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1 E s p e c i a l i z a ç ã o e m f i s i o t e r a p i a t r a u m a t o - o r t o p é d i c a e d e s p o r t i v a Disciplina Eletrotermofototerapia em traumato-ortopedia e desportiva Teoria e prática Paulo Autran Leite Lima, Prof. Dr. Realização Quem é você? O que esperar deste curso? Facilitador Breve apresentação • Fisioterapeuta (UNIT) • Pós-graduado em biomecânica e cinesioterapia funcional (UNIT) • Pós-graduado em fisioterapia em terapia intensiva adulto (UCB) • Pós-graduado em fisioterapia em terapia intensiva neonatal e pediátrica (USCS) • Mestre em ciências da saúde (UFS) • Doutor em ciência e engenharia de materiais (UFS/UFRJ/UHA) • Pós-doutor em ciências da saúde (UFS) • Pós-doutor em educação e psicologia (UA) • Anatomia humana • Marketing e comunicação • Pesquisa clínica através de estatística aplicada • Estudo e prevenção de doenças demenciais • Rastreamento de contato para COVID-19 • Ventilação mecânica avançada • Ultrassonografia do tórax de pacientes COVID-19 Breve apresentação • Professor de diversos cursos de graduação (UNINASSAU) • Fisioterapia • Enfermagem • Educação Física • Farmácia • Biomedicina • Psicologia • Medicina Veterinária Breve apresentação • Professor de cursos de aperfeiçoamento para profissionais de saúde (Qualité Cursos e NESES) • Gasometria arterial • Ventilação mecânica básica • Ventilação mecânica invasiva e não invasiva • Anatomia palpatória • Reabilitação de pacientes com COVID-19 • Exames complementares Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (NESES / FACS) • Enfermagem em Urgência e Emergência Pré e Intra-hospitalar • Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Infantil Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (HIB) • Acupuntura • Fisioterapia Neurofuncional, Neonatal, Pediátrica e Adulto Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (Instituto Leal - Maringá) • Dor e Práticas Investigativas e Complementares Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (IES) • Fisioterapia Neurofuncional Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (Interfisio) • Fisioterapia Hospitalar com ênfase em UTI Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (UNIT) • Neuropsicologia Breve apresentação • Professor de cursos de espacialização lato sensu (UNINASSAU - Recife) • Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva • Neurociências e Comportamento Humano • Fisioterapia Ortopédica e Desportiva Breve apresentação • Bolsista DTI-C do CNPq RHAE 2021 • Consultor do Ministério da Saúde (MS) • Fisioterapeuta emergencista (HUSE) • Membro do grupo Plenamente (UFS) • Avaliador do Guia Quero da Faculdade • Consultor FAPITEC/SE • Avaliador de diversas revistas científicas • Autor de diversos artigos e livros Breve apresentação Breve apresentação • Linhas de pesquisa • Biomecânica e fisiologia do desempenho • Neurociência cognitiva: interfaces entre a educação e a psicologia • Neurociências educacionais, cognitivas e comportamentais • Biomecânica respiratória e avaliação de pacientes pós-COVID-19 Breve apresentação • Linhas de pesquisa Saúde e neurociência do comportamento humano Educação Breve apresentação Breve apresentação Base de dados Método de avaliação Como obter a aprovação desta disciplina? Atividade colaborativa Casos clínicos AvaliaçãoParticipação Conteúdo Eletrogênese e eletrologia Correntes eletroterapêuticas Eletroterapia Corrente exponencial Corrente diadinâmicas de Bernard Microcorrente 01 02 03 04 05 06 Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023) Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023) Conteúdo TENS Corrente interferencial Estimulação elétrica funcional Corrente russa Infravermelho / Ultravioleta Laser 07 08 09 10 11 12 Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023) Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023) Conteúdo Ondas curtas Microondas Turbilhão e banho de contraste Crioterapia Ultrassom terapêutico Outros equipamentos e métodos? 13 14 15 16 17 18 Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023) Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023) Ementa Estudo da utilização das correntes elétricas em tratamentos da fisioterapia em traumato-ortopedia e desportiva; indicação e contraindicação para o uso da corrente para tratamento das afecções ortopédicas; fenômenos elétricos e estudo das bases físicas para aplicação da eletroterapia; inovações Curso de 30 horas com atividades teóricas e práticas Sexta das 19h às 22h (30/06/2023 e 01/07/2023) Sábado das 8h às 17h (21/07/2023 e 22/07/2023) O estudo da corrente elétrica terapêutica 01 Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletroterapia Baseia-se na ação fisiológica de agentes elétricos, eletromagnéticos e eletrofísicos sobre os tecidos biológicos Corrente elétrica Movimento de partículas carregadas através de um condutor em resposta a um campo elétrico aplicado Carga elétrica Propriedade da matéria que é a base da força eletromagnética Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese Conjunto de fenômenos naturais que envolvem a existência de cargas elétricas estacionárias ou em movimento Capacidade de produção de eletricidade, por tecidos vivos Eletricidade Eletrogênese e eletrologia Energia elétrica Corrente elétrica Polaridade Efeitos fisiológicos Eletrogênese e eletrologia Eletricidade Modelos atômicos Fenômenos resultantes da presença e do fluxo de carga elétrica Eletrogênese e eletrologia Componentes básicos do átomo Um átomo estável contém o mesmo número de prótons e nêutrons e elétrons A perda de equilíbrio leva a formação de um íon - O átomo que ganha um elétron é o ânion - O átomo que perde um elétron é um cátion Eletrogênese e eletrologia Íons Eletrogênese e eletrologia Carga elétrica Partículas elementares Eletrogênese e eletrologia Princípios de atração de cargas elétricas (polaridade) Cargas opostas se atraem Cargas iguais se repelem Eletrogênese e eletrologia Lei de Coulomb Lei da física que descreve a interação eletrostática entre partículas eletricamente carregadas Refere-se às forças de interação (atração e repulsão) entre duas cargas elétricas A lei estabelece que, quanto maiores as cargas, maior será a força atrativa ou repulsiva entre elas F = força de atração ou repulsão elétrica Q = cargas elétricas D = distância entre as cargas Eletrogênese e eletrologia Campos elétricos Existe um campo elétrico ao redor de toda partícula ou carga Esse campo elétrico é orientado em um vetor de direção e sentido formando as linhas de força ou campo Quando o campo elétrico é criado em uma carga positiva ele, por convenção, terá um sentido de afastamento. Quando o campo elétrico é criado em uma carga negativa ele, por convenção, terá um sentido de aproximação Eletrogênese e eletrologia Tecidos e impedância elétrica ➢ Osso ➢ Gordura ➢ Pele ressecada ➢ Pelos ➢ Unhas Pouco condutores Eletrogênese e eletrologia Tecidos e impedância elétrica ➢ Pele úmida ➢ Tendões ➢ Fáscias ➢ Cartilagens Médio condutores Eletrogênese e eletrologia Tecidos e impedância elétrica ➢ Sangue ➢ Linfa ➢ Líquidos corporais ➢ Músculos ➢ Vísceras ➢ Tecido nervoso Bons condutores Eletrogênese e eletrologia Tecidos e impedância elétrica ➢ Viabilidade de retirada do pelo ➢ Melhoria do aporte sanguíneo ➢ Umectação cutânea ➢ Passagem de corrente prévia ➢ Uso de estimuladores de média frequência Redução da impedância cutânea Eletrogênese e eletrologia Voltagem Também chamada diferença de potencial (d.d.p.) ou tensão elétrica, avoltagem representa a diferença do potencial elétrico de duas partículas ou pontos do campo elétrico O fluxo de elétrons gerado pela d.d.p. chama-se corrente elétrica Eletrogênese e eletrologia Voltagem As voltagens usadas em aplicações eletroterapêuticas podem ser tão pequenas quanto a amplitude do milivolt ou tão altas quanto várias centenas de volts Representa a força motriz que faz as partículas carregadas se moverem e é muitas vezes chamada de força eletromotriz Eletrogênese e eletrologia Corrente elétrica Movimento de partículas carregadas através de um condutor em resposta a um campo elétrico aplicado Em eletroterapia esse condutores podem ser eletrodos com gel, bolsa de gel, esponja molhada entre outros. Eletrogênese e eletrologia Corrente elétrica (tipos) Contínua ou direta: mantém constante o sentido do fluxo de elétrons Alternada: varia o sentindo do fluxo de elétrons A unidade de medida-padrão para a corrente é o ampère (A) que é igual ao movimento de 1 carga através de um ponto em 1 segundo. Nas correntes terapêuticas usamos a medida miliampères (mA) por serem muito pequenas. Eletrogênese e eletrologia Resistência 1ª lei de Ohm: condutores elétricos oferecem resistência a passagem da corrente A passagem da corrente pelo condutor gera um aquecimento local A unidade de resistência padrão é Ohm . Eletrogênese e eletrologia Resistência Trabalho: quantidade de energia para alterar a voltagem entre cargas Potência: quantidade de trabalho realizado por unidade de tempo durante a passagem da corrente elétrica Parte da energia eletromotriz gerada durante