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DISFAGIA Dificuldade em deglutir Objetivos: Manter o estado nutricional, prevenir aspiração e sufocação, minimizar sintomas. A viscosidade é muito importante. Líquidos devem ser espessados para obter controle oral do alimento propiciando aumento dos reflexos da deglutição. Líquidos ralos tendem a ser aspirados = ESPESSAR! Classificação dos líquidos: PUDIM = sólido que derrete na boca, necessário uso de colher. (EX: Flan). MEL = líquido espesso, necessário uso de colher. (EX: Mingau grosso). NÉCTAR = líquido levemente espessado, ralo o suficiente para ser ingerido em goles, sem o uso da colher. (EX: Leite enriquecido e mingau ralo). RALO = líquido sem alterações. (EX: Leite). DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (RGE) É uma complicação do refluxo. Sintoma principal: azia. Mecanismos envolvidos: diminuição da salivação, relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI), diminuição da pressão do EEI, diminuição do ácido esofágico, aumento da sensibilidade esofágica. Complicações: esofagite, úlceras, hemorragia, esôfago de Barret. Terapia Nutricional: VET: ANP para manter peso ideal. CHO: N/h para evitar fermentação e desconforto. PTN: H para aumentar a pressão do EEI e cicatrização. LIP: h para evitar diminuição da pressão do EEI. VOLUME: Diminuído para evitar distensão e estímulo do ácido gástrico. TEMPERATURA: Normal sem extremos. LÍQUIDOS: Não beber durante as refeições. EVITAR: Chá e café. CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Acomete boca, faringe, laringe e esôfago. Causa odinofagia = dor ao deglutir. Desafios: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Terapia Nutricional: Depende do local, provável nutrição enteral por gastrostomia. HÉRNIA DE HIATO Estômago empurra o diafragma, esôfago e estômago se juntam. Ocorre aumento da pressão do EEI, facilitando o esvaziamento gástrico. Aumenta o risco de RGE. Terapia Nutricional: Similar ao RGE. GASTRITE Pode ser aguda ou crônica. Aspirina e Antiinflamatórios agridem a mucosa e contribuem. Objetivos: diminuir os efeitos colaterais, aumentar o esvaziamento gastroesofágico, favorecer o trabalho gástrico e evitar lesões. Gatrite com Helicobacter pylori = Resulta em acloridria e perda do fator intrínseco, ocasionando diminuição de B12. Tratamento realizado com antibióticos. Terapia Nutricional: VET: ANP CHO: 50 a 60% PTN: 10 a 15% LIP: 25 a 30% FRACIONAMENTO: 4 a 5 refeições por dia, evitar jejum. CONSISTÊNCIA: Adaptada à cavidade oral. ÚLCERAS PÉPTICAS Causas: H.pylori, gastrite, uso crônico de aspirina, AINES’s, doenças graves. Terapia Nutricional: VET: ANP CHO: 50 a 60% Sem dissacarídeos para evitar fermentação. PTN: N/H 10 a 15% até 1,2g/kgP na fase aguda Até 1,5g/kgP na fase de recuperação FIBRAS: Coccionada para facilitar o processo digestório. Dieta rica em fibras. Outros: Curcumina como efeito protetor. Evitar altas temperaturas. CIRURGIAS GÁSTRICAS Gastrectomia total ou parcial. Complicações: Síndrome de Dumping. Terapia Nutricional: Líquidos após 24 a 72h após cirurgia. Jejunostomia com auxílio de bomba infusora. Introduzir progressivamente após retomada total oral, alimentos pastosos, hiperproteicos, hipolipídicos e sem condimentos. SÍNDROME DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO RÁPIDO Resposta à grandes quantidades de alimentos e líquidos. Pode ocorrer após gastrectomias. Terapia Nutricional: Consumir pequenas quantidades nas refeições e frequentes. Sem líquidos durante a refeição. Comer lentamente sem extremos de temperatura. INDIGESTÃO E DISPEPSIA Desconfortos gastrointestinais (dor, inchaço, náuseas, regurgitações...). Terapia Nutricional: Diminuir o consumo de bebidas alcóolicas. Mastigas bem os alimentos Não beber ou comer em excesso. CÂNCER DE ESTÔMAGO Causas: Álcool, obesidade, fumo, infecções crônicas, H.pylori, diminuição severa de fibras. Requer dieta adaptada ou líquida ou NPT.
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