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Eletrotermofototerapia em traumato-ortopedia e desportiva (2023)

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1
E s p e c i a l i z a ç ã o e m f i s i o t e r a p i a t r a u m a t o - o r t o p é d i c a e d e s p o r t i v a
Disciplina
Eletrotermofototerapia em traumato-ortopedia e desportiva
Teoria e prática
Paulo Autran Leite Lima, Prof. Dr.
Realização
Quem é você?
O que esperar deste curso?
Facilitador
Breve apresentação
• Fisioterapeuta (UNIT) 
• Pós-graduado em biomecânica e cinesioterapia funcional (UNIT) 
• Pós-graduado em fisioterapia em terapia intensiva adulto (UCB) 
• Pós-graduado em fisioterapia em terapia intensiva neonatal e pediátrica (USCS) 
• Mestre em ciências da saúde (UFS) 
• Doutor em ciência e engenharia de materiais (UFS/UFRJ/UHA) 
• Pós-doutor em ciências da saúde (UFS) 
• Pós-doutor em educação e psicologia (UA)
• Anatomia humana 
• Marketing e comunicação 
• Pesquisa clínica através de estatística aplicada 
• Estudo e prevenção de doenças demenciais 
• Rastreamento de contato para COVID-19 
• Ventilação mecânica avançada 
• Ultrassonografia do tórax de pacientes COVID-19
Breve apresentação
• Professor de diversos cursos de graduação (UNINASSAU) 
• Fisioterapia 
• Enfermagem 
• Educação Física 
• Farmácia 
• Biomedicina 
• Psicologia 
• Medicina Veterinária
Breve apresentação
• Professor de cursos de aperfeiçoamento para profissionais de saúde 
(Qualité Cursos e NESES) 
• Gasometria arterial 
• Ventilação mecânica básica 
• Ventilação mecânica invasiva e não invasiva 
• Anatomia palpatória 
• Reabilitação de pacientes com COVID-19 
• Exames complementares
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (NESES / FACS) 
• Enfermagem em Urgência e Emergência Pré e Intra-hospitalar 
• Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Infantil
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (HIB) 
• Acupuntura 
• Fisioterapia Neurofuncional, Neonatal, Pediátrica e Adulto
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (Instituto Leal - Maringá) 
• Dor e Práticas Investigativas e Complementares
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (IES) 
• Fisioterapia Neurofuncional
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (Interfisio) 
• Fisioterapia Hospitalar com ênfase em UTI
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (UNIT) 
• Neuropsicologia
Breve apresentação
• Professor de cursos de espacialização lato sensu (UNINASSAU - Recife) 
• Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva 
• Neurociências e Comportamento Humano 
• Fisioterapia Ortopédica e Desportiva
Breve apresentação
• Bolsista DTI-C do CNPq RHAE 2021 
• Consultor do Ministério da Saúde (MS) 
• Fisioterapeuta emergencista (HUSE) 
• Membro do grupo Plenamente (UFS) 
• Avaliador do Guia Quero da Faculdade 
• Consultor FAPITEC/SE 
• Avaliador de diversas revistas científicas 
• Autor de diversos artigos e livros
Breve apresentação
Breve apresentação
• Linhas de pesquisa 
• Biomecânica e fisiologia do desempenho 
• Neurociência cognitiva: interfaces entre a educação e a psicologia 
• Neurociências educacionais, cognitivas e comportamentais 
• Biomecânica respiratória e avaliação de pacientes pós-COVID-19
Breve apresentação
• Linhas de pesquisa
Saúde e neurociência do comportamento humano
Educação
Breve apresentação
Breve apresentação
Base de dados
Método de avaliação
Como obter a aprovação desta disciplina?
Atividade 
colaborativa
Casos 
clínicos
AvaliaçãoParticipação
Conteúdo
Eletrogênese e eletrologia
Correntes eletroterapêuticas
Eletroterapia
Corrente exponencial
Corrente diadinâmicas de Bernard


Microcorrente
01
02
03
04
05
06
Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas
Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023)
Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023)
Conteúdo
TENS
Corrente interferencial
Estimulação elétrica funcional
Corrente russa
Infravermelho / Ultravioleta 


Laser
07
08
09
10
11
12
Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas
Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023)
Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023)
Conteúdo
Ondas curtas
Microondas
Turbilhão e banho de contraste
Crioterapia 
Ultrassom terapêutico


Outros equipamentos e métodos?
13
14
15
16
17
18
Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas
Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023)
Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023)
Ementa
Estudo da utilização das correntes 
elétricas em tratamentos da 
fisioterapia em traumato-ortopedia e 
desportiva; indicação e 
contraindicação para o uso da 
corrente para tratamento das 
afecções ortopédicas; fenômenos 
elétricos e estudo das bases físicas 
para aplicação da eletroterapia; 
inovações
Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas
Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023)
Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023)
O estudo da corrente elétrica terapêutica
01
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletroterapia
Baseia-se na ação fisiológica de agentes elétricos, 
eletromagnéticos e eletrofísicos sobre os tecidos biológicos
Corrente elétrica
Movimento de partículas carregadas através de um condutor em 
resposta a um campo elétrico aplicado
Carga elétrica
Propriedade da matéria que é a base da força eletromagnética
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese
Conjunto de fenômenos naturais que envolvem a existência de 
cargas elétricas estacionárias ou em movimento
Capacidade de produção de eletricidade, por tecidos vivos
Eletricidade
Eletrogênese e eletrologia
Energia elétrica
Corrente elétrica Polaridade
Efeitos fisiológicos
Eletrogênese e eletrologia
Eletricidade
Modelos atômicos
Fenômenos resultantes da presença e do fluxo de carga elétrica
Eletrogênese e eletrologia
Componentes básicos do átomo
Um átomo estável contém o mesmo 
número de prótons e nêutrons e elétrons 
A perda de equilíbrio leva a formação de um íon 
 
- O átomo que ganha um elétron é o ânion 
- O átomo que perde um elétron é um cátion
Eletrogênese e eletrologia
Íons
Eletrogênese e eletrologia
Carga elétrica
Partículas elementares
Eletrogênese e eletrologia
Princípios de atração de cargas elétricas (polaridade)
Cargas opostas se atraem
Cargas iguais se repelem
Eletrogênese e eletrologia
Lei de Coulomb
Lei da física que descreve a interação eletrostática entre 
partículas eletricamente carregadas
Refere-se às forças de interação (atração e repulsão) 
entre duas cargas elétricas
A lei estabelece que, quanto maiores as 
cargas, maior será a força atrativa ou 
repulsiva entre elas
F = força de atração ou repulsão elétrica 
Q = cargas elétricas 
D = distância entre as cargas
Eletrogênese e eletrologia
Campos elétricos
Existe um campo elétrico ao redor de toda partícula ou carga
Esse campo elétrico é orientado em um vetor 
de direção e sentido formando as linhas de 
força ou campo
Quando o campo elétrico é criado em 
uma carga positiva ele, por convenção, 
terá um sentido de afastamento. 
Quando o campo elétrico é criado em 
uma carga negativa ele, por convenção, 
terá um sentido de aproximação
Eletrogênese e eletrologia
Tecidos e impedância elétrica
➢ Osso 
➢ Gordura 
➢ Pele ressecada 
➢ Pelos 
➢ Unhas
Pouco condutores 
Eletrogênese e eletrologia
Tecidos e impedância elétrica
➢ Pele úmida 
➢ Tendões 
➢ Fáscias 
➢ Cartilagens
Médio condutores 
Eletrogênese e eletrologia
Tecidos e impedância elétrica
➢ Sangue 
➢ Linfa 
➢ Líquidos corporais 
➢ Músculos 
➢ Vísceras 
➢ Tecido nervoso
Bons condutores 
Eletrogênese e eletrologia
Tecidos e impedância elétrica
➢ Viabilidade de retirada do pelo 
➢ Melhoria do aporte sanguíneo 
➢ Umectação cutânea 
➢ Passagem de corrente prévia 
➢ Uso de estimuladores de média frequência
Redução da impedância cutânea 
Eletrogênese e eletrologia
Voltagem
Também chamada diferença de potencial (d.d.p.) ou tensão elétrica, avoltagem representa a diferença do potencial elétrico de duas partículas 
ou pontos do campo elétrico 
O fluxo de elétrons gerado pela d.d.p. 
chama-se corrente elétrica 
Eletrogênese e eletrologia
Voltagem
As voltagens usadas em aplicações eletroterapêuticas podem ser 
tão pequenas quanto a amplitude do milivolt ou tão altas quanto 
várias centenas de volts
Representa a força motriz que faz as partículas 
carregadas se moverem e é muitas vezes chamada de 
força eletromotriz
Eletrogênese e eletrologia
Corrente elétrica
Movimento de partículas carregadas através de um condutor em 
resposta a um campo elétrico aplicado
Em eletroterapia esse condutores podem ser eletrodos com gel, 
bolsa de gel, esponja molhada entre outros.
Eletrogênese e eletrologia
Corrente elétrica (tipos)
Contínua ou direta: mantém constante o sentido do fluxo de elétrons 
Alternada: varia o sentindo do fluxo de elétrons
A unidade de medida-padrão para a corrente é o ampère (A) que é igual ao 
movimento de 1 carga através de um ponto em 1 segundo. 
Nas correntes terapêuticas usamos a medida miliampères (mA) por serem 
muito pequenas.
Eletrogênese e eletrologia
Resistência
1ª lei de Ohm: condutores elétricos oferecem resistência a 
passagem da corrente
A passagem da corrente pelo condutor gera um aquecimento local 
A unidade de resistência padrão é Ohm . 