a passagem da corrente elétrica é transformada em energia térmica. A quantidade de Energia gerada depende do material e da Potência Eletrogênese e eletrologia Condutância Potencial elétrico É a facilidade relativa com a qual as partículas carregadas se movem em um meio Capacidade de atrair ou repelir outras cargas elétricas Eletrogênese e eletrologia Magnetismo É a capacidade de atração entre objetos com características magnéticas que formam dipolos: + e – em sua estrutura Campo gravitacional Representa a atração gravitacional que um corpo massivo (isto é, um corpo caracterizado pelo atributo de massa) exerce sobre os outros corpos, sem especificar qual é o corpo que está sendo atraído Todo Campo Elétrico gera um Campo Magnético Eletrogênese e eletrologia Lei de Gauss Estabelece uma relação entre o fluxo de campo elétrico através de uma superfície fechada e as cargas que estão no interior dessa superfície É usada para calcular campos elétricos Eletrogênese e eletrologia Eletromagnetismo • Indução Eletromagnética – O campo magnético induz a formação de uma corrente elétrica – O campo magnético variável gera uma corrente induzida proporcional ao fluxo do campo • APLICAÇÃO: - Eletrodomésticos - Computadores - Exames Complementares (RNM, Eletrocintilografia; MN) - Diferentes recursos da Fisioterapia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Eletrogênese e eletrologia Essas correntes são realmente terapêuticas? 02 Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Frequência, amplitude e comprimento de onda Correntes eletroterapêuticas São dividas em 3 tipos: a. Contínua b. Alternada c. Pulsada São correntes elétricas usadas na eletroterapia clínica Correntes eletroterapêuticas Corrente contínua Útil para estimulação de músculo desnervado e para realização da iontoforese Correntes eletroterapêuticas Características Fluxo unidirecional, ininterrupto (contínuo), de partículas carregadas Também chamada de corrente galvânica Em aplicações clínicas estas correntes devem continuar Efeitos fisiológicos ➢ Produção de calor ➢ Vasomotores ➢ Eletrólise ➢ Aumento do metabolismo ➢ Aumento do aporte de O2 Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Efeitos polares (ânodo) ➢ Sedante ➢ Vasoconstrictor ➢ Solidificação de proteínas ➢ Desidratante Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Efeitos polares (cátodo) ➢ Estimulante / irritante ➢ Vasodilatador ➢ Liquefação de proteínas ➢ Hidratante Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Eletrólise Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Técnicas de aplicação ➢ Longitudinal ➢ Transversal ➢ Banho de galvanização Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas ➢ 0,01 a 0,05 mA/cm2 ➢ 20 a 40 mA (banho de galvanização) ➢ Conforto sensorial ➢ 20 a 50 minutos Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Dosimetria ➢ Diminuição de edemas ➢ Afecções da estética ➢ Eletrólise depilatória ➢ Algias ➢ Iontoforese Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Indicações ➢ Neonatos e idosos * ➢ Região precordial ➢ Neoplasias ➢ Pacientes com alteração de sensibilidade ➢ Ferida abera ➢ Região genital ➢ Olhos ➢ Pacientes psiquiátricos * Corrente contínua Correntes eletroterapêuticas Contraindicações Correntes eletroterapêuticas Efeitos metabólicos da corrente contínua • Parestesia • Analgesia • Vasodilatação Correntes eletroterapêuticas Efeitos metabólicos da corrente contínua • Ação estimulante • Produção de calor local • Aumento da permeabilidade celular • Hiperemia Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Introdução Técnica não invasiva que usa potencial (< 5V) ou corrente elétrica (0,1 a 1 mA/ cm2) para prover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma variedade de drogas Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Princípios de funcionamento da iontoforese Modos principais: eletrorrepulsão e eletrosmose Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Rota de introdução farmacológica As principais vias de acesso dos íons transferidos por iontoforese são os poros de glândulas sudoríparas, enquanto o estrato córneo, os pelos foliculares e as glândulas sebáceas pouco contribuem para a penetração iônica, uma vez que apresentam elevada impedância elétrica relasva Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Rota de introdução farmacológica Após a penetração inicial, os íons transferidos passam para a circulação capilar através das arteríolas que irrigam a base da glândula Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Mecanismos de transferência transdermal Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Estimativa de penetração transdermal De acordo com a Lei de Faraday, a essmasva da quansdade do íon introduzido por iontoforese através da pele é proporcional à amplitude e duração da aplicação da corrente Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Dosimetria 0,5 mA/cm2 Não ultrapassar 5 mA Tempo de aplicação gerador até 100 mA/min Correntes eletroterapêuticas Iontoforese Fatores influenciadores de transferência Propriedade farmacológica Propriedades da fonte de corrente elétrica Variáveis biológicas Correntes eletroterapêuticas Produtos utilizados ➢ Administração de anestésicos ➢ Administração de antiinflamatórios ➢ Hiperidrose Correntes eletroterapêuticas Indicações Iontoforese Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Eletroporação Promotor usico de permeação que consiste no uso de pulsos curtos (microssegundos a milissegundos) de alta voltagem 100-1000 V/cm, os quais ultrapassam a barreira da membrana celular promovendo um rearranjo estrutural desta membrana, e tornando-a altamente permeável a moléculas exógenas Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Pulsadas unidirecionais Tipos de ondas pulsadas unidirecionais Correntes eletroterapêuticas Os elétrons no circuito movem-se primeiro em uma direção, quando o campo é revertido eles voltam aos seus locais de origem e então seguem para outradireção Corrente alternada Correntes eletroterapêuticas Bidirecionais Simétricos balanceados: pulsos bidirecionais ou simétricos A alteração negativa têm área igual à positivos Correntes eletroterapêuticas Bidirecionais Assimétricos balanceados : pulsos bidirecionais balanceados simétricos Os pulsos são diferentes, entretanto as alterações apresentam valores iguais Correntes eletroterapêuticas Características Possuí fluxo bidirecional contínuo ou ininterrupto de partículas carregadas, também chamada de corrente Farádica Oscila em magnitude e a polaridade da voltagem aplicada é periodicamente revertida ( pelo menos 1 vez por segundo) Correntes eletroterapêuticas Pode ter um fluxo uni ou bidirecional de partículas carregadas que periodicamente cessa por um período de tempo breve e finito É o tipo de corrente mais frequentemente utilizado em aplicações clínicas de estimulação elétrica A unidade elementar desse tipo de corrente é chamada de pulso . Que é um evento elétrico isolado separado por um período de tempo muito breve e finito Corrente pulsada Correntes eletroterapêuticas Características de correntes pulsadas e alternadas Correntes eletroterapêuticas Características qualitativas de correntes pulsadas e alternadas Correntes eletroterapêuticas Características de uma série de pulsos • Intervalo de pulsos: tempo entre o término de um pulso e início de outro • Frequência: número de pulsos por unidade de tempo - Para corrente pulsada é expresso em pulsos por segundo (pps) - Nº de ciclos por correntes alternadas é expresso em cps ou Hertz Correntes eletroterapêuticas Modulações da corrente • Modulações da amplitude: Refere-se à intensidade da corrente sendo que a amplitude máxima é o pico ou ponto mais alto em cada fase • Duração ou largura do pulso: A largura do pulso é graduada em microssegundos (µs) ou milissegundos (ms) e nos indica o tempo de duração do pulso • Frequência de Pulso: A frequência indica o número de pulsos por segundo. Sua unidade é Hertz (Hz) • Modulações de rampa (oscilação): caracterizadas por aumento ou diminuição da amplitude de pulso, da duração de pulso ou ambos ao longo do tempo de aplicação da corrente Correntes eletroterapêuticas Modulações da corrente Correntes eletroterapêuticas Modulações da corrente • Modulações do tempo: uma série contínua e repetitiva de pulsos ou um segmento de corrente alternada (CA) são chamados de trens. • Burst: é quando uma série de grupos de pulsos ou grupos de ciclos de CA são fornecidos em uma frequência estabelecida sobre um determinado intervalo de tempo seguida de um breve intervalo de tempo sem movimento de partículas carregadas. (Tempo ON e OFF) Correntes eletroterapêuticas Tempos ON e OFF • On time: tempo durante o qual um trem de pulsos, trens de CA ou uma série de bursts são fornecidos em uma aplicação terapêutica • Off time: tempo entre trens de pulsos, trens de CA ou uma série de bursts Correntes eletroterapêuticas Correntes eletroterapêuticas Caso clínico • Um paciente de 49 anos de idade, entregador de cartas, relata que, há dois anos, iniciou, de maneira insidiosa, com sintoma de dor na porção central de tendões