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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
1
Introduçã� � Neurociênci� � Percepçã� Sensoria� (olh�)
Introdução à Neurociência - ciência que estuda como funciona o nosso sistema
nervoso, a capacitação e estímulos. É uma abordagem funcional. Com que funciona, o
que gera, informações que coletou e processou.
* pirâmide de glasser - associando o comportamento ao aprendizado
memória de trabalho (ex:gravar um número para ligar na mesma hora), memória de curto
prazo, memória de longo prazo (25 anos), trabalhando 3 degraus da pirâmide
Linha do Tempo da Neurociência
Hoje -> neurocirurgia, doenças neurodegenerativas, neurogenética e AVC -> Cefaléias e
Reabilitação >> Neurociência Moderna
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
2
Cérebro X Mente - dualismo x não dualismo
Cérebro - organização anátomo funcional, estrutura orgânica biológica. O que constrói
isso -> aminoácidos e proteínas, células e tecidos, órgãos e sistemas.
Mente - organização com relações psicológicas, com a forma que você conecta os
pensamentos, pode criar coisas, é a consciência, poder refletir, se perceber. Conjunto
de tudo que você aprendeu e de todas as suas percepções sobre aquilo que vai fazer você
se perceber como ser e tudo isso é executado pelo encéfalo.
DNA tem influência no nosso comportamento correspondente a 50%. O vício está
associado ao nosso DNA. O DNA não é exato/determinado, ele trás um
potencial/influência. Para comportamentos complexos, há uma influência forte do DNA.
Neuroanatomia
encéfalo, medulas e sistema nervoso periférico (SNP) que
são grandes vias de informação que levam e trazem
informações para o sistema nervoso central (SNC)
executando comandos motores gerados no encéfalo e
medula (corno dorsal - neurônios sensoriais, axônios
ascendentes levando informação para o tronco
encefálico; corno ventral - neurônios motores, axônios
ascendentes e descendentes leva para SNC).
- encéfalo
cérebro: telencéfalo e diencéfalo
tronco: mesencéfalo, ponte e bulbo
cerebelo (tontura, falta de equilíbrio): córtex e núcleos
cerebelares
a informação pode não passar por todas as regiões, mas vai
transitar.
Sistema Nervoso (locomotor, autônomo, somatossensitiva e
especial) sendo nossa parte orgânica que vai gerenciar
movimento, percepções, recolher dados e informações, sensibilidade… e associado a
ele um produto dele temos a consciência (funções cognitivas) e o comportamento que
se retroalimentam -> conjunto de coisas que nos tornam pessoas e como nos
percebemos.
● Comportamento - atividade ou resposta frente a estímulos internos e externos.
Nosso comportamento através da genética e comportamento social -> tudo isso
reduzindo a nossa mente - reagir diante de uma situação. O comportamento é
aquilo que a pessoa viu, significou e a partir daquilo, reagiu.
PERCEPÇÃO SENSORIAL
sensação (é aquilo que sente, vê, ouve fisicamente sem ter qualificado, só sentiu, é
uma abstração, não réplica da realidade. É a atividade neural originada da estimulação
das células receptoras -> na capacitação do impulso, do estímulo que aconteceu) x
percepção (é posterior a sensação, é como processou aquela sensação, ela é mais
profunda, foi como você percebeu. Vai além do que sentimos, tem que ter um
processamento do que estamos sentido para que possamos perceber. É a tomada de
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
3
consciência do estímulo sensorial - relações que foram feitas a partir do ocorrido,
nossa capacidade analítica). Uma coisa está sempre ligada a outra.
O córtex associativo parietal - orientação sensorial do comportamento motor e da
percepção consciente do espaço.
O córtex associativo temporal é importante para o reconhecimento de estímulos
sensoriais e para o armazenamento do conhecimento semântico (de fatos).
O córtex associativo frontal desempenha um papel essencial na organização do
comportamento e na memória de trabalho.
