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1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como tema a História da atuação do Serviço Social no Sistema Penitenciário Brasileiro, onde pretendemos demonstrar a evolução histórica do sistema prisional no país, identificando a atuação do serviço social neste espaço ocupacional, analisando seus limites e possibilidades.
A questão principal desse trabalho é saber como se deu a atuação do profissional de Serviço Social no sistema penitenciário no Brasil, para identificarmos a importância deste profissional no contexto citado.
Segundo Foucault (2002) a pena propriamente dita não tem na história sobre seu aparecimento e finalidade sendo que os doutrinadores acreditam que a pena é tão antiga quanto à existência do homem em sociedade.
	Acredita-se que a pena surgiu inicialmente como manifestação natural do homem primitivo para conservação de sua espécie, moral integridade. Depois tomou forma de intimidação e retribuição, através dos mais cruéis e perversos meios de punição, hoje o que se a pena tem por função, ou deveria ter, a recuperação do detento para o retorno à sociedade a, visa recuperar o preso, mas muitas vezes o resultado não é positivo, mesmo com os benefícios que o detento adquire no sistema como o caso dos regimes aberto, semiaberto onde os detentos podem trabalhar e assim reduzir sua pena. 
Nesse sentido, Siqueira (2003) afirma que 
	Dentro do sistema prisional, o trabalho desempenha funções que objetivam proporcionar ao sentenciado a possibilidade de desenvolver alguma atividade produtiva que também funcione como redutor de pena, ou seja os dias trabalhados diminuem a pena a ser cumprida. (P. 67)
Neste aspecto temos a lição de Foucault 
Que o trabalho penal possui um significado e um sentido útil a sociedade capitalista, não enquanto atividade que produz certo sistema econômico, político e social, mas porque veicula um poder rigoroso, que através do trabalho reincorporem regras, hábitos idealmente indispensáveis a um bom relacionamento (p. 67) 
O papel do Assistente Social é de grande importância no processo de efetivação do cumprimento da pena, pois contribui com o processo de reinserção do preso na sociedade. Segundo pesquisa realizada nas penitenciárias por Ferrazoli e Calobrizi,(2010) compete, a esse profissional fazer com que os detentos reflitam sobre seu papel na sociedade, seus direitos e deveres. 
Dentre outros elementos, o Assistente Social conta com o Código de Ética profissional (Resolução CFESS nº 273/93) e a Lei que Regulamenta a Profissão (Lei 8.662 de 1993) enquanto guias orientadoras de sua ação profissional. Nesse sentido, Iamamoto (2010) afirma que
O Código de Ética nos indica um rumo ético político, um horizonte para o exercício profissional. O desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transforme em indicativos abstratos, descolados do processo social. (p. 77).
	No que se refere à atuação do profissional Assistente Social nas penitenciárias, Andrade (2003) ressalta a importância deste espaço sócio ocupacional, visto que o profissional é chamado a intervir em casos de violência, sejam elas explícitas ou implícitas. Nesse sentido, Nicolau (2004) também explica que
	
 (...) O fazer profissional dos assistentes sociais é, composto de processos de trabalho “[...] historicamente construídos e socialmente determinados pelo jogo de forças, que articulam uma dada totalidade social”. Num âmbito maior, esse fazer insere-se na reprodução material e espiritual da força de trabalho, incidindo [...] sobre a consciência dos outros indivíduos sociais e de si próprio, objetivando a mudança de atos e comportamentos. (p. 86)
	
	Segundo levantamento de dados feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em 2009 (CABE UMA NOTA INFORMANDO A FONTE DA INFORMAÇÃO), o Sistema Prisional Brasileiro abrigava 469 mil detentos, onde as vagas disponíveis eram suficientes para 299 mil presos. De acordo com o Ministério da Justiça, o país tem aproximadamente 1.771 estabelecimentos no sistema penitenciário, onde 1.172 estão sob coordenação das secretarias de justiça dos estados, e o restante esta sob coordenação das secretarias de segurança pública (CABE UMA NOTA INFORMANDO A FONTE DA INFORMAÇÃO) . 
	Através desses fatos podemos verificar o descaso com que os detentos são tratados, colocados em aglomerados, onde se veem obrigados a permanecer nesta situação até que cumpram sua pena. 
	Cabe lembrar que a legislação brasileira proporciona amplas garantias para proteção dos direitos humanos dos detentos, e que o sistema prisional contem uma trajetória utilizada como instrumentos de poder e coerção social. 
	Para acrescentar utilizamos Magnabosco (1998), que em sua obra mostra a realidade de quem passa por um sistema de baixa qualidade.
 A detenção se tornou a forma essencial de castigo. O encarceramento passou a ser admitido sob todas as formas. Os trabalhos forçados eram uma forma de encarceramento, sendo seu local ao ar livre. A detenção, a reclusão, o encarceramento correcional não passaram, de certo modo, de nomenclatura diversa de um único e mesmo castigo.(p. 8)
	
