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AFECÇÕES DO APARELHO 
LOCOMOTOR 
 
MATURIDADE ÓSSEA 
 
DEFINIÇÃO: 
- Momento da consolidação de epífises. 
 
IDADE: 
- Acontece por volta dos dois anos e meio. 
 
IMPORTÂNCIA: 
- Última articulação a consolidar é a de rádio e ulna pois o 
peso sobre elas é maior > garupa fica alta (fisiológico) do que 
membros anteriores, vai se ajeitando com o tempo; 
- Centro de gravidade do cavalo é na cernelha > músculo 
esterno-hióide > joga o centro de gravidade para trás 
empurrando os membros posteriores. 
 
ANABOLIZANTES: 
- Cuidado! Acelera ganho de peso, mas não acelera 
maturidade óssea > estrutura óssea não suporta ganho de 
peso muito rápido > desvios de aprumo. 
 
CRESCIMENTO RÁPIDO: 
- Animais que crescem mais rápido + trato inadequado = 
maior facilidade de aparecimento de enfermidades na zona 
de crescimento ósseo; 
- Crescem mais rápido, mas não significa que irão consolidar 
epífises mais rápido. 
 
GANHO EXCESSIVO DE PESO: 
- Muito peso em cima das articulações faz com que haja 
epifisite > animal começa a pisar errado; 
- Desvios angulares > excesso de peso = em varus. 
 
- Em varus, entorta para fora, abrindo os membros; 
- Em valgos, um carpo se aproxima do outro, formando um X; 
- Origem do defeito é nos ossos do carpo ou tarso. 
 
GANHO MÉDIO DIÁRIO DESEJADO EM EQUINOS 
 
IDADE PESO GANHO DIÁRIO 
Nascimento 60kg 
30 dias 105kg 1,5kg/d 
60 dias 144kg 1,3kg/d 
90 dias 180kg 1,2kg/d 
120 dias 210kg 1,0kg/d 
160 dias 255kg 0,88kg/d 
180 dias 260kg 0,83kg/d 
 
- 180kg ou 300kg > época do desmame; 
- Macroelementos importantes: balanço proteico, 
energético, cálcio e fósforo; 
- Microelementos importantes: zinco e cobre > faz com que 
maturidade óssea aconteça de forma adequada; 
- Deficiência de cobre e zinco > atrasa maturidade óssea > 
determina aparecimento de enfermidades do aparelho 
locomotor; 
- Problema primário (defendeu) e secundário 
(compensação). 
APRUMOS 
 
VISTA LATERAL: 
- Primeira coisa que se deve olhar em um cavalo; 
- Traça linha da ponta do peito até o solo > deve tocar o solo 
em uma distância igual o tamanho do casco do cavalo; 
→ Linha toca na ponta da pinça: acampado de frente; 
→ Linha toca 2x o tamanho do casco: sobre si de 
frente. 
 
Membro anterior: 
- Linha do meio da escápula, deve passar pelo meio do casco; 
- Se isso não acontece, animal pode ficar debruçado e 
ajoelhado > carpo pode estar voltado para frente ou para 
trás > desvio do membro > defeitos na articulação do carpo 
ou tarso. 
 
Membro posterior: 
- Linha da ponta do ísquio, tocando o jarrete e tangenciando 
o membro, tocando o solo na distância do casco; 
- Se isso não acontece, animal está sobre si ou acampado de 
frente ou de trás. 
 
- Linhas importantes para visualizar defeitos de aprumo e 
identificar conformação de um cavalo. 
 
VISTA DE FRENTE E DE TRÁS: 
 
Deformidades angulares: 
- Em valgos: linha passa por dentro; 
- Em varus: linha passa por fora. 
 
Membro anterior: 
- Linha do peito, desce e divide o membro ao meio. 
 
Membro posterior: 
- Linha da ponta do ísquio, desce e divide o membro ao meio. 
 
REVISÃO DA ANATOMIA 
 
TENDÕES: 
- Responsáveis pelo equilíbrio estático e promover dinâmica 
da locomoção; 
- Sempre tem origem muscular e inserção óssea; 
- Tecido elástico; 
- Função de conduzir o trabalho exercido pelos músculos até 
os ossos e articulações; 
- “Contratura de tendão” = encurtamento ou alongamento 
de tendão. 
 
Extensores: 
- Parte cranial do membro > tendão extensor digital único 
do dedo ou comum: 
→ Faz extensão de todas as 3 falanges; 
→ Encurtamento: achinelado, desgaste de talão, 
sobra pinça; 
→ Alongamento: arrasta a ponta da pinça no chão, 
pinça quadrada por conta do desgaste. 
 
 
 
 
Flexores: 
- Tendão flexor superficial: 
→ Faz flexão interfalangiana (principalmente primeiro 
e segundo dígito); 
→ Se insere entre a primeira e segunda falange; 
→ Encurtamento: projeção cranial do boleto. 
- Tendão flexor profundo: 
→ Inserção diretamente na terceira falange; 
→ Encurtamento: puxa para trás, fica fincado de 
frente, casco menor, excesso do crescimento de 
calcâneo, levanta talão, osso cresce e puxa o tendão 
> também encurta o flexor superficial > pés de 
bailarina. 
 
- Para tendões exercerem suas funções, necessitam de 
integridade óssea. 
 
- Ligamento do boleto > rígido, parece um osso. 
 
- Processo inflamatório do ligamento = desmite; 
- Retirada do ligamento = desmotomia; 
- Suturar ligamento = desmorrafia. 
 
CASCO: 
- Pinças = parte da frente > parte não sensitiva do casco; 
- Muralha = toda a estrutura do casco; 
- Coroa = transição > parte germinativa do casco: 
→ Avulsão (retirada) de coroa > não cresce mais casco. 
- Talões = parte de trás; 
- Sola > fundamental para o cavalo: 
→ Sola errada leva à claudicação; 
→ Deve ser côncava para não tocar no chão; 
→ Ranilha é a parte que deve tocar no solo > bombeia 
o sangue de volta > “coração do casco”. 
 
- Casqueamento > retira parte descamativa da ranilha, 
devolvendo o sulco; 
- Claudicação pós ferrageamento > pode ser encrave mal 
colocado; 
- Deve casquear de dois em dois meses, ou pelo menos três 
vezes ao ano > remover e readequar ferradura. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ENFERMIDADES 
 
DEGENERATIVAS: 
- Miopatias; 
- Osteodistrofias; 
- Artropatias. 
 
INFLAMATÓRIAS: 
- Miosites; 
- Osteomielites; 
- Artrites. 
 
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES 
 
- Claudicação > primeira apresentação; 
- Postura e movimentos anormais; 
- Deformações; 
- Predisposição a fraturas e luxações. 
 
 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 
 
- Queda na produção/rendimento: 
→ Se infiltra articulação > retira resposta sensitiva > 
agrava o quadro de claudicação. 
- Diminuição no desempenho reprodutivo > impossibilidade 
de fazer a cópula; 
- Inutilização do animal > processo inflamatório evolui para 
processo degenerativo e anquilosante > substituição da 
medula óssea por tecido fibroso; 
- Depreciação financeira. 
 
EXAMES ESPECIAIS DO APARELHO 
MUSCULOESQUELÉTICO 
 
ANAMNESE: 
- Histórico nutricional: 
→ Pasto (Brachiaria dictyoneura, himidicula e 
ruziziensis) > consome a parte folhear > se animal 
come a semente (possui fósforo) = desequilíbrio 
cálcio:fósforo; 
→ Sal mineral na proporção 3:1 de cálcio e fósforo 
para equinos > para bovinos é 2:1 > não se deve dar 
sal mineral de vaca para cavalos. 
- Ambiente e instalações > devem estar adequadas. 
 
INSPEÇÃO: 
- Estação/parado, ao passo e ao trote > visualiza a mudança 
de comportamento; 
- Conformação > diferenças de volume, tamanho, mudanças 
na anatomia de um membro comparado ao outro; 
- Atitude. 
 