O córtex associativo límbico realiza funções complexas relacionadas à emoção e à
memória episódica (autobiográfica).
No sistema visual, por exemplo, duas importantes vias paralelas terminam em diferentes
áreas corticais de ordem superior. A via dorsal processa informação espacial (posição,
movimento, velocidade) e projeta para o córtex associativo parietal. A via ventral
processa informação acerca das características de um objeto (cor, forma, textura) e
projeta para o córtex associativo temporal.
Lesões no córtex parietal de seres humanos resultam
em um amplo espectro de prejuízos comportamentais,
que podem ser classificados em duas amplas categorias.
- Primeira: estão os prejuízos de percepção
corporal, controle motor e orientação visual do
comportamento motor. Essas deficiências resultam de
lesões nas partes dorsais do córtex parietal, próximas
e conectadas ao córtex somatossensorial.
Prejuízos: assomatognosia (distúrbio da percepção
corporal no qual os pacientes negam a existência do
braço ou da perna contralateral à lesão ou se recusam a
aceitar que tal membro lhes pertence); apraxia
ideomotora (pacientes são incapazes de executar certos
movimentos); ataxia óptica (lesões no córtex parietal
dorsomedial, dificuldade em pegar um objeto no campo
visual periférico).
- Na segunda: estão os prejuízos de percepção
espacial e cognição. Essas deficiências resultam de
lesões nas partes ventrais do córtex parietal,
próximas e conectadas ao córtex visual.
Prejuízos: negligência hemiespacial (profunda desatenção a eventos na metade do espaço
oposta ao lado lesionado); apraxia de construção (incapacidade de avaliar a estrutura e o
arranjo das coisas ao se olhar para elas).
para sentirmos as coisas, temos receptores específicos
OLHOS: temos 3 cones (combinar e formar a cor, para funcionar, precisa de luz do dia,
não contribui para a visao noturna) e bastões (captar movimento, visão noturna, vemos
mais ou menos em preto e branco, para funcionar, precisa de menos luz).
CHEIRO: quimiorreceptores no epitélio nasal que captam partículas diluídas no líquido
que o reveste dando o odor
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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TATO: terminações nervosas livres para sentir a sensação de uma picada
AUDIÇÃO - células ciliadas que quando o som entra, às células são pressionadas
dentro do líquido coclear que vibra junto com o som formando energia cinética que é
traduzida em sinal nervoso
VISAO - percepção sensorial do OLHO
olho é nosso órgão sensorial e pertence ao sentido da visão. O olho em si não é a visão.
A visao é a percepção, o sentido que é gerado pela percepção da imagem,
interpretação que o cérebro dá aos estímulos captados através do órgão sensorial.
Também é responsável por guiar o movimento do corpo, particularmente o das mãos.
córtex visual: área 17 de brodmann
área visual secundária: área 18 de brodmann
Campo visual: espaço total que pode ser visto pela retina quando está fixo em um ponto
à frente
Acuidade visual: capacidade do olho de distinguir entre 2 pontos
Estrutura do olho
O olho é especializado, encontramos a estrutura externa de revestimento, uma estrutura
interna e um líquido translúcido (humor vítreo) que preenche o órgão para dar forma e
permitir a refração da luz da forma correta. Encontramos abertura para que a luz possa
entrar no olho e lá dentro ser refletida pelo líquido e parar no fundo do olho que é a
camada interna de revestimento, a retina. Retina cheia de sensores de luz, epitélio de
revestimento inervado com presença de receptores de luz que são os bastões e os
cones. Pupila (abertura que permite que a luz entre no olho e alcance a retina, é cercada
pela iris), cristalino (catarata o cristalino calcifica ficando com aparência leitosa, faz o
foco do olho). Região Vascularizada no entorno do cristalino que é a íris (pigmentação
do olho) que é contrátil, ou seja, têm uma musculatura específica associada a ela.
