Uma dieta baixa em oxalato

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O que é uma dieta baixa em oxalato? 7 Benefícios
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O que é uma dieta baixa em oxalato? 
Não é nenhum segredo que alimentos como espinafre, brócolis e batata-doce são repletos de
benefícios à saúde. Mas você sabia que eles também são ricos em oxalatos? Oxalatos são
compostos orgânicos que podem se acumular nos rins, aumentando o risco de pedras nos rins
dolorosas.
Mas, embora uma dieta com baixo teor de oxalato já tenha sido o tratamento ideal para pedras
nos rins, pesquisas emergentes agora mostram que talvez você não precise eliminar totalmente
os oxalatos de sua dieta. Então, o que são oxalatos, como eles podem afetar sua saúde e você
realmente precisa reduzir sua ingestão? Aqui está o que você precisa saber.
O que são oxalatos?
Os oxalatos, também chamados de ácido oxálico, são compostos naturais encontrados em várias
fontes de alimentos. Alguns dos oxalatos mais comuns nos alimentos podem ser encontrados em
fontes vegetais, como frutas, vegetais, nozes e sementes. O oxalato também pode ser produzido
naturalmente pelo seu próprio corpo.
Os oxalatos geralmente se ligam a minerais como o cálcio e são excretados do corpo pelas
fezes. No entanto, grandes quantidades de oxalato podem se acumular nos rins, levando à
formação de pedras nos rins.
As pedras nos rins ocorrem quando depósitos de minerais duros se formam no revestimento
interno dos rins, causando sintomas como dor de estômago, náuseas e vômitos.
Embora existam vários tipos diferentes de cálculos renais, os cálculos de oxalato de cálcio são
considerados um dos mais comuns. Uma dieta tradicional com cálculos renais envolve limitar o
consumo de alimentos oxalato para evitar a formação desses dolorosos depósitos minerais.
No entanto, muitos alimentos oxalato também são ricos em outros nutrientes e muitas vezes
também são ricos em fibras e com alto teor de magnésio. Em vez de cortar totalmente esses
alimentos de sua dieta, pesquisas recentes descobriram que aumentar a ingestão de cálcio pode
ser igualmente eficaz na prevenção de pedras nos rins.
Riscos e efeitos colaterais
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Os oxalatos são considerados um antinutriente, o que significa que podem se ligar a certos
minerais no corpo e impedir sua absorção. O cálcio, em particular, liga-se ao oxalato e é
excretado para fora do corpo, o que pode ser problemático para quem consome uma dieta rica
em oxalato e pobre em cálcio.
No entanto, a maioria das pesquisas geralmente sugere que comer alimentos com alto teor de
oxalato com moderação como parte de uma dieta saudável provavelmente não causará efeitos
adversos à saúde.
Além disso, molhar ou cozinhar os alimentos pode reduzir significativamente os níveis de oxalato
para maximizar a absorção de nutrientes. Pedras nos rins são outra preocupação comum
associada ao consumo de oxalato.
Isso ocorre porque grandes quantidades de oxalatos podem se acumular nos rins, contribuindo
para a formação de cálculos renais. Embora diminuir a ingestão de alimentos com alto teor de
oxalato possa ajudar a reduzir o risco de pedras nos rins, muitos desses alimentos são ricos em
outras vitaminas e minerais importantes de que seu corpo necessita.
Além disso, estudos mostram que combinar alimentos ricos em oxalato com alimentos ricos em
cálcio pode promover a excreção de oxalato para fora do corpo, sem a necessidade de eliminar
quaisquer alimentos ricos em oxalato da geladeira.
Dieta pobre em oxalato
Se você está procurando aprender como prevenir pedras nos rins, uma dieta com baixo teor de
oxalato é frequentemente recomendada, especialmente se você for suscetível a pedras nos rins.
Uma dieta pobre em oxalatos geralmente fornece menos de 40–50 miligramas de oxalatos por
dia.
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Além de limitar a ingestão de oxalatos, manter-se bem hidratado, moderar a ingestão de
proteínas e aumentar o consumo de cálcio são outros aspectos importantes de uma dieta pobre
em oxalatos. Normalmente, é recomendado seguir a dieta por pelo menos 3–6 semanas para
ver se os sintomas melhoram.
Aqui estão algumas etapas simples para seguir uma dieta com
baixo teor de oxalato:
1. Consumo moderado de alimentos ricos em oxalato
Minimizar a ingestão de alimentos com alto teor de oxalato da lista abaixo pode ajudar a prevenir
pedras nos rins. No entanto, não há necessidade de cortar totalmente esses alimentos de sua
dieta.
Na verdade, pesquisas recentes sugerem que aumentar a ingestão de cálcio pode aumentar a
excreção de oxalato e pode ser mais eficaz contra pedras nos rins.
2. Desfrute de uma variedade de alimentos com baixo teor de oxalato
Existem muitos alimentos ricos em nutrientes que são pobres em oxalatos e podem ser
apreciados como parte de uma dieta saudável e completa.
