da motilidade do esôfago inferior →
falência do esfíncter esofágico interior (EEI)
para relaxar e abrir durante a deglutição,
resultando em DISFAGIA;
Obstrução funcional do esôfago, com dilatação
consequente de sua porção mais proximal. Obstrução
da passagem de alimentos para o estômago.
Dificuldade para alimentação  prejuízo do estado nutricional: Desnutrição
Características da dieta
15
❑Dieta hipercalórica e hiperproteica – Recuperar o EN
❑Via oral depende do grau de disfagia – Avaliação do fonoaudiólogo.
Se maior risco TNE é indicada.
❑Volume reduzido e dieta fracionada.
❑Evitar temperaturas extremas e alimentos que podem irritar a mucosa do esôfago: sucos e frutas 
ácidas, condimentos e especiarias picantes
❑Não deitar após as refeições (30 a 45 minutos) e em casos de pacientes acamados, proporcionar 
decúbito elevado.
Doença do Refluxo 
Gastresofágico
16
Retorno ou refluxo do conteúdo
gástrico ou gastroduodenal para o
esôfago.
ESOFAGITE: inflamação da
mucosa esofágica,
decorrente do refluxo do conteúdo
ácido-péptico gástrico.
17 continua
ROSSI, L.; POLTRONIERI,2019
18
ROSSI, L.; POLTRONIERI,2019
Controle do tônus do EEI
▪ Presença do alimento no esôfago  EEI “abre”
▪ Presença do alimento no estômago  EEI “fecha”
▪ Fatores hormonais principais
- Gastrina:  pressão e mantém a contração
- Secretina e colecistoquinina:  pressão e relaxam
Efeitos dos
nutrientes
▪ Refluxo → em consequência de uma diminuição na pressão do EEI
EEI: não se contrai adequadamente após a passagem 
dos alimentos para o estômago, permitindo o retorno do 
conteúdo gástrico.
Substâncias que alteram a pressão do EEI e 
contribuem para o refluxo:
Cafeína, xantinas, teobromina (cacau/chocolate) e álcool
Consequências
▪ Esôfago de BARRET
(metaplasia de epitélio devido a uma lesão prolongada), risco elevado de Adenocarcinoma
(Ca);
▪ Emagrecimento e Desnutrição;
▪ Outras alterações: plenitude pós-prandial, sialorréia, halitose, faringite, rouquidão, 
aspiração e ESTENOSE.
Tratamento
▪ DROGAS; MEDIDAS FÍSICAS; DIETOTERAPIA
22
ROSSI, L.; POLTRONIERI,2019
- ~ 60% VET
- preferencialmente complexos
- Dietas hiperglicídicas (CHO  pressão do EEI)
Características da dieta
➢ ENERGIA
- Para ganho de peso
VET: 30-35 kcal/kg PI/dia
- Para manutenção de peso
VET: 25-30 kcal/kg PA/dia
- Para redução de peso
VET: 20-25 kcal/kg PA/dia OU 
reduzir 500 a 1000 kcal do 
consumo energético habitual
➢ CARBOIDRATOS
- 10 a 15% VET
- proteína = maior secreção de gastrina = maior PEEI
- preferencialmente de fonte carnes “magras”
- Dietas hiperprotéicas (alimentos protéicos  pressão do EEI)
- < 20% VET
- Dieta hipolipídica = aumenta o esvaziamento gástrico e diminui secreção 
de CCK = aumenta PEEI
- Preferencialmente alimentos e preparações de baixo teor de gorduras.
Características da dieta
➢ PROTEÍNAS
➢ LIPÍDIOS
Hérnia de Hiato
25
É uma protusão de uma porção do estômago
para dentro do tórax através do hiato esofágico
do diafragma.
Altera a anatomia esofagogástrica
REFLUXO 
GASTROESOFÁGICO/Esofagite 
Terapia nutricional: a mesma 
utilizada para DRGE
Câncer de esôfago
26
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO:
- Fumo e álcool
- Acalasia
- Ingestão de substâncias cáusticas
- Esôfago de Barret
- Consumo adequado de frutas, verduras e legumes
- Diminuição no consumo de álcool, no tabagismo e 
no consumo de alimentos e bebidas quentes
FATORES DE PROTEÇÃO 
Quadro Clínico
▪ Disfagia rapidamente progressiva;
▪ Dor contínua localizada, odinofagia e
sialorréia;
▪ Halitose e tosse após a ingestão
alimentar;
▪ Emagrecimento;
Diagnóstico e 
tratamento
▪ EDA e biópsia para identificação do
grau de estadiamento,
▪ ESOFAGECTOMIA ( taxa de
mortalidade) e anastomose;
▪ Radioterapia e QT avaliados
individualmente.
