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Higiene e esterilização no cotidiano trabalhista

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Higiene e esterilização no cotidiano trabalhista
1.Introdução à higiene e esterilização
A higiene se caracteriza como um conjunto de condutas e hábitos que auxiliam especialmente na prevenção de doenças, bem-estar e manutenção da saúde, seja individual ou coletiva. Já a esterilização é um procedimento realizado para destruir todas as formas de microrganismos por meio da aplicação de agentes químicos ou físicos.
Todo e qualquer lugar que tocamos pode conter agentes infecciosos que causam diversas doenças ao corpo humano. É neste sentido que se insere a higiene e a esterilização de ambientes, trabalhos que devem ser realizados constantemente para garantir a segurança, saúde e bem-estar das pessoas. Para que isso seja feito, é preciso ter o conhecimento necessário sobre os produtos utilizados, técnicas e periodicidade corretas para cada lugar.
Dessa forma, a higiene e a esterilização ajudam no combate à microrganismos nocivos à saúde, como vírus, fungos, bactérias, protozoários, parasitas e outros. Cabe à individualidade de cada pessoa, ao coletivo de uma sociedade e às organizações atentar-se a esses cuidados para que sejam evitados surtos de doenças.
 
2. Desinfecção, limpeza e esterilização
Desinfecção, limpeza e esterilização possuem o mesmo objetivo: manter limpos e higienizados superfícies e objetos para minimizar riscos à saúde humana. No entanto, há uma diferença básica entre as três, sendo:
- Desinfecção: caracteriza-se como uma fase do processo de eliminação de microrganismos infecciosos após uso de desinfetantes específicos, tornando possível obter até cerca de 99% de redução da carga microbiana. Deve ser realizada especialmente em lugares com grande circulação de pessoas, hospitais, laboratórios, clínicas, consultórios etc.;
- Limpeza: também é considerada uma fase para a eliminação de potenciais agentes infecciosos, frequentemente realizada com água, sabão e demais acessórios que eliminem cerca de até 80% dos antígenos;
- Esterilização: é um processo realizado principalmente em hospitais e demais serviços de saúde para a limpeza completa de equipamentos e instrumentos cirúrgicos, garantindo máxima eliminação de microrganismos.
 
3. Limpeza de áreas e materiais utilizados
A limpeza de áreas do local de trabalho é fundamental para reduzir os riscos de infecções e diminuir o número de microrganismos visando a garantia da segurança, saúde, bem-estar e conforto dos profissionais e pacientes. Desse modo, é preciso saber que existem dois tipos de limpeza:
- Limpeza concorrente: é a higienização constante e diária de todas as áreas do ambiente de trabalho, como limpeza de piso, limpeza completa dos banheiros, remoção de poeira, limpeza de portas, janelas e paredes, troca de lixo etc.;
- Limpeza terminal: é a higienização completa das áreas do ambiente de trabalho, geralmente uma vez por semana ou após saída de pacientes, para diminuição da sujidade e redução de potenciais agentes infecciosos.
Para realizar a limpeza de áreas, é preciso manter atenção às áreas críticas (grande risco de transmissão de infecções, como consultórios odontológicos, ambulatórios etc.), semicríticas (menor risco de transmissão de infecções, como banheiros) e não críticas (áreas que não representam risco de transmissão de infecções, como corredores, salas de aula, entre outros).
Nesse processo, alguns materiais de limpeza devem ser utilizados, como:
- Detergente: possui baixa toxicidade e é indicado para limpeza de superfícies;
- Álcool 70%: possui ação rápida na eliminação de bactérias, fungos e vírus, geralmente indicado como desinfetante de mãos, superfícies de mobiliários e equipamentos;
- Hipoclorito de sódio 1%: é efetivo contra vírus, fungos e bactérias, indicado para desinfecção de materiais e superfícies, além de ter baixa toxicidade e baixo, mas pode corroer metais.
 
4. Tipos e métodos de desinfecção
A desinfecção é essencial para eliminar agentes infecciosos e microrganismos. Para isso, existem três tipos de desinfecção, sendo:
- Desinfecção de alto nível: mais completa, elimina fungos, vírus, parte dos esporos bacterianos, micobactérias, bactérias vegetativas etc.;
- Desinfecção de nível intermediário: elimina a maioria dos vírus e fungos, bactérias vegetativas, micobactérias, mas não é eficaz contra esporos;
- Desinfecção de baixo nível: elimina bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos, mas não extermina esporos.
Além disso, existem dois métodos de desinfecção, sendo:
- Desinfecção física: envolve diretamente o calor como agente desinfetante, geralmente utiliza-se equipamentos com maior controle e menos risco operacional. Feita corretamente, pode eliminar a maioria dos agentes infecciosos, por isso é indicada para desinfecção de alto nível;
- Desinfecção química: é realizada com agentes químicos para eliminar agentes infecciosos, podendo ser aplicada manualmente ou de forma automatizada. Deve haver maior cuidado quanto aos produtos, pois precisam ser utilizados nas quantidades adequadas.
 
5. Tipos e métodos de esterilização
A esterilização é considerada de extrema importância para limpar ao máximo superfícies e objetos. Para isso, é preciso atentar-se ao tipo de material utilizado e risco de contaminação, verificando também os métodos mais adequados para cada procedimento. Sabendo o tipo de material, é possível escolher os métodos, divididos em:
- Métodos físicos: calor úmido por autoclavagem, fervura e pasteurização; calor seco por estufa, flambagem e incineração; filtração; radiação ionizante; radiação não ionizante;
- Métodos químicos: uso de ácido peracético; peróxido de hidrogênio (água oxigenada); formaldeído; glutaraldeído; óxido de etileno (ETO).
 
 
Atividade Extra
Para aprofundar os conhecimentos sobre a higiene e esterilização no cotidiano trabalhista, assista aos vídeos abaixo.
- Métodos de desinfecção e esterilização: https://www.youtube.com/watch?v=vCtl7Y9Jj6g
- Higienização e Desinfecção: https://www.youtube.com/watch?v=c9viuwpuouw
 
Referência Bibliográfica
HIRATA, M. H.; HIRATA, R. D. C.; MACINI FILHO, J. Manual de biossegurança. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2011.
MARCONDES, M. M. S.; MONTANARI, D. C. P. Esterilização e medidas de biossegurança: em Centros de Materiais e Esterilização e outros estabelecimentos. São Paulo: SENAC, 2020.

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