Alguns dos principais alimentos que você pode incluir em uma dieta com baixo teor de
oxalato incluem:
Frutas: banana, cereja, manga, toranja, melão, uva, nectarina, mamão
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Legumes: couve – flor, couve-rábano, rabanete, cebolinha, cogumelos, pepino, repolho,
ervilha, abacate
Proteínas: carnes, aves, frutos do mar e ovos
Produtos lácteos: leite, queijo, iogurte, manteiga
Grãos: arroz, farelo de milho, pão de centeio, macarrão de ovo
Bebidas: água, chá de ervas, vinho
Ervas e especiarias: alecrim, orégano, manjericão, açafrão, gengibre, endro
3. Aumente a ingestão de alimentos ricos em cálcio
O oxalato e o cálcio unem-se, o que pode ajudar a prevenir a formação de cálculos renais.
Portanto, é recomendável combinar alimentos oxalato com alimentos ricos em cálcio, incluindo
sardinha, iogurte, kefir, queijo e amêndoas. Idealmente, tome 2–3 porções de alimentos ricos em
cálcio por dia.
4. Beba muita água
A água pode ajudar a eliminar os materiais dos rins para ajudar na proteção contra pedras nos
rins. Para ficar bem hidratado , tente beber pelo menos oito copos de 250 ml de água ou líquidos
por dia.
5. Ingestão moderada de proteínas
Comer muita proteína animal pode contribuir para a formação de pedras nos rins. Em uma dieta
saudável, entre 10–35 por cento do total de calorias diárias devem ser de proteínas, que podem
vir de fontes como carne, peixe e aves, bem como legumes, nozes e sementes.
6. Cozinhar/ mergulhar alimentos com oxalato
Ferver e cozinhar no vapor pode ajudar a reduzir os níveis de oxalato em alguns alimentos,
incluindo verduras e outros vegetais. Experimente ferver os vegetais por 6 a 10 minutos ou
cozinhá-los no vapor por vários minutos até ficarem macios.
Embeber grãos e legumes também pode ajudar a diminuir o conteúdo de oxalato, enquanto
minimiza os níveis de outros antinutrientes como fitato, inibidores de protease, lectinas e taninos.
Para obter ajuda para embeber e fazer brotar alimentos, consulte este guia prático de brotos.
7. Experimente a suplementação
Algumas pessoas optam por tomar citrato de cálcio, NAG (N-acetil-glucos-amina), CMO
(miristoleato de cetila) ou uma combinação desses suplementos para lidar com os efeitos
colaterais ou a dor relacionados ao ácido oxálico. Para ajudar a controlar seus sintomas, você
pode perguntar ao seu médico se eles podem ser úteis ou não para você.
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Alimentos ricos em oxalato
Os oxalatos são encontrados na maioria dos alimentos vegetais em quantidades variáveis,
incluindo muitas frutas, vegetais, nozes e sementes. Enquanto isso, a maioria dos produtos de
origem animal como carne, peixe e aves contêm apenas vestígios de oxalatos.
Aqui estão alguns dos principais alimentos ricos em oxalatos:
Frutas: amoras, mirtilos, framboesas, kiwis, tangerinas, figos
Legumes: brócolis, ruibarbo, quiabo, alho-poró, beterraba, batata, berinjela, batata doce,
abobrinha, cenoura, aipo, azeitonas, rutabaga, salsa chicória, pimentão
Folhas verdes: espinafre, escarola, folhas de beterraba, couve , couve, acelga
Nozes e sementes:amêndoas, castanha de caju, amendoim, sementes de gergelim
Leguminosas e Produtos de Soja: missô , tofu, leite de soja, feijão verde e feijão
vermelho
Grãos: bulgur, grãos de milho, gérmen de trigo, pão de trigo integral, amaranto, trigo
sarraceno e quinua
Bebidas: cacau / chocolate, leite com chocolate, chá preto, café instantâneo, cervejas
pretas
Alguns alimentos também contêm quantidades moderadas de oxalatos e podem ser facilmente
incorporados a uma dieta pobre em oxalatos. Aqui estão alguns alimentos com oxalato médio:
Frutas: maçãs, laranjas, ameixas, peras, abacaxi, pêssegos, damascos
Legumes: alcachofra, erva-doce, ervilha em lata, aspargo, tomate, feijão, couve de
Bruxelas, mostarda , nabo, cebola, nabo, milho
Bebidas: fabricado café , suco de cenoura, suco de tomate, suco de laranja
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Conclusão
Oxalatos são compostos naturais encontrados em uma variedade de alimentos vegetais,
incluindo muitas frutas, vegetais, nozes e sementes. Em grandes quantidades, os oxalatos
podem se acumular nos rins, causando a formação de cálculos renais.
Embora uma dieta pobre em oxalato já tenha sido recomendada para prevenir pedras nos rins,
pesquisas recentes sugerem que comer mais alimentos ricos em cálcio para aumentar a
excreção de oxalato pode ser mais eficaz.
Desfrutar de uma variedade de alimentos com baixo teor de oxalato, beber bastante água,
cozinhar ou embeber alimentos com oxalato e limitar a ingestão de proteínas animais também
pode ser benéfico.
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