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afecções do sistema locomotor de equinos

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MATURIDADE ÓSSEA .
É a consolidação óssea/fechamento de epífises e é atingida, em equinos, aos 02 anos. A última epífise a ser consolidada é a radiocarpal, pois os membros anteriores estão mais sobrecarregados. O uso de anabolizantes não é recomendado.
· suplementação adequada de cobre e zinco
O ganho excessivo de peso é a principal causa de epifisite (animal fica ajoelhado e se levanta com os MP primeiramente, evitando peso sobre as mãos).
	IDADE 
	PESO
	GANHO DIÁRIO DE PESO
	NASCIMENTO
30 DIAS
60 DIAS
120 DIAS
160 DIAS
180 DIAS
	60kg
105kg
144kg
210kg
255kg
260kg
	-
1,5kg/dia
1,3kg/dia
1kg/dia
0,88kg/dia
0,83kg/dia
A suplementação deve ser feita respeitando os ganhos e a fisiologia do animal: durante a amamentação, é mais favorável para o produtor a suplementação do animal.
 APRUMOS .
Os membros locomotores devem ser a primeira coisa a ser analisada em um cavalo.
São analisadas, de perfil:
· linha saindo da ponta da articulação escápulo-umeral: deve sair paralelamente e tocar o solo. Não deve tocar a pinça.
· linha média da escápula (perfil): deve dividir o casco ao meio, tocando o solo no talão do cavalo.
· tuberosidade do coxal: deve dividir o membro ao meio.
· tuberosidade isquiática: ao atingir o jarrete, deve tocar a canela do animal. Avalia a angulação do jarrete.
· FUNDAMENTAL PARA A MONTA
Além disso, avalia-se o animal de frente sendo que as mãos encobrem os pés ou por trás; sendo que os pés encobrem as mãos.
Quando o animal sente dor, o animal levanta a cabeça, para aliviar o peso. Por isso, deve-se afrouxar o cabresto ao avaliar os aprumos.
 TENDÕES & LIGAMENTOS .
Os cavalos apresentam dois feixes de tendões: flexores (estão na parte dorsal do membro) e extensor. Os tendões apresentam origem muscular e inserção óssea, enquanto os ligamentos estão de osso a osso.
· Tendão extensor do dedo: se insere em 1, 2 e 3ª falange.
· Tendão flexor superficial: realiza a flexão da primeira e segunda falange.
· Tendão flexor profundo: realiza a flexão da terceira falange.
Os tendões são NECESSÁRIOS para o cavalo.
Logo abaixo dos tendões flexores, existe ligamentos.
· Ligamento suspensor do boleto
· acima do carpo existem os ligamentos superiores (se insere no TFP) e inferiores 
 CASCO .
· coroa é a parte germinativa do casco
· muralha
· pinça é a parte da frente do casco
· talão é a parte de trás do casco
· linha branca (embaixo): divide a parte sensitiva da não sensitiva do casco. Quando o cavalo coloca o casco no chão ele toca a pinça primeiro e depois o talão (inclinação em casco) e somente toca a unha no chão (parte não sensitiva). Dessa forma, deve-se manter a concavidade do casco. A ramilha deve tocar o solo quando houver a expansão do casco, não tocando quando o animal está parado.
Cavalos praticamente não deitam: a ramilha é o coração do casco, pois bombeia o sangue de volta durante a expansão do casco. Por esse motivo, a supressão do apoio do animal nem sempre é desejada (problemas circulatórios em extremidades) e, quando feita, não deve ser prolongada.
CASQUEAMENTO: limpeza → devolver a concavidade da sola → limpeza da ranilha → corte da ranilha, devolvendo os sulcos (para a expansão). Cavalos mal casqueados podem ter prejuízos circulatórios e claudicação.
As primeiras manifestações em cavalos com alterações em sistema locomotor são: claudicação, postura/movimentação anormais, deformidades e predisposição a fraturas. 
· as principais causas dessas alterações são erros de manejo.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA as alterações em membro locomotor causam queda na produção e rendimento, diminuição do desempenho reprodutivo (impotência generandi), inutilização do animal e depreciação financeira.
EXAMES ESPECIAIS DO APARELHO MUSCULOESQUELÉTICO .
· ANAMNESE
· histórico nutricional
· ambiente (exemplo: locais com baias de concreto e camas finas podem favorecer a claudicação)
· analise de instalações
· INSPEÇÃO
· estação, passo e trote
· estação: avaliar os membros (olhar → sobresi, acampados, cascos de tamanhos diferentes, talão levantado ou regularidades)
· marcha: pode ser feita em diagonal, porém apresenta sempre tríplice apoio (três membros no chão e um membro levantado). É mais confortável. Cavalos pantaneiros não marcham (desclassificada), pois elevam mais o membro.