A autora ressalta ainda as várias consequências da inexistência de estabelecimentos penais de qualidade, sendo a superlotação uma das principais causas de violência sexual, presença de substâncias entorpecentes ilícitas no âmbito prisional, falta de higiene que ocasionam epidemias gastrointestinais, e muitos outros problemas vivenciados pelos detentos nesta realidade. Portanto, vários são os problemas sociais identificados na realidade prisional brasileira. 
 Diante disso, qual é o papel desenvolvido pelos assistentes sociais nas penitenciarias? Como esses profissionais reagem quando se deparam com essa realidade?
 
		O presente tema foi escolhido pelo fato de mostrar quão importante é discutir a atuação do Assistente Social diante de um problema tão comum e inerente aqueles que estão a nossa volta, mesmo que sejam excluídos de nossa vida social cotidiana. 
Dessa maneira, Xavier (2008), afirma que o Assistente Social tem a capacidade de atuar de forma crítica e cautelosa perante as possibilidades e desafios que a demanda apresentar. Contudo, mesmo encontrando-se em situação de exclusão, o Assistente Social que atua junto aos presídios brasileiros, possui a competência para atuar com toda capacidade e segurança que a formação profissional lhe proporcionou. 
Espera-se, que os resultados produzidos por este projeto, possam contribuir para a formação de estudantes e profissionais de serviço social interessados na atuação junto às penitenciárias. Visa ainda fornecer subsídios para refletir sobre a atuação do Serviço Social em penitenciarias brasileiras, identificando os limites e possibilidades de atuação neste espaço sócio ocupacional. 
REVEJAM O TEXTO, POIS VOCÊS FALAM DE UM MESMO ASSUNTO EM VÁRIOS PONTOS DO TEXTO. ESTÁ SEM COESÃO LÓGICA E FALANDO POUCO DA RELEVÂNCIA DO TEMA. VOCÊS NÃO FALARAM EM NENHUM MOMENTO SOBRE A AUSÊNCIA DE DADOS SOBRE O NÚMERO DE ASSISTENTES SOCIAIS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO.
1.1 Hipóteses 
	Considera-se, inicialmente, que o trabalho do Assistente Social dentro dos presídios é muito importante para a ressocialização dos detentos, mas também é necessário que trabalhe com suas famílias de forma mais efetiva, pois elas são uma forte base para quando o preso voltar à sociedade.
A prática do profissional Assistente Social contribui para o retorno do detento para a sociedade, visando também amparar o preso, atendendo e viabilizando seus direitos sociais. 
No entanto, pelo número reduzido de Assistentes Sociais nas penitenciarias fica difícil atuar de uma forma tão eficaz e o contato com as famílias é realizado de uma forma sucinta.
Este profissional conta também com um regime de segurança nas penitenciarias rigoroso, não dando liberdade ao profissional de desenvolver as intervenções necessárias.
O Assistente Social fica a mercê de um regime que não o deixa trabalhar com a questão social num todo, (família do detento), visto a principal matéria primado processo de trabalho deste profissional é a questão social.
Portanto, a pratica profissional se adequou à própria estrutura do sistema prisional que é uma estrutura com diferentes relações de poder. Assim o Assistente Social tem que se adequar à realidade social que ele está inserido, encontrando em cada penitenciaria uma forma diferente de atuação não dando um trabalho padronizado ao Assistente Social.
EM NENHUM MOMENTO DA JUSTIFICATIVA VOCÊS FALARAM SOBRE ISSO, E SÃO QUESTÕES IMPORTANTES. LEMBREM-SE QUE TODAS AS PARTES DO PROJETO DEVEVM ESTAR ARTICULADAS. 
1.2.1 Variáveis de pesquisa
· Evolução histórica do Sistema prisional brasileiro;
· Evolução histórica da atuação do serviço social no Sistema Prisional Brasileiro;
· Limites e possibilidades na atuação profissional junto ao Sistema Prisional Brasileiro.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