calcâneos, rigidez matinal e limitação funcional. Teve vários episódios de afastamento do trabalho para repouso como tratamento. Atualmente, a dor está mais exarcebada, ele queixa-se de aumento de volume no corpo dos tendões calcâneos, maior sensação de rigidez e impossibilitado de andar mais de 1 Km ou subir e descer rampas e ladeiras. A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimento correlatos, julgue o iten a seguir. Deve-se instituir, como prioridade no tratamento desse paciente, recursos termoeletrofototerápicos para melhora da funcionalidade da tendinopatia calcâneo crônica. Certo Errado Correntes eletroterapêuticas Questão • Sobre a estimulação elétrica em músculos é correto afirmar que: A. A estimulação elétrica associada a exercícios não aumenta a força muscular em músculos atrofiados quando comparada com o uso de exercícios apenas B. Há evidências que suportem o seu uso para aumentar a força de músculos saudáveis C. A estimulação elétrica associada a exercícios aumenta a força de músculos saudáveis D. Não há evidências que suportem o seu uso para aumentar a força de músculos saudáveis E. A estimulação elétrica não tem efeito sobre a espasticidade muscular Correntes eletroterapêuticas Questão • A eletroterapia tem sido uma das habilidades-chave da fisioterapia, com uma longa história na prática clínica desde seu princípio mais remoto, com o uso de calor, frio e estimulação elétrica. Nos últimos anos, tem-se visto o acréscimo de inúmeros outros agentes de tratamento ao repertório. Apesar dessa história e de sua ampla e contínua utilização, tanto os princípios físicos quanto fisiológicos subjacentes ao seu uso ainda são com frequência mal compreendidos e as evidências de sua eficácia - ou não-eficácia - geralmente não são levadas em conta na prática diária. Sobre a eletroterapia assinale a alternativa incorreta: Correntes eletroterapêuticas Questão A. A eletroterapia pode ser usada no programa de tratamento de qualquer paciente B. É importante que todas as interações para tratamento sejam documentadas e assinadas. Essas devem incluir avaliações, indicações sobre o uso, resultados dos testes de sensibilidade da pele, modalidade e aparelho utilizado, regulagem de tempo e parâmetros e efeitos do tratamento -benéficos ou adversos - assim como os resultados. Como parte do processo de avaliação, qualquer droga que esteja sendo tomada pelo paciente precisa ser identificada, já que elas podem sensibilizar ou mascarar a condição e, assim, alterar sua resposta à intervenção C. O paciente precisa ser capaz de contatar o fisioterapeuta todo o tempo durante a sessão de tratamento. Os pacientes devem ser alertados para que não se movam durante o tratamento nem toquem no aparelho ou nos controles, a menos que o equipamento contenha um dispositivo interruptor para uso do paciente, caso no qual eles devem ser instruídos sobre seu uso. D. Independente do modo de tratamento usado, os fisioterapeutas têm o dever de cuidar do paciente e devem se confinar ao seu escopo de prática no uso das modalidades eletrofísicas, levando em conta os efeitos fisiológicos e terapêuticos, a segurança da aplicação e as precauções e contra-indicações Correntes eletroterapêuticas Questão Correntes eletroterapêuticas Questão • Na eletroterapia com corrente direta (CD), caracteriza o ânodo, EXCETO: A. Reação ácida B. Formação de HCl C. Hiperpolarização D. Vasodilatação E. Sedante O que realmente sabemos sobre ela? 03 Eletroterapia Eletroterapia Definição Uso de correntes elétricas dentro da terapêutica Baseia-se na ação fisiológica de agentes elétricos, eletromagnéticos e eletrofísicos sobre os tecidos biológicos Eletroterapia Histórico ➢ Peixe torpedo ➢ 50-80 Volts ➢ 200 Hz 2750 a.C: Egito 130 a.C: Cláudio Galeno Eletroterapia Histórico ➢ Peixe elétrico ➢ Tratamento clínico 43 a.C: Scribonius Largus Eletroterapia Histórico ➢ Eletrofisiologia ➢ Contração muscular 1781: Luigi Galvani Eletroterapia Histórico ➢ Peixe elétrico ➢ Eletrofisiologia 1791: Alexander von Humbolt Eletroterapia Histórico ➢ Eletrofisiologia ➢ Eletrificação de corpos humanos 1803: Aldini Galvani Eletroterapia Histórico ➢ Corrente farádica ➢ Geração de corrente contínua 1831: Michael Faraday Eletroterapia Histórico ➢ Cardioversão1888: Paris Eletroterapia ▪ Material complementar Eletroterapia Eletroterapia Efeitos térmicos Efeitos atérmicos Correntes de alta frequência Correntes de média frequência Correntes de baixa frequência Eletroterapia Efeitos fisiológicos da corrente elétrica Ação Vasodilatadora A corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo vasodilatação passiva EletroterapiaAção ionizante Predominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana celular além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos pelo polo oposto da sua carga Efeitos fisiológicos da corrente elétrica Eletroterapia Efeitos fisiológicos da corrente elétrica Efeito excitomotor O músculo é um tecido excitável e a resposta ao estímulo elétrico é a contração Eletroterapia Efeitos fisiológicos da corrente elétrica Efeito Analgésico Teoria das comportas (TENS) Ativação/produção de opiáceos endógenos (ex. endorfinas) Eletroterapia Efeitos fisiológicos da corrente elétrica Efeito Cicatrizante Estimula as células a produzirem mais ATP Aumenta a síntese protéica Revitaliza a área lesionada Eletroterapia Correntes de baixa frequência ✓ Corrente Gâlvanica ✓ Corrente Farádica ✓ FES ✓ TENS ✓ Correntes Diadinâmicas ✓ Microcorrentes Eletroterapia Correntes de média frequência ✓ Russa (2500 Hz) ✓ Interferencial (2000-4000 Hz) Eletroterapia Correntes de alta frequência ✓ Ondas Curtas (27MHz) ✓ Micro-ondas (2450 MHz) ✓ Ultrassom Eletroterapia Curva de Howson Eletroterapia Eletrodos Quanto menor o tamanho do eletrodo, maior será a resistência da pele à passagem da corrente elétrica e vice-versa Quanto menor o tamanho do eletrodo, maior será a densidade de energia elétrica passando pela área do eletrodo Eletroterapia Eletrodos Borracha siliconizada Adesivo Eletroterapia Indicações gerais ➢ Controle de dores agudas e crônicas ➢ Redução de edema ➢ Redução de contraturas articulares ➢ Inibição de espasmos musculares ➢ Minimização de atrofia por desuso ➢ Reeducação muscular ➢ Fortalecimento muscular ➢ Cicatrização de lesões abertas e fechadas Eletroterapia Contraindicações gerais ➢ Lesões cardíacas graves ➢ Marcapasso ➢ Gravidez ➢ Implantes metálicos expostos ➢ Seio carotídeo ➢ Periorbital ➢ Obesidade mórbida ▪ Material complementar Eletroterapia Eletroterapia Questão • Um certo paciente se submeteu à cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior. A estimulação elétrica nervosa transcutânea não poderia ser utilizada nesse paciente nas seguintes condições: A. Disestesia, epilepsia e marca-passos. B. Marca-passos cardíacos, tumores na região do joelho e epilepsia. C. Disestesia, marca-passos cardíacos e tumores na região do joelho. D. Dermatites de contato, marca-passos cardíacos e tumores na região do joelho. E. Disestesia, tumores na região do joelho e epilepsia. Eletroterapia Questão • Um tipo de corrente, caracterizada como direta, unidirecional, constante e de baixa voltagem e média amperagem, apresentando polo positivo e negativo, que provocam fenômenos físicos e químicos, é chamada de corrente: A. Farádica B. Monofásica C. Galvânica D. Bifásica Eletroterapia Questão • Do ponto de vista da eletroterapia, o organismo humano pode ser entendido como formado por numerosos sistemas eletrolíticos. Ao utilizar uma corrente polarizada, a corrente galvânica, é necessário o conhecimento de seus efeitos polares para traçar os objetivos de sua conduta. Sobre esses efeitos é correto afirmar que o polo: A. negativo promove aumento no aporte circulatório. B. negativo causa vasoconstricção periférica. C. positivo gera hidratação dérmica. D. positivo é utilizado apenas para iontoforese. E. positivo incrementa os resultados dos procedimentos invasivos. Eletroterapia Questão • No plano eletroterapêutico para tratamento do sintoma álgico, o fisioterapeuta pode aplicar estimulação elétrica em nível sensorial sobre os nervos sensoriais periféricos que inervam o punho e mão. A. Certo B. Errado Eletroterapia Eletroterapia em neurofuncional Eletroestimulação analgésica Eletroestimulação excitomotora Eletroterapia Eletroestimulação analgésica • Seus pacientes neurológicos têm dor crônica? Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação analgésica • Quanto a dor interfere? Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação analgésica • Que tipo de dor seu paciente sente? Eletroterapia Eletroterapia Mecanismos de dor Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia DOR Aguda Crônica Eletroterapia Doença dor crônica SNC x SNP Eletroterapia Doença dor crônica Processamentos central e/ou periférico alterados Eletroterapia Sensibilização Periférica vs. Central Eletroterapia Dor vs. disfunção motora Eletroterapia Dor vs. disfunção motora Eletroterapia Dor vs. disfunção motora Eletroterapia Eletroestimulação analgésica • O que dói no paciente neurológico? Eletroterapia Alguns exemplos Eletroterapia Eletroestimulação analgésica • Qual seria a melhor forma de tratamento não farmacológico? Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Unidade motora Eletroterapia Classificação e características de unidades motoras em músculos esqueléticos Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais as principais aplicações clínicas? Eletroterapia Aplicações clínicas • ADM passiva reduzida • ADM ativa reduzida • Controle de espasticidade • Dorsiflexão durante a marcha • Subluxação de ombro Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais as contra-indicações? Eletroterapia Aplicações clínicas • Idade • Osteoporose • Nível de consciência • Calcificação articular • Intolerância ao estímulo Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais os benefícios? Eletroterapia Aplicações clínicas • Aumentar força muscular • Aumentar amplitude de movimento • Reduzir edema • Diminuir hipotrofia • Promover cicatrização • Estimular receptores sensoriais • Diminuir dor Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais parâmetros conseguimos determinar? Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais são as evidências científicas? Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Quais são os efeitos da eletroestimulação cíclica? Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Eletroestimulação neuromuscular ou órtese tornozelo-pé para pé patético? Eletroterapia Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Eletroestimulação neuromuscular reduz espasticidade? Eletroterapia Eletroestimulação excitomotora • Qual o efeito da eletroestimulação neuromuscular na função de pacientes críticos em ambiente de terapia intensiva? Eletroterapia Eletroterapia Resumindo Que corrente é esta? 04 Corrente exponencial Corrente exponencial É uma corrente alternada caracterizada por baixa frequência Usada para estimulação de músculos desnervados (estimulação ocorre diretamente sobre as fibras musculares) É uma corrente pulsada de longa duração caracterizada por duração longa de pulso e de pausa e, principalmente, pela elevação lenta e gradual do pulso Corrente exponencial Representação gráfica Corrente exponencial É classificada como toda corrente cujo tempo de variação da amplitude seja maior do que 10ms Não deve ser utilizada para promover contrações em músculos sadios Usada apenas em musculatura com lesão de nervo periférico Também tem função de eletrodiagnosticar fibras musculares lesadas - a qual não responderia ao estímulo da corrente farádica Corrente exponencial Efeitos fisiológicos 1. Reeducar o estímulo sobre a fibra lesada, mantendo um potencial elétrico sobre ela Quando um músculo não é usado o mesmo pode fibrosar(acumular tecido fibroso) bloqueando a condução nervosa no mesmo, pois o tecido conjuntivo não é bom condutor Esta corrente pode induzir à hiperplasia vascular com eletroestimulação, mantendo a nutrição sanguínea da fibra muscular lesada Corrente exponencial Efeitos fisiológicos 2. Estimular a neoformação da bainha de mielina e o crescimento do nervo (brotamento) através da manutenção do potencial elétrico A manutenção do potencial elétrico estimula a ação celular e estimula a mitose da bainha de mielina Corrente exponencial Efeitos fisiológicos 3. Manter a atividade contrátil da fibra muscular, evitando aderências Inter teciduais e mantendo o trofismo muscular 4. Sobre o nervo sensitivo, provocando efeitos químicos: Sensação desagradável durante a eletroestimulação (dor) Corrente exponencial Mecanismo de lesão neuronal ✓ Neuropraxia - Compressão prolongada, forte golpe ou tração; recuperação espontânea de 6 a 8 meses ✓ Axoniotmese - Tração ou lesão de esmagamento - axônio seccionado e tubo endoneural intacto); não requer cirurgia, apenas cuidar da pele e músculo para otimizar resultados se a regeneração for bem sucedida (depende do local da lesão e taxa de brotamento) ✓ Neurotmese - Trauma direto – axônio e alguns ou todos elementos do tubo endoneural degenerado); requer reparação cirúrgica – recuperação depende da extensão da lesão e se cirurgia foi bem sucedida Corrente exponencial Mecanismo de lesão neuronal Corrente exponencial Mecanismo de lesão neuronal Corrente exponencial Indicações ✓Síndrome de Guillan-Barré ✓Neurites periféricas ✓Lesões de nervos periféricos ✴ Paralisia facial periféricas ✴ Lesão do nervo ciático ✴Lesão de plexo braquial Corrente exponencial Contraindicações ✓Marcapasso ✓Neoplasias ✓Região do pescoço e tórax ✓Gestantes ✓Pacientes sem lesão nervosa ✓ Lesões absolutas de longa data Corrente exponencial Formas de aplicação Monopolar - eletrodos de tamanhos diferentes Bipolar - eletrodos do mesmo tamanho para fechar o circuito Corrente exponencial Formas de aplicação Aplicar a corrente em média 15 minutos, mais de uma vez ao dia Corrente exponencial Modulação da corrente • Intensidade • Verticalidade • Duração de pulso • Duração da pausa ou repouso Corrente exponencial Atenção • Em músculos desnervados pulsos com forma quadrada estimulam músculos inervados e não provocam boa resposta nos desnervado • Pulsos triangulares e de longa duração estimulam seletivamente fibras de músculos desnervados, por isso usa-se a corrente EXPONENCIAL Corrente exponencial Parâmetros • Frequência: 1 a 15 Hz • Tempo de subida: 50ms, 100ms, 300 ou 500 ms • Tempo on: 2s • Tempo off: 4s • Duração do pulso: 100 ms ou maior Corrente exponencial Modulação da corrente Intensidade da corrente Não deve ser tão elevada, para não produzir contração muscular máxima e sensação de desconforto ao paciente Corrente exponencial Modulação da corrente Verticalidade ou forma de onda Se um músculo reage com igual força em diferentes ângulos de elevação da forma de onda, serão eleitas em cada caso a forma mais vertical de pulso Corrente exponencial Modulação da corrente Duração da pausa ou repouso Em períodos menores que o previsto, provocaria irritação ao paciente, sendo impossível o auxílio de uma contração ativa do paciente Em períodos maiores que o previsto, influenciaria no ritmo correto de uma contração muscular ativa, a qual o paciente estaria realizando Corrente exponencial Teste de duração de força Utilizar a corrente com uma forma de onda quadrada, pulso monofásico, com frequência de 1 a 2 Hz e uma série de pulsos com duração ente 10 microssegundos e 300 milissegundos A intensidade deve ser aumentada até que o limiar motor seja atingido Corrente exponencial Teste de duração de força • Após encontrar o limiar motor registra-se a intensidade e duração do pulso • Então deve-se ajustar outra duração de pulso e a mensuração é repetida • Tudo deve ser registrado em uma gráfico chamado de curva I/T • Registre a resposta de 2 músculos sadios distantes da lesão para se ter como base ▪ Material complementar Corrente exponencial ▪ Material complementar Corrente exponencial Corrente exponencial Corrente exponencial As CDB (Correntes diadinâmicas de Bernard) 05 Correntes diadinâmicas É uma corrente caracterizada por baixa frequência, oscilando entre 50 e 100Hz Atualmente essas correntes já não são tão usadas e foram substituídas por correntes mais confortáveis ao paciente como: FES e TENS. Introdução Correntes diadinâmicas de Bernard Tipos de correntes 1. Monofásica fixa (MF) 2. Difásica fixa (DF) 3. Curto período (CP) 4. Longo período (LP) 5. Ritmo sincopado (RS) 6. Corrente Ultra-excitante (UE) Correntes diadinâmicas de Bernard Monofásica fixa (MF) Alterna 50 Hz com retificação de semionda Sensação de forte fibrilação (penetrante e resistente) Causa contrações musculares e tem um efeito estimulante sobre o tecido muscular Esta forma de onda estimula a circulação Correntes diadinâmicas de Bernard Difásica fixa (DF) Alternada em 100 Hz, retificada em onda completa Sensação forte de fibrilação e formigamento, que desaparece subitamente Tem um forte efeito analgésico e espasmolítico Correntes diadinâmicas de Bernard Curtos períodos (CP) Modulada em períodos de 1 s em difásica e de 1 s em monofásica Correntes diadinâmicas de Bernard Curtos períodos (CP) • Paciente percebe uma alternância rápida entre as fases DF e MF. • Sobre a fase MF pode-se produzir contrações • Efeito estimulante forte, especialmente quando deve melhorar a circulação sanguínea (em condições como edema originado por contusões) • Proporciona uma diminuição da dor Paciente percebe, com clareza, a troca lenta das sensações descritas por DF e MF, sendo que a durante a fase MF, sente-se contrações Correntes diadinâmicas de Bernard Longos períodos (LP) Monofásica combinada com segunda monofásica ondulante Variação de amplitude entre 0 e valor máximo (50Hz) Não há sensação brusca de alternância Correntes diadinâmicas de Bernard Ritmo sincopado (RS) Corrente monofásica com pausas intercaladas Usada para métodos diagnósticos Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Efeitos fisiológicos 1.Difásica - Analgesia (mascaramento) e espasmolítica 2. Monofásica - Eletroestimulação muscular e efeito circulatório 3. Curtos períodos - Efeito circulatório mais potente 4. Longos períodos - Efeito espasmolítico e analgésico mais duradouro 5. Ritmo sincopado - Eletrodiagnóstico Correntes