PALPAÇÃO: 
- Região afetada; 
- Contralateral > comparar com o que é normal. 
 
OUTROS: 
- Bloqueios anestésicos: 
→ Se para de mancar, a região afetada está abaixo de 
onde foi feito o bloqueio; 
→ Sempre começa de baixo para cima; 
→ Região anatômica estabelecida. 
- Radiografias: 
→ Identificação de fissuras e fraturas. 
- Ultrassonografia; 
- Artrocentese (punção da articulação): 
→ Promove alívio imediato da dor > descompressão 
das estruturas; 
→ Exame do líquido > bioquímico, citológico, cultura. 
- Artroscopia: 
→ Cirurgia minimamente invasiva > menos 
complicações do pós-operatório. 
- Biópsia muscular: 
→ Claudicação secundária a mioglobinúria > 
provavelmente passou por uma metaplasia > 
ossificação da musculatura > miopatia ossificante. 
- Enzimas musculares > Cpk (creatinina fosfoquinase); 
- Bioquímica sérica > cálcio, fósforo, fosfatase alcalina; 
- Urinálise > importante nas doenças musculares: 
→ Mioglobinúria = nefrotóxica > deve promover 
diurese osmótica dando soro glicosado. 
CLAUDICAÇÃO EM EQUINOS 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Transtorno estrutural ou funcional; 
- Desarmonia no andamento > ao passo, ao trote ou ao 
galope; 
- Dentre as afecções externas dos equinos > claudicação 
representam 75% dos casos. 
 
TENDÕES E BAINHAS – 33%: 
- Responsáveis por manter o equilíbrio estático e promover 
o controle da locomoção: 
- Animal com tendinite > descansa o membro doente. 
 
ARTICULAÇÕES – 30%: 
- 5 componentes articulares(cartilagem, líquido sinovial, 
cápsula articular, ligamento) > qualquer estrutura acometida 
leva à claudicação. 
 
PÉS/CASCOS – 20%: 
- Coroa, pinça, quartela, talão, falanges. 
 
OSSOS – 13%: 
- Espera-se que seja mais distal do que proximal; 
- Quanto mais distal, mais vulnerável é o osso > não possuem 
revestimento de musculatura, impacto é maior > canela 
especificamente. 
 
VASOS E NERVOS – 4%: 
- Calo ósseo pode comprimir terminação nervosa; 
- Cronificação > desaparece claudicação; 
- Geralmente é passageiro. 
 
FATORES DE INTERAÇÃO DAS CLAUDICAÇÕES 
 
HEREDITÁRIOS: 
- Dependendo do defeito de aprumos, animal deve ser 
retirado da reprodução; 
- Maioria dos defeitos consegue corrigir na fase jovem; 
- Defeito de osso torto > dificilmente consegue corrigir > 
deve ser retirado da reprodução; 
- “Trisca fogo” = conformação em X, bate o jarrete ao andar 
> defeito grave. 
 
INFECCIOSOS: 
- Artrite infecciosa. 
 
NUTRICIONAIS: 
- Cálcio, fósforo, cobre e zinco > essenciais para animais 
jovens; 
- Se não tem demanda nutricional > estrutura óssea frágil. 
 
AMBIENTAIS: 
- Instalações; 
- Cocho coberto > animal retira terra > hematoma de sola > 
claudicação. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CLAUDICAÇÕES 
 
ETIOLOGIA: 
- Inflamatórias; 
- Mecânicas: 
→ Trauma direto ou compensatórias; 
→ Fratura de membro > impotência funcional deste 
membro, suspensão temporária do apoio). 
- Paralisias: 
→ Animais que passaram por decúbito prolongado; 
→ Contenção errada; 
→ Paralisia de nervo radial. 
 
QUANTO AO GRAU: 
- Grau I – discreta > identifica com exame complementar, 
difícil de visualizar; 
- Grau II – claudica, mas apoia (parado ou andando); 
- Grau III – claudica e apoia com dificuldade > se evolui do 
passo para o trote, tem mais dificuldade de apoiar por conta 
do maior impacto 
- Grau IV – claudica e não apoia, reluta; 
- Grau V – decúbito > não consegue se locomover nem se 
manter estático. 
 
QUANTO A APRESENTAÇÃO: 
 
Súbitas: 
- Mais grave; 
- Animal normal, desestabiliza o apoio e já claudica; 
- Separação das fibras tendíneas; 
- Avulsão de sesamoide. 
 
Redicivantes: 
- Trata, mas volta; 
- Provavelmente a claudicação não é a causa primária, mas 
secundária ao defeito de aprumo; 
- Enquanto está sob efeito de analgésico/anti-inflamatório, 
está bom > se para, volta a claudicar; 
- Investigar aparelho locomotor de modo geral para 
identificar a origem; 
- Ex.: calo ósseo, comprime tendão. 
 
REGIÃO ACOMETIDA: 
- Zootecnicamente; 
- Exemplo: joelho = ossos do carpo. 
 
MANIFESTAÇÃO: 
- A frio: 
→ Diminui claudicação ao trabalhar; 
→ Relacionado com tecidos moles; 
→ Normalmente é de origem muscular; 
→ Após movimentar, passa > depende do que levou à 
lesão muscular; 
→ Pode desaparecer com o tempo. 
- A quente: 
→ Intensifica a claudicação quando o animal começa a 
trabalhar; 
→ Normalmente é de tecido ósseo. 
 
EVOLUÇÃO: 
- Agudas; 
- Crônicas > persistente > estrutura importante envolvida. 
QUANTO A NATUREZA: 
- De apoio: 
→ Hiperreflexia > Harpejo = compressão dos ossos do 
tarso > corrige com tendomiectomia. 
- De elevação; 
- Mista. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
CLÍNICO: 
 
Para seu estabelecimento é necessário: 
- Médico veterinário; 
- Exame investigativo detalhado; 
- Experiência; 
- Paciência; 
- Protocolo: 
→ Ambiente; 
→ Manejo; 
→ Característica das afecções > conhecer patogenia 
das enfermidades. 
 
Exame clínico: 
- Objetivos: 
→ Qual membro claudicante; 
→ Sede da lesão; 
→ Qual a natureza da lesão. 
- Estabelecer: 
→ Diagnóstico; 
→ Conduta terapêutica; 
→ Prognóstico > pensar em animais de produção. 
 
MEMBRO CLAUDICANTE 
 
ANAMNESE: 
- Início da claudicação > aguda, crônica; 
- Causas prováveis/manejo; 
- Atitude do animal em repouso e em movimento; 
- Tratamentos realizados > qual medicamento? via? dose? 
→ Corticoide não consolida fratura. 
 
EXAME DO ANIMAL: 
- Inspeção em repouso > procurar diferenças nas estruturas 
anatômicas, comparando um membro com o outro; 
- Inspeção em movimento; 
- Exame objetivo. 
 
SEDE DA LESÃO: 
- Evolução > há quanto tempo iniciou, aguda ou crônica; 
- Causas prováveis; 
- Manqueira a frio ou a quente; 
- Alta ou baixa (do boleto para baixo) > baixa intensifica em 
pista abrasiva (cimento); 
- Uso de ferraduras; 
- Tirar a ferradura após o exame clínico: para raio-x, para 
casquear, avaliar a evolução do quadro; 
- Atitude (acampado, sobre si etc.); 
- Tipo de apoio > pinças/talões: 
- Aumento de volume; 
- Sensibilidade local; 
- Temperatura. 
 
Passo: 
- Curto ou alongado: 
→ Membro afetado > alonga; 
→ Quando é de origem muscular, geralmente encurta. 
- Arco de avanço e de elevação > levanta excessivamente o 
pé, hiperreflexia, aumentando arco de elevação > leva a 
alterações degenerativas ósseas; 
- Rema: 
→ Para dentro > joga o membro para dentro, enrosca 
um membro no outro > defeito de aprumo que 
pode levar à lesão óssea; 
→ Para fora > joga o membro para fora. 
 
