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6 simulado geral linguagens e humanas (2)

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A análise da imagem do Texto II à luz da 
explicação sobre ela, no Texto I, permite perceber 
que a justaposição de imagens, no painel, é a 
representação visual de uma concepção de 
mundo na qual 
a) a dimensão humana da experiência não é 
levada em conta. 
b) os desejos e vontades humanos se 
sobrepõem a desígnios divinos. 
c) o tempo e o espaço humanos são 
relativizados pela eternidade divina. 
d) o isolamento pessoal constitui a 
verdadeira chave da salvação humana. 
e) a experiência humana de espaço e tempo 
é organizada de forma linear. 
 
11. 
 
As imagens foram encontradas em uma rede 
social por meio de uma busca pela hashtag 
“#protesto”, que levou a um perfil no qual são 
publicadas imagens de intervenções nas ruas de 
diversas cidades por meio de pichações e 
cartazes. Levando em conta esse processo de 
procura e o contexto virtual em que elas estão 
postadas, pode-se considerar que o(a) autor(a) do 
perfil julga que essas intervenções nas ruas 
a) são formas contraditórias de protesto, na 
exata medida em que podem valorizar o 
amor em termos afetivos ou materiais. 
b) são legítimas para expressar 
concepções livres, não tradicionais e 
poéticas de amor, mas que poluem 
visualmente as cidades. 
c) expressam uma concepção de amor 
libertária, manifesta de forma literal, que 
não se prende a manifestações materiais 
ou à tradição. 
d) reproduzem formas de comportamento 
consolidadas nas classes médias, sem 
representatividade na sociedade como 
um todo. 
e) são uma forma poética de protesto 
contra a capitalização do amor e a favor 
de sua livre expressão, sem seguir 
obrigatoriamente as tradições. 
 
12. 
Edgar Francisco da Silva, presidente da 
AMABR (Associação dos Motofretistas de 
Aplicativos e Autônomos do Brasil), afirma que os 
atuais aplicativos de entrega recrutam 
motociclistas sem qualquer critério ou 
treinamento, procedimento que ele classifica como 
irresponsabilidade. 
“Eles não cobram que o entregador seja 
capacitado ou esteja regulamentado e, por isso, 
pagam menos pelo frete do que recebe um 
motofretista [regulamentado]. As propagandas de 
‘faça seu dinheiro’ ou “seja seu próprio chefe” 
geram interesse nas pessoas. Quando o 
entregador vê a realidade, descobre que ganha 
pouco e que não vale a pena, mas aí já está 
ocupando o dia todo com as entregas e precisa 
pagar o financiamento da moto, então tem que 
seguir trabalhando”, argumenta. 
“O problema é que, para ganhar um pouco 
a mais e se livrar disso, ele busca fazer um número 
maior de entregas possível num dia, e é quando 
começa a cometer infrações de trânsito e a correr 
o risco de sofrer acidentes”, completa Da Silva. 
TORRES, Camila; FELIX, Leonardo; BANDEIRA, Renan. 
Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2021. 
Quanto ao impacto social dos aplicativos de 
entrega, as declarações destacadas entre aspas 
no texto indicam que o(a) 
a) conteúdo das propagandas das 
empresas de aplicativos obriga os 
entregadores a cometer infrações de 
trânsito. 
b) realidade do trabalho dos entregadores 
de aplicativos não corresponde ao 
discurso das propagandas que os 
atraíram. 
c) capacitação dos entregadores de 
aplicativos é melhor do que a dos 
motofretistas, o que explica as infrações 
que aqueles cometem. 
d) risco de acidentes de entregadores e as 
infrações de trânsito sofrem redução 
gradual à medida que os profissionais 
 
 
ganham experiência. 
e) impossibilidade de abandonar o trabalho 
de entregador das empresas de 
aplicativos leva os entregadores a 
buscarem regulamentação profissional. 
 
13. 
 
O que gera o efeito de humor da piada é o(a) 
a) omissão de uma palavra na resposta. 
b) sarcasmo direcionado a uma profissão. 
c) ordem indireta das palavras na pergunta. 
d) duplo sentido de uma palavra no 
contexto. 
e) intertextualidade com um programa de 
tevê. 
 