diadinâmicas de Bernard Corrente ultra-excitante de Trabert (UE) Forma do pulso quadrado, com duração de pulso de 2 ms e intervalo inter- pulsos de 5 ms, o que determina uma frequência de oscilação em torno de 143 Hz Os principais efeitos: analgesia e estimulação da circulação sangüínea, além da produção de contração motora sobre os músculos sadios Correntes diadinâmicas de Bernard Polaridade • Possui um cabo (+) e um (-) • Essa polaridade é a vantagem desta corrente • O polo (+) é mais analgésico Correntes diadinâmicas de Bernard Polaridade • Polo positivo (+) : promove analgesia, diminui o metabolismo e edema • Polo negativo (-) : promove aumento do metabolismo e circulatório Correntes diadinâmicas de Bernard Atenção • Deve-se sempre associar as correntes entre si para obter bons resultados • Nunca associar curto período com longo período Correntes diadinâmicas de Bernard Efeitos terapêuticos ✓ Analgesia ✓ Drenagem de edema ✓ Aumento circulatório ✓ Hidratação ✓ Redução de aderência ✓ Auxílio na regeneração * Não tem efeito regenerativo (síntese proteica), apenas auxilia chegada de células de defesa (LASER auxiliam diretamente na regeneração) Correntes diadinâmicas de Bernard Indicações Alterações inflamatórias do sistema músculo-esquelético (superficiais)Transtornos circulatórios Analgesia Correntes diadinâmicas de Bernard Contraindicações Marca-passo Implante metálico (osteossíntese ou próteses) Déficits sensitivos Correntes diadinâmicas de Bernard Eletrodos ✓ Tipo: Placa e esponja ou eletrodo de borracha ✓ Técnica: Monopolar ou bipolar ✓ Aplicação: Umidificar a esponja e cobrir toda a placa ou no eletrodo de borracha ✓ Usar gel condutor a base de água Quando houver dor sempre iniciar com a DF Efeito analgésico mais rápido Correntes diadinâmicas de Bernard Técnica de aplicação ✓ No sentido transversal ou longitudinal ✓ Trajeto do nervo, pontos dolorosos, articulações, músculos e pontos motores Correntes diadinâmicas de Bernard Intensidade da corrente ✓ Pessoal ✓ Sensação (vibração e não queimação) ✓ Normalmente não ultrapassa 15 mA ✓ Por ser uma corrente polarizada pode provocar queimaduras por isso a intensidade deve estar relacionada com o tamanho do eletrodo Correntes diadinâmicas de Bernard Intensidade da corrente Exemplo se o eletrodo tiver 20cm2 devemos calcular: 20 x 0,2 = 4 será a intensidade mínima 20 x 0,3 = 6 será a intensidade máxima para evitar queimaduras. 4 minutos no máximo para cada corrente. Correntes diadinâmicas de Bernard Tempo de aplicação • T total = 10 a 12 minutos • T máximo por corrente = 3 a 4 minutos Correntes diadinâmicas de Bernard Inversão de polaridade • 1º fase (aguda): DF (+), MF (+), CP (+) Aguda: polo (+) sobre lesão • 2º Fase (crônica): DF (-), MF (-), CP (-) Crônica: polo (-) sobre lesão Subaguda: alternância de polos sobre lesão Exemplo Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard ▪ Material complementar Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Correntes diadinâmicas de Bernard Questão • Contra-indicação absoluta para o uso de recursos eletroterapêuticos em pacientes ortopédicos. A. Gestação em períodos iniciais B. Metal implantado na região de aplicação C. Dores musculares D. Dores de cabeça E. Confusão e alteração sensitiva Correntes diadinâmicas de Bernard Questão • No que se refere à eletroterapia, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: I – As correntes diadinâmicas são utilizadas para o alívio da dor e facilitação da cicatrização tecidual. II – A estimulação elétrica é recomendada para minimizar os efeitos da imobilização, facilitar o controle motor, podendo substituir o uso de órteses, e facilitar o movimento e a execução de funções específicas. III – É contraindicada a estimulação elétrica de músculos desnervados e espásticos. A. Apenas o item I é verdadeiro B. Apenas o item II é verdadeiro C. Apenas o item III é verdadeiro D. Apenas os itens I e II são verdadeiros E. Nenhum dos itens é verdadeiro Correntes diadinâmicas de Bernard Questão • Contra-indicação absoluta para o uso de recursos eletroterapêuticos em pacientes ortopédicos. A. Gestação em períodos iniciais B. Metal implantado na região de aplicação C. Dores musculares D. Dores de cabeça E. Confusão e alteração sensitiva Correntes diadinâmicas de Bernard Intensidade e amplitude baixa de aplicação 06 Microcorrente Microcorrentes • É uma corrente elétrica aplicada a uma intensidade / amplitude muita baixa • Saída máxima está abaixo de 1000 !A (1/1000 da TENS) • É considerada subsensorial • Não excita nervos periféricos Introdução Microcorrentes • Ampla variedade de formas de onda • Liberam correntes continuas, alternadas e pulsadas Introdução Microcorrentes Atenção Estimulação monofásica com cátodo e ânodo, com trens de pulso e ondas que trocam de polaridade de 2 a 4 segundos permitindo que as células selecionem a polaridade desejada Microcorrentes Bioeletricidade Microcorrentes Bioeletricidade Potenciais biológicos Diferença de potencial é essencial para a vida celular Assimetria iônica Microcorrentes Bioeletricidade Tecido cutâneo 23mV Assimetria iônica Microcorrentes Bioeletricidade Analgesia reflexa - produção de endorfinas Regulação autônoma reflexa - ajuste fisiológico Eletroacupuntura Microcorrentes Bioeletricidade Cargas + são atraídas para o polo – Cargas - são atraídas para o polo + Força eletromotriz Microcorrentes Bioeletricidade Lesão aberta Microcorrentes Bioeletricidade Lesão fechada Microcorrentes Bioeletricidade Microcorrentes Bioeletricidade Microcorrentes • Atração de tipos celulares apropriados para a lesão • Ativação celular por meio da alteração da função da membrana celular • Modificação do potencial elétrico endógeno do tecido em reparação; • Redução de edema, pela regulação do fluxo de K+ transmembrana • Mecanismo de ação no reparo tecidual e cicatrização tissular Microcorrentes • Mecanismo de acionamento dos canais de cálcio na membrana celular • Intensificação da atividade antimicrobiana • Aumentam o nível de ATP, com ativação das mitocôndrias celulares • O aumento de ATP estimula o transporte de aminoácidos e aumenta a síntese de proteínas Mecanismo de ação no reparo tecidual e cicatrização tissular Microcorrentes • Intensidade: 10 a 900 microampéres • Frequência: 0,5 a 900 Hz • Tempo: 30 min a 2 hs • Até 4 vezes por dia Parâmetros de aplicação Aumento circulatório < 500 micro Cicatrizante > 500 micro Microcorrentes Colocação dos eletrodos Devem ser colocados de forma que uma linha imaginária entre eles atravesse o tecido-alvo Microcorrentes • Dor aguda e crônica • Inflamação aguda e crônica • Redução de edema • Entorses • Disfunção da ATM Indicações gerais • Síndrome do túnel da carpo • Cicatrização de feridas • Afecções dermatológicas • Lesões musculares • Neuropatias Microcorrentes Indicações específicas • Os pontos Kunlun (B60) e Yangligquan (VB34) são indicados para o tratamento de edemas na região da articulação tíbio-társica, por promoverem melhora da vascularização, ao ativarem, respectivamente, as artérias e veias safena e tibial cranial Microcorrentes Indicações específicas • O ponto Zuzanli (E36) atua estimulando o nervo cutâneo lateral da sura, nervo este responsável pelo suprimento sensorial do tendão calcanear, causando, com isso, estímulo na atividade motora Microcorrentes Indicações específicas • Os pontos Taichong (F3), Jiexi (E41) e Taixi (R3) influenciam a circulação e nutrição dos tendões do membro pélvico, como o tendão do calcâneo Microcorrentes • Dor de origem desconhecida • Osteomielite • Artrite Séptica Contraindicações Microcorrentes ▪ Material complementar Microcorrentes ▪ Material complementar Microcorrentes ▪ Material complementar Microcorrentes ▪ Material complementar Microcorrentes Microcorrentes Microcorrentes Microcorrentes Microcorrentes Microcorrentes Microcorrentes A famosa TENS 07 Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea O que é dor? Sofrimento Emocional Físico Dor “É uma experiência sensorial e emocional desagradável (ou insuportável), associada com um dano de tecido real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão” (MERSKEY, 1986) Definição da Associação Internacional para o Estudo de Dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Dor Neuro estimulação elétricatranscutânea Epidemiologia da dor 5% da população sofre de dor crônica = 250 milhões Analgésicos: um dos medicamento mais consumido Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor • Transdução • Transmissão • Percepção • Modulação Origem e transmissão da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Natureza multidimensional da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Áreas cerebrais envolvidas na experiência da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Primeiro sintoma de muitas doenças Pode se tornar uma patologia do Sistema Nervoso Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Diferentes tipos de dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Nociceptores: são terminações nervosas livres; Mecanismos Periféricos: Dão origem a fibras aferentes : que levam o estímulo doloroso para a medula