· trote: é feito sempre em diagonal e apresenta duplo apoio (dois membros no chão e dois membros levantados).
· defeitos de aprumos são corrigidos pelo CASCO.
· conformação
· projeções, garupa (altura), feixes musculares, feixes tendíneos, entre outros.
· ultrapegada/suprapegada ou retropegada (pode ser visto na claudicação); é a relação entre o posicionamento pé-mão (animal coloca o pé a frente quando levanta a mão, por exemplo). É desarmonia no andamento.
· altitude
· é o comportamento do cavalo: como ele para no tronco.
· PALPAÇÃO
· região afetada
· contralateral
Durante a palpação, avalia-se o tamanho das estruturas, a espessura, a temperatura, entre outros aspectos.
· BLOQUEIOS ANESTÉSICOS cavalos com claudicação → ajuda a localizar a claudicação.
· RADIOGRAFIAS/ULTRASSONOGRAFIAS podem ser indicados após o bloqueio anestésico e são fundamentais para a clínica de aparelho locomotor.
· ARTROCENTESE ou a punção da articulação, causando descompressão e analgesia. Deve-se analisar o líquido puncionado (sangue/pus/derrame), fazendo citologias e outros exames. Pode ser feito o bloqueio anestésico.
· ARTROSCOPIA
· BIÓPSIA MUSCULAR identifica metaplasias
· ENZIMAS MUSCULARES FA é utilizada com a bioquímica sérica em geral (está aumentada em animais com atividade óssea). Dosar CK (creatina fosfoquinase).
· o aumento de CK indica uso intenso/lesão em músculos
· níveis baixos de CK indicam diminuição de massa muscular
· a FA aumentada em animais adultos pode indicar osteodistrofia (“cavalo de cara inchada”). Em animais jovens, esse aumento é normal, pois existe atividade óssea fisiológica
· BIOQUÍMICA SÉRICA dosar cálcio e fósforo. Fornecimento de sal mineral em cavalos é um problema sério: deve ser fornecido.
· URINÁLISE é feita diante de afecções musculares (rompimento de fibra muscular gera liberação de mioglobinas → urina mais escura).
· samambaia Pteridium aquillinum
 CLAUDICAÇÃO .
É um transtorno estrutural ou funcional causando desarmonia no andamento. O animal está manco ou nafro. Dentre as afecções externas dos equinos as claudicações representam 75%.
· manqueira (mancho) é carbúnculo sintomático.
Geralmente, as causas estão em tendões e bainhas (33%), articulações (30%), pés (20%), ossos (13%), vasos e nervos (4%). Os problemas em tendões e bainhas estão relacionados à sobrecarga, sendo geralmente causados por defeitos de aprumos – que poderiam ser evitados quando o animal era jovem (exemplos: animal criado em ambiente com movimentação restrita ou animais com casqueamento mal feito). São fatores de interação das claudicações: hereditários, infecciosos, nutricionais ou ambientais.
As claudicações podem ser classificadas como inflamatórias (etiologia), mecânicas, paralisias (após intervenções veterinárias, contenções, trabalhos demorados), grau I (discreta), grau II (claudica/apoia), grau III (claudica/apoia/dificuldade), grau IV (animal claudica e não apoia/reluta) e grau V (animal com decúbito). Podem ser súbitas (rupturas, fraturas por arrancamento, entorse e luxações) ou recidivantes (apresentação).
Além disso, as claudicações podem ser classificadas de acordo com a região acometida (zootecnicamente), manifestação (a frio → origem muscular → quando esquenta, para de doer/a quente → intensifica durante o trabalho → origem óssea, sendo mais grave) e evolução (aguda ou crônica). 
· claudicações a frio são confundidas com “cavalo bardoso”.
Asclaudicações também podem ser classificadas quanto à natureza: de apoio, de elevação (arpejo ou esparavão → animal aumenta a pressão no jarrete → dói → hiperreflexia) ou mista.
O diagnóstico clínico deve ser feito por um médico veterinário a partir de um exame investigativo detalhado (experiência, paciência e protocolos). O objetivo do exame clínico é descobrir qual é o membro claudicante? a sede da lesão (região anatômica) e a natureza da lesão, a fim de estabelecer o diagnóstico, a conduta terapêutica e o prognóstico.
Na anamnese, deve-se perguntar sobre o início da claudicação, causas prováveis/manejo, atitude do animal (repouso e em movimento) e os tratamentos realizados. Ao examinar o animal, realiza-se a inspeção em repouso e em movimento: o exame é objetivo e podem ser feitos exames complementares.