Odores: 
- Vem principalmente da sola, pode ser problema de 
cocheira, falta de higiene nos csscos. 
 
Ruídos: 
- Ranger > problema na lubrificação da estrutura articular ou 
tendínea, baixa produção de ácido hialurônico; 
- Estalos > problema na lubrificação; 
- Crepitações > relacionado a fraturas. 
 
AVALIAR APRUMOS: 
- A maioria das vezes o animal com aprumo errado apresenta 
defeitos compensatórios. 
 
PROVAS/TESTES ESPECÍFICOS: 
 
Esparavão: 
- Processo degenerativo específico da articulação dos ossos 
do tarso; 
- Chega ao lado do costado do animal, pega o pé claudicante, 
trazendo para frente, em direção ao abdômen; 
- Quando se faz isso, os ossos do tarso são comprimidos, 
segurando por 2-3 minutos e depois puxa o animal para o 
trote; 
- Se o animal for esparavão positivo: não coloca o membro 
no chão, se recusa a andar; 
- Diagnóstico: processo degenerativo dos ossos do tarso. 
 
Teste de extensão: 
- Em casos de tendinite, leva à hiperextensão do tendão > ao 
soltar, intensifica a claudicação. 
 
Teste de flexão: 
- Ao flexionar a articulação metacarpo-falangeana e ao soltar 
intensifica a claudicação, significa que a lesão está ali; 
- Ao fazer a flexão, aumenta a pressão no local que está 
doendo ou está apertando diretamente o local da lesão. 
 
Teste de adução/abdução: 
- Animal muda a atitude ao fechar ou abrir o membro pois 
está incomodando; 
- Pode ser por incoordenação > perde referencial de apoio, 
se defende dando chutes 
 
Teste de rotação/tração: 
- Deve ser feito com cuidado, animal pode ter fratura; 
- Estabelece a sede da claudicação. 
 
 
 
Bloqueios anestésicos: 
- Da parte mais distal para a parte mais proximal do membro; 
- Aplica e anda com ele para identificar se atenua a 
claudicação. 
 
Outros exames complementares: 
- Pinçamento de casco (pinça própria); 
- Descidas e subidas; 
- Pistas (areia, grama, concreto). 
 
NATUREZA DA LESÃO: 
- Conhecer: 
→ Rol de afecções clínico-cirúrgicas; 
→ Ossos, ligamentos e articulações; 
→ Músculos, tendões, vasos e nervos; 
→ Doenças carenciais e metabólicas. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
- Punções diagnósticas > artrocentese com caracterização do 
líquido; 
- Bloqueios anestésicos; 
- Radiografia > já deve ter estabelecido a sede da lesão; 
- Ultrassonografia; 
- Termografia > cuidado com a temperatura do ambiente; 
- Esteira de alta performance; 
- Outros > biópsia muscular. 
 
EPIFISITE 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Processo inflamatório que acomete a zona de crescimento 
ósseo (epífise) 
- Acontece devido à desorganização da matriz óssea e 
alteração na cartilagem de conjugação. 
 
ETIOPATOGENIA 
 
- Alterações alimentares (aumento de peso): devido a 
alimentação exacerbada ou inadequada > 18 a 22% de 
proteínas; 
- Treinamentos inadequados > o uso inadequado de 
redondéis > quando o animal trabalha muito para um lado 
só, será sobrecarregado; 
- Defeitos de aprumos. 
 
- Desde o primeiro mês de vida o animal já pode ser 
casqueado para que conserte a pisada do animal. 
 
SINTOMAS 
 
- Incidência/idade > animais jovens e suplementados; 
- Início do treinamento. 
 
- Aumentode volume na região proximal dos carpos > 
acompanhado de dor; 
- Atitude/locomoção > secundariamente à epifisite, animal 
desenvolve deformidade angular > dói, animal defende e 
acaba pisando errado para defender o membro. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
- Aumento de volume da região epifisária > não é articular, 
mas sim extra articular > consistência firme; 
- Dor/atitude > maior acometimento dos membros 
anteriores, fica acampado de frente; 
- Alterações de aprumos > se não corrigido, apresenta 
defeito de aprumo; 
- Espessamento > fibrose > ossificação; 
- Dosagem de minerais; 
- Radiografia > aumento de radiopacidade > um lado com 
menos espaço epifisário do que outro. 
 
TRATAMENTO 
 
- Correção alimentar > nunca ultrapassar de 1% 
PV/concentrado > risco é grande de ter afecções no aparelho 
locomotor; 
- Correção de aprumos; 
- Anti-inflamatório > pode realizar corticoide (uma dose) > 
logo após utiliza AINE (Firovet). 
- Duchas > frias, vasoconstrição para evitar derramamento 
de sangue; 
- Repouso. 
 
PROGNÓSTICO 
 
- Favorável > animal responde bem ao tratamento. 
 
DEFORMIDADES ANGULARES DOS MEMBROS 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Desvios dos membros visto pelo plano frontal; 
- Classifica a doença pelo ponto de origem > ossos do carpo 
ou tarso; 
- Valgos > fecha os carpos/tarsos; 
- Varos > abre os carpos/tarsos 
 
ETIOPATOGENIA 
 
- Congênitas > não necessariamente é genétiva/hereditária, 
geralmente ocorre por mal posicionamento do animal no 
útero; 
- Adquiridas > animal jovem com membro lesionado, perda 
funcional de apoio, apresenta deformidade pois compensa o 
peso no outro membro; 
- Imaturidade estrutural > ocorre em animais jovens; 
- Rápido desenvolvimento; 
- Mudanças de apoio – impotência funcional. 
 
LOCALIZAÇÃO 
 
- Articulações do metacarpo/tarsofalangeana (12%); 
- Articulações cárpicas (80%); 
- Articulações társicas (< 2%); 
- III metacarpiano ou metatarsiano (raras); 
- Associações. 
 
- Prova de apartação faz com que acometimento seja maior em 
membros posteriores. 
SINTOMAS 
 
- Dificuldade de locomoção; 
- Desvios dos membros; 
- Desgaste da sola; 
- Palpação. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
- Classificação do grau do desvio; 
- Clínico; 
- Radiografia. 
 
- Na articulação normal, traça linhas > não se tocam; 
- Desvio angular > linhas se tocam, perdem paralelismo; 
- Calcula ângulo de desvio na radiografia. 
 
- 5 a 10° = leve > corrigida com ferradura, penso; 
- 15 a 25° = moderada > já possui indicação cirúrgica; 
- > 25° = severa > na literatura, correção apenas com cirurgia. 
 
TRATAMENTO 
 
CLÍNICO: 
- Repouso; 
- Casqueamento; 
- Penso/fixação externa; 
- Anti-inflamatório. 
 
CIRÚRGICO: 
- 10 semanas de idade; 
- Grampeamento epifisário > até a 8ª semana de vida > 
quanto mais jovem, maior o sucesso da cirurgia; 
- Transecção periosteal. 
 
PROGNÓSTICO 
 
- Favorável; 
- Reservado. 
 
ENTORSE E LUXAÇÃO 
 
- Para luxar, obrigatoriamente precisa haver ruptura 
ligamento > luxação de patela não é luxação de verdade, é 
deslocamento temporário ou permanente; 
- Cartilagem, 2 extremidades ósseas, líquido sinovial, cápsula 
sinovial e ligamentos articulares. 
 
ENTORSE 
 
DEFINIÇÃO: 
- Perda repentina e momentânea da integridade articular; 
- Dor, claudicação, impotência funcional, derrame; 
- Não rompeu o ligamento > movimentação excessiva da 
articulação. 
 
