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Aula6_Taxonomia

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Instituto de Biociências
Setor de Zoologia / Laboratório de Ictiologia
Nomenclatura 
Zoológica
A Nomenclatura 
Zoológica
&
Classificação dos 
Seres Vivos
 Esse total, corresponde a menos de 1% de 
todos animais que já viveram no planeta
Nomenclatura 
Zoológica
 Aproximadamente 1,7 milhões de espécies animais catalogadas
 Somente 20% da biodiversidade conhecida
Nomenclatura 
Zoológica
Aristóteles 384-322 a.C.
- Hierarquização e classificação
- Obra: Inquiries on Animals
[Historia Animālium]
- Scala naturae: escala
hierárquica por ordem
complexidade
Nomenclatura 
Zoológica
Final do século XVII e início do XVIII
 polinomia em latim (língua escolar da época)
Marcgravi, 1648
Nomenclatura 
Zoológica
Georg Marcgrave
[Georg Marggraf] 
(1610-1644)
- Historia naturalis Brasiliae
Nomenclatura 
Zoológica
John Ray
(Inglaterra, 1628-1705)
 Historia Plantarum
 Primeiro a usar o termo espécies;
 Poucos gêneros com muitas espécies;
 Época das expedições, novas descobertas.
Nomenclatura 
Zoológica
Carolus Linnaeus (1707-1778)
 1735: acreditava que conseguiria 
sozinho catalogar todos os seres do 
planeta
 Systema Naturae - 1758
 Sistema binomial
 Nomeou 4400 animais e 7700 
plantas
Nomenclatura 
Zoológica
Nomenclatura 
Zoológica
Carolus Linnaeus (1707-1778)
Histórico
 1758 - Systema Naturae → Lançou as bases da
moderna nomenclatura zoológica;
 1895 - Congresso Internacional de Zoologia →
Criação do Código Internacional de Nomenclatura
Zoológica;
 1901 → Entraram em vigor as normas do Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica.
Nomenclatura 
Zoológica
International Commission on Zoological Nomenclature ICZN (1895)
International Code of Zoological Nomenclature (1999)
Nomenclatura 
Zoológica
Nomenclatura Zoológica
International Commission on Zoological Nomenclature - ICZN
http://www.iczn.org/
https://biotaxa.org/bzn/index
https://biotaxa.org/bzn/index
Classificação hierárquica – Categorias taxonômicas
DOMÍNIO
REINO
FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIE
Sistema de Classificação
DOMÍNIO
REINO
FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIE
Sistema de Classificação
Classificação hierárquica – Categorias taxonômicas
Sistema de 
Classificação
Sistema de Classificação
TÁXONS HOMEM CACHORRO
DOMÍNIO Eukarya Eukarya
REINO Animalia Animalia
FILO Chordata Chordata
CLASSE Mammalia Mammalia
ORDEM Primata Carnivora
FAMÍLIA Hominidae Canidae
GÊNERO Homo Canis
ESPÉCIE Homo sapiens Canis familiaris
Sistema de Classificação
Classificação hierárquica – Categorias taxonômicas
Atualmente mais de 30 categorias taxonômicas
Sistema de Classificação
Classificação hierárquica – Categorias taxonômicas
• Obrigatórias → Filo, Classe, Ordem, Família,
Gênero e Espécie.
• Facultativas → Subfilo, Superclasse,
Subclasse, Infraclasse, Coorte, Superordem,
Subordem, Infraordem, Superfamília, Tribo,
Subtribo, Subgênero, Subespécie.
Categorias taxonômicas
Categorias taxonômicas
Categorias taxonômicas
Nomenclatura Zoológica
O objetivo do código é promover a estabilidade e universalidade dos nomes
científicos dos animais e garantir que o nome seja único e distinto.
Cada espécie terá somente um nome, reconhecido mundialmente
Organismos distintos nunca terão o mesmo nome
Facilitar a comunicação e promover a estabilidade nomenclatural
Os nomes devem ser de origem latina ou latinizados. Latim - língua oficial
Princípios básicos
Exemplos:
Dois exemplares de Panthera onca foram avistados.
Dois exemplares de Panthera onca foram avistados.
Dois exemplares de Panthera onca foram avistados.
Sistema binomial
Nomenclatura 
Zoológica
O nome da espécie deve ser escrito de maneira diferencial do corpo
do texto. O primeiro nome é referente ao gênero e o segundo ao seu
epíteto específico.