· SEDE DA LESÃO analisar a evolução, causas prováveis, se é “manqueira a frio ou a quente”, se é “alta ou baixa”, uso de ferraduras, atitude, o tipo de apoio (pinça ou em talão), se há aumento de volume e sensibilidade local, temperatura, passo (curto, alongado, arco de avanço – elevação, rema dentro ou fora), odores e ruídos (ranger, estalidos e crepitações).
· claudicação baixa: o local de atrito é onde dói e onde está a lesão. Dessa forma, ao colocar um animal com baixa claudicação para andar em terreno abrasivo, a claudicação será intensificada. Quando a claudicação é alta, não há mudanças significativas.
· pode haver erros durante a encravadura, lesionando o casco. O animal que claudica logo após a ferragem precisa ter a ferradura removida. É possível saber se houve encravadura errada a partir de exame de imagens.
· lesão em tendão flexor → apoio em pinças. Pode acontecer também quando há lesão em sesamoides. Está relaxando o talão para aliviar os tendões flexores, indicando possível lesão de sesamóides, navicular ou na própria articulação. Esse apoio promove menos desgaste no talão, com o tempo o talão se desenvolve mais devido ao desuso daquele membro (o casco fica mais quadrado). Esse crescimento causa desbalanceamento dos membros, podendo causar alterações em outros membros, causando uma doença secundária (em outro membro).
· o passo curto pode indicar dor muscular. Se o membro está doente, ele alonga o passo do membro machucado e alonga a passada do contralateral. 
· Remar dentro ou fora. Remar é retirar o membro do solo, com fase de elevação e fase de avanço. O correto é o animal caminhar (olhar frontal e traseiro) com o movimento retilíneo. Remar nem sempre está relacionado com alguma doença, pode ser algum problema de aprumo ou casco. 
Deve-se avaliar os aprumos (defeitos compensatórios), realizar provas e testes específicos (esparavão, flexão e extensão, adução e abdução, rotação e tração), bloqueios anestésicos e outros exames complementares.
· esparavão: teste de ossos do tarso (membro posterior). 
· ao lado do costado do animal, pegar o pé claudicante, trazê-lo para frente (em direção ao ventre do animal, promovendo a flexão deste membro). Quando se faz isso, os ossos do tarso são comprimidos, segurando por 2-3 minutos. Puxar animal no trote, se o animal for esparavão positivo, o animal provavelmente nem vai colocar o membro no chão/ vai se recusar a andar. Diagnóstico: lesão de ossos do tarso. 
Deve-se conhecer o rol de afecções clínico-cirúrgica, ossos, ligamentos, articulações, músculos, tendões, vasos e nervos e por onde passam. Deve-se conhecer doenças carenciais e metabólicas.
Os principais EXAMES COMPLEMENTARES são: punções diagnósticas (em articulações com aumento de volume → caracterização do tipo de derrame), bloqueios anestésicos, radiografia, ultrassonografia, termografia, esteira de alta performance, entre outros.
 EPIFISITE .
É um processo inflamatório que acomete a zona de crescimento ósseo (epífise), causando desorganização da matriz óssea e alteração na cartilagem de conjugação. Geralmente, ocorre por erros de manejo alimentar (muito concentrado: alterações de peso), treinamentos inadequados ou por defeitos de aprumo.
Pode acometer cavalos de até 2 anos e meio, que é quando as epífises estão consolidadas. A última epífise a ser consolidada é a radiocarpal, pois é a que mais sofre sobrecarga: centro de gravidade. Após o período de 2 anos e meio, torna-se mais difícil corrigir os defeitos de aprumo.
A incidência é moderada (“idade do come menos e ganha mais”), acometendo animais jovens de animais com cerca de 2 anos e meio ou em início de treinamentos. 
O diagnóstico é feito a partir do aumento de volume (não é articular), dor, mudança de atitude (normalmente, os animais relutam em levantar), alterações de aprumos, espessamento, fibrose, ossificação, dosagem de minerais (cálcio, fósforo, cobre e zinco) e radiografia.
Para definir o tratamento, deve-se definir a causa: correção alimentar, correção de aprumos, uso de antiinflamatórios, duchas (com pressão → hidroterapia → vasoconstrição local) e indicação do repouso. O prognóstico é favorável.
· cetoprofeno (Ketofen ou Ketojet) 2 a 4mL a cada 100kg de PV de 3 a 5 dias.
 DEFORMIDADES ANGULARES DOS MEMBROS .
Corresponde ao desvio dos membros locomotores, vistos de um plano frontal
Para definir, deve-se classificar o desvio dos membros em plano frontal (valgos/varus). Deve-se traçar uma linha imaginária vertical no centro do animal, olhando frontalmente e observando as duas possibilidades de desvio de ossos do carpo ou tarso.