espinhal: (Δ/δ = Delta) e C. Limiar de ativação alto: são sensíveis a estímulos que lesam os tecidos (mecânicos, térmicos, elétricos e químicos) Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Organização anatômica do sistema nociceptivo na medula espinal Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor referida Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor referida Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor referida Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Transmissão espinhal do estímulo nociceptivo Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Interação entre sinapses excitatórias e inibitórias Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor nociceptiva Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor nociceptiva Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor nociceptiva • Causada pela ativação de nociceptores • Alerta e protege contra uma lesão • Resolve com o tempo Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor inflamatória Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Dor neuropatia Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Conceitos importantes • Dor: experiência sensorial e emocional desagradável associada com uma lesão tecidual efetiva ou potencial • Nocicepção: componente sensorial da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Conceitos importantes • Alodínia: dor provocada por um estímulo que fisiologicamente não produz dor • • Hiperalgesia: sensação aumentada de dor a um estímulo fisiologicamente doloroso • Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Transição do estímulo doloroso agudo para o persistente Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Sensibilização periférica: inflamação neurogênica Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Sensibilização periférica: inflamação neurogênica • Proliferação de queratinócitos • Estimulação de células imunes • Degranulação de células mastócitos • Vasodilatação • Extravasamento de plasma Neuro estimulação elétrica transcutânea Fisiologia da dor Hiperalgesias Neuro estimulação elétrica transcutânea Tratamento da dor • Morfina • Codeína • Tramadol • Hidromorfona • Metadona Farmacológico • Oxicodona • Fentalina • Gabapentina • Amitriptilina • Imipramina Neuro estimulação elétrica transcutânea Tratamento da dor • TENS • Acupuntura • Aplicação de calor ou frio • Ultrasom • Terapias manuais • Não farmacológico • Exercícios físicos • Meditação • Yoga • Placebo Neuro estimulação elétrica transcutânea Tratamento da dor Diversidade de tratamento = diversidade de mecanismos Neuro estimulação elétrica transcutânea Avaliação da dor Escala visual analógica Questionário de McGill de dor * leitura básica recomendada Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Conceito É uma estimulação elétrica simples e não invasiva utilizada para o manejo da dor Baseia-se na aplicação de estímulos elétricos de baixa intensidade e baixa frequência Diminui a percepção da dor por diminuir a condutividade e a transmissão de impulsos dolorosos da fibras de dor para o SNC Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS A dor é uma das principais queixas clínicas dos pacientes A fisioterapia tem vários recursos analgésicos A TENS é um dos principais recursos para analgesia Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Avaliação do paciente Compreender o fenômeno doloroso Implementar a terapêutica adequada Avaliar a eficácia do tratamento Etiologia, localização, intensidade, frequência, duração, fatores agravantes e atenuantes Neuro estimulação elétrica transcutânea Atenção Qual o efeito daTENS na dor do paciente neurológico? Neuro estimulação elétrica transcutânea Atenção Literatura que ainda divide a TENS em Convencional, Acupuntura e Burst Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Teoria das comportas (Melzack e Wall, 1965) Os impulsos da TENS são transmitidos através de fibras de grosso calibre, do tipo A, que são de rápida velocidade, chegando mais rapidamente ao corno dorsal da medula espinhal Assim os estímulos da TENS chegam primeiro ao corno posterior da medula, impedindo que os estímulos da dor passem para o tálamo Sendo assim, as comportas ou portões da dor são fechados, daí o nome: Teoria das Comportas ou Porta da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos: ✓ Encefalinas ✓ Endorfinas ✓ Dinorfinas ✓ Aumento de Fluxo Sanguíneo Modulação da dor Neuro estimulação elétrica transcutânea Atenção Inconsistências da teoria das comportas Neuro estimulação elétrica transcutânea Efeito permanece após a cessão da estimulação Efeito parcialmente prevenido pela espinalização Redução da hiperalgesia secundária Atenção Neuro estimulação elétrica transcutânea Mecanismos de ação da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Mecanismos de ação da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Síntese dos mecanismos de ação da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Síntese dos mecanismos de ação da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Efeito opioidérgico da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea O bloqueio de receptores opioides impede o efeito analgésico Ocorre tolerância a TENS após estimulação repetitiva Ocorre tolerância cruzada a TENS em pacientes que não respondem a fármacos opioides Efeito opioidérgico da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Após a descontinuidade do uso de opioides, há retorno de responsividade a TENS Alternar frequência previne tolerância a TENS Alternar intensidade previne tolerância a TENS Frequência Neuro estimulação elétrica transcutânea Intensidade Neuro estimulação elétrica transcutânea Mecanismos neurofisiológicos clínicos da TENS Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Dor aguda ✓ Pode durar poucos minutos ou vários dias ✓ Sinal de alerta; ✓ Deriva de lesão tecidual ✓ Intensa, porém decresce e desaparece ✓ Gera ansiedade Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Dor crônica ✓ Dor de longa duração ✓ Associada a angústia, apreensão, depressão,desespero ✓ Síndrome ✓ Persiste após cura aparente ✓ Dura mais que 3 ou 6 meses Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Entretanto, o termo TENS ficou associado a um equipamento específico usado quase que exclusivamente para o controle da dor “Qualquer estimulação elétrica (galvânica, farádica, diadinâmicas, interferenciais, russa, etc.) aplicada através da pele que estimule nervos periféricos” – Alon, 1991 Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Característica física da corrente ✓ Corrente alternada (não polarizada) e de baixa frequência ✓ Pulso Quadrado Bifásico simétrico Balanceado / Equilibrado (por definição) Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Principal indicação ✓ Analgesia ✓ Relaxamento muscular ✓ Aumento de fluxo sanguíneo Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Parâmetros ajustáveis ✓ Duração do pulso ✓ Frequência ✓ Intensidade ✓ Variação de intensidade Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos ✓ Dermátomos ✓ Raiz nervosa ✓ Tronco nervoso ✓ Trajeto Nervos periféricos ✓ Trigger points ✓ Pontos motores ✓ Pontos de acupuntura Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Distribuição dos eletrodos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Convencional ✓ F = 75 a 150 Hz aguda (crônica 1 a 75 Hz) ✓ T = 50 a 120 µseg ✓ I = confortável alta (moderada a intensa) sem ser desconfortável ✓ Nível de sensorial estimulação ✓ Tempo de 30 minutos ou mais (ideal 40 minutos) ✓ Duração do alivio 30min a 2h Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Convencional ✓ Modo mais usado para qualquer condição dolorosa ✓ Indicado especialmente para dores agudas ✓ Alvo: Comportas Medulares Ascendentes (fibras A delta) ✓ Analgesia rápida, mas de curta duração Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Convencional - Indicações ✓ Qualquer condição dolorosa ✓ Lesões traumáticas agudas em conjunção com ICE ✓ Dores de procedimento controle da dor pós-operatória ✓ DORES AGUDAS Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Acupuntura ✓ F = 1 a 4 Hz ✓ Largura de pulso = 150 a 230 µseg ✓ I = Forte, limite suportável ✓ Nível de estimulação motora: contração rítmica visível ✓ Tempo de 1 hora ✓ Duração do alívio: 2h à 6h Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Acupuntura ✓ Age sobre pontos motores para ativar as fibras da dor ✓ Promove contrações musculares não dolorosas na origem da dor ✓ A aplicação da TENS é com uma baixa frequência Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Acupuntura ✓ Modulação da dor ao nível motor ✓ Comparada à acupuntura em seus mecanismos de analgesia ✓ Forma mais vigorosa de tratamento ✓ Analgesia demora a ocorrer, mas tem maior duração ✓ Estimulação produz liberação de opióides endógenos Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Acupuntura - Indicações ✓ Dores crônicas ✓ Trigger points ✓ Espasmo muscular Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Burst ✓ F de pulso = 70 a 100 Hz (250Hz) ✓ F de trens = 1 a 4 Hz ✓ I = váriavel (de forte a fraco) ✓ T = 150 a 