Gymnotus carapo Linnaeus, 1758 
Epíteto específicogênero
Gymnotus carapo L. 
espécie
Sistema binomial
Nomenclatura 
Zoológica
Grupo da Espécie
(espécie e subespécie)
-Nomes são binominais (espécie) ou trinominais (subespécie)
Piaractus mesopotamicus Gymnotus carapo australis
- Primeiro nome é o nome do gênero ao qual a espécie pertence
Piaractus Gymnotus
- Nomes são grafados em itálico ou sublinhado
Piaractus Gymnotus
- Nomes específico ou subespecífico são grafados em minúsculos
Gymnotus carapo australis
Regras de nomenclatura
Grupo da Espécie
(subgênero, espécie e subespécie)
Dero (Aulophorus) borelli marcusae
Gênero
Subgênero Subespécie
Espécie
Regras de nomenclatura
Os nomes podem ser uninomiais, binomiais, trinomiais ou tetranomiais*
 Nome específico deve concordar com o gênero
gramatical do gênero (categoria taxonômica)
 Latim: masculino, feminino e neutro
Regras de nomenclatura
Grupo da Espécie
Hyphessobrycon melanopleurus Glandulocauda melanopleura
Hyphessobrycon rutiliflavida
masculino feminino
Hyphessobrycon rutiliflavidus
masculino masculino
Regras de nomenclatura
Grupo da Espécie

 Espécies são descritas com base em um ou mais
espécimes que devem ser depositados em coleções
científicas
 Espécimes nos quais a descrição da espécie foi baseada
são chamados de tipos
 Qualquer táxon para ser reconhecido como válido ou
aceito deve ser publicado em um periódico científico de
grande circulação
Regras de nomenclatura
Grupo da Espécie
Autoria e Data
 Táxon pode ter um ou mais autores
 Autor(es)  pesquisador que descreveu a espécie
 Autor(es) é seguido do nome do táxon 
 Data: ano em que a descrição do táxon foi publicada
 Data de publicação é importante para solucionar 
conflitos de sinonímia ou homonímia 
Regras de nomenclatura
Autoria e Data
Regras de nomenclatura
Hemigrammus tocantinsi Carvalho, Bertaco & Jerep, 2010
Espécie transferida de gênero
Nova combinação
Regras de nomenclatura
Regras de nomenclatura
Astyanacinus goyanensis Miranda-Ribeiro, 1944 - holótipo
Astyanax goyanensis (Miranda-Ribeiro, 1944)
Homonímia
 Dois ou mais táxons possuírem o mesmo nome
Homonímia: família, gênero, espécie
Regras de nomenclatura
 Paracladus Carpenter, 1966 (Orthoptera)
 Paracladus Martins & Galileo, 1990 (Coleoptera)
 Homônimo sênior: primeira vez
que o nome foi utilizado (mais
antigo)
 Homônimo júnior: nome mais
recente, descrito posteriormente
Regras de nomenclatura
Homonímia
Colax Hubner, 1816
Colax Wiedemann, 1824
Paracladus Carpenter, 1966
Paracladus Martins & Galileo, 1990
Regras de nomenclatura
Homonímia
Colax Hubner, 1816 (Homônimo sênior)
Colax Wiedemann, 1824 (Homônimo júnior)
Paracladus Carpenter, 1966 (Homônimo sênior)
Paracladus Martins & Galileo, 1990 (Homônimo júnior)
Regras de nomenclatura
Homonímia
Lei de Prioridade do ICZN
 Homônimo sênior deve prevalecer sobre o 
homônimo júnior
 Homônimo júnior deve receber um novo 
nome
Regras de nomenclatura
Colax Hubner, 1816 (Lepidoptera)
Colax Wiedemann, 1824 (Homônimo júnior)
Atriadops Wandolleck, 1897 (Diptera)
Regras de nomenclatura
Lei de Prioridade do ICZN
Paracladus Carpenter, 1966 (Orthoptera)
Paracladus Martins & Galileo, 1990 (Coleoptera)
Rumara Martins & Galileo, 2006 (Coleoptera)
Regras de nomenclatura
Lei de Prioridade do ICZN
Microchaetina Microchaetona
Cosmissoma Cosmossoma
Atta Attus
Phyllophaga picea Phyllophaga piceola
A diferença de uma única letra é suficiente 
para que não haja homonímia
Regras de nomenclatura
Sinonímia
 Um táxon possui dois ou mais nomes
 Situação bem mais comum do que os casos de 
homonímia
 Bastante frequente nos táxons da categoria de 
espécie
Regras de nomenclatura
Nomenclatura 
Zoológica
Franz Steindachner 1834-1919
Áustria, Viena.
Chirodon eques Steindachner, 1882
Sistema binomial
Nomenclatura 
Zoológica
Franz Steindachner 1834-1919
Áustria, Viena.