· valgos é a projeção medial dos ossos do carpo/tarso (carpovalgos ou tarsovalgos).
· o varos é a projeção lateral dos ossos do carpo/tarso (carpovaros ou tarsovaros).
· ETIOPATOGENIA
Podem ser congênitas (não é herdável) ou adquiridas (por impossibilidade de apoiar um membro), por imaturidade estrutural (suplementação mineral deficiente), rápido desenvolvimento do animal ou por mudanças de apoio (impotência funcional – epífise aberta).
A maioria das deformidades angulares acometem: articulações cárpicas (80%), articulações metacarpo ou tarsofalangeana (12%), társicas (<2%), associadas (20%) e outros casos são raros.
Os principais sintomas são dificuldades de locomoção, desvio de membros, desgaste da sola e, na palpação, é possível identificar onde está localizado o desvio a partir do aumento de volume e consistência firme. O diagnóstico é clínico e a radiografia serve para medir o ângulo do desvio:
· 5 a 10º → leve
· 15 a 25º → moderada
· >25º moderado
O tratamento clínico é feito com repouso (restrição de movimento), casqueamento (apara corretiva do casco), penso/fixação externa (cano de PVC) e uso de anti-inflamatórios. O tratamento cirúrgico deve ser feito até a 10ª semana de idade e pode ser feito o grampeamento epifisário (grampo acima e abaixo da epífise) até o alinhamento epifisário ou por transecção periosteal. O prognóstico é reservado a favorável.
· anti-inflamatório: meloxicam
· grampeamento epifisário: deve ser feito o grampeamento da parte mais alargada, promovendo o crescimento da área “esmagada”. Exemplo: em um animal varos, os carpos esão projetados lateralmente e a face medial da epífise está esmagada. Então, é feito o grampeamento da face lateral. Após o alinhamento, retira-se o grampo.
· transecção periosteal: ressecção do periósteo da parte côncava do desvio (do lado contrário do qual seria feito o grampeamento).
 ENTORSE .
É definida como a perda repentina e momentânea da integridade articular. Existe movimentação excessiva da articulação, sem comprometimento de ligamento, cápsula ou qualquer outra estrutura.
Acomete animais de corrida, polo, hipismo e as articulações mais acometidas são as mais distais → metacarpo/metatarso falangeanas e pode acometer as articulações interfalangeanas.
Os principais sintomas são: claudicação brusca e grave, perda de apoio, distensão de estrutura mole, derrame/aumento de volume, processo inflamatório, sensibilidade e aumento detemperatura e instabilidade.
· o aumento de volume pode fazer com que haja compressão de estruturas periarticulares a uma resposta dolorosa muito intensa, dando origem à claudicação.
· o derrame causa uma instabilidade de apoio do membro (distanciamento do espaço interarticular).
· DIAGNÓSTICO
Na anamnese, o proprietário relata que o problema iniciou-se durante o exercício físico. No exame clínico, deve-se ter cuidado na palpação, pois é muito doloroso. A radiografia pode ser feita para verificar se também não houveram fraturas, além do entorse.
· AAS.
· TRATAMENTO
Pode ser feito bota de gelo e ducha fria, mas não se deve colocar o gelo diretamente na pele do animal. HEPARINOIDES: há a formação de coágulos na circulação e microcirculação articular. É utilizado para reparação (tromboide → pomada). Penso compressivo: envolve-se a articulação com algodão, passando uma atadura bem apertada → compressão → diminuição do espaço inflamatório → diminuição do derrame → diminuindo a instabilidade articular e auxiliando a locomoção. ANTIINFLAMATÓRIOS meloxicam 3mL para cada 100kg PV. Recomenda-se o repouso. Deve-se evitar abrasão e facilitar o apoio.
· se não há fratura, pode ser utilizados corticoides: dexametasona 0,22mg/kg
· o não apoio do membro afetado é maléfico, pois causa a sobrecarga do membro contralateral.
 LUXAÇÃO .
Existe a perda da integridade articular: ou seja, a luxação é o deslocamento articular. A ruptura de ligamentos (periarticular) faz com que as extremidades ósseas possam romper a cápsula articular. 
Acontece devido aos mesmos mecanismos do entorse, mas não é uma lesão momentânea como o entorse.
Pode acometer todas as articulações, sendo que:
· em vacas leiteiras, normalmente, ocorre a luxação coxofemoral (acetábulo), devido ao piso escorregadio da sala de ordenha ou em casos de distocia.
· no cavalo de campo, buracos podem causar instabilidade apoio.