Objetivos da Terapia 
Nutricional
- Adaptar a dieta às manifestações da doença e/ou tratamento: disfagia, odinofagia, 
obstrução, anorexia, náuseas e vômitos, xerostomia, mucosite e DESNUTRIÇÃO;
- Atender às necessidades nutricionais;
- Manter e/ou recuperar estado nutricional.
Características da dieta
▪ HIPERCALÓRICA E HIPERPROTÉICA;
▪ Nutrição oral adaptada às intercorrências e frequentemente ENTERAL;
▪ Alterações da consistência de acordo com a aceitação;
▪Realizar enriquecimento das preparações culinárias
▪ Maior fracionamento: 6 a 8 refeições/dia;
▪ Adequação da temperatura dos alimentos;
▪ Avaliar necessidade de suplementação.TN nas 
Doenças do 
estômago
30
Gastrite
31
AGUDA CRÔNICA
Gastrite
32
AGUDA CRÔNICA
Principais 
causas
Helicobacter Pylori
Objetivos da TN na 
gastrite
35
CARACTERÍSTICAS 
DA DIETA
36
TN na gastrite
ROSSI, L.; POLTRONIERI,2019
Estimulam secreção de HCl
Retarda esvaziamento gástrico
Irritantes e lesivos à mucosa
Características da dieta 
Alívio 
momentâneo 
Rico em 
Cálcio e 
Proteínas 
Rebote 
ácido
Estimula a 
produção 
ácida 
gástrica
Intensifica
a dor
LEITE
Não é indicado para aliviar a dor ou queimação 
Alimentos Recomendados x Evitados 
Úlcera Péptica
39
40
Principais causas
Quadro clínico 
Objetivos da Terapia 
Nutricional
Características da dieta 
Terapia nutricional: a mesma utilizada para GASTRITE
43
Câncer gástrico
44
Câncer Gástrico
Taxa de mortalidade pós-operatória: idade, estado nutricional, estágio e localização do tumor
TRATAMENTO
CIRÚRGICO – Remoção do estômago e das cadeias 
ganglionaresque drenam este órgão:
▪Médio porte: gastrectomia parcial
▪Grande porte: gastrectomia total
▪ Perda da capacidade de armazenamento de nutrientes pela remoção parcial ou total do estômago
▪ Alterações na absorção de nutrientes devido à modificação do trânsito intestinal
TN pré- operatório
▪ Minimizar os efeitos do jejum, garantir o fornecimento de energia e prevenir a 
deficiência específica de nutrientes
▪ Recuperar e estabilizar o estado nutricional
▪ Aumentar o potencial de resposta orgânica favorável à terapia antineoplásica
▪ Acelerar a recuperação dos efeitos colaterais da terapia antineoplásica: cirurgia, 
quimio e radioterapia
▪ Melhorar a qualidade de vida com a manutenção das atividades diárias 
TN pós- operatório
▪ Iniciar a terapia nutricional o mais precocemente possível 
▪ JEJUNOSTOMIA → pode ser feito ainda no momento da cirurgia
▪ JEJUNOSTOMIA → iniciada dentro de 24 h após cirurgia, bem tolerada com auxílio de
bomba de infusão
▪ Após retorno dos movimentos peristálticos: iniciar dieta via oral com líquidos (chá, água de
coco e caldos vegetais)
▪ Evitar síndrome de dumping
Fase inicial: 
aumento do 
fracionamento 
e volume 
reduzido
Iniciar com dieta 
líquida e evoluir 
consistência até 
dieta branda 
(avaliar aceitação)
Evitar alimentos 
fermentativos!
Lipídios: 23 a 
30% VET 
Proteínas: 20 
% (AVB)
Se necessário 
suplementos 
orais: observar 
osmolalidade e 
distribuição
Após fase 
inicial: dieta 
branda nos 
próximos 15 a 
30 dias
Após este 
período: incluir 
gradativament
e novos 
alimentos 
(fácil 
digestão)
Evolução da Dietoterapia
1. Paciente apresenta lesões na mucosa oral com queixa de redução da
alimentação por desconforto. Dê 3 orientações para esse paciente.
2. Paciente chega no seu consultório, encaminhado pelo médico com
diagnóstico de acalasia. Segundo um relatório da fonoaudiologia, ele precisa
de uma dieta pastosa. Elabore 1 cardápio qualitativo para esse paciente
buscando manter ou recuperar seu estado nutricional.
3. Paciente com câncer gástrico interna no hospital que você trabalha.
Apresenta perda de peso de 25 Kg em 15 dias e realizou uma gastrectomia
total. Como deve ser a evolução da dieta do paciente, características dessa
dieta e quais cuidados devem ser tomados considerando que ele fez
ressecção do esfíncter pilórico.

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