George A. Boulenger, 1858-1937
Bélgica e Inglaterra
Tetragonopterus callistus Boulenger, 1900Chirodon eques Steindachner, 1882
Sistema binomial
Nomenclatura 
Zoológica
Sistema binomial
FranzSteindachner 1834-1919
Áustria, Viena.
George A. Boulenger, 1858-1937
Bélgica e Inglaterra
Tetragonopterus callistus Boulenger, 1900Chirodon eques Steindachner, 1882
Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882)
Sinônimo sênior
Sinônimo júnior
 O nome do autor e data de publicação são apresentados imediatamente
após o nome do organismo. Em caso de rearranjos taxonômicos, o nome do
autor e ano de publicação são postos entre parênteses.
Chirodon eques Steindachner, 1882
Tetragonopterus callistus Boulenger, 1900
 Sinônimo sênior: nome mais antigo
 Sinônimo júnior: nome mais recente
Sinonímia
Regras de nomenclatura
Hyphessobrycon ellisi Pearson, 1924 [= Bryconacidnus ellisae (Pearson 1924)]
Lei de Prioridade do ICZN
 Sinônimo sênior permanece válido
 Sinônimo júnior é considerado um nome inválido
Regras de nomenclatura
Hyphessobrycon itaparicensis Lima & Costa, 2001 
(nome válido)
Hyphessobrycon sergipanus Bragança, Ottoni, Rangel-Pereira, 2016
(nome inválido)
Sinonímia
Regras de nomenclatura
Artigo 31. Nomes do grupo de espécie
Deve usualmente terminar em: 
-i se o nome pessoal é de um homem
Hyphessobrycon langeanii
-orum se de mais de um homem ou homem(s) e
mulher(s) conjuntamente
Hyphessobrycon weitzmanorum
-ae se de uma mulher
Hyphessobrycon vilmae
-arum se mais de uma mulher.
Regras de nomenclatura
Steinernema nguyenorum (em homenagem à Khuong e Sam)
Material-tipo
 Espécies são descritas com base em um ou mais
espécimes que devem ser depositados em coleções
científicas
 Espécimes nos quais a descrição da espécie foi
baseada são chamados de tipos
 Material-tipo: material-testemunho ou voucher
Regras de nomenclatura
Série-tipo
 Série-tipo: inclui todos os exemplares (espécimes) no
qual a descrição da espécie foi baseada
 Série-tipo pode ser composta por um a muitos espécimes
 Série-tipo deve ser depositada em uma instituição
pública de pesquisa
 Série-tipo é citada na descrição como material-tipo. Inclui
síntipos, holótipo, parátipos, neótipo, lectótipo e
paralectótipos.
Regras de nomenclatura
Síntipos
Síntipos: espécimes da série-tipo na qual não foi
designado um holótipo (muito comum no passado)
Regras de nomenclatura
Holótipo
Holótipo: espécime único escolhido entre os
espécimes da série-tipo (ou se for o único
espécime conhecido) designado pelo autor como
o tipo nomenclatural
Regras de nomenclatura
Parátipo
Parátipo(s): demais indivíduos da série-tipo exceto o holótipo
Regras de nomenclatura
Neótipo
Neótipo: em alguns casos especiais em que o holótipo
não mais existe, um outro autor pode designar um
espécime como neótipo (substitui o holótipo).
Regras de nomenclatura
Lectótipo
Lectótipo: espécime selecionada por um outro autor
entre os síntipos para ser o tipo nomenclatural
Paralectótipo(s): demais indivíduos da série-tipo exceto o lectótipo
Paralectótipo
Regras de nomenclatura
Localidade-tipo
 Localidade geográfica na qual o holótipo foi coletado
Regras de nomenclatura
 Homeótipo: espécime identificado com base
em comparação com o material-tipo
 Topótipos: exemplar(es) coletado(s) na
localidade-tipo após a descrição da espécie
Regras de nomenclatura
Descrevendo uma espécie
• Achei uma espécie nova, e agora?
• Revisão taxonômica
• Itens necessários para uma descrição:
– Diagnose
– Descrição da série-tipo (holótipo e parátipos)
– Medidas da série-tipo
– Outras informações relevantes ao grupo estudado
Classificação vs. Identificação
Regras de nomenclatura
Descrevendo uma espécie
Descrevendo uma espécie
Descrevendo uma espécie
Descrevendo uma espécie
Parátipos
Descrevendo uma espécie
Descrevendo uma espécie
Localidade-tipo
https://anchor.fm/ciencia/episodes/1--Taxonomia-ediilj

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