Qualquer instabilidade pode causar luxação.
· DIAGNÓSTICO
No exame clínico, existe perda da integridade óssea (perda total de uma extremidade óssea com a outra). Deve-se palpar as extremidades e analisar impotências funcionais. No exame de imagem (RX), deve-se observar comprometimento articular, se há lesão de tecido ósseo ou cartilagem.
· cuidado com anquilose
· TRATAMENTO
O tratamento conservador é feito com gelo, antiinflamatório sistêmico e em pomada, coaptar as extremidades (de preferência com sedação e analgésicos), uso de penso/estabilização e gesso. Deve-se recomendar o repouso.
· não se deve colocar o gesso no primeiro dia, devido ao derrame/processo inflamatório. O animal usa gesso por 02 meses. 
· pode haver ou não a recuperação da integridade articular.
O tratamento cirúrgico consiste em artrotomia, desmorrafia (reconstituição de ligamentos e da cápsula articular), artrodese (fixação da articulação → geralmente, utiliza-se pinos), uso de gesso e recomenda-se o repouso.
O prognóstico, quanto ao reestabelecimento da função, é reservado a desfavorável.
· em casos de luxação metacarpo/tarso-falangeana: atadura gessada vai até a unha, para que não haja movimentação nenhuma (especialmente de flexores).
 DESLOCAMENTO DE PATELA .
É a luxação da patela (deslocamento + aprisionamento), sem ruptura de ligamentos,
· dorsolateral
· ligamentos de patela → patelar lateral, patelar médio e medial.
· em alguns casos, a patela pode estar aprisionada. É comum em vacas de leite.
· em cavalos, geralmente é unilateral. Após o tratamento cirúrgico, o animal tende a ter problemas no lado conralateral. 
Quando há deslocamento lateral, há tensão de ligamento medial e vice-versa. 
Pode haver aprisionamento permanente (ou temporário) da patela, no qual o membro permanece sempre em extensão.
· ETIOPATOGENIA
É causada por fatores como hereditariedade (“câimbra” em vacas de leite), angulação da articulação femoro-tíbio-patelar (hereditário em vacas de leite ou problemas de aprumo em equinos), pouco rasamento do sulco femoral e desestabilização do leito patelar (em bovinos de corte, no manejo de curral pode haver problemas devido às guilhotinas entreabertas).
Os principais sinais clínicos são (temporário): hiperextensão, flexão metatarso-falangeana e destrave (permanente): impossibilidade de fletir o membro e não retorno.
· TRATAMENTO
O tratamento cirúrgico é feito com desmotomia patelar em ligamento patelar medial, pois a patela se desloca dorsolateralmente. Em equinos, a apresentação é de um lado: após a cirurgia, pode se apresentar no contralateral, porém, nunca é indicada a cirurgia dos dois lados no mesmo dia.
· o ligamento patelar medial está puxando a patela contra a tuberosidade do osso
· em equinos: o animal deve estar em estação, no tronco. Realiza-se incisão na parte medial do joelho, dissecação da pele, entrar com uma tesoura abaixo do ligamento, exteriorizá-lo e seccionar. Em bovinos, a cirurgia é feita em decúbito.
Em ruptura de músculo gastrocnêmico, uma perna parecerá maior que a outra (soltura do calcâneo: animal desgarronado)
 AFECÇÕES DE TENDÕES E BOLSAS SINOVIAIS .
Um tendão é uma estrutura fibrosa que tem como função transmitir aos ossos o trabalho exercido pelos músculos, mantendo o equilíbrio estático e promovendo a dinâmica da locomoção. Apresentam origem muscular e inserção óssea.
Cavalos precisam da higidez do sistema locomotor.
 TENDINITE .
É um processo inflamatório dos feixes tendíneos que na maioria dos equinos, acomete os ramos flexores e, em raras ocasiões, acomete os feixes dos ramos extensores. Pode ter causas diretas, traumáticas ou por esforço exagerado (separação mecânica de fibras tendíneas).
Em casos de tendinite de extensores, a causa provável é traumática.
Haverá mudança de atitude, quando existe tendinite. Geralmente, a mudança dos aprumos é o primeiro sinal clínico visível. Além disso, são outros sinais clínicos: claudicação (gravidade/terreno), aumento de volume e sensibilidade. A mudança de atitude pode ser descansar o membro doente (evitando seu apoio) ou acampado de frente (membro anterior).
As tendinites podem ser classificadas como:
· BAIXA está localizada abaixo das articulações metacarpo/metatarso-falangeanas
· MÉDIA está localizada no terço médio do metacarpiano/metatarsiano proximal
· ALTA está localizada próximo aos ossos de carpo e tarsos (imediatamente abaixo).
