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FILOSOFIA DA CIENCIA -APOL 1 NOTA 100

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Se numa conversa com homens medievais utilizássemos a expressão ‘Idade Média, eles não teriam ideia do que estaríamos falando. Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito. Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. Este se via como o renascimento da civilização greco-latina, e, portanto, tudo o que estivera entre aqueles picos de criatividade artístico-literária (de seu próprio ponto de vista, é claro) não passara de um hiato, de um intervalo. Logo, de um tempo intermediário, de uma idade média”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JUNIOR, Hilário Franco.. A Idade Média: nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 9.
Com base no dado fragmento de texto e no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre conhecimento,a ascensão e a ruína da Igreja Católica para o início da Idade Moderna, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Durante a Idade Média, a Igreja Católica enfrentou um período de dificuldades em que tanto seus poderes político e econômico, quanto seus poderes religioso e intelectual estavam em crise.
	
	B
	A natureza do conhecimento foi um tema recorrente na Idade Média, e Deus não participou por nenhum filósofo enquanto agente para a sua consolidação, como asseveraram Agostinho e Tomás de Aquino.
	
	C
	O poder da Igreja Católica foi sua glória e ruína, contudo, eventos internos (como cisma do oriente) e externos (como reforma protestante) em nada influenciaram para a decadência de seu poder no início da Idade Moderna.
	
	D
	A incerteza acerca do conhecimento religioso (incitada pela reforma protestante), no que diz respeito ao acesso, também atingiu o cânone aristotélico que regia (muito devido aos trabalhos de Tomás de Aquino e dos escolásticos) aquilo que se entendia por conhecimento científico.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra d). Segundo o livro-base: “Na Idade Média, a Igreja católica encontrou seu ápice em um período em que detinha tanto os poderes político e econômico quanto os poderes religioso e intelectual. A Igreja conduziu, devido à estrutura que havia atingido, muitos estudos filosóficos e obviamente religiosos. Entre esses estudos, como vimos, um tema recorrente foi a natureza do conhecimento e o seu acesso a ele, muitas vezes conduzido por um agente superior,Deus. Foi assim com os grandes pensadores desse período: Agostinho e Tomás de Aquino, os quais propuseram versões cristãs do platonismo e do aristotelismo, respectivamente. Mas todo esse poder da Igreja católica, ocasionado pela disseminação da sua religião e por alianças políticas com os grandes reinos (pois tornava-se mais e mais influente), foi tanto a sua fortaleza quanto a sua ruína. Devido a eventos como o Cisma do Oriente (1054), o não reconhecimento da primazia papal, a controvérsia da cláusula filioque, o Concílio de Constança (1414–1418) e a Reforma Protestante (1517), o poder da Igreja católica foi aos poucos enfraquecendo. A Reforma Protestante questionou a Igreja acerca do acesso ao conhecimento religioso. Para a Igreja católica, apenas os iluminados – os sacerdotes – poderiam atingir o conhecimento das escrituras sagradas (como se fossem tocados por Deus) e por isso tinham como missão difundir esse conhecimento. Para os reformistas, esse conhecimento era acessível a qualquer um que se dedicasse aos estudos bíblicos e que seguisse os preceitos cristãos.  Essa incerteza acerca do conhecimento, no que diz respeito ao seu acesso, também atingiu o cânone aristotélico que regia (muito devido aos trabalhos de Tomás de Aquino e dos escolásticos) aquilo que se entendia por conhecimento científico. O declínio da Igreja católica também marcou o declínio de parte de seus saberes, principalmente de sua versão do aristotelismo. Aliás, o método reducionista de Guilherme de Ockham – sua famosa navalha – tinha como objetivo purgar do mundo (metafísico e científico) a pluralidade de essências e entes que proliferavam sem medida da já “inchada e disfuncional” versão do aristotelismo que já não correspondia a Aristóteles. Assim, Ockham já apontara as deficiências no tomismo científico” (livro-base, p. 112,113). A alternativa a) está errada, porque na Idade Média, a Igreja católica encontrou seu ápice em um período em que detinha tanto os poderes político e econômico quanto os poderes religioso e intelectual. A alternativa b) está errada, porque dentre esses estudos, como vimos, um tema recorrente foi a natureza do conhecimento e o seu acesso a ele, muitas vezes conduzido por um agente superior, como pode-se perceber nos trabalhos de Agostinho e Tomás de Aquino. A alternativa c) está errada, porque a poder da Igreja Católica foi sua glória e ruína, ademais, eventos internos (como cisma do oriente) e externos (como reforma protestante) ajudaram na decadência de seu poder no início da Idade Moderna. A alternativa e) está errada, porque o declínio da Igreja católica também marcou o declínio de parte de seus saberes, principalmente de sua versão do aristotelismo, e a navalha de Ockham – método para expurgar essências – que foi determinante para a virada científica.
	