Normalmente a condição que permite a contração ou dilatação é a luz ou uma lesão
neurológica…
temos a córnea que é superfície vítrea transparente e translúcida na frente do olho, é
nutrida pelo humor aquoso vitro, cobre a pupila e a íris.
escleróticaparte branca do olho para permitir a reflexão para o lado de fora da luz que
não queremos que entre no olho, que a entrada seja apenas pela pupila, parte
resistente da parede do globo ocular
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coroide é um tecido conjuntivo vascularizado trazendo nutrição, fazendo conexão da
esclerótica com a retina
ligada a coróide, temos o corpo ciliar - sustentação e função glandular, fibras
segurando o cristalino que é gelatinoso
luz passa pelo cristalino com imagem invertida chegando na -> mácula lútea ou fovea
(centro da mácula, onde a retina é mais delgada). Na mácula é onde temos a maior
quantidade de cone.
quanto mais longe da mácula -> menos cones e mais bastões vamos ter
RETINA
É nosso tecido de captação, pois é a retina que permite que a informação através de
fotorreceptores (cones e bastonetes) chegue no encéfalo (forma, movimento e cor)
para ir ao córtex (processar essas informações). É formada por 5 camadas de células e
possui cerca de 126 milhões de fotorreceptores. Na mácula a percepção de cores é
maior (cones). No centro vê-se cores com definição. Na periferia vê-se movimento com
facilidade (bastões).
A densa concentração de cones fotorreceptores na fóvea define os limites de acuidade
visual.
Durante a noite, a fóvea central é cega, devido à ausência de bastonetes.
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Percepção visual inferior: retina
depende dos fotorreceptores que ficam na parte mais externa e depois pelas camadas
internas, irão ter os caminhos para que seja passados ao centro óptico.
a via mais direta para o fluxo de informação visual: fotorreceptores -> cels bipolares ->
cels ganglionares
camada nuclear e de células ganglionares (informação vertical - vai direto pro nervo
óptico e enviada ao nosso cérebro), camada plexiforme (informação horizontal).
às únicas células sensíveis à luz na retina são os fotorreceptores
às células ganglionares são a única fonte de sinais de saída da retina
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a camada mais interna é a
camada das células ganglionares;
camada nuclear interna têm
núcleo das células bipolares;
camada nuclear externa contêm
os corpos celulares dos
fotorreceptores e camada dos
segmentos externos dos
fotorreceptores, com elementos
sensíveis à luz da retina
passo a passo da captação da imagem
fotorreceptores com fototransdução: luz para sinal
neural -> células bipolares recebem o sinal neural
e retransmitem para às células ganglionares ->
células ganglionares são os neurônios eferentes
da retina, formam o nervo óptico com seus
axônios que se estende e cruza a linha média no
ponto chamado de quiasma óptico -> axônios das
hemirretinas, conduzindo informação de um
hemicampo, juntam-se no trato óptico, que se
estende até o núcleo geniculado lateral no tálamo.
Os neurônios talâmicos, então, retransmitem informações da retina para o córtex visual
primário.
nervo óptico são os axônios das células ganglionares - único ponto cego no nosso
olho por ser formado exclusivamente de axônios.
PONTO CEGO
Fica na parte basal de cada olho, a visao
binocular compensa. Consequência do disco
óptico - contém axônios e não células
receptoras. Uma vez que o disco se encontra do
lado nasal da fóvea de cada olho, a luz
proveniente de um ponto único nunca cai
sobre ambos os pontos cegos ao mesmo
tempo, e, portanto, normalmente, não se
percebe a presença deles.
Reflexão: uma pessoa cega "enxerga" a
escuridão? Não enxerga nada por não ter a
referência, então simplesmente não percebe.
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FÓVEA
é uma região rica em cones, no seu centro não existem bastonetes. Oferece visao
durante o dia; capta mais cores.
nosso cone é menos sensível a luz para ele não ser hiperestimulado -> não
conseguimos enxergar
Não focar diretamente a visão nos
objetos de luz durante a noite, olhar
para lateral
luz -> cristalino -> retina com imagem
invertida -> cérebro gira a imagem.