OCORRÊNCIA: 
- Animais de corrida, polo, hipismo; 
- Apoio instável; 
- Metacarpo e metatarso falangeanas > mais comum; 
- Interfalangeanas. 
SINTOMAS: 
- Claudicação brusca e grave; 
- Perda de apoio; 
- Distensão de estruturas moles; 
- Derrame/aumento de volume > derrame de volume, 
aumento do espaço articular > desestabiliza o apoio, animal 
reluta em apoiar o membro; 
- Processo inflamatório; 
- Aumento de sensibilidade; 
- Instabilidade de apoio. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- AAS e exame clínico; 
- Radiografia > fraturas e luxações. 
 
- Mecanismo que causa entorse, pode levar à luxação ou fratura; 
- Na luxação, estabelece diagnóstico clínico pela palpação da 
articulação; 
- Pode haver luxação e fratura ao mesmo tempo. 
 
TRATAMENTO: 
- Bota de gelo/ducha fria; 
- Pomadas heparinóides > Heparil gel > desfaz o coágulo 
- Penso compressivo > impede expansão do derrame, 
estabiliza apoio; 
- Anti-inflamatório > AINEs se houver fratura; 
- Repouso/cama macia. 
 
LUXAÇÃO 
 
DEFINIÇÃO: 
- Mesmos mecanismos do entorse; 
- Perda da integridade articular permanente; 
- Ruptura de ligamentos; 
- Ruptura de cápsula articular > extremidade óssea age como 
“alavanca”, rompendo a cápsula articular > muda a 
apresentação; 
- Derrame extra articular; 
- Impotência funcional. 
 
OCORRÊNCIA: 
- Todas as articulações > quanto mais distal, maior o 
acometimento; 
- Movimentos bruscos; 
- Instabilidade de apoio. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- AAS e exame clínico; 
- Palpação das extremidades; 
- Impotência funcional; 
- Radiografia > pode haver fratura. 
 
TRATAMENTO: 
 
Conservador: 
- Coaptar as extremidades; 
- Gelo; 
- Anti-inflamatórios sistêmicos; 
- Anti-inflamatórios pomadas; 
- Penso/estabilizar; 
- Repouso; 
- Gesso > não é bom pôr no primeiro dia pois irá aumentar o 
volume, pode ficar estrangulativo. 
Cirúrgico: 
- Artrotomia; 
- Desmorrafia > reconstituição do ligamento e da cápsula 
articular; 
- Artrodese > fixar a articulação; 
- Gesso; 
- Repouso. 
 
DESLOCAMENTO DE PATELA 
 
DEFINIÇÃO 
 
- “Luxação”; 
- Deslocamento dorso-lateral da patela > para cima e para a 
lateral; 
- Aprisionamento da patela; 
- Apresentação: não flexiona/estica articulação fêmur-tibio-
patelar > flexiona metatarso-falangeana > animal não 
consegue andar. 
 
ETIOPATOGENIA 
 
- Hereditariedade; 
- Angulação > favorece que a patela saia facilmente; 
- Sulco femural > leito patelar raso; 
- Desestabilização do leito patelar. 
 
SINTOMAS 
 
TEMPORÁRIO: 
- Hiperextensão do membro; 
- Flexão matatarso-falangeana; 
- Destrave. 
 
PERMANENTE: 
- Impossibilidade de fletir o membro > patela aprisionada; 
- Não retorna. 
 
TRATAMENTO 
 
CIRÚRGICO: 
- Desmotomia patelar > ligamento medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TENDÕES E BOLSAS SINOVIAIS 
 
TENDÕES 
 
- Principais tendões > flexor digital superficial, flexor digital 
profundo e extensor único comum do dedo; 
- Na maioria das vezes, doenças tendíneas acometem 
membros anteriores. 
 
- Estruturas fibrosas; 
- Equilíbrio estático > cavalo sem tendões sadios para errado, 
tem postura incorreta; 
- Dinâmica da locomoção; 
- Trabalho muscular chega aos ossos e articulares > se 
tendão está lesado, trabalho muscular não chega > atraso do 
movimento > claudicação. 
 
TENDINITE 
 
DEFINIÇÃO: 
- Processo inflamatório > hiperextensão > separação das 
fibras > preenchido por derrame de líquido sinovial; 
- Acomete mais tendões flexores dos membros anteriores; 
- Extensores > membros posteriores. 
 
ETIOLOGIA: 
- Traumática > geralmente em extensores; 
- Direto; 
- Esforço exagerado > hiperextensão muito rápida. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
Localização: 
- Alta > imediatamente abaixo aos ossos do tarso ou carpo; 
- Média > terço médio do metatarpiano ou metacarpiano 
principal; 
- Baixa > articulação metatarso ou metacarpo-falangeana. 
 
- Nem sempre achado clínico é compatível com o local da 
lesão > edema pode “migrar” em função da gravidade. 
 
SINTOMAS: 
- Claudicação > agrava de acordo com o solo/superfície em 
que esse animal está sendo avaliado: 
→ Em areia, diminui > menos impacto; 
→ Quanto mais abrasiva for a superfície, mais grave 
será a claudicação. 
- Aumento de volume > colecionado, localização pode ou 
não ser o local da lesão; 
- Aumento de sensibilidade; 
- Atitude > saber diferenciar do que é normal, deve conhecer 
bem o paciente. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- AAS; 
- Exame clínico; 
- Ultrassonografia; 
- Radiografia. 
 
 
 
TRATAMENTO: 
 
Preventivo: 
- Em animais susceptíveis; 
- Treinamento adequado > manejo de redondel; 
- Peso > animal atleta precisa ter suplementação adequada 
(18% de proteína) para não acumular gordura; 
- Interrupção do trabalho não pode ser brusca > deve ser 
feita lentamentepara restabelecer circulação normal do 
local > trabalho muscular é muito intenso, se é interrompido 
abruptamente pode ter congestão; 
- Duchas e massagens > restabelece temperatura do local, 
quadro circulatório e evita separação das fibras; 
- Ligas de descanso > mantém tendão com fibras próximas 
uma da outra. 
 
- Ultrapegada = ponta da pinça dos posteriores pode 
alcançar o tendão flexor dos membros anteriores. 
 
Curativo: 
- Repouso > restringir e não impedir a movimentação; 
- Duchas > deve regular a pressão antes, faz com mangueira 
para não machucar > movimentos para dar alívio no tendão; 
- Gelo – aguda > evita derrame > quanto maior o derrame, 
mais grave será a tendinite (mais fibras serão separadas e 
rompidas); 
- Pomadas heparinóides > derrame com trombos, 
fibrinogênio, heparinóides desfaz coágulos e facilita a 
reabsorção; 
- Liga de descanso > protege tendão, diminui movimentação, 
dá mais segurança para o animal apoiar, evita derrame 
maior; 
- Antiflogísticos (anti-inflamatório térmico): 
→ Fase crônica > compressa quente para ter 
vasodilatação; 
→ Fase aguda > compressa fria/com gelo para impedir 
derrame; 
- Anti-inflamatórios > Equipalazone (Fetilbutazona) 2,2 a 
4,4mg/kg. 
 
- Crônica: 
→ Tendinite crônica pode ter fibrose e aderência, por 
isso é necessário reagudizar o processo; 
→ Revulsivos > Dimetilsulfóxido/DMSO > reagudiza o 
processo, tratando como se fosse doença aguda; 
→ Infravermelho. 
 
- Cirúrgico: 
→ Ressecção > devolve a função do tendão; 
→ Tenectomia parcial; 
→ Cuidados pós-operatórios para que haja 
cicatrização adequada; 
→ Se há ossificação ou fibrosamento, é porque houve 
movimentação excessiva no processo de 
cicatrização > claudicação; 
→ Implantes > biológicos e sintéticos (fibra de 
carbono); 
 
- Importante: 
→ Manter ligado; 
→ Ferrageamento > levanta talão (relaxa flexor), 
ramponada e de liga leve, preferencialmente 
alumínio. 
TENDOSINOVITES 
 
DEFINIÇÃO: 
- Processo inflamatório; 
- Bainha tendões > é exigido de forma errada; 
- Ovas > forma bolinhas próximos às articulações, prolapso 
das bainhas; 
- Traumáticos: 
→ Exercícios inadequados; 
→ Defeitos de aprumos. 
 