 
Eletrogênese e eletrologia
Resistência
Trabalho: quantidade de energia para alterar a voltagem entre cargas 
Potência: quantidade de trabalho realizado por unidade de tempo 
durante a passagem da corrente elétrica 
Parte da energia eletromotriz gerada durante a passagem da 
corrente elétrica é transformada em energia térmica. 
A quantidade de Energia gerada depende do material e da Potência
Eletrogênese e eletrologia
Condutância
Potencial elétrico
É a facilidade relativa com a qual as partículas carregadas se 
movem em um meio
Capacidade de atrair ou repelir outras cargas elétricas
Eletrogênese e eletrologia
Magnetismo
 É a capacidade de atração entre objetos com características magnéticas 
que formam dipolos: + e – em sua estrutura
Campo gravitacional
 Representa a atração gravitacional que um corpo massivo (isto é, um 
corpo caracterizado pelo atributo de massa) exerce sobre os outros 
corpos, sem especificar qual é o corpo que está sendo atraído
Todo Campo Elétrico gera um Campo Magnético 
Eletrogênese e eletrologia
Lei de Gauss
Estabelece uma relação entre o fluxo de campo elétrico 
através de uma superfície fechada e as cargas que estão no 
interior dessa superfície
É usada para calcular campos elétricos
Eletrogênese e eletrologia
Eletromagnetismo
• Indução Eletromagnética 
 – O campo magnético induz a formação de uma corrente elétrica 
– O campo magnético variável gera uma corrente induzida proporcional ao fluxo do campo
• APLICAÇÃO: 
- Eletrodomésticos 
- Computadores 
- Exames Complementares (RNM, Eletrocintilografia; MN) 
- Diferentes recursos da Fisioterapia 
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Eletrogênese e eletrologia
Essas correntes são realmente terapêuticas?
02
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Frequência, amplitude e comprimento de onda
Correntes eletroterapêuticas
São dividas em 3 tipos: 
a. Contínua 
b. Alternada 
c. Pulsada
São correntes elétricas usadas na eletroterapia clínica
Correntes eletroterapêuticas
Corrente contínua
Útil para estimulação 
de músculo desnervado e para realização da iontoforese
Correntes eletroterapêuticas
Características
Fluxo unidirecional, ininterrupto (contínuo), de partículas carregadas
Também chamada de corrente galvânica
Em aplicações clínicas estas correntes devem continuar 
Efeitos fisiológicos
➢ Produção de calor 
➢ Vasomotores 
➢ Eletrólise 
➢ Aumento do metabolismo 
➢ Aumento do aporte de O2
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Efeitos polares (ânodo)
➢ Sedante 
➢ Vasoconstrictor 
➢ Solidificação de proteínas 
➢ Desidratante
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Efeitos polares (cátodo)
➢ Estimulante / irritante 
➢ Vasodilatador 
➢ Liquefação de proteínas 
➢ Hidratante
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Eletrólise
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Técnicas de aplicação
➢ Longitudinal 
➢ Transversal 
➢ Banho de galvanização
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
➢ 0,01 a 0,05 mA/cm2 
➢ 20 a 40 mA (banho de galvanização) 
➢ Conforto sensorial 
➢ 20 a 50 minutos
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Dosimetria
➢ Diminuição de edemas 
➢ Afecções da estética 
➢ Eletrólise depilatória 
➢ Algias 
➢ Iontoforese
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Indicações
➢ Neonatos e idosos * 
➢ Região precordial 
➢ Neoplasias 
➢ Pacientes com alteração de sensibilidade 
➢ Ferida abera 
➢ Região genital 
➢ Olhos 
➢ Pacientes psiquiátricos *
Corrente contínua
Correntes eletroterapêuticas
Contraindicações
Correntes eletroterapêuticas
Efeitos metabólicos da corrente contínua
• Parestesia 
• Analgesia 
• Vasodilatação
Correntes eletroterapêuticas
Efeitos metabólicos da corrente contínua
• Ação estimulante 
• Produção de calor local 
• Aumento da permeabilidade celular 
• Hiperemia
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Introdução
Técnica não invasiva que usa potencial (< 5V) ou corrente elétrica (0,1 a 1 mA/
cm2) para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência 
transdermal de uma variedade de drogas 
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Princípios de funcionamento da iontoforese 
Modos principais: eletrorrepulsão e eletrosmose
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Rota de introdução farmacológica
As principais vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são 
os poros de glândulas sudoríparas, enquanto o estrato córneo, os 
pelos foliculares e as glândulas sebáceas pouco contribuem para a 
penetração iônica, uma vez que apresentam elevada impedância 
elétrica relasva
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Rota de introdução farmacológica
Após a penetração inicial, os íons transferidos passam para a 
circulação capilar através das arteríolas que irrigam a base da 
glândula 
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Mecanismos de transferência transdermal
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Estimativa de penetração transdermal
De acordo com a Lei de Faraday, a essmasva da quansdade do íon 
introduzido por iontoforese através da pele é proporcional à 
amplitude e duração da aplicação da corrente 
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Dosimetria
0,5 mA/cm2 
Não ultrapassar 5 mA 
Tempo de aplicação gerador até 100 mA/min 
Correntes eletroterapêuticas
Iontoforese
Fatores influenciadores de transferência
Propriedade farmacológica 
Propriedades da fonte de corrente elétrica 
Variáveis biológicas 
Correntes eletroterapêuticas
Produtos utilizados
➢ Administração de anestésicos 
➢ Administração de antiinflamatórios 
➢ Hiperidrose
Correntes eletroterapêuticas
Indicações
Iontoforese
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Eletroporação
Promotor usico de permeação que consiste no uso de pulsos curtos 
(microssegundos a milissegundos) de alta voltagem 100-1000 V/cm, os quais 
ultrapassam a barreira da membrana celular promovendo um rearranjo 
estrutural desta membrana, e tornando-a altamente permeável a moléculas 
exógenas 
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Pulsadas unidirecionais 
Tipos de ondas pulsadas unidirecionais
Correntes eletroterapêuticas
Os elétrons no circuito movem-se primeiro em uma 
direção, quando o campo é revertido eles voltam aos seus 
locais de origem e então seguem para outradireção
Corrente alternada
Correntes eletroterapêuticas
Bidirecionais 
Simétricos balanceados: pulsos bidirecionais ou simétricos
A alteração negativa têm área igual à positivos
Correntes eletroterapêuticas
Bidirecionais 
Assimétricos balanceados : pulsos bidirecionais balanceados simétricos
Os pulsos são diferentes, entretanto as alterações apresentam valores iguais
Correntes eletroterapêuticas
Características
Possuí fluxo bidirecional contínuo ou ininterrupto de partículas carregadas, 
também chamada de corrente Farádica
Oscila em magnitude e a polaridade da voltagem aplicada é periodicamente 
revertida ( pelo menos 1 vez por segundo)
Correntes eletroterapêuticas
Pode ter um fluxo uni ou bidirecional de partículas carregadas que 
periodicamente cessa por um período de tempo breve e finito
É o tipo de corrente mais frequentemente utilizado em aplicações 
clínicas de estimulação elétrica
A unidade elementar desse tipo de corrente é chamada de pulso . Que é 
um evento elétrico isolado separado por um período de tempo muito 
breve e finito
Corrente pulsada
Correntes eletroterapêuticas
Características de correntes pulsadas e alternadas
Correntes eletroterapêuticas
Características qualitativas de correntes pulsadas e alternadas
Correntes eletroterapêuticas
Características de uma série de pulsos
• Intervalo de pulsos: tempo entre o término de um pulso e início de outro 
• Frequência: número de pulsos por unidade de tempo 
- Para corrente pulsada é expresso em pulsos por segundo (pps) 
- Nº de ciclos por correntes alternadas é expresso em cps ou Hertz
Correntes eletroterapêuticas
Modulações da corrente
• Modulações da amplitude: Refere-se à intensidade da corrente sendo que a amplitude 
máxima é o pico ou ponto mais alto em cada fase 
• Duração ou largura do pulso: A largura do pulso é graduada em microssegundos (µs) 
ou milissegundos (ms) e nos indica o tempo de duração do pulso 
• Frequência de Pulso: A frequência indica o número de pulsos por segundo. Sua unidade 
é Hertz (Hz) 
• Modulações de rampa (oscilação): caracterizadas por aumento ou diminuição da 
amplitude de pulso, da duração de pulso ou ambos ao longo do tempo de aplicação da 
corrente
Correntes eletroterapêuticas
Modulações da corrente
Correntes eletroterapêuticas
Modulações da corrente
• Modulações do tempo: uma série contínua e repetitiva de pulsos ou um 
segmento de corrente alternada (CA) são chamados de trens. 
• Burst: é quando uma série de grupos de pulsos ou grupos de ciclos de CA 
são fornecidos em uma frequência estabelecida sobre um determinado 
intervalo de tempo seguida de um breve intervalo de tempo sem 
movimento de partículas carregadas. (Tempo ON e OFF)
Correntes eletroterapêuticas
Tempos ON e OFF
• On time: tempo durante o qual um trem de pulsos, trens de CA ou uma série de bursts 
são fornecidos em uma aplicação terapêutica 
• Off time: tempo entre trens de pulsos, trens de CA ou uma série de bursts
Correntes eletroterapêuticas
Correntes eletroterapêuticas
Caso clínico
• Um paciente de 49 anos de idade, entregador de cartas, relata que, há dois anos, iniciou, 
de maneira insidiosa, com sintoma de dor na porção central de tendões calcâneos, 
rigidez matinal e limitação funcional. Teve vários episódios de afastamento do trabalho 
para repouso como tratamento. Atualmente, a dor está mais exarcebada, ele queixa-se 
de aumento de volume no corpo dos tendões calcâneos, maior sensação de rigidez e 
impossibilitado de andar mais de 1 Km ou subir e descer rampas e ladeiras. A respeito 
desse caso clínico e com base nos conhecimento correlatos, julgue o iten a seguir. 