14. Capítulo VI 
 
Ia encontrar Basílio no Paraíso pela 
primeira vez. [...] Ia, enfim, ter ela própria aquela 
aventura que lera tantas vezes nos romances 
amorosos! Era uma forma nova do amor que ia 
experimentar, sensações excepcionais! Havia 
tudo – a casinha misteriosa, o segredo ilegítimo, 
todas as palpitações do perigo! Porque o aparato 
impressionava-a mais que o sentimento; e a casa 
em si interessava-a, atraía-a mais que Basílio! 
Como seria? [...] Desejaria antes que fosse no 
campo, numa quinta, com arvoredos murmurosos 
e relvas fofas; passeariam, então, com as mãos 
enlaçadas, num silêncio poético; e depois o som 
da água que cai nas bacias de pedra daria um 
ritmo lânguido aos sonhos amorosos [...]. 
A carruagem parou ao pé de uma casa 
amarelada, com uma portinha pequena. Logo à 
entrada um cheiro mole e salobre enojou-a. A 
escada, de degraus gastos, subia ingrememente, 
apertada entre paredes onde a cal caía, e a 
umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, 
uma janela com um gradeadozinho de arame, 
parda do pó acumulado, coberta de teias de 
aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de 
uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um 
berço, o chorar doloroso de uma criança. 
QUEIRÓS, Eça de. O Primo Basílio. São Paulo: Scipione, 
1994. p. 123-4. 
O excerto do romance O Primo Basílio retrata os 
momentos que precedem o encontro de um casal 
de amantes em um local que convencionaram 
chamar de “Paraíso”. No segundo parágrafo, a 
predominância das sequências descritivas tem a 
função de 
a) expressar o caráter de empatia da 
personagem preocupada com os mais 
pobres. 
b) revelar o sentimento de satisfação da 
personagem apaixonada ao chegar a seu 
destino. 
c) evidenciar a quebra de expectativa da 
personagem que idealiza o lugar do 
encontro romântico. 
d) exprimir imageticamente a precariedade 
da condição econômica da personagem 
na carruagem. 
e) criar a atmosfera de suspense que 
atende aos anseios da personagem 
expostos no primeiro parágrafo. 
 
15. 
Dia 13 de julho é conhecido como o Dia 
Mundial do Rock. Particularmente, não gosto de 
nada que precisa ser “oficializado”. Ainda mais em 
se tratando do gênero musical cuja ideia era ser 
contra instituições, regras e padrões, certo? 
Mas o tal Dia Mundial do Rock existe e é 
propagado pelos quatro cantos desta internet 
brasileira em busca de algum clique, view e play. 
Nos Estados Unidos, alguns ainda 
celebram o gênero em outras datas, como o 9 de 
fevereiro, quando os Beatles fizeram a primeira 
apresentação em solo dos Estados Unidos. 
No Brasil, a celebração no dia 13 de julho 
pegou de um jeito curioso. O gênero sempre tão 
esquecido ganha um dia para ser celebrado quase 
que obrigatoriamente, o que perde todo o sentido 
a partir do histórico do que é rock, não acham? 
De qualquer forma, de mundial essa 
celebração não tem nada. É tão mundial quanto o 
vira-lata caramelo. 
ANTUNES, Pedro. “Dia do rock é tão mundial quanto o vira-
lata caramelo”. Disponível em: . Acesso em: 18 ago. 2021. 
 
No artigo de opinião, quanto a seu 
posicionamento, o autor se revela 
a) patriota ao defender que o dia mundial do 
rock é o dia criado pelos brasileiros. 
b) assertivo ao atestar a legitimidade do dia 
13 de julho como dia mundial do rock. 
c) crítico ao defender que o dia mundial do 
rock é 9 de fevereiro, e não 13 de julho. 
d) irônico ao comparar a universalidade do 
dia mundial do rock à do vira-lata 
caramelo. 
e) negacionista ao questionar a existência 
 
 
de celebrações do rock no Brasil ou nos 
EUA. 
 
16. 
Por que me fiz poeta? 
Porque tu, morte, minha irmã, 
No instante, no centro 
De tudo o que vejo. 
 
No mais que perfeito 
No veio, no gozo 
Colada entre eu e o outro. 
No fosso 
No nó de um íntimo laço 
No hausto 
No fogo, na minha hora fria. 
 
Me fiz poeta 
Porque à minha volta 
Na humana ideia de um deus que não conheço 
A ti, morte, minha irmã, 
Te vejo. 
HILST, Hilda. “XXXII”. Uma superfície de gelo ancorada no 
riso: antologia de Hilda Hilst. Seleção, organização e 
apresentação de Luisa Destri. São Paulo:Globo, 2012. p. 
126. 
No poema da escritora brasileira Hilda Hilst, para 
o eu lírico, a razão do fazer poético está 
relacionada à ideia de que a poesia 
a) pode exprimir seus desejos mais 
profundos. 
b) é seu modo de entender e lidar com a 
finitude. 
c) está presente em seu cotidiano mais 
prosaico. 
d) representa a comunicação entre o eu e o 
outro. 
e) constitui a forma pela qual a figura divina 
se revela. 
 