SINTOMAS: 
- Aumento de volume próximo às articulações; 
- Flutuante; 
- Localização; 
- Aguda > pode ter dor e claudicar > dificilmente visualiza, 
pode ser assintomático; 
- Crônica > indolor; 
- Estético > depreciação financeira do cavalo (ovas). 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico; 
- Punção > pode aparecer normal. 
 
TRATAMENTO: 
 
Aguda: 
- Heparinóides – aderências > após punção, passa DMSO 
para esquentar (facilita penetração do medicamento e 
reagudiza) e depois passa heparinóide; 
- Anti-inflamatórios; 
- Infiltrações. 
 
Crônica: 
- Infiltrações > retira, passa corticoide e faz compressão; 
- Revulsites; 
- Cirurgia. 
 
BURSITES 
 
DEFINIÇÃO: 
- Bolsas subcutâneas; 
- 5 principais bursas verdadeiras: *PROVA* 
→ Cernelha; 
→ Olecrano; 
→ Atlanto-occipital; 
→ Jarrete; 
→ Carpo e tarso. 
- Função > diminuição/amortecimento do impacto > bolsa 
cheia de líquido com densidade. 
 
ETIOLOGIA: 
- Infecciosas > Brucelose, actinobacilose; 
- Inflamatórias; 
- Traumáticas > arreio vai para frente da cernelha > inflama; 
 
SINTOMAS: 
- Processo inflamatório; 
- Flutuação; 
- Fistulização > contaminação; 
- Secreção purulenta; 
- Cronificação. 
DIAGNÓSTICO: 
- Fase aguda; 
- Fase crônica > aumento de volume > ideal é fazer cultura 
da secreção, sorologia pode dar falso negativo. 
 
TRATAMENTO: 
- Depende da causa: 
→ Brucella > eutanásia. 
- Inflamação > infiltração > corticoides e anticoagulantes; 
- Revulsivos > na fase crônica para reagudizar; 
- Cirurgia. 
 
ENCURTAMENTO DE TENDÕES 
 
DEFINIÇÃO: 
- Encurtamento TFP (Tendão Flexor Profundo); 
- Encurtamento TFS (Tendão Flexor Superficia); 
- Emboletamento > “contratura de tendão”: 
→ Compromete TFP, TFS e Ligamento Suspensor do 
Boleto. 
 
ENCURTAMENTO DO FLEXOR SUPERFICIAL: 
- Grau I > leve projeção; 
- Grau III > projeção bem evidente; 
- Insere em primeira e segunda falange; 
- Não tem muita alteração em casco. 
 
ENCURTAMENTO DO FLEXOR PROFUNDO: 
- Grau I > fincado de pinça/de frente > crescimento da região 
dos talões; 
- Grau III > apoia com a muralha do casco > emboletado. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico; 
- Radiografia > dependendo do tempo, pode haver 
anquilose. 
 
TRATAMENTO: 
 
TFS: 
- Casqueamento corretivo > retira onde está sobrando; 
- Imobilização > volta o membro para a posição normal dele; 
- Correção alimentar > evitar ganho de peso para não forçar 
mais a articulação; 
- Cirúrgico: 
→ Tenotomia; 
→ Alongamento > tenotomia em Z, sutura locking 
loop. 
 
 
 
 
TFP: 
- Caqueamento > ainda jovem, rebaixando o talão; 
- Imobilizações > força o membro a voltar; 
- Ferrageamento: 
→ Ferradura ortopédica > impede rotação de casco; 
→ Faz prolongamento de pinça na ferradura, para que 
adeque ao tamanho do tendão; 
→ Deve ser pelo menos a metade do tamanho do 
casco. 
- Resultados; 
- Cirúrgico – grau III: 
→ Tenotomia; 
→ Alongamento > tenotomia em Z, alongando o 
tendão > fio poligalactina 910, vicryl 2; 
→ Implantes homólogos ou com fibra de carbono. 
- Oxitetraciclina e encurtamento de tendão > oxitetraciclina 
quela o cálcio e diminui intensidade da fibra muscular, 
“liberando” o tendão. 
 
ALONGAMENTO DE TENDÕES 
 
- TFS e TSP; 
- Ruptura traumática; 
- Alguns animais já nascem com o tendão alongado > 
geralmente ajusta por conta pró 
 
- Acesso do tendão para tenotomia: terço médio do 
metacarpiano, onde tendão e bainha estão em íntimo 
contato; 
- Encurtamento/emboletamento comum em casos de 
endogamia. 
 
PERIOSTITE E EXOSTOSE 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Processos reacionais do periósteo; 
- Causados por traumas. 
 
- Periostite = fase aguda do processo > sem achado 
radiográfico, com sintomatologia clínica; 
- Exostose = fase crônica do processo > achado radiográfico 
sem sintomatologia clínica. 
 
ETIOPATOGENIA 
 
COMPOSIÇÃO: 
- Camada interna > função osteogênica; 
- Camada externa > descamativa. 
 
- Trauma rompe integridade do periósteo > proliferação de 
células inflamatórias > fibrose > tecido ósseo; 
- Crescimento desordenado e não alinhado. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
- Aguda > dor de canela; 
- Crônica. 
 
 
 
AGUDA 
 
SINTOMAS: 
- Dor, sensibilidade > principalmente em animais com 
defeitos de aprumos; 
- Claudicação; 
- Evita apoio. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- AAS; 
- Clínico; 
- Radiografia. 
 
TRATAMENTO: 
- Repouso; 
- Ducha fria > diminui derrame e dor; 
- Anti-inflamatório > não utiliza corticoides, Cetoprofeno 
(AINE específico para tecido ósseo) 3ml/100kg; 
- Liga de descanso; 
- Supressão da dor: 
→ Revulsivos leves; 
→ Liga de descanso. 
 
CRÔNICA 
 
- Processos mal curados; 
- Traumas cortantes. 
 
ETIOLOGIA: 
- Deficiências alimentares de Ca, P, Vit. A e D; 
- Defeitos de aprumos; 
- Lesões no periósteo. 
 
SINTOMAS: 
- Aumento de volume; 
- Consistência; 
- Insensível; 
- Claudicação > compressão de ramos nervosos; 
- Envolvimento de tendões. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Clínico > aumento de volume palpável; 
- Radiografia. 
 
TRATAMENTO: 
 
Clínico: 
- Revulsivos potentes > Iodo 40%. 
 
Cirúrgico: 
- Ponta de fogo; 
- Ressecção cirúrgica: 
→ Biodeto de mercúrio 2% (“queima”) + água 
oxigenada (estimula granulação); 
→ Penso compressivo; 
→ Pós-operatório. 
- Osteotix > furos com broca, agressão para reagudizar e 
resolver > o melhor é retirar logo de uma vez. 
 
- Exostose e fratura de 2ª metacarpeano > não pode retirar 
na totalidade por conta da sustentação. 
 
Pomada: 
- Óxido de zinco _______ 80g > cicatrização; 
- Alúmen de Potássio ___ 80g > pedra húmen > adstringente; 
- Arovit ______________ 4 ampolas > vit. A > epitelização; 
- Vaselina sólida _______ 500g; 
- Vaselina líquida ______ qap > transforma em pomada. 
 
- Nos casos de Habronemose, acrescentar 150g de Sulfato de 
Cobre > corrói a granulação; 
- Antes de ser utilizada, a ferida deve ser lavada com água 
corrente e líquido de Dakin (água sanitária + água destilada). 
 