250 µseg ✓ Nível motor de estimulação = contração muscular com formigamento ✓ Tempo de 40 a 50 minutos ✓ Duração do alívio até 6 hs Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Burst ✓ TENS no Modo Burst é uma corrente liberada em pacotes (burts) de 2 Hz ✓ Quando sua intensidade fica em nível sensorial, seu mecanismo é similar à TENS convencional ✓ Quando aplicado com intensidade alta (nível motor/ doloroso), é similar ao TENS – acupuntura Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Burst - Indicações ✓ Casos subagudos e crônicos ou estimulação muscular Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Breve Intensa ✓ F = 100 Hz ou acima disso ✓ T = 150 a 250 µseg ✓ I = forte, limite suportável ✓ Nível de estimulação doloroso ✓ Estimulação Tempo de 10 / 15 minutos ✓ Analgesia somente durante a terapia Estimulação nóxia é aplicada para ativar aferentes cutâneos de pequeno diâmetro (A delta - C) “a dor inibe a dor” Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Teoria de LeBars et al. • Afirmam que a modulação da dor com TENS breve e intenso envolve controles nóxios difusos inibitórios • Inputs de dores crônicas contínuas que convergem para os neurônios da coluna dorsal podem ser suprimidos por meio de estimulação cutânea nóxia ou intensa, quando aplicada em qualquer parte da superfície corporal Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS Breve Intensa - Contraindicações ✓ Dores cuja causa é desconhecida ✓ Útero e lombar de pacientes grávidas ✓ Seio carotídeo ✓ Marcapasso ✓ Alteração de sensibilidade Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Declínio das respostas a TENS A efetividade desta corrente diminui com o tempo devido a acomodação do estímulo pelo SNC Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS Modalidades TENS - Contraindicações gerais ✓ Marca-passo ✓ Arritmias cardíacas ✓ Dores não diagnosticadas ✓ Alergia ao meio de contato ou a corrente ✓ Útero grávido ✓ Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Qual o seu efeito na dor neuropática? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Qual o seu efeito na esclerose múltipla? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Qual o seu efeito na dor do ombro pós-AVC? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Ela é eficaz na intensidade de dor pós-lesão medular? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Qual o seu efeito na dor aguda? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Em resumo… Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea TENS • Existem efeitos não analgésicos? Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Questão • A TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) é uma corrente de baixa intensidade que produz impulsos elétricos com frequência entre zero e 200 Hz, eficaz no tratamento de desordens musculoesqueléticas e por influenciar e modular processos de neurocondução da dor. Assinale a alternativa que apresenta a correta interpretação sobre a Teoria da Comportasda Dor e sua ação sobre a partir do uso da TENS. A. A “Teoria das Comportas” consegue de modo exclusivo esclarecer os mecanismos de analgesia da TENS B. Existem evidências de que frequências mais altas de TENS demandam menores intensidades de pico de corrente para ativar os nervos motores, sensoriais e da dor C. A teoria das Comportas da Dor (TCD) consiste na modulação da dor através das fibras nervosas, podendo ampliar ou reduzir a condução de informações ao sistema Nervoso Central (SNC) e explica, em parte, como as correntes elétricas promovem analgesia D. Tem sido observado que frequências altas na programação do TENS causam analgesia por mecanismo diferente, como, por exemplo, a produção de opiáceos endógenos Neuro estimulação elétrica transcutânea Neuro estimulação elétrica transcutânea Questão Neuro estimulação elétrica transcutânea Questão Neuro estimulação elétrica transcutânea Frequência de amplitude modulada 08 Corrente interferencial Corrente interferencial Definição Corrente Elétrica Alternada de Média Frequência, Simétrica, com Amplitudes Moduladas em baixa frequência, despolarizada com fins terapêuticos Frequência 2000 e 4000Hz Moduladas em baixa frequência (0-150 Hz), que se alternam e por isso conseguem atingir tecidos mais profundos de forma mais agradável Corrente interferencial Definição Corrente interferencial Modulação de corrente É o fenômeno que ocorre quando duas ou mais oscilações são aplicadas simultaneamente em um mesmo ponto Na terapia interferencial a modulação da amplitude ocorre mediante a mescla de duas correntes de média frequência As correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e formam uma nova forma de onda Corrente interferencial Modulação de corrente A sobreposição das amplitudes resulta em uma nova frequência, chamada de "Frequência de Batimento" ou "Frequência de Amplitude Modulada" (AMF) Corrente interferencial Base fisiológica 1. Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, Teoria das comportas 2. Alívio do quadro doloroso pela liberação de substâncias opióides Corrente interferencial Base fisiológica 3. Aumento da microcirculação 4. Promove o relaxamento e melhora da circulação Corrente interferencial Técnicas de aplicação 1. Técnica bipolar 2. Técnica tetrapolar Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Técnicas de aplicação 1. Técnica bipolar ➢ A interferência ocorre no próprio equipamento, ou seja, a modulação sai pronta nos eletrodos ➢ atinge maior profundidade, produz maior torque e tem mais conforto Corrente interferencial Técnicas de aplicação 2. Técnica tetrapolar ➢ Para cada canal, o aparelho administrará duas correntes alternadas de média frequência ➢ Essas correntes se cruzam no interior do corpo ➢ Mais superficial Atenção Corrente interferencial • Na terapia por correntes interferenciais o modo bipolar • No modo tetrapolar a modulação em profundidade pode variar • 100% de modulação em profundidade é muito importante • É mais fácil a colocação de dois eletrodos do que quatro Corrente interferencial Frequência de modulação de amplitude (AMF) Os estimuladores interferenciais usam duas correntes de média frequência, uma na frequência fixa de 4000 Hz, e outra ajustável, entre 4000 e 4150Hz A inclusão da frequência ajustável permite a seleção de uma faixa de baixa frequência modulada pela amplitude da corrente de média frequência No aparelho escolhemos uma base de AMF que varia de 0 a 150 ou 0 a 250 Hz Corrente interferencial Bases AMF ✓ Fase aguda 130 e 150 Hz ✓ Fase subaguda 70 e 100Hz ✓ Crônica 25 e 75Hz Delta de frequência (ΔF) ✓ A frequência da corrente sobreposta ao AMF é denominada delta de frequência ✓ É utilizada para minimizar a acomodação do estímulo. É estipulada a variação de 50 % do que foi utilizada para a AMF Corrente interferencial Intensidade ✓ Confortável alta ✓ Pode causar queimaduras Corrente interferencial Parâmetros de tratamento Modo de aplicação Contínuo • O equipamento gera uma única frequência de batimento que pode ser selecionada pelo operador • Neste método, o aparelho gera uma diferença constante na frequência entre os dois canais F1 = 4000Hz e F2 = 4100Hz AMF = 100Hz Corrente interferencial Parâmetros de tratamento Modo de aplicação Contínuo • Reeducação muscular por meio da corrente interferencial de 2000Hz, AMF igual a 50Hz • Usar dois canais ou quatro eletrodos • Corrente interferencial Variação do espectro Slope ➢ TRIÂNGULO – 6:6 (segundos) Usada para fase aguda. As frequências se modificarão a cada 6 segundos (da menor para maior), sensação mais agradável e modo mais utilizado para tratamento ➢ QUADRADO – 1:1 (segundos) Usada na fase crônica, se mantém 1s em cada frequência durante todo o tto ➢ TRAPÉZIO – 1:5:1 (segundos) Usada para fase subaguda ou aguda, a frequência levará 1 segundo para variar da mínima para a máxima, permanecendo por 5 segundos nessa frequência e regressa para a mínima em 1 segundo Corrente interferencial Indicações A corrente interferencial está indicada para processos dolorosos agudos, subagudos ou crônicos, inflamatórios, hipotonia ou hipertonia muscular Corrente interferencial Indicações ✓ Dor de pós-operatório de joelho ✓ Epicondilite ✓ Lombalgia e cervicalgia ✓ Entorse articular ✓ Dismenorréia ✓ Mialgias Tempo de terapia 15 a 30 minutos Corrente interferencial Risco de quemadura Quando usa-se eletrodos muito pequenos e intensidades muito elevadas Terapia por tempo prolongado Corrente interferencial Contraindicações ➢ Usuários de marcapasso ➢ Hipoestesia ou pacientes incapazes de relatar dor ou desconforto ➢ Região dos olhos ➢ Seio carotídeo ➢ Região abdominal e lombar de gestantes ➢ Tumor ➢ insuficiência circulatória ➢ Não associar com termoterapia Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial Corrente interferencial A notória FES!! 09 Estimulação elétrica funcional Introdução Estimulação elétrica funcional Sempre que o paciente tem a função muscular comprometida, esta musculatura provavelmente irá encurtar, atrofiar e adquirir fibrose ou então, alongar, atrofiar Isso vai depender se a musculatura comprometida é agonista ou antagonista