17. TEXTO I 
Os painéis com tema de caçada, do século XVIII, 
adequados às paredes de maiores dimensões de 
uma antiga quinta (propriedade rural) portuguesa, 
foram alterados em sua adaptação às paredes do 
Salão da Lareira do Açude: Caçada ao urso 
constituía um painel duplo com A caçada do javali. 
Os Museus Castro Maya. São Paulo: Banco Safra, 1996. p. 
102 
 
Levando em consideração a reprodução do painel 
dos Museus Castro Maya e a explicação a respeito 
dele, é possível reconhecer que a arte da 
azulejaria tinha por finalidade o(a) 
a) criação de cenários de fundo para 
apresentações teatrais, cuja temática era 
exibida nas imagens representadas. 
b) proteção de paredes externas, 
adornadas com imagens sóbrias, 
desprovidas de ornamentação, 
representando temas aleatórios. 
c) revestimento de paredes que continham 
colunas estruturais, que eram 
representadas nos ornamentos que 
abrangem as próprias imagens. 
d) ilustração pedagógica dos trabalhos 
manuais, voltada aos trabalhadores da 
cozinha, representando atividades 
associadas a esse espaço. 
e) decoração de diferentes paredes com 
painéis de tema correlato, cuja imagem 
central era ornamentada por 
representações de colunas decoradas. 
 
18. Veja bem, meu bem, sinto te informar 
que arranjei alguém pra me confortar 
Este alguém está quando você sai 
E eu só posso crer pois sem ter você nestes 
braços tais 
 
Veja bem, amor, onde está você? 
Somos no papel, mas não no viver 
Viajar sem mim, me deixar assim 
Tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins 
 
 Veja bem além destes fatos vis 
Saiba, traições são bem mais sutis 
Se eu te troquei não foi por maldade 
Amor, veja bem, arranjei alguém 
Chamado saudade 
CAMELO, Marcelo. “Veja bem, meu bem”. In: Los 
 
 
Hermanos. Bloco do eu sozinho. Abril Music, 2001. 
 
Na canção da banda brasileira de rock Los 
Hermanos, o discurso do eu lírico promove uma 
quebra de expectativa ao revelar que o(a) 
a) casal que se separou não se amava. 
b) sensação de culpa do eu lírico o 
atormenta. 
c) troca da qual trata o eu lírico foi por um 
sentimento. 
d) pessoa traída atribui ao eu lírico a 
responsabilidade pela traição. 
e) eu lírico não tem interesse em reatar o 
relacionamento com seu interlocutor. 
 
19. 
A função apelativa da linguagem, também 
chamada de conativa, caracteriza-se por objetivar 
a persuasão e é vastamente empregada na área 
do marketing. Na propaganda governamental da 
vacinação contra o sarampo, o que marca o 
predomínio dessa função da linguagem é o foco 
no(a) 
a) canal de comunicação, verificado na 
apresentação do site governamental. 
b) emoção do enunciador, notado na 
postura heroica assumida pela 
personagem. 
c) formato da mensagem, constatado na 
justaposição de linguagem verbal e não 
verbal. 
d) receptor, percebido no uso dos verbos no 
modo imperativo “vacine-se”, “procure” e 
“leve”. 
e) informação, reconhecido em “Pessoas 
de 6 meses a 49 anos de idade devem ser 
vacinadas.”. 
 
 
20. 
Quem acha vive se perdendo 
Por isso agora eu vou me defendendo 
Da dor tão cruel desta saudade 
Que por infelicidade 
Meu pobre peito invade 
 
Batuque é um privilégio 
Ninguém aprende samba no colégio 
Sambar é chorar de alegria 
É sorrir de nostalgia 
Dentro da melodia [...] 
 
ROSA, Noel; VADICO. “Feitio de oração”. Disponível em: . 
Acesso em: 19 ago. 2021. 
 
Na canção, são explorados diversos recursos 
linguísticos. No verso “Quem acha vive se 
perdendo”, por exemplo, os compositores lançam 
mão de uma dupla de palavras cuja aproximação 
a) atenua o conteúdo da mensagem, tendo 
em vista a necessidade do emissor de 
obter a empatia do interlocutor. 
b) aparenta incoerência, uma vez que, a 
depender de seu significado, elas podem 
ser consideradas antônimas. 
c) exprime ideia de progressão, pois parte 
da trivialidade rumo à importância dada 
ao sentimento do enunciador. 
d) expressa exagero, já que elas conferem 
ênfase expressiva ao conhecimento 
adquirido pelo enunciador acerca do 
samba. 
e) estabelece uma comparação 
assimilativa, porque, no contexto, os 
verbos “achar” e “perder” têm o mesmo 
significado. 
 