ARTRITES EM GERAL 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Processoinflamatório que acomete a articulação; 
- 5 constituintes articulares: extremidades ósseas, 
cartilagem, cápsula articular, líquido sinovial e ligamentos 
periarticulares. 
 
CÁPSULA ARTICULAR: 
- 2 camadas > interna e externa; 
- Vilos articulares na camada interna > sinovócitos = células 
responsáveis pela produção do líquido sinovial. 
 
LÍQUIDO SINOVIAL: 
- Ácido hialurônico responsável por lubrificar a articulação; 
- Filtrado plasma. 
 
CARACTERÍSTICAS DO LÍQUIDO: 
- Amarelo palha; 
- Não coagula a temperatura ambiente; 
- Transparente; 
- Poucas células inflamatórias; 
- Processo inflamatório > presença de fibrinogênio. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
SEDE: 
 
Primárias: 
- Originárias de traumas diretos sobre a articulação; 
- Comum em animais de salto > bate as articulações em 
obstáculos. 
 
Secundárias: 
- Mais importantes e de maior ocorrência; 
- Conformação de aprumo > sobrecarrega articulação, 
trauma direto e resposta inflamatória; 
- Processos sistêmicos: 
→ Relacionado com poliartrites; 
→ MO penetra pelo umbigo, atinge fígado, pulmão e 
são liberadas na corrente circulatória, chegando 
nas articulações por conta do aporte sanguíneo 
próximo à articulação; 
→ Artrite infecciosa secundária; 
→ Danos articulares irreversíveis, deprecia muito o 
animal; 
→ Começa mais em membros posteriores. 
 
CURSO 
 
AGUDAS: 
- Resposta inflamatória > aumento de volume, sensibilidade, 
flutuação; 
- Distensão da cápsula articular; 
- Aumento de sensibilidade = cronificação; 
- Animal deita em decúbito lateral com membros esticados. 
 
CRÔNICAS: 
- Resposta inflamatória; 
- Danos articulares > debris celulares, pus tira a lubrificação; 
- Bactérias produtoras de hialuronidase > perde capacidade 
de produzir ácido hialurônico e lubrificar a articulação. 
 
TIPO 
 
SEROSA: 
- Trauma direto/indireto sobre a articulação; 
- Derrame, aumento da pressão articular > alteração do 
líquido sinovial; 
- Líquido sinovial normal ou pode estar avermelhado 
(processos agudos) > aumento de polimorfonucleares; 
- Evolução normalmente favorável > se identificada e tratada 
precocemente, melhor é o prognóstico; 
- Osteoartrite > evolução com danos articulares. 
 
INFECCIOSA/SUPURATIVA: 
- Distensão da cápsula articular com líquido purulento; 
- Dor > claudicação > animal fincado de pinça, sobrando talão 
> se não cuidar, pode haver encurtamento de tendão flexor; 
- Artrocentese > descompressão, alívio de dor e fins 
diagnósticos; 
- Punção articular > lava com dupla corrente, deixando fluir; 
- Infiltração corticoides > diminui a capacidade de resposta 
da articulação, cuidado para não contaminar; 
- Via sanguínea > mais comum. 
 
MICROORGANISMOS PREDOMINANTES 
 
SUPURATIVAS: 
- Streptococcus pyogenes; 
- Coryneobacterium pyogenes; 
- São produtores de enzimas proteolíticas > responsáveis por 
fazer o abscesso fistular. 
 
NÃO SUPURATIVAS: 
- E. coli. 
 
- MO produtores de hialuronidase > sem ácido hialurônico > 
danos articulares irreversíveis; 
- Produção de pus > danos articulares irreversíveis. 
 
RADIOGRAFIA 
 
- Inicialmente > há o aumento do espaço articular > gera 
insegurança de apoio no animal; 
- Aumento de radiopacidade por conta do pus; 
- Periostite > fase crônica = tendência a reduzir espaço 
articular. 
 
DEGENERATIVA OU OSTEOARTROSE 
 
- Lesões compatíveis com processo degenerativo articular; 
- Ausência de processo inflamatório; 
- Deterioração da cartilagem; 
- Radiografia: 
→ Espaço articular irregular/diminuido > ausência da 
cartilagem > espaço articular preenchido por 
proliferação óssea. 
- Neoformação óssea; 
- Irreversíveis > imobilizar o membro e deixar em posição 
confortável para o animal (em extensão). 
 
ANQUILOSANTE OU ADESIVA 
 
- Fase final do processo; 
- Artrite grave ou crônica > poucos bezerros sobrevivem; 
- Perda parcial ou total dos movimentos; 
- Prognóstico desfavorável para a articulação. 
 
RAQUÍTICA 
 
- Potros de 6 a 12 meses > raquitismo; 
- Ca, P, vitamina A e D: 
→ Pode estar ingerindo cálcio, mas não está 
absorvendo > ingestão de oxalato quela o cálcio; 
→ Animais que não pegam sol. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
AAS: 
- Espessamento, articulação “mais grossa”; 
- “Caruara” = poliartrite. 
 
EXAME CLÍNICO: 
- Umbigo espessado > flebite; 
- Exame das articulações; 
- Aumento de volume, sensibilidade, dor. 
 
CLAUDICAÇÃO: 
- Dificuldade de andar; 
- Passos curtos associado a apoio em pinças; 
- Leve projeção cranial dos ossos do carpo. 
 
RADIOGRAFIA: 
- Diferenciar de fraturas > nem sempre aumento de volume 
é artrite. 
 
ARTROCENTESE: 
- Laboratorial. 
 
TRATAMENTO 
 
ARTRITE SEROSA: 
- Repouso de 4 a 6 semanas; 
- Anti-inflamatórios > Cetoprofeno, Fenobutazona; 
- Compressas antiflogísticas: 
→ Função anti-inflamatória (esquentando/esfriando); 
→ Fase aguda > gelo, Geloflex, Iceflex; 
→ DMSO > massagem para esquentar, dilatar os poros 
e penetrar > mais utilizado em fase crônica. 
- Imobilização: 
→ Restringe o espaço para o derrame; 
→ Dá sensação de estabilizar melhor a articulação. 
- Prognóstico > favorável a reservado. 
 
ARTRITE INFECCIOSA: 
- Repouso de pelo menos 6 semanas; 
- Punção intra-articular; 
- Lavagem em dupla corrente > solução fisiológica, 
permanganato de potássio; 
- Antibioticoterapia específica > sistêmica e intra-articular; 
- Imobilização > artrite infecciosa pode evoluir para artrite 
anquilosante (perda parcial ou total dos movimentos 
articulares); 
- Prognóstico > reservado a desfavorável quanto à 
funcionalidade da articulação > pode haver perda parcial ou 
total da articulação. 
 
ARTRITE DEGENERATIVA: 
- Revulsivos > DMSO, iodo 15% > a fim de provocar agressão, 
gerando resposta inflamatória e reagudizar o processo, a fim 
de tratar como se fosse um processo agudo; 
- Paliativo > objetivo de dar comodidade maior para o 
animal; 
- Prognóstico > reservado/desfavorável. 
 
ARTRITE ANQUILOSANTE: 
- Não há tratamento; 
- Pode fazer artrotomia em casos de anquilosar com o 
membro flexionado. 
 
ARTRITE RAQUÍTICA: 
- Preventivo – endêmicas; 
- Suplementação mineral e vitamínica; 
- CAE – Artrite Encefalite Caprina. 
 
OSTEOARTRITE TÁRSICA 
 
DEFINIÇÃO 
 
- “Esparavão”; 
- Artrite da articulação do tarso; 
- Proliferante e anquilosante > processo 
crônico/degenerativo; 
- Mais sugestivo de processo degenerativo do que 
inflamatório. 
 