· Analisar a atuação profissional do Serviço social no sistema penitenciário brasileiro, ao longo da historia.
1.3.2 Objetivos específicos
· Compreender a evolução histórica do sistema prisional brasileiro; 
· Identificar a atuação do serviço social no sistema penitenciário brasileiro;
· Analisar os limites e possibilidades da atuação profissional do serviço social na realidade penitenciaria brasileira.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema a História da atuação do Serviço Social no Sistema Penitenciário Brasileiro, onde pretendemos demonstrar a evolução histórica do sistema prisional no país, identificando a atuação do Serviço Social neste espaço ocupacional, analisando seus limites e possibilidades.
A questão principal desse trabalho é saber como se deu a atuação do profissional de Serviço Social no sistema penitenciário no Brasil, para identificarmos a importância deste profissional no contexto citado.
Devemos entender também a origem da pena e qual a sua finalidade.
 Segundo Foucault (2002) a pena propriamente dita não tem na história sobre seu aparecimento e finalidade sendo que os doutrinadores acreditam que a pena é tão antiga quanto à existência do homem em sociedade.
	Acredita-se que a pena surgiu inicialmente como manifestação natural do homem primitivo para conservação de sua espécie, moral integridade. Depois tomou forma de intimidação e retribuição, através dos mais cruéis e perversos meios de punição, hoje a pena tem por função, ou deveria ter, a recuperação do detento para o retorno à sociedade a, visa recuperar o preso, mas muitas vezes o resultado não é positivo, mesmo com os benefícios que o detento adquire no sistema como o caso dos regimes aberto, semi-aberto onde os detentos podem trabalhar e assim reduzir sua pena. 
Nesse sentido, Siqueira (2003) afirma que 
	Dentro do sistema prisional, o trabalho desempenha funções que objetivam proporcionar ao sentenciado a possibilidade de desenvolver alguma atividade produtiva que também funcione como redutor de pena, ou seja os dias trabalhados diminuem a pena a ser cumprida. (P. 67)
Neste aspecto temos a lição de Foucault 
Que o trabalho penal possui um significado e um sentido útil a sociedade capitalista, não enquanto atividade que produz certo sistema econômico, político e social, mas porque veicula um poder rigoroso, que através do trabalho reincorporem regras, hábitos idealmente indispensáveis a um bom relacionamento (p. 67) 
Diante disso, o papel do Assistente Social é de grande importância no processo de efetivação do cumprimento da pena, pois contribui com o processo de reinserção do preso na sociedade.
 Segundo pesquisa realizada nas penitenciárias por Ferrazoli e Calobrizi, (2010) compete, a esse profissional fazer com que os detentos reflitam sobre seu papel na sociedade, seus direitos e deveres. 
.Dentre outros elementos, o Assistente Social conta com o Código de Ética profissional (Resolução CFESS nº 273/93) e a Lei que Regulamenta a Profissão (Lei 8.662 de 1993) enquanto guias orientadoras de sua ação profissional. Nesse sentido, Iamamoto (2010) afirma que
O Código de Ética nos indica um rumo ético político, um horizonte para o exercício profissional. O desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transforme em indicativos abstratos, descolados do processo social. (p. 77).
		 Ou seja, através do código de ética junto a lei que regulamenta a profissão, o profissional atuará de forma concreta no seu exercício profissional atendendo aos interesses e necessidades dos usuários.
	No que se refere à atuação do profissional Assistente Social nas penitenciárias, Andrade (2003) ressalta a importância deste espaço sócio ocupacional, visto que o profissional é chamado a intervir em casos de violência, sejam elas explícitas ou implícitas. Nesse sentido, Nicolau (2004) também explica que
	