· DIAGNÓSTICO
O diagnóstico deve ser feito a partir da anamnese, apresentação do quadro e dos sinais. O exame clínico deve conter a palpação comparativa do membro contralateral, a ultrassonografia pode ser feia para identificar o ponto exato da lesão e/ou guiar o tratamento (punção de líquido e/ou aplicação de medicamento). A radiografia é usada em fases crônicas da tendinite: o tendão pode cicatrizar, deixando uma calcificação tendínea, de forma que o animal irá apresentar uma claudicação crônica: ou seja, o raio-X é utilizado para identificar lesões com sequelas.
· TRATAMENTO
Primeiro, deve-se prevenir a doença, garantindo treinamento adequado (duração e intensidade), peso adequado (o sobrepeso irá exigir maior esforço dos tendões), duchas e massagens para o relaxamento dos tendões após o período de oxigenação (vasoativo) do exercício → reversão de atv. circulatória intensa) e ligas de descanso, a fim de restringir a movimentação do tendão.
Depois, o tratamento deve ser curativo: deve-se garantir o repouso, por pelo menos 45 dias, para aliviar a tensão do tendão (em baias com superfícies macias), duchas diárias 3 a 4 vezes ao dia (hidroterapia) ou gelo (alternando com as duchas, durante a fase aguda), heparinoides para se desfazer edemas e/ou coágulos, liga de descanso para proteger o tendão, antiflogísticos (DMSO para esquentar ou Timesol gel para esfriar) e antiinflamatórios por via venosa (meloxicam AINE 3mL a cada 100kg de PV).
· normalmente, resfria-se na fase aguda e esquenta-sena fase crônica
Na fase crônica, utilizar DMSO ou iodo para reagudizar e promover uma migração de células polimorfonucleares (PMNs) para o local da lesão e infra-vermelho, para esquentar e promover melhor absorção do medicamento.
O tratamento cirúrgico consiste na ressecção do tendão. Podem ser feitos implantes biológicos ou sintéticos (fibra de carbono).
OBSERVAÇÃO: manter ligado e ferrado, sendo que a ferradura deve ter formato de coração, em contato com a ranilha e elevação de talão para relaxamento do tendão.
 TENOSINOVITE .
É o processo inflamatório que acomete a bainha tendínea (ovas), normalmente próximo às articulações. É causado por traumatismos (exercícios inadequado; rendondéu) ou defeitos de aprumo. 
· a tenossinovite pode indicar um problema de aprumo e deprecia o valor do animal
Os principais sintomas são aumento de volume, flutuação e, normalmente, não há dor (em fase crônica). O diagnóstico se dá pela clínica (bolinha de gude) e por punção.
· TRATAMENTO
Na fase aguda, utiliza-se heparinoides após a punção e antiinflamatórios (corticoides: dexametasona + anestésico local, para desfazer a claudicação), aplicando 1mL em cada lugar que foi puncionado e, depois, colocar um penso para comprimir a ova e impedir uma nova infiltração.
Em fase crônica, utiliza-se pomada com DMSO (revulsivo) e pode ser feito o tratamento cirúrgico, para diminuir o espaço, suturando a bainha tendínea. Na maioria das vezes, é apenas corrigido o defeito de aprumo pelo casco.
 BURSITES .
É uma inflamação das bolsas subcutâneas sinoviais, sendo as principais: da nuca, da cernelha, do olécreano e próximo às articulações do carpo e do tarso. Essas bursas têm como função diminuir o impacto.
As bursites podem ser causadas por causas infecciosas (brucelose), inflamatórias (actinobacilose acomete principalmente cernelha) e traumáticas por problemas de aprumo e/ou cernelha de tamanho reduzido. 
· em caso de brucelose, indica-se a eutanásia do animal.
Os principais sintomas de bursite são o processo inflamatório, flutuação, fistulização (infecciosas) devido à contaminação do ambiente, secreção purulenta e cronificação. O diagnóstico, na fase aguda, é feito pelos exames laboratoriais, enquanto na fase crônica, analisa-se aumento de volume e fistulização.
· TRATAMENTO
Quando é causada por brucelose, não se indica o tratamento e sim a eutanásia. Se a origem da bursite não for brucelose, deve-se identificar a causa, descomprimir a bursa, tratar a infiltração com anticoagulante e antiinflamatório, revulsivos e, por fim, pode ser feita cirurgia.
 ARTRITES .
Em geral, é a inflamação de qualquer uma das estruturas articulares.
· Duas camadas: externa e interna: a interna é mais importante pois possui microvilosidades que têm os sinoviócitos (secreção do líquido sinovial) principal função é a lubrificação com ácido hialurônico (dependente do cálcio).