Deve-se instituir, como prioridade no tratamento desse paciente, recursos 
termoeletrofototerápicos para melhora da funcionalidade da tendinopatia calcâneo 
crônica. 
Certo Errado
Correntes eletroterapêuticas
Questão
• Sobre a estimulação elétrica em músculos é correto afirmar que: 
A. A estimulação elétrica associada a exercícios não aumenta a força muscular em músculos 
atrofiados quando comparada com o uso de exercícios apenas 
B. Há evidências que suportem o seu uso para aumentar a força de músculos saudáveis 
C. A estimulação elétrica associada a exercícios aumenta a força de músculos saudáveis 
D. Não há evidências que suportem o seu uso para aumentar a força de músculos saudáveis 
E. A estimulação elétrica não tem efeito sobre a espasticidade muscular
Correntes eletroterapêuticas
Questão
• A eletroterapia tem sido uma das habilidades-chave da fisioterapia, com uma longa 
história na prática clínica desde seu princípio mais remoto, com o uso de calor, frio e 
estimulação elétrica. Nos últimos anos, tem-se visto o acréscimo de inúmeros outros 
agentes de tratamento ao repertório. Apesar dessa história e de sua ampla e contínua 
utilização, tanto os princípios físicos quanto fisiológicos subjacentes ao seu uso ainda são 
com frequência mal compreendidos e as evidências de sua eficácia - ou não-eficácia - 
geralmente não são levadas em conta na prática diária. Sobre a eletroterapia assinale a 
alternativa incorreta: 
Correntes eletroterapêuticas
Questão
A. A eletroterapia pode ser usada no programa de tratamento de qualquer paciente 
B. É importante que todas as interações para tratamento sejam documentadas e assinadas. Essas devem 
incluir avaliações, indicações sobre o uso, resultados dos testes de sensibilidade da pele, modalidade e 
aparelho utilizado, regulagem de tempo e parâmetros e efeitos do tratamento -benéficos ou adversos 
- assim como os resultados. Como parte do processo de avaliação, qualquer droga que esteja sendo 
tomada pelo paciente precisa ser identificada, já que elas podem sensibilizar ou mascarar a condição 
e, assim, alterar sua resposta à intervenção 
C. O paciente precisa ser capaz de contatar o fisioterapeuta todo o tempo durante a sessão de 
tratamento. Os pacientes devem ser alertados para que não se movam durante o tratamento nem 
toquem no aparelho ou nos controles, a menos que o equipamento contenha um dispositivo 
interruptor para uso do paciente, caso no qual eles devem ser instruídos sobre seu uso. 
D. Independente do modo de tratamento usado, os fisioterapeutas têm o dever de cuidar do paciente e 
devem se confinar ao seu escopo de prática no uso das modalidades eletrofísicas, levando em conta os 
efeitos fisiológicos e terapêuticos, a segurança da aplicação e as precauções e contra-indicações
Correntes eletroterapêuticas
Questão
Correntes eletroterapêuticas
Questão
• Na eletroterapia com corrente direta (CD), caracteriza o ânodo, EXCETO: 
A. Reação ácida 
B. Formação de HCl 
C. Hiperpolarização 
D. Vasodilatação 
E. Sedante
O que realmente sabemos sobre ela?
03
Eletroterapia
Eletroterapia
Definição
Uso de correntes elétricas dentro da terapêutica
Baseia-se na ação fisiológica de agentes elétricos, eletromagnéticos e 
eletrofísicos sobre os tecidos biológicos
Eletroterapia
Histórico
➢ Peixe torpedo 
➢ 50-80 Volts 
➢ 200 Hz
2750 a.C: Egito 
130 a.C: Cláudio Galeno 
Eletroterapia
Histórico
➢ Peixe elétrico 
➢ Tratamento clínico
43 a.C: Scribonius Largus 
Eletroterapia
Histórico
➢ Eletrofisiologia 
➢ Contração muscular
1781: Luigi Galvani 
Eletroterapia
Histórico
➢ Peixe elétrico 
➢ Eletrofisiologia
1791: Alexander von Humbolt 
Eletroterapia
Histórico
➢ Eletrofisiologia 
➢ Eletrificação de corpos humanos
1803: Aldini Galvani 
Eletroterapia
Histórico
➢ Corrente farádica 
➢ Geração de corrente contínua
1831: Michael Faraday 
Eletroterapia
Histórico
➢ Cardioversão1888: Paris 
Eletroterapia
▪ Material complementar
Eletroterapia
Eletroterapia
Efeitos térmicos
Efeitos atérmicos
Correntes de alta frequência 
Correntes de média frequência 
Correntes de baixa frequência 
Eletroterapia
Efeitos fisiológicos da corrente elétrica
 Ação Vasodilatadora 
 A corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo vasodilatação passiva 
 
EletroterapiaAção ionizante 
 Predominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana 
celular além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos pelo polo oposto da sua carga 
Efeitos fisiológicos da corrente elétrica
Eletroterapia
Efeitos fisiológicos da corrente elétrica
 Efeito excitomotor 
 O músculo é um tecido excitável e a resposta ao estímulo elétrico é a contração
Eletroterapia
Efeitos fisiológicos da corrente elétrica
 
Efeito Analgésico 
 Teoria das comportas (TENS) 
 Ativação/produção de opiáceos endógenos (ex. endorfinas) 
Eletroterapia
Efeitos fisiológicos da corrente elétrica
 
 Efeito Cicatrizante 
 Estimula as células a produzirem mais ATP 
 Aumenta a síntese protéica 
 Revitaliza a área lesionada 
Eletroterapia
Correntes de baixa frequência
✓ Corrente Gâlvanica 
✓ Corrente Farádica 
✓ FES 
✓ TENS 
✓ Correntes Diadinâmicas 
✓ Microcorrentes
Eletroterapia
Correntes de média frequência
✓ Russa (2500 Hz) 
✓ Interferencial (2000-4000 Hz) 
Eletroterapia
Correntes de alta frequência
✓ Ondas Curtas (27MHz) 
✓ Micro-ondas (2450 MHz) 
✓ Ultrassom
Eletroterapia
Curva de Howson
Eletroterapia
Eletrodos
Quanto menor o tamanho do eletrodo, 
maior será a resistência da pele à passagem da corrente elétrica 
e vice-versa
Quanto menor o tamanho do eletrodo, maior será a densidade de 
energia elétrica passando pela área do eletrodo 
Eletroterapia
Eletrodos
Borracha siliconizada
Adesivo
Eletroterapia
Indicações gerais
➢ Controle de dores agudas e crônicas 
➢ Redução de edema 
➢ Redução de contraturas articulares 
➢ Inibição de espasmos musculares 
➢ Minimização de atrofia por desuso 
➢ Reeducação muscular 
➢ Fortalecimento muscular 
➢ Cicatrização de lesões abertas e fechadas
Eletroterapia
Contraindicações gerais
➢ Lesões cardíacas graves 
➢ Marcapasso 
➢ Gravidez 
➢ Implantes metálicos expostos 
➢ Seio carotídeo 
➢ Periorbital 
➢ Obesidade mórbida
▪ Material complementar
Eletroterapia
Eletroterapia
Questão
• Um certo paciente se submeteu à cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado 
anterior. A estimulação elétrica nervosa transcutânea não poderia ser utilizada nesse 
paciente nas seguintes condições: 
A. Disestesia, epilepsia e marca-passos. 
B. Marca-passos cardíacos, tumores na região do joelho e epilepsia. 
C. Disestesia, marca-passos cardíacos e tumores na região do joelho. 
D. Dermatites de contato, marca-passos cardíacos e tumores na região do joelho. 
E. Disestesia, tumores na região do joelho e epilepsia.
Eletroterapia
Questão
• Um tipo de corrente, caracterizada como direta, unidirecional, constante e de baixa 
voltagem e média amperagem, apresentando polo positivo e negativo, que provocam 
fenômenos físicos e químicos, é chamada de corrente: 
A. Farádica 
B. Monofásica 
C. Galvânica 
D. Bifásica
Eletroterapia
Questão
• Do ponto de vista da eletroterapia, o organismo humano pode ser entendido como formado 
por numerosos sistemas eletrolíticos. Ao utilizar uma corrente polarizada, a corrente 
galvânica, é necessário o conhecimento de seus efeitos polares para traçar os objetivos de 
sua conduta. Sobre esses efeitos é correto afirmar que o polo: 
A. negativo promove aumento no aporte circulatório. 
B. negativo causa vasoconstricção periférica. 
C. positivo gera hidratação dérmica. 
D. positivo é utilizado apenas para iontoforese. 
E. positivo incrementa os resultados dos procedimentos invasivos.
Eletroterapia
Questão
• No plano eletroterapêutico para tratamento do sintoma álgico, o fisioterapeuta pode aplicar 
estimulação elétrica em nível sensorial sobre os nervos sensoriais periféricos que inervam o 
punho e mão. 