Impulsos vão para os nervos ópticos
-> estímulo visual no cérebro
Da retina ao cérebro
O estímulo captado é direcionado ao nervo óptico: a retina é a janela do encéfalo para o
mundo. Toda a experiência visual é baseada na informação processada por esse circuito
neural do olho. A informação eferente da retina é transportada para o encéfalo por
apenas um milhão de fibras do nervo óptico e, ainda assim, quase metade do córtex
cerebral visual primário é usada para processar esses sinais.
Processamento da imagem
começa no córtex visual primário; define o contornos/limites dos objetos e os
correlaciona. O córtex visual primário constitui o primeiro nível do processamento
cortical da informação visual. Do cortex, as informações são transmitidas através de
duas vias principais: uma via ventral para o lobo temporal, que conduz informação sobre
qual é o estímulo, e uma via dorsal para o lobo parietal, que conduz informação sobre
onde está o estímulo, a qual é crucial para guiar o movimento. Uma cena comum envolve
muitos milhares de segmentos de linha e superfícies que precisam ser processados; desse
processo também participa o processamento da cor. O encéfalo faz suposições sobre a
natureza de cada objeto captado e define a forma e o movimento do objeto.
Uma parte ressignifica e a Outra pressupõe. Muito do que vemos é que supomos uma
parte daquilo
A profundidade é importante
A visão binocular ajuda a perceber a profundidade; o
córtex identifica disparidades; a percepção de cor
depende do contexto.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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a presença do glutamato ou estimula ou desliga. Células on na presença do glutamato ->
luz não está ali.
Processamento de dados
Quando a imagem chega pelo primitivo visual (inferior) - linhas, aí temos a junção de
primitivos para formar a forma básica (córtex intermediário) e aí passamos a dar
significado ao que estamos vendo (córtex superior).
O encéfalo analisa a cena visual em três níveis: inferior, intermediário e superior.
- No nível inferior, basal, primitivo, são discriminados os atributos visuais como
contraste local, orientação, cor e movimento. Forma de linhas. Onde captamos a
imagem.
- O nível intermediário envolve análise da disposição das cenas e das
propriedades de superfície, analisando a superfície da imagem visual e o contorno
global, distinguindo o primeiro plano do plano de fundo, profundidade.
Transforma as linhas em formas básicas (ver, perceber objetos, animais ex:
quadrado). Onde detectamos a imagem. É um padrão, o processo de
identificação não muda entre indivíduos.
- O nível superior alto envolve o reconhecimento em si do objeto, experiência
visual consciente, fazer correlações com objetos identificados, há influência no
comportamento, dá memória, dá experiência (olha o lápis e sabe que é de
madeira). Damos significado a forma (conteúdo semântico). É diferente em cada
indivíduo por carregarmos memórias distintas
Uma vez que a cena tenha sido analisada pelo encéfalo e os objetos tenham sido
reconhecidos, os objetos podem ser combinados com memórias de formas, controle
emocional e seus significados associados.
a visao envolve tomada de decisão
lobo temporal -> reconhecimento básico das formas -> qualquer coisa depois disso ->
processamento superior
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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Córtex temporal inferior - principal centro para a percepção de objetos (intermediário)
É onde acontece o processamento complexo da informação visual (superior começa
aqui, mas se distribui); Danos a essa região pode causar agnosia (perda da capacidade
de identificar objetos ou pessoas) perceptiva ou associativa;
Como a hierarquia dos relés sinápticos no sistema cortical visual se estende desde o
córtex visual primário até o lobo temporal, o lobo temporal é um local de convergência
de diversos tipos de informação visual.
papel significativo na percepção da imagem. O Córtex temporal transforma as linhas do
primitivo em formas e não só isso, vai dar significado pras coisas.
o estímulo não associa a forma (ex: desenha um círculo,o paciente não consegue
desenhar apesar de olhar, dizer o que é. Más não consegue replicar -> agnosia
perceptiva na região anterior)
caso olhe e consiga replicar, más não sabe dizer o que é aquilo. Mas caso pergunte o
que é cadeira, por exemplo, ele sabe explicar -> agnosia associativa na região superior.