	E
	O declínio da Igreja católica também marcou o declínio de parte de seus saberes, principalmente de sua versão do platonismo, e a navalha de Ockham – método para inserção de essências – foi determinante para a virada aristotélica.
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Considere o seguinte extrato de texto:
“Para ascender a esta Verdade devemos começar através das sensações oriundas dos seres da natureza e que são captadas pelos sentidos. Eis o início do itinerário do pobre que busca a verdade. A primeira das seis iluminações progressivas tem seu ponto de partida no mundo sensível, nos corpos materiais. Nas palavras de Boaventura: “[...]coloquemos, pois, na base o primeiro degrau de nossa ascensão a Deus e comecemos por contemplar todo este mundo sensível como um espelho através do qual podemos chegar ate´ Deus, o artista soberano”. O Doutor Seráfico utiliza a metáfora do anjo Serafim para explicar as faculdades que permite ao homem chegar a` primeira causa. Para ele, cada asa do anjo representaria simbolicamente os degraus que o homem deve subir ate´ a contemplação. Sendo assim, o primeiro par de asas, aquelas que quase tocam o chão, são consideradas as duas primeiras vias; a saber: os sentidos e a imaginação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Lucas Duarte.. O itinerário do conhecimento: a relação entre o ser e o conhecer em Boaventura de Bagnoregio. Thaumazein. Santa Maria, a. 5, n. 11, p. 211-224, jul.,2013. p. 215.
De acordo com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências referentes a teoria da iluminação em Boaventura de Bagnoregio para o conhecimento das coisas e de Deus, relacione corretamente os elementos às respectivas características:
1. O conteúdo do conhecimento humano...
2. O intelecto passivo dentro da alma individual está para...
3. O agente individual do intelecto está para...
4. A essência da uma criatura individual conhecida está para...
5. As verdades epistemológicas estão para...
(    ) ...a causa final.
(    ) ...a causa formal para que a criatura seja “o que” conhecemos.
(    ) ...a causa eficiente para abstrair o conteúdo do conhecimento com base nas sensações.
(    ) ...a causa material para receber conhecimento.
(    ) ...advém de quatro tipos de causas criadas.
Agora, selecione a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	5 – 2 – 1 – 3 – 4
	
	B
	4 – 3 –2 – 1 – 5
	
	C
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	D
	2 – 1 – 5 – 4 – 3
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
a sequência correta é  5 – 4 – 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base: “A versão da teoria da iluminação de Boaventura evita a seguinte problemática: conhecermos as coisas do mundo implica conhecermos Deus. Para explicar a contribuição das verdades ‘criadas’ para o conhecimento, ele nota que: 1. O conteúdo do conhecimento humano advém de quatro tipos de causas criadas. 2. O intelecto passivo dentro da alma individual está para a causa material para receber conhecimento. 3. O agente individual do intelecto está para a causa eficiente para abstrair o conteúdo do conhecimento com base nas sensações.4. A essência de uma criatura individual conhecida está para a causa formal para que a criatura seja ‘o que’ conhecemos. 5. As verdades epistemológicas estão para a causa final.” (livro-base, p. 94).
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A hermenêutica não pode ser reduzida para uma interpretação semântica dos textos de ciência; seus aspectos fenomenológicos têm de ser levados em conta; a ciência tem uma inevitável dimensão histórica; trabalhos originais e livros avançados são os depositários de reais pesquisas científicas; um paralelismo pode ser traçado entre dois argumentos dicotômicos da hermenêutica: o mundo da vida e o mundo da ciência; da epistemologia neopositivista de um lado e do extraordinário da ciência normal, por outro. Para uma superação do problema dos equívocos propomos que as anteriores dicotomias sejam superadas através de uma abordagem da fenomenológica hermenêutica para a educação científica que enfatize como alternativa as interpretações históricas dos fenômenos naturais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOURA, P. R. G. et al. Abordagem hermenêutica no âmbito das ciências naturais <https://www.unicruz.edu.br/seminario/downloads/anais/ccaet/abordagem%20hermeneutica%20no%20ambito%20das%20ciencias%20naturais.pdf>. Acesso em 7 abr. 2017.
Considerando o fragmento de texto dado e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a aplicação da hermenêutica às ciências naturais segundo Heidegger e Gadamer, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Não há maior interesse da hermenêutica e das ciências humanas do que as naturais, compreende-se isso sob o ponto de vista de que a interpretação e a compreensão, objetos da hermenêutica, estão a igual distância entre as ciências humanas e as naturais.
	