21. Você já se deparou com algum banco irregular, 
pinos pontiagudos em fachadas de lojas e por aí 
vai. A implementação desses aparatos, chamados 
de arquiteturas hostis, é escorada no argumento 
de tornar a cidade mais segura. Em sua 
dissertação de mestrado, a arquiteta e urbanista e 
mestre em planejamento urbano Débora Faria 
define as arquiteturas hostis como “estratégias de 
controle social que pretendem excluir grupos 
considerados indesejáveis”. Presente em diversos 
países, o uso desses objetos é justificado, em 
geral, como uma resposta ao medo da violência e 
do crime. Débora aponta que no Brasil o 
implemento de soluções de segurança envolve 
também o “medo de estranhos, o medo do outro, 
o medo dos pobres e o medo do próprio espaço 
urbano”. Segundo a arquiteta, assim como o medo 
da violência resulta no levantamento de muros e 
cercas, o medo do outro leva à criação de medidas 
que delimitam o espaço público: “Onde antes era 
possível sentar, são colocados pinos, espetos e 
 
 
outros mobiliários, os quais tornam desconfortável 
qualquer forma de permanência.”, afirma a 
arquiteta. 
ZARPELON, Maria Cecília. “É preciso combater a 
arquitetura hostil”. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 
2021. (Adaptado) 
No texto apresentado, as aspas são usadas para 
a) sugerir a discordância da autora do texto 
em relação às ideias apresentadas pela 
arquiteta citada. 
b) indicar a citação direta do discurso da 
especialista consultada acerca de 
questões relacionadas à arquitetura 
hostil. 
c) realçar as sugestões dadas pela 
especialista consultada à população para 
driblar elementos de arquitetura 
excludentes. 
d) ressaltar o caráter sarcástico de parte da 
fala da entrevistada ao se opor ao uso de 
arquitetura hostil contra determinados 
grupos sociais. 
e) marcar a oposição da profissional 
consultada aos aparatos de arquitetura 
hostil no artigo em que a autora defende 
o uso desses objetos por segurança. 
 
22. Em comum, os entrevistados afirmam que a 
aposentadoria traz segurança e estabilidade [...]. 
“Eu tenho minha aposentadoria, eu tenho recurso. 
Não é suficiente, mas garante uma doença ou o 
desemprego. Tem a mulher, tem os filhos, hoje a 
gente os olha para amanhã eles olhar a gente. 
Minha esposa parou de trabalhar porque veio os 
filhos, né?”. (Abraão) 
COCKELL, Fernanda Flávia. “Idosos aposentados no 
mercado de trabalho informal: trajetórias ocupacionais na 
construção civil”. Psicologia e Sociedade, v. 26, n. 2, ago. 
2014. 
O texto faz parte de um estudo sobre aposentados 
da área da construção civil no Brasil. O trecho 
entre aspas, no qual está transcrito o depoimento 
de um entrevistado gravado pela pesquisadora, 
revela o emprego uma linguagem 
a) técnica, usando jargão e vocabulário de 
áreas específicas. 
b) lírica, empregando sentimentalismo e 
figuras de linguagem. 
c) regional, usando expressão típica de 
determinados estados. 
d) culta, seguindo a norma-padrão e 
usando termos rebuscados. 
e) informal, expressando coloquialidade em 
alguns usos linguísticos. 
 
23. Ouço as árvores 
lá fora 
sob as nuvens 
 
Ouço vozes 
risos 
uma porta que bate 
É de tarde 
(com seus claros barulhos) 
como há vinte anos em São Luís 
como há vinte dias em Ipanema 
 
Como amanhã 
um homem livre em sua casa. 
GULLAR, Ferreira. “O prisioneiro”. Dentro da noite veloz. 
SãoPaulo: Companhia das Letras, 2018. p. 69. 
O poema “O prisioneiro”, de Ferreira Gullar, foi 
escrito em janeiro de 1969, um mês após a 
publicação do Ato Institucional no 5. Em vista das 
consequências desse momento histórico na vida 
de artistas e intelectuais, percebe-se que, no 
poema, o(a) 
a) eu lírico se sente prisioneiro e projeta 
suas esperanças no futuro, apesar de o 
mundo exterior parecer inalterado. 
b) natureza permite que o eu lírico se sinta 
aliviado ao reconhecer que não 
ocorreram mudanças políticas 
significativas no país. 
c) eu lírico encontra-se melancólico, 
afastado de sua origem familiar e 
assustado diante de sons que aludem a 
protestos populares. 
d) eu lírico é prisioneiro político, como 
descreve o título, e, apesar de a notícia 
ter se espalhado, ele não tem 
possibilidade de escapatória. 
e) natureza representa o conforto para o 
sujeito angustiado, descrevendo uma 
realidade estática que o acalma e o 
convence a aceitar a nova ordem política. 
 
24. 
 
A língua não é uma realidade homogênea, afinal a 
situação cultural, econômica e regional de seus 
falantes não é uniforme. Na tirinha, a personagem 
explora variedades diversas para se referir a um 
mesmo alimento. Nesse contexto, a conclusão a

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