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AULA 11 - Mercado de Trabalho e Desigualdade no Brasil

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Mercado de Trabalho e Desigualdade no Brasil
As mudanças que levaram mais de 200 anos para acontecer na Europa, levou apenas 60 anos para ocorrerem no Brasil.
Dos anos 1940 a 2000 nosso país deixou de ser uma sociedade agrícola e se tornou uma sociedade industrial e de serviços, o que provocou uma grande mudança nos trabalhos.
Mudanças - Desigualdade social
Essas mudanças radicais na forma de trabalho afetou os níveis de desigualdade social entre os trabalhadores, o que gerou milhares de trabalhadores desocupados, ou que trabalham de forma informal e em trabalhos secundários.
Nos anos 1990 os trabalhadores informais representavam 45%, já em 2005 diminuíram para aproximadamente 42,7%. Ainda neste ano a diferença de renda entre informações e formais era de 4 a 15 pontos porcentuais.
Em 2021 os trabalhadores sem vínculo formal representavam 40,6% da população ocupada no 3º trimestre de 2021
Diferenças de gêneros e etnias
Gênero - De acordo com o IBGE a remuneração dos homens que trabalhavam nas mesmas funções que as mulheres eram de 56% a mais.
Etnias - Homens brancos no mesmo posto que homens negros ganham 11% a mais.
Cargos
Pretos e pardos ocupam cargos que não exigem maior nível de educação, ganham menos e tem trabalhos menos protegidos do que os brancos.
As mulheres, apesar de terem maior nível de educação que os homens, recebem um salário menor e ocupam a maior parte dos trabalhos informais e desqualificados.
Mercado de Trabalho - A população começa a trabalhar cedo.
Em média 13 anos de idade, e com níveis poucos elevados, em média 7 anos de estudo, sendo 72% com até 5 anos de instrução.
Os filhos de profissionais liberais entram no mercado de trabalho aos 19 anos, e têm, em média, 10 anos de instrução. Enquanto os filhos de trabalhadores manuais têm seu primeiro emprego antes dos 15 anos e menos d e6 anos de educação.
Ou seja, as vantagens e desvantagens de trabalham passam de geração para geração. Só permanece na escola os filhos das pessoas de renda mais elevada. Sendo a educação formal uma grande influência na renda de trabalho.
De acordo com Ramos (2005), para cada ano de estudo a mais, há um aumento correspondente da renda no trabalho de 13%.

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