A. Certo 
B. Errado
Eletroterapia
Eletroterapia em neurofuncional
Eletroestimulação analgésica
Eletroestimulação excitomotora
Eletroterapia
Eletroestimulação analgésica
• Seus pacientes neurológicos têm dor crônica?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação analgésica
• Quanto a dor interfere?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação analgésica
• Que tipo de dor seu paciente sente?
Eletroterapia
Eletroterapia
Mecanismos de dor
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
DOR
Aguda
Crônica
Eletroterapia
Doença dor crônica
SNC x SNP
Eletroterapia
Doença dor crônica
Processamentos central e/ou periférico alterados
Eletroterapia
Sensibilização Periférica vs. Central
Eletroterapia
Dor vs. disfunção motora
Eletroterapia
Dor vs. disfunção motora
Eletroterapia
Dor vs. disfunção motora
Eletroterapia
Eletroestimulação analgésica
• O que dói no paciente neurológico?
Eletroterapia
Alguns exemplos
Eletroterapia
Eletroestimulação analgésica
• Qual seria a melhor forma de tratamento não farmacológico?
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Unidade motora
Eletroterapia
Classificação e características de unidades motoras em músculos esqueléticos
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais as principais aplicações clínicas?
Eletroterapia
Aplicações clínicas
• ADM passiva reduzida 
• ADM ativa reduzida 
• Controle de espasticidade 
• Dorsiflexão durante a marcha 
• Subluxação de ombro
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais as contra-indicações?
Eletroterapia
Aplicações clínicas
• Idade 
• Osteoporose 
• Nível de consciência 
• Calcificação articular 
• Intolerância ao estímulo
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais os benefícios?
Eletroterapia
Aplicações clínicas
• Aumentar força muscular 
• Aumentar amplitude de movimento 
• Reduzir edema 
• Diminuir hipotrofia 
• Promover cicatrização 
• Estimular receptores sensoriais 
• Diminuir dor
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais parâmetros conseguimos determinar?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais são as evidências científicas?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Quais são os efeitos da eletroestimulação cíclica?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Eletroestimulação neuromuscular ou órtese tornozelo-pé para pé patético?
Eletroterapia
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Eletroestimulação neuromuscular reduz espasticidade?
Eletroterapia
Eletroestimulação excitomotora
• Qual o efeito da eletroestimulação neuromuscular na função 
de pacientes críticos em ambiente de terapia intensiva?
Eletroterapia
Eletroterapia
Resumindo
Que corrente é esta?
04
Corrente exponencial
Corrente exponencial
É uma corrente alternada caracterizada por baixa frequência
Usada para estimulação de músculos desnervados 
(estimulação ocorre diretamente sobre as fibras musculares)
É uma corrente pulsada de longa duração caracterizada por duração 
longa de pulso e de pausa e, principalmente, pela elevação lenta e 
gradual do pulso
Corrente exponencial
Representação gráfica
Corrente exponencial
É classificada como toda corrente cujo tempo de variação da amplitude 
seja maior do que 10ms
Não deve ser utilizada para promover contrações em músculos sadios 
Usada apenas em musculatura com lesão de nervo periférico
Também tem função de eletrodiagnosticar fibras musculares lesadas - a 
qual não responderia ao estímulo da corrente farádica
Corrente exponencial
Efeitos fisiológicos
1. Reeducar o estímulo sobre a fibra lesada, mantendo um potencial elétrico sobre ela
Quando um músculo não é usado o mesmo 
pode fibrosar(acumular tecido fibroso) 
bloqueando a condução nervosa no mesmo, 
pois o tecido conjuntivo não é bom condutor 
Esta corrente pode induzir à hiperplasia 
vascular com eletroestimulação, mantendo a 
nutrição sanguínea da fibra muscular lesada
Corrente exponencial
Efeitos fisiológicos
2. Estimular a neoformação da bainha de mielina e o crescimento do nervo 
(brotamento) através da manutenção do potencial elétrico
A manutenção do potencial elétrico 
estimula a ação celular e estimula a 
mitose da bainha de mielina 
Corrente exponencial
Efeitos fisiológicos
3. Manter a atividade contrátil da fibra muscular, evitando 
aderências Inter teciduais e mantendo o trofismo muscular
4. Sobre o nervo sensitivo, provocando efeitos químicos: 
Sensação desagradável durante a eletroestimulação (dor)
Corrente exponencial
Mecanismo de lesão neuronal
✓ Neuropraxia - Compressão prolongada, forte golpe ou tração; recuperação 
espontânea de 6 a 8 meses 
✓ Axoniotmese - Tração ou lesão de esmagamento - axônio seccionado e tubo 
endoneural intacto); não requer cirurgia, apenas cuidar da pele e músculo para 
otimizar resultados se a regeneração for bem sucedida (depende do local da lesão e 
taxa de brotamento) 
✓ Neurotmese - Trauma direto – axônio e alguns ou todos elementos do tubo 
endoneural degenerado); requer reparação cirúrgica – recuperação depende da 
extensão da lesão e se cirurgia foi bem sucedida
Corrente exponencial
Mecanismo de lesão neuronal
Corrente exponencial
Mecanismo de lesão neuronal
Corrente exponencial
Indicações
✓Síndrome de Guillan-Barré 
✓Neurites periféricas 
✓Lesões de nervos periféricos 
✴ Paralisia facial periféricas 
✴ Lesão do nervo ciático 
✴Lesão de plexo braquial 
Corrente exponencial
Contraindicações
✓Marcapasso 
✓Neoplasias 
✓Região do pescoço e tórax 
✓Gestantes 
✓Pacientes sem lesão nervosa 
✓ Lesões absolutas de longa data
Corrente exponencial
Formas de aplicação
Monopolar - eletrodos de tamanhos diferentes
Bipolar - eletrodos do mesmo tamanho para fechar o circuito
Corrente exponencial
Formas de aplicação
Aplicar a corrente em média 15 minutos, mais de uma vez ao dia
Corrente exponencial
Modulação da corrente
• Intensidade 
• Verticalidade 
• Duração de pulso 
• Duração da pausa ou repouso
Corrente exponencial
Atenção
• Em músculos desnervados pulsos com forma quadrada estimulam 
músculos inervados e não provocam boa resposta nos desnervado 
• Pulsos triangulares e de longa duração estimulam seletivamente 
fibras de músculos desnervados, por isso usa-se a corrente 
EXPONENCIAL
Corrente exponencial
Parâmetros
• Frequência: 1 a 15 Hz 
• Tempo de subida: 50ms, 100ms, 300 ou 500 ms 
• Tempo on: 2s 
• Tempo off: 4s 
• Duração do pulso: 100 ms ou maior
Corrente exponencial
Modulação da corrente
Intensidade da corrente 
 
Não deve ser tão elevada, para não produzir contração 
muscular máxima e sensação de desconforto ao paciente
Corrente exponencial
Modulação da corrente
Verticalidade ou forma de onda 
 
Se um músculo reage com igual força em diferentes ângulos de 
elevação da forma de onda, serão eleitas em cada caso a forma 
mais vertical de pulso
Corrente exponencial
Modulação da corrente
Duração da pausa ou repouso 
Em períodos menores que o previsto, provocaria irritação ao paciente, 
sendo impossível o auxílio de uma contração ativa do paciente 
Em períodos maiores que o previsto, influenciaria no ritmo correto de 
uma contração muscular ativa, a qual o paciente estaria realizando
Corrente exponencial
Teste de duração de força
Utilizar a corrente com uma forma de onda quadrada, pulso 
monofásico, com frequência de 1 a 2 Hz e uma série de pulsos com 
duração ente 10 microssegundos e 300 milissegundos 
A intensidade deve ser aumentada até que o limiar motor seja atingido
Corrente exponencial
Teste de duração de força
• Após encontrar o limiar motor registra-se a intensidade e duração do pulso 
• Então deve-se ajustar outra duração de pulso e a mensuração é repetida 
• Tudo deve ser registrado em uma gráfico chamado de curva I/T 
• Registre a resposta de 2 músculos sadios distantes da lesão para se ter como base 
▪ Material complementar
Corrente exponencial
▪ Material complementar
Corrente exponencial
Corrente exponencial
Corrente exponencial
As CDB (Correntes diadinâmicas de Bernard)
05
Correntes diadinâmicas
É uma corrente caracterizada por baixa frequência, oscilando entre 50 e 100Hz
Atualmente essas correntes já não são tão usadas e foram substituídas por 
correntes mais confortáveis ao paciente como: FES e TENS.
Introdução
Correntes diadinâmicas de Bernard
Tipos de correntes
1. Monofásica fixa (MF) 
2. Difásica fixa (DF) 
3. Curto período (CP) 
4. Longo período (LP) 
5. Ritmo sincopado (RS) 
6. Corrente Ultra-excitante (UE)
Correntes diadinâmicas de Bernard
Monofásica fixa (MF)
Alterna 50 Hz com retificação de semionda 
Sensação de forte fibrilação (penetrante e resistente)
Causa contrações musculares e tem um efeito estimulante sobre o tecido muscular 
Esta forma de onda estimula a circulação
Correntes diadinâmicas de Bernard
Difásica fixa (DF)
Alternada em 100 Hz, retificada em onda completa 
Sensação forte de fibrilação e formigamento, que desaparece subitamente
Tem um forte efeito analgésico e espasmolítico
Correntes diadinâmicas de Bernard
Curtos períodos (CP)
Modulada em períodos de 1 s em difásica e de 1 s em monofásica
Correntes diadinâmicas de Bernard
Curtos períodos (CP)
• Paciente percebe uma alternância rápida entre as fases DF e MF. 