· osteodistrofia fibrosa: diminuição de cálcio e claudicação
	CÁPSULA ARTICULAR
	duas camadas e secreção de líquido sinovial
	LÍQUIDO SINOVIAL
	filtrado do plasma e lubrificação
	
CARACTERÍSTICAS DO LÍQUIDO
	deve ser amarelo palha, não coagular (exceto em contaminação de sangue ou derrame), transparente, com/sem células inflamatórias e fibrinogênio (processo inflamatório).
· PROCESSO INFLAMATÓRIO
Articulação e estruturas: cartilagem, extremidades ósseas, líquido sinovial, cápsula articular e ligamentos periarticulares. Pode ser classificado como primário (processo acometendo diretamente a articulação, acontecendo por trauma, por exemplo) ou secundário (processos sistêmicos, podendo haver bacteremia ou conformação de prumos/desvio de articulação). 
Também podem ser classificados de acordo com o curso:
· agudas: prumos; existe rápida resposta inflamatória e evolução satisfatória.
· crônicas: apresenta células inflamatórias durante muito tempo, havendo pus e prejuízo à articulação. Danos articulares. Prognóstico reservado.
Pode ser classificado de acordo com o tipo:
· seroso: traumático direto ou indireto. Existe derrame, aumento da pressão articular distensão e aumento do espaço articular – instabilidade de apoio; o líquido sinovial estará normal. Quando existe diagnóstico precoce e se bem tratada a evolução é boa, se não tratada certinho pode não ser satisfatória. Osteoartrite.
O tratamento é feito com repouso de 4 a 6 semanas, uso de anti-inflamatórios, compressas antiflogísticas e imobilização.
· infecciosa ou supurativa: líquido purulento. Deve ser feita a punção articular.
coto umbilical – onfaloflebite → pulmão fígado → migração para articulações (tropismo pelas articulações – epífises tem muita oxigenação por isso [alimento e ambiente favorável para as bactérias)
O pus não tem a mesma densidade que o líquido sinovial e, por isso, existe o contato de uma cartilagem com a outra: essa erosão das cartilagens causa contatos dos ossos, gerando uma lesão óssea na articulação (dor). Pode ser feito distensão articular: artrocentese para diminuir a dor. Na radiografia, inicialmente existe aumento espaço articular progressão mais visível e aumento do espaço. O tratamento é feito com repouso de 6 semanas, punções intra-articulares, lavagem em dupla corrente, antibioticoterapia específica sistêmica e intra-articular e imobilização.
· Em supurativas, pode haver Streptococcus pyogenes e Corynebacterium pyogenes.
· Em não supurativas, podem haver: E. coli, que inibe a atividade do ácido hialurônico (hialuronidase).
· degenerativa ou osteoartrose (crônica): ausência de processo inflamatório. Existe deterioração da cartilagem e superfície articular. Realizar radiografia, analisando o espaço articular (diminuído e irregular) e neoformações ósseas. Aliar o membro para melhorar a vida do animal, pois o processo é irreversível.
O tratamento é paliativo, pois o prognóstico é reservado a desfavorável.
· anquilosante ou adesiva: é mais comum em bovinos; artrite grave ou crônica, havendo perda parcial ou total de movimentos. Raquítica. O diagnóstico é feito pelos AAS, exame clínico, analisando aumento de volume/sensibilidade/dor/claudicação e radiografia de contraste (fraturas). Pode ser feita a artrocentese. 
· acomete potros de 6 a 12 meses: potro em decúbito lateral e umbigo mais alto.
· bezerros geralmente apresentam decúbito esternal e umbigo mais baixo.
· cálcio, fósforo, vitamina A e D → prevenção pelo manejo.
· NÃO EXISTE TRATAMENTO PARA ARTRITE ANQUILOSANTE, porém, para a artrite raquítica, deve ser feita a prevenção em áreas endêmicas com suplementação mineral e vitamínica.
OSTEOARTRITE TÁRSICA .
Ou osteoartrose társica. 
É uma artrite proliferativa e anquilosante, causada pela má conformação do tarso (mal casqueamento), distúrbios nutricionais (cálcio e fósforo), osteodistrofias (rarefação óssea) e traumatismos. Pode ser classificada como:
· 		Esparavão (társo) duro: proliferação óssea
· 		Esparavão mole: líquido e derrame
· 		Esparavão de sangue: sangue (agudo)
· 		Esparavão oculto: maioria das vezes
Os principais sinais clínicos são o aumento de volume em face medial, teste do esparavão positivo (do lado esquerdo, entre as mãos e os pés, puxar para a frente a ponta da pinça, de forma a realizar hipertensão), compressão excessiva sobre os ossos do tarso (claudicação → teste positivo). No exame de imagem, observa-se periostite/anquilose (evolução).
