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Parvovirose em suinos

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8- Causas infecciosas – Streptococcus sp, 
Staphylococcus sp, E. coli, Klebisiella sp, Pseudomonas sp, 
E. rhusiopathiae, parvovírus, enterovírus. Ainda 
enfermidades específicas: brucelose, leptospirose, Aujesky, 
PSC e toxoplasmose. 
 
A mortalidade embrionária ocorre até os 35 dias de 
gestação e acompanhada pela reabsorção dos embriões, 
podendo em alguns casos haver manifestação de aborto. 
Quando acontece antes da implantação (14° dia) é 
chamada precoce. Após este período e até dos 35 dias, 
tardia. 
Quando houver mortalidade precoce e total haverá 
manifestação de cio, 21 dias após a data da IA/Monta. Caso 
não seja total, poderá haver nascimento de leitegadas 
pequenas, considerando que são necessários 4 
embriões/fetos para que a gestação seja completada. 
Período mais crítico da gestação : entre o 10° e o 18° dia. 
Mortalidade fetal - Ocorre a partir dos 35 até os 90 dias de 
gestação, quase sempre acompanhada da mumificação de 
um ou mais fetos . 
 
Aborto precoce, aborto tardio. 
Mortalidade fetal após 35 d de cobertura. 
 
Infertilidade / falhas reprodutivas 
Diagnóstico diferencial – 
 1- Cio silencioso 
 2- Falsa gestação 
 3- Cistos ovarianos 
 4- Gestação 
 
Anestro – estado de inatividade sexual, devido á anomalias 
do desenvolvimento folicular, comprometendo 
manifestações fisiológicas e comportamentais de estro. 
 Na prática são identificados o anestro das leitoas e o 
anestro pós-desmame de fêmeas. 
Causas - Distúrbios da regulação hormonal por hipofunção 
da hipófise em consequência de erros de manejo ou falhas 
nutricionais. 
Diagnóstico - Análise dos dados de desempenho individual 
e de rebanho para a quantificação do problema. 85% das 
leitoas devem estar ciclando antes dos 8 meses de idade. 
87-90% das fêmeas multíparas devem mostrar 
comportamento sexual até os dez (10) dias após o 
desmame. Acompanhamento do abate de fêmeas 
descartadas por problema de anestro 
 
Anestro: 
Fisiológico 
Idade 
Estado de gestação 
Anestro pós-parto 
 
Patológico 
Funcional: 
Mal formações dos órgãos da reprodução 
Lesões adquiridas 
Enfermidades e infecções 
Nutrição pobre ou inadequada 
Cio silencioso 
 
Falha na detecção do cio: 
 Falta de prática / habilidade 
Detecções de finais de semana 
 
ACICLICA PÓS-DESMAME E 
PÓS-COBERTURA: 
Relação hipotálamo-hipófise-ovário 
Mecanismo “feed back” 
Equilíbrio F.S.H / L.H. = ovulação 
L.T.H (Prolactina) 
Presença de cistos ovarianos 
Grandes e Múltiplos – progesterona (inibição) 
Pequenos e Múltiplos – estrogênio (falhas) 
Únicos - raros 
 
Anormalidades Uterinas 
Metrites 
Endometrites 
Micotoxinas 
 
 
PARVOVIROSE SUINA: 
Síndrome de distribuição mundial caracterizada por morte 
embrionária, mumificação, natimortalidade e redução do 
tamanho da leitegada. 
Agente – O parvovírus suíno pertence á família 
Parvoviridae, subfamília Parvoviridae, gênero Parvovírus. 
Transmissão - Contato oronasal, direto ou indireto. Muito 
resistente, apresenta avidez por células em multiplicação ( 
tecidos fetais e envoltórios) e/ou tecidos linfoides (animais 
adultos). As leitoas são as mais prejudicadas. 
 
 
 
 
 
Momento da infecção Consequencias Andamento da gestação
Morte de todos dos embriões (reab) retorno regular (18 a 24 dd)
Cobertura/IA até 9° dia ou irregula (25 a 40 dd)
Morte de alguns embriões leitegadas pequenas (4-6 lt)
retorno irregular (50dd) 
Morte de todos dos embriões (reab) ou falsa gestação
entre o 10° e o 35° dia gestação, leitegada peq., 
Morte de alguns embriões leitões fracos e de peso baixo
malformações
Gestação prolongada (até 135 dd)
Morte de todos os fetos presença de mumificados
entre 35° e 65° dia
nascimentos normais junto com 
Morte de alguns fetos fracos e inviáveis. Baixo peso, 
malformados e mumificados
Sem efeito sobre os fetos, porém com leitões normias com anticorpos e
entre 65° e a data o parto a imunização ativa dos mesmos com anticorpos contra o agente

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