	B
	Para Heidegger e Gadamer, o círculo hermenêutico acabou por privilegiar as ciências humanas; o primeiro reforça que a investigação científico-natural e a ontologia tradicional privilegiam a subsistência em vez da disponibilidade, porque abstraem os entes do contexto prático em que se manifestam dotados de sentido.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
a alternativa correta é a letra b). De acordo com o texto-base: “As ciências humanas têm sido de interesse maior da hermenêutica do que das naturais, e podemos compreender essa tendência sob o ponto de vista de que a interpretação e a compreensão, objetos da hermenêutica, parecem muito mais próximos daquelas primeiras. Contrário ao movimento de universalidade da hermenêutica, de certa forma guiado por Heidegger e Gadamer, Silva [...] declara que o círculo hermenêutico acabou por privilegiar as ciências humanas [...]. Para Heidegger, afirma Silva [...], a investigação científico-natural e a ontologia tradicional privilegiam a subsistência em vez da disponibilidade, porque abstraem os entes do contexto prático em que se manifestam dotados de sentido. Contudo, apesar da ciência descontextualizar o ente do seu contexto prático, recontextualiza-o num quadro de teorias, modelos ou práticas científicas. Agora, a ontologia tradicional ‘se limita a descontextualizar ou desmundanizar os entes, que são compreendidos do ponto de vista da mera subsistência’ [...]. Gadamer, apesar de defender a universalidade da hermenêutica, mostra-se desinteressado por uma filosofia hermenêutica das ciências naturais, por estar atrelado a uma concepção indutivista. Da mesma forma, Taylor, como vimos, também influenciado por essa mesma concepção, admite a existência de ‘dados brutos’ (ou base observacional neutra) no domínio das ciências naturais [...]. O desinteresse desses filósofos em uma filosofia hermenêutica das ciências naturais pode ser revisto sob a luz dos trabalhos pós-positivistas de Popper e de Kuhn, bem como de outros defensores do impregnacionismo teórico das observações. Eles apresentam objeções severas contra a tese indutivista tradicional, cuja visão de ciência baseia-se em observações neutras que ascendem a teorias de forma gradual, lenta e cumulativa pela indução de leis universais” (livro-base, p. 193,194). A alternativa a) está errada, porque o maior interesse da hermenêutica é a respeito das ciências humanas , compreende-se essa tendência sob o ponto de vista de que a interpretação e a compreensão, objetos da hermenêutica, parecem mais próximas das ciências humanas. A alternativa c) está errada, porque Gadamer, apesar de defender a universalidade da hermenêutica, mostra-se desinteressado por uma filosofia hermenêutica das ciências naturais, por estar atrelado a uma concepção indutivista. A alternativa d) está errada, porque o desinteresse de Gadamer e Taylor em uma filosofia hermenêutica das ciências naturais pode ser revisto sob a luz dos trabalhos pós-positivistas de Popper e de Kuhn, bem como de outros defensores do impregnacionismo teórico das observações. A alternativa e) está errada, porque Kuhn e Popper apresentam objeções severas contra a tese indutivista tradicional, cuja visão de ciência baseia-se em observações neutras que ascendem a teorias de forma gradual, lenta e cumulativa pela indução de leis universais.
	
	C
	Gadamer, apesar de ser contra à universalidade da hermenêutica, mostra-se interessado por uma filosofia hermenêutica das ciências naturais, por estar atrelado a uma concepção construtivista.
	
	D
	O interesse de Gadamer e Taylor em uma filosofia hermenêutica das ciências naturais pode ser revisto sob a luz dos trabalhos pós-positivistas de Popper e de Kuhn, bem como de outros defensores do impregnacionismo teórico das observações.
	