 (...) O fazer profissional dos assistentes sociais é, composto de processos de trabalho “[...] historicamente construídos e socialmente determinados pelo jogo de forças, que articulam uma dada totalidade social”. Num âmbito maior, esse fazer insere-se na reprodução material e espiritual da força de trabalho, incidindo [...] sobre a consciência dos outros indivíduos sociais e de si próprio, objetivando a mudança de atos e comportamentos. (p. 86)
	No entanto, é necessário entendermos a historia da atuação do profissional Assistente Social nas penitenciarias brasileiras.
A introdução do Serviço Social se deu nos anos 50, com Assistentes Sociais cedidos pelas instituições de assistência social e ensino e só a partir dos anos 90 houve uma ampliação do quadro funcional com a realização de concursos público para o sistema prisional.
Até o final da década de 80 a atuação do assistente social no sistema penitenciário tinha sua atenção destinada apenas a manter o controle da ordem.
	Hoje esse trabalho contribui também para a reinserção do preso à sociedade, porém torna-se insuficiente devido ao número reduzido de profissionais contratados pelo Estado para esse fim. E o profissional conta com um sistema hierárquico, onde muitas vezes ele é impedido de atuar da forma como deveria, como trabalhar com sua famílias de forma mais efetiva, pois elas são uma forte base para quando o detento retornar à sociedade	
	Segundo levantamento de dados feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em 2009 (CABE UMA NOTA INFORMANDO A FONTE DA INFORMAÇÃO), o Sistema Prisional Brasileiro abrigava 469 mil detentos, onde as vagas disponíveis eram suficientes para 299 mil presos. De acordo com o Ministério da Justiça, o país tem aproximadamente 1.771 estabelecimentos no sistema penitenciário, onde 1.172 estão sob coordenação das secretarias de justiça dos estados, e o restante esta sob coordenação das secretarias de segurança pública (CABE UMA NOTA INFORMANDO A FONTE DA INFORMAÇÃO) . 
	Através desses fatos podemos verificar o descaso com que os detentos são tratados, colocados em aglomerados, onde se veem obrigados a permanecer nesta situação até que cumpram sua pena. 
Cabe lembrar que a legislação brasileira proporciona amplas garantias para proteção dos direitos humanos dos detentos, Porém, muitas vezes essas leis não são cumpridas. 
Para acrescentar utilizamos Magnabosco(1998), que em sua obra mostra a realidade de quem passa por um sistema de baixa qualidade.
 A detenção se tornou a forma essencial de castigo. O encarceramento passou a ser admitido sob todas as formas. Os trabalhos forçados eram uma forma de encarceramento, sendo seu local ao ar livre. A detenção, a reclusão, o encarceramento correcional não passaram, de certo modo, de nomenclatura diversa de um único e mesmo castigo.(p. 8)
	
A autora ressalta ainda as várias consequências da inexistência de estabelecimentos penais de qualidade, sendo a superlotação uma das principais causas de violência sexual, presença de substâncias entorpecentes ilícitas no âmbito prisional, falta de higiene que ocasionam epidemias gastrointestinais, e muitos outros problemas vivenciados pelos detentos nesta realidade. Portanto, vários são os problemas sociais identificados narealidade prisional brasileira.
Diante disso, qual é o papel desenvolvido pelos assistentes sociais nas penitenciarias? Como esses profissionais reagem quando se deparam com essa realidade?
 O presente tema foi escolhido pelo fato de mostrar quão importante é discutir a atuação do Assistente Social diante de um problema tão comum e inerente aqueles que estão a nossa volta, mesmo que sejam excluídos de nossa vida social cotidiana. 
Dessa maneira, Xavier (2008), afirma que o Assistente Social tem a capacidade de atuar de forma crítica e cautelosa perante as possibilidades e desafios que a demanda apresentar. Contudo, mesmo encontrando-se em situação de exclusão, o Assistente Social que atua junto aos presídios brasileiros, possui a competência para atuar com toda capacidade e segurança que a formação profissional lhe proporcionou. 
Espera-se, que os resultados produzidos por este projeto, possam contribuir para a formação de estudantes e profissionais de serviço social interessados na atuação junto às penitenciárias. Visa ainda fornecer subsídios para refletir sobre a atuação do Serviço Social em penitenciarias brasileiras, identificando os limites e possibilidades de atuação neste espaço sócio ocupacional. 
1.1 Hipóteses 
	Considera-se, inicialmente, que o trabalho do Assistente Social dentro dos presídios é muito importante para a ressocialização dos detentos, mas também é necessário que trabalhe com suas famílias de forma mais efetiva, pois elas são uma forte base para quando o preso voltar à sociedade.
A prática do profissional Assistente Social contribui para o retorno do detento para a sociedade, visando também amparar o preso, atendendo e viabilizando seus direitos sociais. 
No entanto, pelo número reduzido de Assistentes Sociais nas penitenciarias fica difícil atuar de uma forma tão eficaz e o contato com as famílias é realizado de uma forma sucinta.
Este profissional conta também com um regime de segurança nas penitenciarias rigoroso, não dando liberdade ao profissional de desenvolver as intervenções necessárias.
O Assistente Social fica a mercê de um regime que não o deixa trabalhar com a questão social num todo, (família do detento), visto a principal matéria prima do processo de trabalho deste profissional é a questão social.
Portanto, a pratica profissional se adequou à própria estrutura do sistema prisional que é uma estrutura com diferentes relações de poder. Assim o Assistente Social tem que se adequar à realidade social que ele está inserido, encontrando em cada penitenciaria uma forma diferente de atuação não dando um trabalho padronizado ao Assistente Social.
1.2.1 Variáveis de pesquisa
· Evolução histórica do Sistema prisional brasileiro;
· Evolução histórica da atuação do serviço social no Sistema Prisional Brasileiro;
· Limites e possibilidades na atuação profissional junto ao Sistema Prisional Brasileiro.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
1. Analisar a atuação profissional do Serviço social no sistema penitenciário brasileiro, ao longo da historia.
1.3.2 Objetivos específicos
1. Compreender a evolução histórica do sistema prisional brasileiro; 
1. Identificar a atuação do serviço social no sistema penitenciário brasileiro;
1. Analisar os limites e possibilidades da atuação profissional do serviço social na realidade penitenciaria brasileira.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
	