• Sobre a fase MF pode-se produzir contrações 
• Efeito estimulante forte, especialmente quando deve melhorar a circulação sanguínea 
(em condições como edema originado por contusões) 
• Proporciona uma diminuição da dor
Paciente percebe, com clareza, a troca lenta das sensações descritas 
por DF e MF, sendo que a durante a fase MF, sente-se contrações
Correntes diadinâmicas de Bernard
Longos períodos (LP)
Monofásica combinada com segunda monofásica ondulante 
Variação de amplitude entre 0 e valor máximo (50Hz) 
Não há sensação brusca de alternância
Correntes diadinâmicas de Bernard
Ritmo sincopado (RS)
Corrente monofásica com pausas intercaladas 
Usada para métodos diagnósticos
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Efeitos fisiológicos
1.Difásica 
- Analgesia (mascaramento) e espasmolítica 
2. Monofásica 
- Eletroestimulação muscular e efeito circulatório 
3. Curtos períodos 
- Efeito circulatório mais potente 
4. Longos períodos 
- Efeito espasmolítico e analgésico mais duradouro 
5. Ritmo sincopado 
- Eletrodiagnóstico
Correntes diadinâmicas de Bernard
Corrente ultra-excitante de Trabert (UE)
Forma do pulso quadrado, com duração de pulso de 2 ms e intervalo inter-
pulsos de 5 ms, o que determina uma frequência de oscilação em torno de 
143 Hz
Os principais efeitos: analgesia e estimulação da circulação 
sangüínea, além da produção de contração motora sobre os 
músculos sadios
Correntes diadinâmicas de Bernard
Polaridade
• Possui um cabo (+) e um (-) 
• Essa polaridade é a vantagem desta corrente 
• O polo (+) é mais analgésico
Correntes diadinâmicas de Bernard
Polaridade
• Polo positivo (+) : promove analgesia, diminui o metabolismo e edema 
• Polo negativo (-) : promove aumento do metabolismo e circulatório
Correntes diadinâmicas de Bernard
Atenção
• Deve-se sempre associar as correntes entre si para obter bons resultados 
• Nunca associar curto período com longo período
Correntes diadinâmicas de Bernard
Efeitos terapêuticos
✓ Analgesia 
✓ Drenagem de edema 
✓ Aumento circulatório 
✓ Hidratação 
✓ Redução de aderência 
✓ Auxílio na regeneração
* Não tem efeito regenerativo 
(síntese proteica), apenas auxilia 
chegada de células de defesa (LASER 
auxiliam diretamente na 
regeneração)
Correntes diadinâmicas de Bernard
Indicações
Alterações inflamatórias do sistema músculo-esquelético (superficiais)Transtornos circulatórios 
Analgesia
Correntes diadinâmicas de Bernard
Contraindicações
Marca-passo 
Implante metálico (osteossíntese ou próteses) 
Déficits sensitivos 
Correntes diadinâmicas de Bernard
Eletrodos
✓ Tipo: Placa e esponja ou eletrodo de borracha 
✓ Técnica: Monopolar ou bipolar 
✓ Aplicação: Umidificar a esponja e cobrir toda a placa ou no eletrodo de borracha 
✓ Usar gel condutor a base de água
Quando houver dor sempre iniciar com a DF 
Efeito analgésico mais rápido
Correntes diadinâmicas de Bernard
Técnica de aplicação
✓ No sentido transversal ou longitudinal 
✓ Trajeto do nervo, pontos dolorosos, articulações, músculos e pontos motores
Correntes diadinâmicas de Bernard
Intensidade da corrente
✓ Pessoal 
✓ Sensação (vibração e não queimação) 
✓ Normalmente não ultrapassa 15 mA 
✓ Por ser uma corrente polarizada pode provocar queimaduras por isso a 
intensidade deve estar relacionada com o tamanho do eletrodo
Correntes diadinâmicas de Bernard
Intensidade da corrente
Exemplo se o eletrodo tiver 20cm2 devemos calcular: 
20 x 0,2 = 4 será a intensidade mínima 
20 x 0,3 = 6 será a intensidade máxima para evitar queimaduras. 
4 minutos no máximo para cada corrente.
Correntes diadinâmicas de Bernard
Tempo de aplicação
• T total = 10 a 12 minutos 
• T máximo por corrente = 3 a 4 minutos
Correntes diadinâmicas de Bernard
Inversão de polaridade
• 1º fase (aguda): DF (+), MF (+), CP (+) 
Aguda: polo (+) sobre lesão 
• 2º Fase (crônica): DF (-), MF (-), CP (-) 
Crônica: polo (-) sobre lesão 
Subaguda: alternância de polos sobre lesão 
Exemplo
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
▪ Material complementar
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Correntes diadinâmicas de Bernard
Questão
• Contra-indicação absoluta para o uso de recursos eletroterapêuticos em pacientes ortopédicos. 
A. Gestação em períodos iniciais 
B. Metal implantado na região de aplicação 
C. Dores musculares 
D. Dores de cabeça 
E. Confusão e alteração sensitiva
Correntes diadinâmicas de Bernard
Questão
• No que se refere à eletroterapia, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – As correntes diadinâmicas são utilizadas para o alívio da dor e facilitação da cicatrização tecidual. 
II – A estimulação elétrica é recomendada para minimizar os efeitos da imobilização, facilitar o controle 
motor, podendo substituir o uso de órteses, e facilitar o movimento e a execução de funções específicas. 
III – É contraindicada a estimulação elétrica de músculos desnervados e espásticos. 
A. Apenas o item I é verdadeiro 
B. Apenas o item II é verdadeiro 
C. Apenas o item III é verdadeiro 
D. Apenas os itens I e II são verdadeiros 
E. Nenhum dos itens é verdadeiro
Correntes diadinâmicas de Bernard
Questão
• Contra-indicação absoluta para o uso de recursos eletroterapêuticos em pacientes ortopédicos. 
A. Gestação em períodos iniciais 
B. Metal implantado na região de aplicação 
C. Dores musculares 
D. Dores de cabeça 
E. Confusão e alteração sensitiva
Correntes diadinâmicas de Bernard
Intensidade e amplitude baixa de aplicação
06
Microcorrente
Microcorrentes
• É uma corrente elétrica aplicada a uma intensidade / amplitude muita baixa 
• Saída máxima está abaixo de 1000 !A (1/1000 da TENS) 
• É considerada subsensorial 
• Não excita nervos periféricos
Introdução
Microcorrentes
• Ampla variedade de formas de onda 
• Liberam correntes continuas, alternadas e pulsadas
Introdução
Microcorrentes
Atenção 
Estimulação monofásica com cátodo e ânodo, com trens de 
pulso e ondas que trocam de polaridade de 2 a 4 segundos 
permitindo que as células selecionem a polaridade desejada 
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Potenciais biológicos 
Diferença de potencial é essencial para a vida celular
Assimetria iônica 
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Tecido cutâneo 
23mV
Assimetria iônica 
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Analgesia reflexa - produção de endorfinas 
Regulação autônoma reflexa - ajuste fisiológico
Eletroacupuntura
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Cargas + são atraídas para o polo – 
Cargas - são atraídas para o polo + 
Força eletromotriz
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Lesão aberta
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Lesão fechada
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Microcorrentes
Bioeletricidade 
Microcorrentes
• Atração de tipos celulares apropriados para a lesão 
• Ativação celular por meio da alteração da função da membrana celular 
• Modificação do potencial elétrico endógeno do tecido em reparação; 
• Redução de edema, pela regulação do fluxo de K+ transmembrana 
•
Mecanismo de ação no reparo tecidual e cicatrização tissular
Microcorrentes
• Mecanismo de acionamento dos canais de cálcio na membrana celular 
• Intensificação da atividade antimicrobiana 
• Aumentam o nível de ATP, com ativação das mitocôndrias celulares 
• O aumento de ATP estimula o transporte de aminoácidos e aumenta a síntese de proteínas
Mecanismo de ação no reparo tecidual e cicatrização tissular
Microcorrentes
• Intensidade: 10 a 900 microampéres 
• Frequência: 0,5 a 900 Hz 
• Tempo: 30 min a 2 hs 
• Até 4 vezes por dia
Parâmetros de aplicação
Aumento circulatório < 500 micro 
Cicatrizante > 500 micro
Microcorrentes
Colocação dos eletrodos
Devem ser colocados de forma 
que uma linha imaginária entre 
eles atravesse o tecido-alvo 
Microcorrentes
• Dor aguda e crônica 
• Inflamação aguda e crônica 
• Redução de edema 
• Entorses 
• Disfunção da ATM
Indicações gerais
• Síndrome do túnel da carpo 
• Cicatrização de feridas 
• Afecções dermatológicas 
• Lesões musculares 
• Neuropatias
Microcorrentes
Indicações específicas
• Os pontos Kunlun (B60) e Yangligquan (VB34) são indicados para o 
tratamento de edemas na região da articulação tíbio-társica, por 
promoverem melhora da vascularização, ao ativarem, respectivamente, as 
artérias e veias safena e tibial cranial
Microcorrentes
Indicações específicas
• O ponto Zuzanli (E36) atua estimulando o nervo cutâneo lateral da sura, 
nervo este responsável pelo suprimento sensorial do tendão calcanear, 
causando, com isso, estímulo na atividade motora
Microcorrentes
Indicações específicas
• Os pontos Taichong (F3), Jiexi (E41) e Taixi (R3) influenciam a circulação e 
nutrição dos tendões do membro pélvico, como o tendão do calcâneo
Microcorrentes
• Dor de origem desconhecida 
• Osteomielite 
• Artrite Séptica
Contraindicações
Microcorrentes
▪ Material complementar
Microcorrentes
▪ Material complementar
Microcorrentes
▪ Material complementar
Microcorrentes
▪ Material complementar
Microcorrentes
Microcorrentes
Microcorrentes
Microcorrentes
Microcorrentes
Microcorrentes
Microcorrentes
A famosa TENS
07
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
O que é dor?