Introdução Estimulação elétrica funcional Na hemiparesia, por exemplo, temos os flexores de punho encurtados e os extensores alongados Além do comprometimento muscular, o pcte irá apresentar uma falta de mobilidade articular, adquirindo também um quadro de rigidez articular Introdução Estimulação elétrica funcional A FES foi criada com o intuito de trabalhar musculaturas agonistas e antagonistas e não músculos isolados Ou seja, a eletroestimulação muscular deve garantir uma estimulação funcional Características Estimulação elétrica funcional A corrente conhecida como FES, não difere muito da corrente farádica ou outro tipo de corrente que possa promover contração muscular O que a caracteriza é que ela consegue aplicar uma corrente no músculo de forma que se possa fazer flexão e extensão dos músculos de forma alternada Definição Estimulação elétrica funcional Corrente de baixa frequência destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos em grupos musculares Objetivo Reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade e redução de contraturas e edemas Atenção Estimulação elétrica funcional Essa técnica é formulada para intervir diretamente na dinâmica do controle sensoriomotor, restabelecendo o feedback proprioceptivo bloqueado nas tentativas de movimento muscular Fisiologia Estimulação elétrica funcional A estimulação elétrica despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidadesmotoras do músculo Tipos de ondas Estimulação elétrica funcional O importante é que haja a opção de controlar a frequência desta corrente num intervalo de 1 a 100 Hz, pois é nesse intervalo que podemos obter contrações desde um abalo até a tetânia Características Estimulação elétrica funcional 1. Trabalho muscular: o tempo de subida, sustentação e descida juntos representam o trabalho muscular, ou seja, o tempo em que o músculo está sendo submetido à ação da corrente. ✓ Rampa 2. Pausa: é o tempo em que o equipamento ficará desligado, permitindo a recuperação do músculo. Esse ciclo ocorrerá várias vezes durante o tempo de tratamento. 3. A pausa não deve ser menor que o tempo de contração, preze sempre pelo dobro de tempo. Características Estimulação elétrica funcional 4. Se quisermos fazer uma sobrecarga grande em um músculo, fazemos o trabalho maior do que a pausa. (Pode lesionar o músculo) ✓ Rampa 5. Se quisermos fazer uma sobrecarga pequena, fazemos uma pausa grande e um trabalho pequeno Determinação ideal para o tempo de rampa Estimulação elétrica funcional É necessário avaliar a condição muscular, vascular, emocional, da impedância da pele etc... ✓ Não podemos determinar o tempo de cada parte da rampa em função da patologia para cada caso, mesmo com a mesma patologia, pode ser necessário parâmetros totalmente diferentes Determinação ideal para o tempo de rampa Estimulação elétrica funcional O melhor procedimento é fazer uma avaliação da condição muscular do paciente, aplicar a corrente respeitando os 5 itens apresentados anteriormente e não deixar o músculo fadigar Características Estimulação elétrica funcional 1. Modo sincrônico (sincronizado), simultâneo ou interrompido: eleva e interrompe todos os canais simultaneamente 2. Modo alternado ou recíproco: alternância da estimulação entre grupos de canais (um canal de cada vez é estimulado) ✓ Modo de saída de corrente Mas quando usamos um ou outro? Características Estimulação elétrica funcional ✓ Modo de saída de corrente Disposição dos canais Modo aplicação da corrente Sincrônico Recíproco 1 canal no MM agonista Contração Isotônica 1 canal no agonista 1 canal no antagonista Contração Isométrica (Não indicado) Contração Isotônica com mobilidade articular Estimulação elétrica funcional Indicações Estimulação elétrica funcional • Espasticidade • Favorecimento da contração muscular • Fortalecimento muscular • Estimulação para facilitar a marcha • Retardar atrofias musculares • Fraqueza muscular pós operatório Aplicações Estimulação elétrica funcional - Em casos de ADM passiva ou ativa diminuída - Controle da espasticidade - Auxílio na dorsiflexão durante a marcha - Subluxação do ombro Parâmetros Estimulação elétrica funcional • Largura de pulso 80 a 150 microsegundos • Duração do pulso: • 0,1 a 0,5 milisegundos ou 100 a 500 microsegundos • > 0,5ms são desconfortáveis ✓ Largura de pulso em músculos inervados Parâmetros Estimulação elétrica funcional • Mais utilizadas: 10 a 90 Hz < 10Hz promove contração ineficiente • Padrão: 50Hz ✓ Frequência Parâmetros Estimulação elétrica funcional Quanto mais sincrônico for o recrutamento maior será à força de contração do músculo ✓ Tempo de contração (trabalho muscular): OFF ON Parâmetros Estimulação elétrica funcional • As rampas de subida e descida na corrente de estimulação são usadas para causar um recrutamento gradual das unidades motoras do músculo • Normalmente são configuradas com 0,5 a 0,8s para maior conforto • O tempo de interrupção da estimulação (off-time) permite que os gradientes iônicos e os neurotransmissores envolvidos na contração muscular possam se recompor nos nervos e nos músculos e também que o músculo descanse antes da próxima contração Posicionamento dos eletrodos Estimulação elétrica funcional Sempre usar o ventre muscular mais próximo do ponto motor Contraindicações Estimulação elétrica funcional • Osteoporose • Calcificação articular • Idade: menor que 15 e maior que 60 anos • Intolerância ao estímulo Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica funcional Questão • Estimulação elétrica neuro-muscular com uma dosagem de 10%-20% da contração voluntária máxima do quadríceps está indicada para este paciente como uma abordagem alternativa ao treinamento de resistência tradicional, ajudando a minimizar a carga mecânica, ao mesmo tempo que fornecem ganhos fisiológicos através de estímulos metabólicos que levam às adaptações neurais e melhorando volume, força e qualidade muscular. A. Certo B. Errado Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica funcional Questão Estimulação elétrica funcional Questão Estimulação elétrica funcional Questão Questão • Protocolos de estimulação elétrica são determinados de acordo com o músculo e a resposta muscular desejada (ganho de força ou de resistência). Os músculos dos membros inferiores, em especial, o quadríceps, são os mais treinados em indivíduos com pneumopatia crônica, devido à sua importância na deambulação. Os parâmetros básicos a serem ajustados no eletroestimulador são, EXCETO: A. Pulso variável B. Intensidade C. Frequência D. Forma de onda E. Tempo on/off Estimulação elétrica funcional Por que utlizá-la? 10 Corrente Russa Corrente Russa Definição Esta corrente promove a eletroestimulação muscular (contração muscular) É uma corrente alternada de média frequência, pulsada, simétrica, apresenta pulsos retangulares ou sinusoidais Corrente Russa Representação gráfica Corrente Russa Controle de repouso e das sustentações Corrente Russa Mecanismo de ação A corrente russa polariza e despolariza constantemente a fibra muscular Período refratário Corrente Russa Objetivos 2. Evitar flacidez, perda de força ou atrofia 1. Manutenção / recuperação força Corrente Russa Efeitos fisiológicos 1. Aumento da força muscular 2. Estímulo elétrico mais eficiente ✓ Melhora o trofismo, aumenta o volume da massa muscular, auxilia na oxigenação e troca de metabólitos celulares. Corrente Russa Efeitos fisiológicos ✓ A contração e o relaxamento exercem uma ação de bombeamento sobre os vasos venosos e linfáticos, dentro dos músculos e tecidos situados próximos a eles ✓ Atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras musculares, promovendo assim o fortalecimento Corrente Russa Características da corrente Trabalha o músculo em sua capacidade máxima num tempo de terapia reduzido em relação a outros recursos Sua utilização é fácil, podendo ser trabalhados vários grupos musculares, respeitando os agonistas e antagonistas em contrações alternadas A eletroestimulação de média frequência tem a capacidade de recrutar maior número de fibras que a contração voluntária Corrente Russa Vantagens A eletroestimulação é capaz de produzir resultados mais eficazes que apenas exercícios isolados Pode recrutar 30-40% mais fibras musculares que exercícios resistidos Corrente Russa Indicações 1. Hipotonia muscular 2. Fortalecimento e aumento de tônus muscular 3. Melhorar a performance de atletas 4. Reeducação postural 5. Estimulação do fluxo sanguíneo e linfático Corrente Russa Contraindicações 1. Marcapasso 2. Gestante 3. Espasticidade 4. Miopatias que impeçam a contração muscular fisiológicas Corrente Russa Parâmetros ajustáveis ✓ Frequência: 2500 Hz; ✓ Frequência dos trens de pulso são modulados em baixa frequência: aproximadamente 50Hz ✓ Modulada de forma a produzir 50 bursts por segundo (bps) ✓ Ciclo de trabalho 50% ✓ Intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente Corrente Russa Avanços tecnológicos ✓ Frequência portadora (2500HZ) ✓ Frequência modulada - Burst (0 A 150 HZ) ✓ Ciclo de trabalho (20%, 30% ou 50%) ✓ Ton / Toff ✓ Rampas
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