	Para realizar uma boa construção deste trabalho foi utilizado as obras de alguns autores para afirmar dados referentes à realidade das penitenciarias brasileiras, contribuindo para a efetividade da pesquisa,
 Almeida nos fala sobre o papel do assistente social em penitenciarias e sobre a Declaração dos Direitos Humanos, que é de grande importância em nossa pesquisa para compreendermos a realidade vivenciada dentro dos presídios e a atuação do profissional nesse área.
	 Iamamoto(2010), cita em sua obra o serviço social na contemporaneidade, descrevendo a profissão, e quais os instrumentos que serão utilizados para o exercício da prática profissional.
		Chuairi (2001), reflete que a ação do Assistente Social requer não so a responsabilidade teórica mas a técnica, que envolve um compromisso com a população alvo, cujas vidas podem sofrer mudanças e consequências de acordo com a atuação profissional.
	Para falar do papel do serviço social nas penitenciarias utilizaremos as obras de Xavier (2008) que falará da construção do conceito de criminoso na sociedade capitalista, um debate para o Serviço Social que trata sobre o criminoso e o serviço social, onde foi a primeira prisão decretada e porque o assistente social é chamado para intervir em determinada demanda que lhe é apresentada.
	 Os autores Andrade e Xavier ressaltam sobre o criminoso onde ambos fazem uma discussão sobre o criminoso na sociedade capitalista o serviço social.
Para completar o trabalho falando das penitenciarias e das penas deferidas aos que cometeram atos inflacionais usaremos as obras de FOUCAULT que enfatiza o estudo acerca da ‘’recuperação’’ diante de torturas das mais graves, até métodos mais amenos e humanitários. O autor não defende que há uma punição, mas que readapta delinquentes para o retorno à sociedade de forma mais úteis. e a obra de Arangurí, é demonstrado com tamanha clareza como eram os presídios e quais eram os objetivos da sociedade com reclusão de pessoas, ou seja, excluis e separar aqueles rejeitados pela sociedade.
 A respeito da Constituição Federal, Brasil (1988) revela que o meio não está muito a favor de cumprir o que está estabelecido pela Constituição Federal, de forma que os agentes do Estado despreparados acreditam cumprir a lei prescrita. Sendo, as autoridades as maiores violadoras da liberdade e segurança. 
Consideramos enfim que a escolha dos autores para o presente trabalho se deu a partir da importância de suas obras na construção de uma abordagem conceitual no que se refere ao trabalho do Assistente Social nas penitenciárias brasileiras.
 
3 METODOLOGIA
A abordagem metodológica desse trabalho será bibliográfica, de cunho qualitativo, tendo o materialismo histórico-dialético como pano de fundo, pois retratará a historia do sistema penitenciário brasileiro e a atuação do serviço social neste contexto. 
	Com este pressuposto, serão levantadas hipóteses de melhoria, do serviço social dentro das penitenciarias no pais, demonstrando como o assistente social devera trabalhar de forma mais efetiva e transformadora. Visando a realidade e a vivencia do detento em seu regime, esclarecendo os direitos, deveres, compromisso, ressocialização de princípios básicos.
 