Sofrimento
Emocional 
 Físico 
Dor
“É uma experiência sensorial e emocional desagradável (ou insuportável), 
associada com um dano de tecido real ou potencial, ou descrita em termos 
de tal lesão” (MERSKEY, 1986) 
Definição da Associação Internacional para o Estudo de Dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Dor
Neuro estimulação elétricatranscutânea 
Epidemiologia da dor
5% da população sofre de dor crônica = 250 milhões
Analgésicos: um dos medicamento mais consumido
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
• Transdução 
• Transmissão 
• Percepção 
• Modulação
Origem e transmissão da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Natureza multidimensional da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Áreas cerebrais envolvidas na experiência da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Primeiro sintoma de muitas doenças
Pode se tornar uma patologia do Sistema Nervoso
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Diferentes tipos de dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Nociceptores: são terminações nervosas livres; 
Mecanismos Periféricos: 
Dão origem a fibras aferentes : que levam o estímulo doloroso para a medula 
espinhal: (Δ/δ = Delta) e C.
Limiar de ativação alto: são sensíveis a estímulos que lesam os tecidos 
(mecânicos, térmicos, elétricos e químicos) 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Organização anatômica do sistema nociceptivo na medula espinal
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor referida
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor referida
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor referida
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Transmissão espinhal do estímulo nociceptivo
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Interação entre sinapses excitatórias e inibitórias
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor nociceptiva 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor nociceptiva 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor nociceptiva 
• Causada pela ativação de nociceptores 
• Alerta e protege contra uma lesão 
• Resolve com o tempo
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor inflamatória 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Dor neuropatia 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Conceitos importantes
• Dor: experiência sensorial e emocional 
desagradável associada com uma lesão 
tecidual efetiva ou potencial
• Nocicepção: componente sensorial da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Conceitos importantes
• Alodínia: dor provocada por um estímulo 
que fisiologicamente não produz dor
•
• Hiperalgesia: sensação aumentada de dor 
a um estímulo fisiologicamente doloroso 
•
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Transição do estímulo doloroso agudo para o persistente
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Sensibilização periférica: inflamação neurogênica
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Sensibilização periférica: inflamação neurogênica
• Proliferação de queratinócitos 
• Estimulação de células imunes 
• Degranulação de células mastócitos 
• Vasodilatação 
• Extravasamento de plasma
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Fisiologia da dor
Hiperalgesias
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Tratamento da dor
• Morfina 
• Codeína 
• Tramadol 
• Hidromorfona 
• Metadona
Farmacológico
• Oxicodona 
• Fentalina 
• Gabapentina 
• Amitriptilina 
• Imipramina
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Tratamento da dor
• TENS 
• Acupuntura 
• Aplicação de calor ou frio 
• Ultrasom 
• Terapias manuais 
•
Não farmacológico
• Exercícios físicos 
• Meditação 
• Yoga 
• Placebo 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Tratamento da dor
Diversidade de tratamento = diversidade de mecanismos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Avaliação da dor
Escala visual analógica 
Questionário de McGill de dor
* leitura básica recomendada
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Conceito
É uma estimulação elétrica simples e não invasiva utilizada para o 
manejo da dor
Baseia-se na aplicação de estímulos elétricos de baixa intensidade e 
baixa frequência
Diminui a percepção da dor por diminuir a condutividade e a 
transmissão de impulsos dolorosos da fibras de dor para o SNC
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
A dor é uma das principais queixas clínicas dos pacientes 
A fisioterapia tem vários recursos analgésicos 
A TENS é um dos principais recursos para analgesia
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Avaliação do paciente
Compreender o fenômeno doloroso
Implementar a terapêutica adequada Avaliar a eficácia do tratamento 
Etiologia, localização, intensidade, frequência, duração, fatores agravantes e atenuantes 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Atenção
Qual o efeito daTENS na dor do paciente neurológico?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Atenção
Literatura que ainda divide a TENS em Convencional, Acupuntura e Burst
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Teoria das comportas (Melzack e Wall, 1965)
Os impulsos da TENS são transmitidos através de fibras de grosso calibre, do 
tipo A, que são de rápida velocidade, chegando mais rapidamente ao corno 
dorsal da medula espinhal
Assim os estímulos da TENS chegam primeiro ao corno posterior 
da medula, impedindo que os estímulos da dor passem para o 
tálamo
Sendo assim, as comportas ou portões da dor são fechados, 
daí o nome: Teoria das Comportas ou Porta da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos: 
✓ Encefalinas 
✓ Endorfinas 
✓ Dinorfinas 
✓ Aumento de Fluxo Sanguíneo 
Modulação da dor
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Atenção
Inconsistências da teoria das comportas
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Efeito permanece após a cessão da estimulação
Efeito parcialmente prevenido pela espinalização Redução da hiperalgesia secundária
Atenção
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Mecanismos de ação da TENS 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Mecanismos de ação da TENS 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Síntese dos mecanismos de ação da TENS 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Síntese dos mecanismos de ação da TENS 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Efeito opioidérgico da TENS
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
O bloqueio de receptores opioides impede o efeito analgésico
Ocorre tolerância a TENS após estimulação repetitiva
Ocorre tolerância cruzada a TENS em pacientes que não respondem a fármacos opioides
Efeito opioidérgico da TENS
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Após a descontinuidade do uso de opioides, há retorno de responsividade a TENS
Alternar frequência previne tolerância a TENS
Alternar intensidade previne tolerância a TENS
Frequência
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Intensidade
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Mecanismos neurofisiológicos clínicos da TENS
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Dor aguda
✓ Pode durar poucos minutos ou vários dias 
✓ Sinal de alerta; 
✓ Deriva de lesão tecidual 
✓ Intensa, porém decresce e desaparece 
✓ Gera ansiedade 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Dor crônica
✓ Dor de longa duração 
✓ Associada a angústia, apreensão, depressão,desespero 
✓ Síndrome 
✓ Persiste após cura aparente 
✓ Dura mais que 3 ou 6 meses
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Entretanto, o termo TENS ficou associado a um equipamento específico 
usado quase que exclusivamente para o controle da dor
“Qualquer estimulação elétrica 
(galvânica, farádica, diadinâmicas, 
interferenciais, russa, etc.) aplicada 
através da pele que estimule nervos 
periféricos” – Alon, 1991
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Característica física da corrente
✓ Corrente alternada (não polarizada) e de baixa frequência 
✓ Pulso Quadrado Bifásico simétrico Balanceado / Equilibrado (por definição)
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Principal indicação
✓ Analgesia 
✓ Relaxamento muscular 
✓ Aumento de fluxo sanguíneo
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Parâmetros ajustáveis
✓ Duração do pulso 
✓ Frequência 
✓ Intensidade 
✓ Variação de intensidade
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
✓ Dermátomos 
✓ Raiz nervosa 
✓ Tronco nervoso 
✓ Trajeto Nervos periféricos 
✓ Trigger points 
✓ Pontos motores 
✓ Pontos de acupuntura
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Distribuição dos eletrodos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Convencional 
✓ F = 75 a 150 Hz aguda (crônica 1 a 75 Hz) 
✓ T = 50 a 120 µseg 
✓ I = confortável alta (moderada a intensa) sem ser desconfortável 
✓ Nível de sensorial estimulação 
✓ Tempo de 30 minutos ou mais (ideal 40 minutos) 
✓ Duração do alivio 30min a 2h
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Convencional 
✓ Modo mais usado para qualquer condição dolorosa 
✓ Indicado especialmente para dores agudas 
✓ Alvo: Comportas Medulares Ascendentes (fibras A delta) 
✓ Analgesia rápida, mas de curta duração
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Convencional - Indicações
✓ Qualquer condição dolorosa 
✓ Lesões traumáticas agudas em conjunção com ICE 
✓ Dores de procedimento controle da dor pós-operatória 
✓ DORES AGUDAS
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Acupuntura 
✓ F = 1 a 4 Hz 
✓ Largura de pulso = 150 a 230 µseg 
✓ I = Forte, limite suportável 
✓ Nível de estimulação motora: contração rítmica visível 
✓ Tempo de 1 hora 
✓ Duração do alívio: 2h à 6h
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Acupuntura 
✓ Age sobre pontos motores para ativar as fibras da dor 
✓ Promove contrações musculares não dolorosas na origem da dor 
✓ A aplicação da TENS é com uma baixa frequência
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Acupuntura 
✓ Modulação da dor ao nível motor 
✓ Comparada à acupuntura em seus mecanismos de analgesia 
✓ Forma mais vigorosa de tratamento 
✓ Analgesia demora a ocorrer, mas tem maior duração 
✓ Estimulação produz liberação de opióides endógenos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Acupuntura - Indicações 
✓ Dores crônicas 
✓ Trigger points 
✓ Espasmo muscular
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Burst 
✓ F de pulso = 70 a 100 Hz (250Hz) 
✓ F de trens = 1 a 4 Hz 
✓ I = váriavel (de forte a fraco) 
✓ T = 150 a 250 µseg 
✓ Nível motor de estimulação = contração muscular com formigamento 
✓ Tempo de 40 a 50 minutos 
✓ Duração do alívio até 6 hs
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Burst 
✓ TENS no Modo Burst é uma corrente liberada em pacotes (burts) de 2 Hz 
✓ Quando sua intensidade fica em nível sensorial, seu mecanismo é similar à TENS convencional 
✓ Quando aplicado com intensidade alta (nível motor/ doloroso), é similar ao TENS – acupuntura
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Burst - Indicações 
✓ Casos subagudos e crônicos ou estimulação muscular
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Breve Intensa 
✓ F = 100 Hz ou acima disso 
✓ T = 150 a 250 µseg 
✓ I = forte, limite suportável 
✓ Nível de estimulação doloroso 
✓ Estimulação Tempo de 10 / 15 minutos 
✓ Analgesia somente durante a terapia
Estimulação nóxia é aplicada para ativar 
aferentes cutâneos de pequeno diâmetro (A 
delta - C) “a dor inibe a dor” 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Teoria de LeBars et al.