	E
	Kuhn e Popper apresentam considerações a favor da tese indutivista tradicional, cuja visão de ciência baseia-se em observações neutras que ascendem a teorias de forma gradual, lenta e cumulativa pela indução de leis universais.
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Bunge dedica-se fortemente a estudar sobre o comportamento do tecnólogo frente ao seu trabalho e às questões que a tecnologia envolve, como, por exemplo: epistemologicamente, ao afirmar que ‘ao tecnólogo interessa o conhecimento como um meio de ação, não como algo de valor inerente’ [...]; axiologicamente, ao indagar ‘que indicadores de valores tecnológicos são mais fidedignos: a razão benefi´cio-custo, o tempo economizado, ou outros? ’ [...]; e eticamente, ao apontar que a tecnologia não e´ neutra, mas, no mínimo, ambivalente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARBOSA,Leila Cristina Aoyama. A filosofia da tecnologia e a formação de professores da educação profissional: algumas reflexões. Revista Eixo, Brasília, v. 2, n.2, p. 51-58, jul./ dez., 2013. p. 54.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os conceitos da filosofia da tecnologia de Mário Bunge, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Em suas pesquisas sobre tecnologia traz à luz o estudo científico do artificial.
	
	B
	A tecnologia, como campo de conhecimento, pergunta-se por um saber teórico e procura-se um aperfeiçoamento.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra b. “A tecnologia, segundo o pensamento de Bunge, que Cupanitraz à luz, é ‘o estudo científico do artificial’ [...]. Agora, enquanto ‘campo do conhecimento’, a tecnologia vai além da aplicação de um saber-fazer: pergunta-se por um saber teórico, procura-se um aperfeiçoamento. A invenção técnica possui um caráter deliberado, reforçado pela tecnologia, que supõe um desenho (ou projeto) tecnológico como uma representação antecipada de um artefato e auxiliado por algum conhecimento científico. Com o propósito de criar sistemas funcionais, que desempenhem com eficiência e eficácia funções úteis para as pessoas. Ela também supõe uma planificação metódica e tecnológica que articule sequências de tarefas (ou sub-rotinas) ‘destinadas a alcançar o objetivo proposto’ [...], uma modificação introduzida no sistema para que se atinja um estado desejado” (livro-base, p. 256,257). A alternativa a) está errada, porque em suas pesquisas sobre tecnologia traz à luz o estudo científico do artificial. A alternativa c) está errada, porque a invenção técnica possui um caráter deliberado, reforçado pela tecnologia, que supõe um desenho (ou projeto) tecnológico como uma representação antecipada de um artefato e auxiliado por algum conhecimento científico. A alternativa d) está errada, porque o propósito da invenção técnica é criar sistemas funcionais que desempenhem com eficiência e eficácia funções úteis para as pessoas. A alternativa e) está errada, porque o propósito da invenção técnica é criar sistemas funcionais que desempenhem com eficiência e eficácia funções úteis para as pessoas.
	
	C
	A invenção técnica possui um caráter deliberado, reforçado pela tecnologia, que supõe um desenho (ou projeto) tecnológico como uma representação antecipada de um artefato e auxiliado por algum conhecimento científico.
	
	D
	O propósito da invenção técnica é criar sistemas funcionais que desempenhem com eficiência e eficácia funções úteis para as pessoas.
	