Problema na percepção visual. Faz o processamento intermediário, mas não avança
mais.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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Então quais elementos interagem para a percepção visual?
- retina: define os limites da visão, a habilidade de resolver pequenos detalhes,
discriminacao de movimentos minúsculos e a capacidade de detectar contrastes
sutis/diferenças no comprimento de onda da luz refletida.
- núcleos talâmicos
- várias áreas do córtex cerebral
Com os conhecimentos estudados e ajuda da bibliografia explique as seguintes
disfunções:
Daltonismo - Há três tipos de daltonismo. O mais raro é o acromático, quando a pessoa
enxerga apenas preto, branco e cinza. No dicromático, entre as cores vermelho, verde e
azul, identifica duas delas, em qualquer combinação. O mais comum é o tricromático. A
pessoa que sofre com esse tipo de daltonismo tem uma leve dificuldade para distinguir as
cores. As mais afetadas são vermelho, verde e azul, e suas diferentes tonalidades.
A retina tem um papel essencial em identificar as imagens e transmiti-las para o sistema
nervoso central. Através de fotorreceptores, é possível determinar a quantidade de luz no
ambiente, formando uma camada interna de células no olho. Os bastonetes são
responsáveis pela visão noturna do paciente e são distribuídos por toda a retina. Já os
cones promovem a visão diurna e distinção das cores. Tais estruturas são encontradas
na região da mácula, no centro da retina. Em pacientes com daltonismo, os cones não
trabalham de forma adequada, desta forma, a distinção das cores é prejudicada. O
daltonismo consiste em uma disfunção da visão que altera de maneira substancial a
capacidade do indivíduo identificar as cores. Também pode ser mencionado como
discromatopsia ou ainda discromatopsia. O daltonismo pode também ser caracterizado como
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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parcial, uma vez que o paciente consegue enxergar as cores, mas com uma tonalidade mais
fraca. Tudo dependerá do quanto os cones oculares foram afetados em decorrência da
herança genética.
Característica em geral genética ligada ao cromossomo X. Mais em homens que
mulheres, devido ao homem ter só um X, não precisa ser homozigota para expressar o
gene. Temos 3 tipos de cones possíveis: com fotoxinas vermelho, azul e verde. Para
cada cone, um pigmento que têm proteína -> alteração nos canais da célula -> potencial
de ação.
Miopia - erro de refração, que é caracterizado por uma visão clara de perto, mas
embaçada de longe. A miopia ocorre quando um globo ocular cresce demais ou a
córnea se torna muito curva na direção ântero-posterior. O resultado é que a luz que
entra no olho não atinge um ponto de foco claro na retina, necessário para uma visão
clara a todas as distâncias. A distância fica muito longa entre o cristalino e a retina, pois
a imagem com ponto focal se encontra antes da retina.
Cegueira Cortical - é uma condição clínica rara e bilateral, de causa isquêmica,
caracterizada por lesão no córtex cerebral. Ausência total da visão sobre os dois olhos
devido a uma incapacidade de processamento devido a um trauma, deficiência na
irrigação por AVE, aneurisma. Se for no primitivo - na recepção do nervo óptico. O
órgão está normal. Reflexo pupilar se mantém (independe do córtex)…
Glaucoma - é uma doença ocular caracterizada por alteração do nervo óptico que leva a
um dano irreversível das fibras nervosas e, consequentemente, perda de campo visual.
Essa lesão pode ser causada por um aumento da pressão ocular ou uma alteração do
fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico. Devido a alteração da densidade do humor
aquoso -> aumento da pressão. Canal de drenagem no canto dá íris com membrana
acima dele. Se membrana fechar - glaucoma de ângulo fechado -> intervenção rápida e
cirúrgica.

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