• Afirmam que a modulação da dor com TENS breve e intenso envolve 
controles nóxios difusos inibitórios 
• Inputs de dores crônicas contínuas que convergem para os neurônios da 
coluna dorsal podem ser suprimidos por meio de estimulação cutânea 
nóxia ou intensa, quando aplicada em qualquer parte da superfície 
corporal
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS Breve Intensa - Contraindicações 
✓ Dores cuja causa é desconhecida 
✓ Útero e lombar de pacientes grávidas 
✓ Seio carotídeo 
✓ Marcapasso 
✓ Alteração de sensibilidade
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Declínio das respostas a TENS
A efetividade desta corrente diminui com o tempo devido a 
acomodação do estímulo pelo SNC
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
Modalidades
TENS - Contraindicações gerais
✓ Marca-passo 
✓ Arritmias cardíacas 
✓ Dores não diagnosticadas 
✓ Alergia ao meio de contato ou a corrente 
✓ Útero grávido 
✓
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Qual o seu efeito na dor neuropática?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Qual o seu efeito na esclerose múltipla?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Qual o seu efeito na dor do ombro pós-AVC?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Ela é eficaz na intensidade de dor pós-lesão medular?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Qual o seu efeito na dor aguda?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Em resumo…
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
TENS
• Existem efeitos não analgésicos?
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Questão
• A TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) é uma corrente de baixa intensidade que produz 
impulsos elétricos com frequência entre zero e 200 Hz, eficaz no tratamento de desordens 
musculoesqueléticas e por influenciar e modular processos de neurocondução da dor. Assinale a 
alternativa que apresenta a correta interpretação sobre a Teoria da Comportasda Dor e sua ação sobre 
a partir do uso da TENS. 
A. A “Teoria das Comportas” consegue de modo exclusivo esclarecer os mecanismos de analgesia da TENS 
B. Existem evidências de que frequências mais altas de TENS demandam menores intensidades de pico de 
corrente para ativar os nervos motores, sensoriais e da dor 
C. A teoria das Comportas da Dor (TCD) consiste na modulação da dor através das fibras nervosas, 
podendo ampliar ou reduzir a condução de informações ao sistema Nervoso Central (SNC) e explica, 
em parte, como as correntes elétricas promovem analgesia 
D. Tem sido observado que frequências altas na programação do TENS causam analgesia por mecanismo 
diferente, como, por exemplo, a produção de opiáceos endógenos
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Questão
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Questão
Neuro estimulação elétrica transcutânea 
Frequência de amplitude modulada
08
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Definição
Corrente Elétrica Alternada de Média Frequência, Simétrica, com Amplitudes 
Moduladas em baixa frequência, despolarizada com fins terapêuticos
Frequência 2000 e 4000Hz
Moduladas em baixa frequência (0-150 Hz), que se alternam e por 
isso conseguem atingir tecidos mais profundos de forma mais 
agradável
Corrente interferencial
Definição
Corrente interferencial
Modulação de corrente
É o fenômeno que ocorre quando duas ou mais oscilações são aplicadas 
simultaneamente em um mesmo ponto
Na terapia interferencial a modulação da amplitude ocorre 
mediante a mescla de duas correntes de média frequência
As correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e 
formam uma nova forma de onda 
Corrente interferencial
Modulação de corrente
A sobreposição das amplitudes resulta em uma nova frequência, chamada 
de "Frequência de Batimento" ou "Frequência de Amplitude 
Modulada" (AMF)
Corrente interferencial
Base fisiológica
1. Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, Teoria das comportas 
2. Alívio do quadro doloroso pela liberação de substâncias opióides
Corrente interferencial
Base fisiológica
3. Aumento da microcirculação 
4. Promove o relaxamento e melhora da circulação
Corrente interferencial
Técnicas de aplicação
1. Técnica bipolar
2. Técnica tetrapolar 
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Técnicas de aplicação
1. Técnica bipolar
➢ A interferência ocorre no próprio equipamento, ou seja, a modulação sai pronta nos eletrodos 
➢ atinge maior profundidade, produz maior torque e tem mais conforto
Corrente interferencial
Técnicas de aplicação
2. Técnica tetrapolar
➢ Para cada canal, o aparelho administrará duas correntes alternadas de média frequência 
➢ Essas correntes se cruzam no interior do corpo 
➢ Mais superficial
Atenção
Corrente interferencial
• Na terapia por correntes interferenciais o modo bipolar 
• No modo tetrapolar a modulação em profundidade pode variar 
• 100% de modulação em profundidade é muito importante 
• É mais fácil a colocação de dois eletrodos do que quatro
Corrente interferencial
Frequência de modulação de amplitude (AMF) 
Os estimuladores interferenciais usam duas correntes de média frequência, 
uma na frequência fixa de 4000 Hz, e outra ajustável, entre 4000 e 4150Hz
A inclusão da frequência ajustável permite a seleção de uma faixa de baixa 
frequência modulada pela amplitude da corrente de média frequência
No aparelho escolhemos uma base de AMF que varia de 0 a 150 ou 0 a 250 Hz
Corrente interferencial
Bases AMF 
✓ Fase aguda 130 e 150 Hz 
✓ Fase subaguda 70 e 100Hz 
✓ Crônica 25 e 75Hz
Delta de frequência (ΔF)
✓ A frequência da corrente sobreposta ao AMF é denominada delta de frequência 
✓ É utilizada para minimizar a acomodação do estímulo. 
É estipulada a variação de 50 % do que foi utilizada para a AMF
Corrente interferencial
Intensidade 
✓ Confortável alta 
✓ Pode causar queimaduras
Corrente interferencial
Parâmetros de tratamento 
Modo de aplicação Contínuo 
• O equipamento gera uma única frequência de batimento que pode ser selecionada pelo operador 
• Neste método, o aparelho gera uma diferença constante na frequência entre os dois canais
F1 = 4000Hz e F2 = 4100Hz 
AMF = 100Hz 
Corrente interferencial
Parâmetros de tratamento 
Modo de aplicação Contínuo 
• Reeducação muscular por meio da corrente interferencial de 2000Hz, AMF igual a 50Hz 
• Usar dois canais ou quatro eletrodos 
•
Corrente interferencial
Variação do espectro Slope
➢ TRIÂNGULO – 6:6 (segundos) 
Usada para fase aguda. As frequências se modificarão a cada 6 segundos (da menor 
para maior), sensação mais agradável e modo mais utilizado para tratamento
➢ QUADRADO – 1:1 (segundos) 
Usada na fase crônica, se mantém 1s em cada frequência durante todo o tto
➢ TRAPÉZIO – 1:5:1 (segundos) 
Usada para fase subaguda ou aguda, a frequência levará 1 segundo para variar da 
mínima para a máxima, permanecendo por 5 segundos nessa frequência e regressa 
para a mínima em 1 segundo
Corrente interferencial
Indicações
A corrente interferencial está indicada para processos dolorosos agudos, 
subagudos ou crônicos, inflamatórios, hipotonia ou hipertonia muscular
Corrente interferencial
Indicações
✓ Dor de pós-operatório de joelho 
✓ Epicondilite 
✓ Lombalgia e cervicalgia 
✓ Entorse articular 
✓ Dismenorréia 
✓ Mialgias
Tempo de terapia
15 a 30 minutos
Corrente interferencial
Risco de quemadura
Quando usa-se eletrodos muito pequenos e intensidades muito elevadas
Terapia por tempo prolongado
Corrente interferencial
Contraindicações
➢ Usuários de marcapasso 
➢ Hipoestesia ou pacientes incapazes de relatar dor ou desconforto 
➢ Região dos olhos 
➢ Seio carotídeo 
➢ Região abdominal e lombar de gestantes 
➢ Tumor 
➢ insuficiência circulatória 
➢ Não associar com termoterapia
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
Corrente interferencial
A notória FES!!