O tratamento é paliativo, incluindo repouso, anti-inflamatórios e tenotomia (tendão cuenano passa pelos ossos).
 SINOVITE VILONODULAR .
É uma forma de artrite que acomete a membrana sinovial. 
· massa nodular ou lobulada: antero-dorsal
· pregas da inserção da cápsula
· hiperflexão
· processo inflamatório contínuo
· articulação metacarpo-falangena
Os principais sinais clínicossão: aumento de volume, dor e claudicação leve. No exame de imagem, observa-se massa e lesões ósseas. O diagnóstico é clínico em associação com o exame de imagem. O tratamento é feito com artrotomia e ressecção da massa pós-operatório.
 PODODERMATITE ASSÉPTICA DIFUSA .
Também pode ser denominada “laminite”, “aguamento” e/ou “infosúria”. 
É um processo inflamatório não-contaminado do tecido laminar, tanto em membros anteriores quanto em membros posteriores, causando dor aguda e intensa.
Os equinos apresentam fatores predisponentes, como o fato de serem ungulados, seus hábitos (estar sempre em quatro apoios; cavalos não deitam) e atitudes. 
Os principais fatores determinantes são a domesticação e a mudança de hábitos. A interação desses fatores favorece o aparecimento da doença.
· domesticação → alimentação com milho → histidina → no ceco, durante a fermentação bacteriana, a histidina se transforma em histamina. A histamina apresenta potente ação na rede vascular de membros periféricos (vasodilatação).
· sobrecarga → compactação → processo de indigestão → toxinas vasoativas → derrame → aumento de permeabilidade vascular → acúmulo de líquidos na lâmina → descolamento.
· a ingestão exacerbada de milho pode resultar em travagem em equinos (hipoproteinemia) → passagem de líquido para o meio externo, se acumulando no palato.
Outros fatores são: retenção de placenta, pneumonia por Rhodococcus equi, duodenojejunite proximal, fraturas/traumas diretos no casco, rotação da 3ª falange (descolamento associado a mudança de atitude do cavalo; acampar membros), treinamento insuficiente e impotência funcional. Porém, independente da causa, a laminite causa inflamação do sistema laminar e gera alterações circulatórias. O cavalo tende a levantar a cabeça e estender o MT (acampa de frente). A laminite apresenta duas formas:
· AGUDA
· aparecimento brusco;
· claudicação;
· atitude tende a mudar: apoio em talão (aliviar o peso onde dói; acampado de frente);
· conjuntivas congestas;
· mudanças em FC, FR e TR;
· sudorese profusa;
· o edema em coroa de casco, tende a comprimir o casco e causar dor (catecolaminas levam à vasoconstrição);
· aumento de sensibilidade;
· pulsação;
· edema de coroa;
· shunts arteriovenosos são ativados após o edema de coroa: o sangue arterial é desviado antes de chegar na lâmina, retornando o sangue venoso. Pode haver um quadro de anóxia;
· rotação da terceira falange, devido ao apoio em talão, que causa uma hiperextensão do tendão flexor profundo;
· exungulação;
· CRÔNICA
· convexidade;
· anéis irregulares de crescimento;
· talão;
· perfuração da sola;
O diagnóstico é feito pelo AAS, exame clínico e radiografia, para caracterizar o grau de rotação da terceira falange. No diagnóstico laboratorial, pode-se encontrar fibrinogênio e leucócitos (hemograma), acidose pelo trabalho muscular (hemogasometria), mioglubinúria e desidratação em função renal.
Deve-se tratar a causa.
Para descongestionar, pode-se utilizar duchas 6x ao dia e utilizar gelo (fase vasoativa), uso de heparina (laminite crônica), anti-inflamatórios, acepromazina (vasodilatação periférica) e retirada do líquido diretamente (medida extrema para adelgaçar a muralha).
· sangria é um método antigo e não mais utilizado
Pode ser feito o ferrageamento:
· ramponada: talão mais elevado para diminuir a tração da terceira falange;
· fechada: para restringir a movimentação do casco;
· com gaveta: em casos de perfuração de sola;
· fechada e em coração: desenho da ranilha;
Botas de gesso, baias macias, alimentação exclusivamente verde, desmotomia e tenotomia (diminui a tensão do tendão flexor profundos) também podem e devem ser utilizados no tratamento.
Para o tratamento da laminite crônica, pode ser feito o casqueamento corretivo (uso de radiografia), ferradura fechada com gaveta (perfuração de sala) e repouso.

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