CRONOGRAMA
	
ATIVIDADES
	
Agosto
	
Setembro
	
Outubro
	
Novembro
	
Dezembro
	Escolha do Tema
	
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento da Pesquisa Bibliográfica
	
	
	
	
	
	Coleta de dados 
	
	
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	 
	
	
	Divulgação dos resultados
	 
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
ARANGURÍ, M. As prisões da Reforma I – A reforma penitenciária em questão. 2009. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifica Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir- História da violência nas prisões, 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PAIXÃO, A. L. Recuperar ou Punir? Como o Estado trata o criminoso. São Paulo: Autores Associados, 1987. 87p. 
IAMAMOTO, V. M. O serviço social na contemporaneidade: Trabalho e formação profissional, 19 Ed- São Paulo. Cortez, 2010. 326p.
NICOLAU, M. C. C. Formação e fazer profissional do Assistente Social: trabalho e representações sociais. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 79, p. 82-107, set. 2004.
ANDRADE, V. P. de. Sistema penal máximo versus cidadania mínima: códigos de violência na era da globalização. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
ALMEIDA, m.m.b. Paradigma da Reação Social. Uma Compreensão do Sistema Penal Revista Unimontes Cientifica. Vol.1, n°1. Montes Claros: Unimontes. Março, 2001. p 61-74.
SIQUEIRA, Jacson Rocha. O trabalho e a assistência social na reintegração do preso a sociedade. Serviço social e sociedade, São Paulo, n. 67, p. 53 – 75 abril 2003.
MAGNABOSCO, Danielle. Sistema penitenciário brasileiro: aspectos sociológicos. Jus Navigand, Terezina , ano3, n27,23 dez1998. Disponivel em http://jus.com.br/revista/texto/1010acesso em : 23 maio 2012.
Ferrazoli,M. TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL X RESSOCIALIZAÇAO DOS PRESIDIARIOS,ETC- ENCONTRO DE INICIAÇAO CIENTIFICA-ISS21-76-8498,AMERICA DO NORTE,5 3 08 2010.
3 METODOLOGIA
A abordagem metodológica desse trabalho será bibliográfica, de cunho qualitativo, tendo o materialismo histórico-dialético como pano de fundo, pois retratará a historia do sistema penitenciário brasileiro e a atuação do serviço social neste contexto. 
	Com este pressuposto, serão levantadas hipótese de melhoria, com ideias que visam verificar essa hipótese ou contradizê-la para então se chegar as próprias conclusões observadas.
PRECISA SER MELHOR TRABALHADA. VOCÊS NÃO FALARAM, POR EXEMPLO, QUAL A TECNICA A SER UTILIZADA PARA A ANÁLISE DOS DADOS. SENDO ASSIM, ENTENDO QUE NÃO ESTUDARAM O TEXTO INDICADO DE GIL.
CRONOGRAMA
	
ATIVIDADES
	
Agosto
	
Setembro
	
Outubro
	
Novembro
	
Dezembro
	Escolha do Tema
	
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento da Pesquisa Bibliográfica
	
	
	
	
	
	Coleta de dados 
	
	
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	 
	
	
	Divulgação dos resultados
	 
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
ARANGURÍ, M. As prisões da Reforma I – A reforma penitenciária em questão. 2009. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifica Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir- História da violência nas prisões, 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PAIXÃO, A. L. Recuperar ou Punir? Como o Estado trata o criminoso. São Paulo: Autores Associados, 1987. 87p. 
IAMAMOTO, V. M. O serviço social na contemporaneidade: Trabalho e formação profissional, 19 Ed- São Paulo. Cortez, 2010. 326p.
NICOLAU, M. C. C. Formação e fazer profissional do Assistente Social: trabalho e representações sociais. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 79, p. 82-107, set. 2004.
ANDRADE, V. P. de. Sistema penal máximo versus cidadania mínima: códigos de violência na era da globalização. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
ALMEIDA, m.m.b. Paradigma da Reação Social. Uma Compreensão do Sistema Penal Revista Unimontes Cientifica. Vol.1, n° 1. Montes Claros: Unimontes. Março, 2001. p 61-74.
SIQUEIRA, Jacson Rocha. O trabalho e a assistência social na reintegração do preso a sociedade. Serviço social e sociedade, São Paulo, n. 67, p. 53 – 75 abril 2003.
MAGNABOSCO, Danielle. Sistema penitenciário brasileiro: aspectos sociológicos. Jus Navigand, Terezina , ano3, n27,23 dez1998. Disponivel em http://jus.com.br/revista/texto/1010acesso em : 23 maio 2012.
Ferrazoli,M. TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL X RESSOCIALIZAÇAO DOS PRESIDIARIOS,ETC- ENCONTRO DE INICIAÇAO CIENTIFICA-ISS21-76-8498,AMERICA DO NORTE,5 3 08 2010.

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