CAUSAS 
 
- Má conformação do tarso > quando não obedece ao ângulo 
> perna de frango; 
- Distúrbios nutricionais > deficiência de cálcio e fósforo; 
- Osteodistrofias > tira cálcio e põem fibrose na parte mais 
interna do osso (canal medular) > substitui medula por 
tecido fibroso; 
- Traumatismos. 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ESPARAVÃO DURO: 
- Mais comum; 
- Palpa aumento de volume de consistência firme; 
- Proliferação óssea. 
 
ESPARAVÃO MOLE: 
- Aumento de volume flutuante; 
- Líquido sinovial. 
 
ESPARAVÃO DE SANGUE: 
- Aumento de volume flutuante; 
- Ao puncionar, vem sangue; 
- Processo inicial. 
 
ESPARAVÃO OCULTO: 
- Animal tem sintomatologia, teste positivo; 
- Na inspeção, não há aumento de volume; 
- Pode ter achado radiográfico. 
 
TESTE DO ESPARAVÃO: 
- Puxa o pé, levantando a pinça até chegar na altura da 
costela > flexiona o membro; 
- Esparavão positivo > intensifica a claudicação, dependendo 
do grau nem consegue colocar o membro no chão. 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
- Aumento de volume – face medial; 
- Teste do esparavão positivo; 
- Radiografia – periostite/anquilose. 
 
TRATAMENTO 
 
- Evolução para anquilose; 
- Paliativo; 
- Repouso; 
- Anti-inflamatórios; 
- Revulsivos; 
- Tenotomia > evita hiperreflexão > tendão cuneano. 
 
SINOVITE VILONODULAR 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Vilos articulares > sinovócitos (produz líquido sinovial); 
- Forma de artrite; 
- Acomete membrana sinovial (vilos). 
 
ETIOLOGIA 
 
- Massa nodular ou lobulada; 
- Pregas de inserção da cápsula; 
- Hiperflexão do membro > trauma repentino durante muito 
tempo leva ao processo inflamatório > fibrosa e forma massa 
nodular dentro da articulação; 
- Processo inflamatório contínuo; 
- Verificar se o animal nãoestá sendo infiltrado várias vezes 
durante um tempo. 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
- Articulação metacarpo-falangeana; 
- Aumento de volume na região antero-dorsal da articulação; 
- Massa nodular > pedunculada, dentro da cápsula articular; 
- Dor, claudicação leve (depende do tamanho da massa e do 
tipo de exigência feito na articulação); 
- Radiografia > massa, sem lesões ósseas. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
- Clínico; 
- Radiografia; 
- Ultrassonografia. 
 
TRATAMENTO 
 
- Artrotomia/artroscopia; 
- Ressecção da massa. 
 
PODODERMATITE ASSÉPTICA 
DIFUSA 
 
DENOMINAÇÕES 
 
- Laminite; 
- Aguamento; 
- Infosúria. 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Processo inflamatório do tecido laminar do casco; 
- Membros anteriores e posteriores > maioria dos casos é 
dos anteriores; 
- Dor aguda, intensa e grave. 
 
CAUSAS 
 
PRÉ-DISPONENTES: 
- Ungulado; 
- Hábitos/atitudes > cavalos não se deitam, ficam em pé na 
maior parte do tempo. 
 
- Em bovinos é menos grave do que em equinos por conta da 
ungulação (apenas uma unha) > bovinos biungulados 
distribuem melhor o peso. 
 
DETERMINANTES: 
- Domesticação; 
- Mudanças de hábitos alimentares > deveria ser 80% de 
volumoso e 20% de concentrado. 
 
- Interação de dos fatores determinantes e pré-disponentes 
= aparecimento da doença; 
- Pode ser tornar séptica. 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS FATORES 
 
ALIMENTAR: 
- Ingestão de grãos > matéria prima de concentrado é grão > 
são ricos em histidina desdobrada (processo de digestão 
bacteriana no ceco) em histamina (potente vasodilatador) 
principalmente no casco > vasodilatação periférica intensa 
na rede vascular do pé; 
- Vasodilatação > aumento de permeabilidade vascular > 
líquido intravascular extravasa para fora do vaso; 
- Entre casco e terceira falange estão as lâminas (une 
falanges com casco); 
- Derrame entre as lâminas > descolamento do processo 
laminar = laminite; 
- Mais lâminas na parte da frente > dor > animal pisa onde 
tem menos lâmina (talão) > joga as mãos para frente, 
mudando a atitude, ficando acampado de frente; 
- Mudança de atitude leva à rotação da terceira falange por 
conta do descolamento da lâmina. 
 
- Vasoativo > agudo > visualiza pulso positivo da artéria 
digital palmar lateral 
- Vasoconstritivo > crônico; 
 
- Shunts artério-venosos compensam o processo de 
vasodilatação > sangue começa a voltar antes de chegar no 
local; 
- Derrame/edema na coroa do casco > contribui na 
compressão vascular e dificultar a circulação de chegar nas 
extremidades > morte tecidual > culmina com perda/avulsão 
(exoungulação) do casco. 
 
- Cólica > compactação > retenção do conteúdo > apodrece 
> deterioração > libera toxinas vasoativas (igual a histamina) 
> laminite. 
 
INFECCIOSOS: 
- Retenção de placenta > deve lavar o útero e já tratar para 
laminite; 
- Pneumonias > comum em potros > Rhodococcus equi > 
abscessos pulmonares liberam toxinas vasoativas que 
provocam a laminite; 
- Duodenojujenite proximal/enterite anterior; 
- Outras. 
 
MECÂNICOS: 
- Treinamento ineficiente; 
- Impotência funcional de membro > laminite por sobrecarga 
do outro membro. 
 
INDEPENDENTE DA CAUSA: 
- Inflamação do sistema laminar; 
- Alterações circulatórias; 
- Se perfura a sola > acesso contaminante > passa a ser 
séptica. 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS 
 
AGUDA: 
- Aparecimento brusco; 
- Claudicação; 
- Atitude; 
- Apoio em talão; 
- Conjuntivas congestas; 
- FC, FR e temperatura; 
- Sudorese profusa > animal desidrata; 
- Dor > catecolaminas > vasoconstrição. 
 
- Animal sua parado > músculo fica em trabalho ininterrupto 
> passa a ser anaeróbito > ácido lático > animal pode entrar 
em acidose lática > pode ocorrer mioglobinúria. 
 
- Aumento de sensibilidade; 
- Pulso ativo na artéria palmar digital palmar lateral; 
- Edema de coroa > por conta do derrame; 
- Shunts artério-venosos; 
- Rotação da terceira falange > descolamento das lâminas + 
animal acampado de frente (aumenta a tensão do flexor 
profundo) = puxa a falange, deixando-a solta; 
- Exungulação > avulsão da unha. 
 
CRÔNICA: 
- Convexidade > pisa com a sola e não com a unha > unhas 
não desgastam e crescem demais; 
- Aparecimento dos anéis do casco > anéis com crescimento 
irregular = casco deixou de crescer por um momento; 
- Crescimento do talão para baixo > animal fica encastelado 
> encastelamento do casco; 
- Perfuração da sola > tecido de granulação. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
- AAS e exame clínico; 
- Radiografia > serve para ver a consequência da laminite que 
é a rotação da terceira falange (paralelismo com sola e 
muralha estará rompido); 
- Laboratorial: 
→ Hemograma > ↓ VG, ↑ fibrinogênio, ↑ leucócitos; 
→ Hemogasometria > acidose; 
→ Urinálise; 
→ Função renal. 
 
TRATAMENTO 
 
- Trata a causa. 
 