09
Estimulação elétrica funcional
Introdução
Estimulação elétrica funcional
Sempre que o paciente tem a função muscular comprometida, esta 
musculatura provavelmente irá encurtar, atrofiar e adquirir fibrose 
ou então, alongar, atrofiar
Isso vai depender se a 
musculatura comprometida 
é agonista ou antagonista 
Introdução
Estimulação elétrica funcional
Na hemiparesia, por exemplo, 
temos os flexores de punho 
encurtados e os extensores 
alongados
Além do comprometimento muscular, o pcte irá apresentar uma falta de 
mobilidade articular, adquirindo também um quadro de rigidez articular
Introdução
Estimulação elétrica funcional
A FES foi criada com o intuito de trabalhar musculaturas agonistas e 
antagonistas e não músculos isolados
Ou seja, a eletroestimulação 
muscular deve garantir uma 
estimulação funcional
Características
Estimulação elétrica funcional
A corrente conhecida como FES, não difere muito da corrente farádica ou 
outro tipo de corrente que possa promover contração muscular
O que a caracteriza é que ela consegue aplicar uma corrente no músculo de 
forma que se possa fazer flexão e extensão dos músculos de forma alternada 
Definição
Estimulação elétrica funcional
Corrente de baixa frequência destinada a produzir contrações mediante trens 
de pulsos em grupos musculares
Objetivo
Reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de 
espasticidade e redução de contraturas e edemas
Atenção
Estimulação elétrica funcional
Essa técnica é formulada para intervir diretamente na dinâmica do controle 
sensoriomotor, restabelecendo o feedback proprioceptivo bloqueado nas 
tentativas de movimento muscular
Fisiologia
Estimulação elétrica funcional
A estimulação elétrica despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta 
sincrônica em todas as unidadesmotoras do músculo
Tipos de ondas
Estimulação elétrica funcional
O importante é que haja a opção de controlar a frequência desta corrente num 
intervalo de 1 a 100 Hz, pois é nesse intervalo que podemos obter contrações 
desde um abalo até a tetânia
Características
Estimulação elétrica funcional
1. Trabalho muscular: o tempo de subida, sustentação e descida juntos 
representam o trabalho muscular, ou seja, o tempo em que o músculo está 
sendo submetido à ação da corrente.
✓ Rampa
2. Pausa: é o tempo em que o equipamento ficará desligado, permitindo a 
recuperação do músculo. Esse ciclo ocorrerá várias vezes durante o tempo de 
tratamento. 
3. A pausa não deve ser menor que o tempo de 
contração, preze sempre pelo dobro de tempo.
Características
Estimulação elétrica funcional
4. Se quisermos fazer uma sobrecarga grande em um músculo, fazemos o 
trabalho maior do que a pausa. (Pode lesionar o músculo)
✓ Rampa
5. Se quisermos fazer uma sobrecarga pequena, fazemos uma pausa grande e 
um trabalho pequeno
Determinação ideal para o tempo de rampa
Estimulação elétrica funcional
É necessário avaliar a condição muscular, vascular, emocional, da impedância 
da pele etc...
✓ Não podemos determinar o tempo de cada parte da rampa em função da patologia
para cada caso, mesmo com a mesma 
patologia, pode ser necessário 
parâmetros totalmente diferentes
Determinação ideal para o tempo de rampa
Estimulação elétrica funcional
O melhor procedimento é fazer uma avaliação da condição muscular do 
paciente, aplicar a corrente respeitando os 5 itens apresentados 
anteriormente e não deixar o músculo fadigar
Características
Estimulação elétrica funcional
1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou interrompido: eleva e interrompe 
todos os canais simultaneamente
2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação entre grupos de canais 
(um canal de cada vez é estimulado)
✓ Modo de saída de corrente
Mas quando usamos um ou outro? 
Características
Estimulação elétrica funcional
✓ Modo de saída de corrente
Disposição dos canais Modo aplicação da corrente
Sincrônico Recíproco 
1 canal no MM agonista Contração Isotônica
1 canal no agonista 
1 canal no antagonista
Contração Isométrica 
(Não indicado)
Contração Isotônica com 
mobilidade articular
Estimulação elétrica funcional
Indicações
Estimulação elétrica funcional
• Espasticidade 
• Favorecimento da contração muscular 
• Fortalecimento muscular 
• Estimulação para facilitar a marcha 
• Retardar atrofias musculares 
• Fraqueza muscular pós operatório
Aplicações
Estimulação elétrica funcional
- Em casos de ADM passiva ou ativa diminuída 
- Controle da espasticidade 
- Auxílio na dorsiflexão durante a marcha 
- Subluxação do ombro
Parâmetros
Estimulação elétrica funcional
• Largura de pulso 80 a 150 microsegundos 
• Duração do pulso: 
• 0,1 a 0,5 milisegundos ou 100 a 500 microsegundos 
• > 0,5ms são desconfortáveis
✓ Largura de pulso em músculos inervados
Parâmetros
Estimulação elétrica funcional
• Mais utilizadas: 10 a 90 Hz 
< 10Hz promove contração ineficiente 
 
• Padrão: 50Hz
✓ Frequência
Parâmetros
Estimulação elétrica funcional
Quanto mais sincrônico for o recrutamento maior será à força de contração do músculo
✓ Tempo de contração (trabalho muscular): 
OFF
ON
Parâmetros
Estimulação elétrica funcional
• As rampas de subida e descida na corrente de estimulação são usadas para causar 
um recrutamento gradual das unidades motoras do músculo 
• Normalmente são configuradas com 0,5 a 0,8s para maior conforto 
• O tempo de interrupção da estimulação (off-time) permite que os gradientes iônicos 
e os neurotransmissores envolvidos na contração muscular possam se recompor nos 
nervos e nos músculos e também que o músculo descanse antes da próxima 
contração
Posicionamento dos eletrodos
Estimulação elétrica funcional
Sempre usar o ventre muscular mais próximo do ponto motor
Contraindicações
Estimulação elétrica funcional
• Osteoporose 
• Calcificação articular 
• Idade: menor que 15 e maior que 60 anos 
• Intolerância ao estímulo
Estimulação elétrica funcional
Estimulação elétrica funcional
Estimulação elétrica funcional
Estimulação elétrica funcional
Estimulação elétrica funcional
Questão
• Estimulação elétrica neuro-muscular com uma dosagem de 10%-20% da contração voluntária 
máxima do quadríceps está indicada para este paciente como uma abordagem alternativa ao 
treinamento de resistência tradicional, ajudando a minimizar a carga mecânica, ao mesmo 
tempo que fornecem ganhos fisiológicos através de estímulos metabólicos que levam às 
adaptações neurais e melhorando volume, força e qualidade muscular. 
A. Certo 
B. Errado
Estimulação elétrica funcional
Estimulação elétrica funcional
Questão
Estimulação elétrica funcional
Questão
Estimulação elétrica funcional
Questão
Questão
• Protocolos de estimulação elétrica são determinados de acordo com o músculo e a resposta 
muscular desejada (ganho de força ou de resistência). Os músculos dos membros inferiores, em 
especial, o quadríceps, são os mais treinados em indivíduos com pneumopatia crônica, devido à 
sua importância na deambulação. Os parâmetros básicos a serem ajustados no 
eletroestimulador são, EXCETO: 
A. Pulso variável 
B. Intensidade 
C. Frequência 
D. Forma de onda 
E. Tempo on/off
Estimulação elétrica funcional
Por que utlizá-la?
10
Corrente Russa
Corrente Russa
Definição
Esta corrente promove a eletroestimulação muscular (contração muscular)
É uma corrente alternada de média frequência, pulsada, simétrica, apresenta 
pulsos retangulares ou sinusoidais
Corrente Russa
Representação gráfica
Corrente Russa
Controle de repouso e das sustentações
Corrente Russa
Mecanismo de ação
A corrente russa polariza e despolariza constantemente a fibra muscular 
Período refratário
Corrente Russa
Objetivos
2. Evitar flacidez, perda de força ou atrofia
1. Manutenção / recuperação força
Corrente Russa
Efeitos fisiológicos
1. Aumento da força muscular 
2. Estímulo elétrico mais eficiente
✓ Melhora o trofismo, aumenta o volume da massa muscular, 
auxilia na oxigenação e troca de metabólitos celulares. 
Corrente Russa
Efeitos fisiológicos
✓ A contração e o relaxamento exercem uma ação de bombeamento sobre os 
vasos venosos e linfáticos, dentro dos músculos e tecidos situados próximos a 
eles
✓ Atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras 
musculares, promovendo assim o fortalecimento
Corrente Russa
Características da corrente
Trabalha o músculo em sua capacidade máxima num tempo de terapia 
reduzido em relação a outros recursos
Sua utilização é fácil, podendo ser trabalhados vários grupos musculares, 
respeitando os agonistas e antagonistas em contrações alternadas 
A eletroestimulação de média frequência tem a capacidade de recrutar maior 
número de fibras que a contração voluntária
Corrente Russa
Vantagens
A eletroestimulação é capaz de produzir resultados mais eficazes que apenas 
exercícios isolados
Pode recrutar 30-40% mais fibras musculares que exercícios resistidos
Corrente Russa
Indicações
1. Hipotonia muscular 
2. Fortalecimento e aumento de tônus muscular 
3. Melhorar a performance de atletas 
4. Reeducação postural 
5. Estimulação do fluxo sanguíneo e linfático
Corrente Russa
Contraindicações
1. Marcapasso 
2. Gestante 
3. Espasticidade 
4. Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológicas
Corrente Russa
Parâmetros ajustáveis
✓ Frequência: 2500 Hz; 
✓ Frequência dos trens de pulso são modulados em baixa frequência: aproximadamente 50Hz 
✓ Modulada de forma a produzir 50 bursts por segundo (bps) 
✓ Ciclo de trabalho 50% 
✓ Intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente
Corrente Russa
Avanços tecnológicos
✓ Frequência portadora (2500HZ) 
✓ Frequência modulada - Burst (0 A 150 HZ) 
✓ Ciclo de trabalho (20%, 30% ou 50%) 
✓ Ton / Toff 
✓ Rampas

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