Medidas descongestionar: 
- Duchas frias com gelo > cessa/diminui intensidade do 
derrame > faz com que não haja congestão do casco; 
- Heparina (anticoagulante); 
- Sangrias > retira sangue, fazendo com que feche as 
extremidades > não é mais utilizado: 
→ Vermelha > retira sangue; 
→ Branca > diurético para urinar. 
- Anti-inflamatórios > AINEs > Meloxicam ou Firovet; 
- Acepromazina > vasodilatação periférica > cuidado com a 
fase; 
- Adelgaçamento/abre muralha. 
Ferrageamento: 
- Em forma de bota, com pressão ou colada; 
- Ramponada > deixa mais grossa na parte do talão > diminui 
a tensão do flexor profundo; 
- Fechada com gaveta > animal que perfurou a sola > fecha 
perfuração com chapa de ferro, do talão até a metade; 
- Fechada e em coração > ranilha toca o solo quando 
expande o casco > se fecha o casco, retira a expansão para 
cicatrizar as lâminas; 
 
Bota de gesso: 
- Mantém quieto, consolida lâminas. 
 
Baia macia: 
- Areia; 
- Maravalha; 
- Comodidade no apoio. 
 
Alimentação: 
- Exclusivamente verde > animal pode reagudizar o processo. 
 
Desmotomia: 
- Desmotomia > corta ligamento (osso com tendão) brida 
cárpica/check ligamento > sai dos ossos do carpo e insere no 
flexor profundo > objetivo de liberar a tensão do tendão 
flexor profundo; 
- Brida cárpica superior; 
- Brida cárpica inferior. 
 
Tenotomia: 
- Tendão flexor profundo. 
 
TRATAMENTO – CRÔNICA: 
- Casqueamento corretivo > radiografia; 
- Perfuração de sola > ferradura fechada com gaveta; 
- Ferrageamento > ramponada; 
- Repouso de 1 ano se houve rotação de falange; 
- Pode reagudizar periodicamente. 
 
APARELHO MUSCULAR 
 
MIOSITE 
 
DEFINIÇÃO 
 
- Doença inflamatória dos feixes musculares > longíssimus 
dorsis (contrafilé) é o músculo que mais possui patologias 
referentes à dores musculares; 
- Cavalo perde performance > dores de origem muscular; 
- Geralmente não tem causa aparente. 
 
ORDEM DE IMPORTÂNCIA: 
- Longíssimus dorsis > onde vai cela/arreio. 
- Musculatura flexora também é susceptível > 
semimembranoso e semitendinoso; 
- Musculatura da região da garupa > glúteo. 
 
 
 
 
 
ETIOPATOGENIA 
 
- Grandes esforços: 
→ Falta de condicionamento > miosite secundária ao 
esforço submetido. 
- Traumas > geralmente indiretos: 
→ Impotência funcional do membro; 
→ Compensação do membro contralateral > trabalho 
muscular contínuo > miosite; 
- Enfermidades ósseas e articulares > culminam com 
suspensão do apoio; 
- Consumo energético e trabalho ininterrupto > trabalho 
muscular anaeróbio > liberação de ácido lático na circulação 
> acidose > ruptura de fibras musculares > mioglobinúria; 
- Quando ácido lático passa a atuar nas fibras musculares, 
não é mais processo inflamatório e sim degenerativo = 
mioglobinúria. 
 
SINTOMAS 
 
- Ligeira incoordenação de origem muscular > dor, animal 
evita trabalhar o membro > ocorre deambulação; 
- Sinais inflamatórios > resposta sensitiva aumentada em 
função ao processo inflamatório > edema, sensibilidade; 
- Músculos contraídos: 
→ Tendão depende do músculo, contrai musculatura 
na intenção de defender o membro; 
→ Contração agrava o processo > ao tratar, primeira 
coisa que faz é o relaxamento da musculatura para 
que o processo não continue. 
- Passo curto > retro-pegada; 
- Grave claudicação > se miosite generalizada; 
- Prostração.DIAGNÓSTICO 
 
- AAS; 
- Exames laboratoriais: 
→ Enzimas > CPK > enzima específica do aparelho 
muscular > sempre que houver lesão muscular, 
estará aumentada > não adianta fazer com o animal 
em decúbito. 
 
TRATAMENTO 
 
- Causa primária; 
- Repouso: 
→ Dor muscular > claudicação “fria”. 
- Anti-inflamatórios > Febutazona (Fenilbutazona – 
Butazolidina) 2,2 a 4,4mg/kg. 
- Miorrelaxantes > Coltrax (Tiocolchicosídeo) 3ml/70kg PV, 1 
ampola/70kg PV; 
- Vitamina E e Se > antioxidantes > E-S-E Super 
20g/animal/dia; 
- Acidose > persistência do aumento da FR > trata com 
bicarbonato de sódio 0,5ml/kg; 
- Alimentação > ideal é que o animal não ganhe peso; 
- Condicionamento antes de desenvolver atividades. 
 
 
 
MIOGLOBINÚRIA PARALÍTICA 
 
DEFINIÇÃO 
 
- “Doença da segunda-feira”; 
- Destruição muscular > ruptura de fibras musculares; 
- Alimentação incorreta > muito concentrado; 
- Sedentarismo > acumula tecido adiposo. 
 
APRESENTAÇÃO 
 
- Inatividade; 
- Alimentação; 
- Exercícios; 
- Feixes musculares > da garupa para baixo: 
1. Glúteo; 
2. Semimembranoso; 
3. Semitendisoso; 
4. Longissimus dorsis. 
 
ETIOPATOGENIA 
 
- Inatividade > alimentação > sem condicionamento > 
submetido a exercícios > trabalho em aerobiose inicialmente 
> trabalho muscular passa a ser em anaerobiose > ácido 
lático circulante > leva à acidose com sinais clínicos (narina 
aberta, ofegante) > rompimento de fibras musculares > 
liberação de mioglobina (perfusão renal baixa por conta da 
atividade, mioglobina fica parada no rim, levando à 
insuficiência renal) > mioglobinúria. 
 
- Primeira coisa a se fazer é promover diurese osmótica (fazer 
animal urinar) com soro glicosado. 
 
SINTOMAS 
 
- Aparecimento brusco > ao deitar-se, tem alívio imediato; 
- Locomoção > musculatura mais afetada é aquela mais 
exigida na locomoção (posterior empurrando anterior); 
- Incoordenação > dificuldade de movimentar feixe 
muscular; 
- Dor/tremores musculares; 
- Aumento de sensibilidade; 
- Sudorese profusa > músculos contraídos mesmo com o 
animal parado > perda de eletrólitos; 
- FC e FR aumentadas > liberação de catecolaminas > dor; 
- Urina > coleta para ir comparando a coloração e saber se o 
tratamento está sendo eficaz ou não > fica mais claro. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
- Forma de aparecimento > dita o tratamento e prognóstico; 
- Inatividade; 
- Exercícios > exigência sobre o animal; 
- Laboratorial. 
 
- Na laminite, animal joga mãos para frente para poder jogar o peso 
para trás > fica acampado de frente; 
- Na miosite, animal joga mãos para de baixo do corpo se a lesão 
for na musculatura do membro posterior > fica sobre si de frente > 
musculatura do membro posterior é mais avantajada e mais 
susceptível de fazer lesão. 
TRATAMENTO 
 
- Fluidoterapia – soro glicosado para promover diurese 
osmótica > restabelecer perfusão renal; 
- Sedativos > para acalmar e facilitar administração dos 
medicamentos > Acepram 1ml/80kg, para sedar, utiliza 
metade da dose IV; 
- Vitaminas E e Se; 
- Correção da acidose > bicarbonato de sódio 1%; 
- Anti-inflamatórios > processo de cicatrização demora um 
pouco mais, deve utilizar por mais tempo (7-10 dias) – 
Fenilbutazona > associar com protetor de mucosa gástrica 
(Omeprazol); 
- Miorrelaxantes > Coltrax; 
- Baia arejada e sem barulho; 
- Retorno das atividades > só depois de cicatrizar o músculo 
> no mínimo, 2 semanas > normalmente 21-30 dias depois 
do desaparecimento dos sinais clínicos. 
 
CONTROLE 
 
- Inatividade > cavalo não combina com inatividade; 
- Evitar arraçoamento; 
- Evitar falta de condicionamento; 
- Evitar exercícios extenuantes.

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