	E
	A invenção técnica também supõe uma planificação metódica e tecnológica que articule sequências de tarefas (ou sub-rotinas) destinadas a alcançar o objetivo proposto.
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
Uma concepção de ciência tem como principal função dar razões e explicar como a ciência opera. Há diversas concepções correntes: 1. A hipotético-dedutiva, própria do racionalismo e 2. A hipotético-indutiva, própria do empirismo. Agora, no período contemporâneo, outros aspectos acabaram por conformar uma diferente via de ideal de cientificidade, a saber: a concepção construtivista de ciência.
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.
Com base no fragmento de texto dado e no  livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção construtivista de ciência, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  (  ) O cientista construtivista espera que sua construção teórico-prática ofereça uma explicação definitiva dos fenômenos observados e uma verdade absoluta a qual correções e modificações seriam inconcebíveis.
II. (   ) Uma das exigências de ideal de cientificidade para a concepção construtivista da ciência é que haja coerência (isto é, que não haja contradições) entre os princípios que orientam a teoria.
III.(   ) Outra exigência de ideal de cientificidade para a concepção construtivista da ciência é que os modelos dos objetos (ou estruturas dos fenômenos) não sejam construídos com base na observação e na experimentação.
IV. (  ) Uma exigência a mais de ideal de cientificidade para concepção construtivista da ciência é que os resultados obtidos possam alterar os modelos construídos, mas não os próprios princípios da teoria.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra e). A afirmativa II é verdadeira, pois segundo o livro-base: “Quais aspectos a concepção construtivista reúne?[...] O cientista construtivista espera que a sua construção teórico-prática ofereça uma explicação dos fenômenos observados. De outro modo, ele não espera encontrar uma verdade absoluta, mas uma aproximação da verdade a qual pode ser corrigida, modificada e abandonada. Uma outra aproximação ou modelo ou estrutura substituirá a anterior por produzir resultados mais satisfatórios e condizentes com a experiência. São três as exigências de seu ideal de cientificidade: 1. Que haja coerência (isto é, que não haja contradições) entre os princípios que orientam a teoria. 2. Que os modelos dos objetos (ou estruturas dos fenômenos) sejam construídos com base na observação e na experimentação. 3. Que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a” (livro-base, p. 162,163). A afirmativa I é falsa, porque o cientista construtivista espera que a sua construção teórico-prática ofereça uma explicação dos fenômenos observados, uma aproximação da verdade a qual pode ser corrigida, modificada e abandonada. A afirmativa III é falsa, porque uma exigência de ideal de cientificidade para a concepção construtivista da ciência é que os modelos dos objetos (ou estruturas dos fenômenos) sejam construídos com base na observação e na experimentação. A afirmativa IV é falsa, porque uma exigência de ideal de cientificidade para a concepção construtivista da ciência é que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Considere o excerto de texto a seguir:
“No artigo sobre a ‘Especificidade do campo cientifico e as condições sociais do progresso da razão’ [...], ele introduz os conceitos de campo e de capital científico, rompendo com a tradição sociológica dominante na sociologia da ciência e da ‘comunidade científica’. Bourdieu mostra que a lógica de mercado, intrínseca a todo tipo de produção, esta´ presente também no da ciência que, sem ser submetida a uma clientela direta, confronta-se com os desafios da concorrência interna, entre pesquisadores”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VASCONCELLOS, M. D. Pierre Bourdieu: a herança sociológica. Educação & Sociedade, Campinas, ano XXIII, n. 78, p. 77-87, abr., 2002. p. 82
Levando em conta o excerto de texto e o  livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a  crítica às conclusões da nova sociologia da ciência por um viés relativista de Pierre Bourdieu, analise as afirmativas a seguir:
I. A nova sociologia da ciência não dá conta da dinâmica interna e histórica própria do campo científico.
II. Os representantes da nova sociologia da ciência não se restringem apenas a disputas locais em laboratórios.
III. Os representantes da nova sociologia da ciência concentram-se em demasia nas práticas e nos produtos escritos.
IV. Bourdieu se coloca a favor dos reducionismos da nova sociologia da ciência, no que tange a tomar-se por objeto o laboratório de investigação científica e considerá-lo fechado em si próprio.
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III, apenas.
	
	B
	I, II e III, apenas.
	
	C
	I e III, apenas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
As afirmativas I e III são verdadeiras. “A crítica do filósofo francês recai sobre três aspectos de tais conclusões reducionistas da dinâmica do jogo científico: ‘(1) não dão conta da dinâmica interna e histórica própria do campo científico; (2) referem-se apenas a disputas locais em laboratórios; (3) concentram-se em demasia nas práticas e nos produtos escritos’ [...]. Como alternativa, por um lado, Bourdieu se coloca contra esses reducionismos, no seguinte sentido: ‘ao tomar-se por objeto o laboratório de investigação científica’, não se deve considerá-lo ‘fechado em si próprio’” (livro-base, p. 283). A afirmativa II é falsa, porque os representantes da novasociologia da ciência referem-se apenas a disputas locais em laboratórios. A afirmativa IV é falsa, porque Bourdieu se coloca contra os reducionismos da nova sociologia da ciência, no que tange a tomar-se por objeto o laboratório de investigação científica, disso, não se deve considerá-lo fechado em si próprio.
	
	D
	I, II e IV, apenas.
	
	E
	I e II, apenas.
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“De acordo com a teoria crítica, os valores incorporados a` tecnologia são socialmente específicos e não são representados adequadamente por tais abstrações como a eficiência ou o controle. A tecnologia não molda apenas um, mas muitos possíveis modos de vida, cada um dos quais reflete escolhas distintas de objetivos e extensões diferentes da mediação tecnológica. A palavra moldar e´ usada propositadamente. Todos os quadros em um museu têm molduras, mas não e´ por essa razão que ali estão. As molduras são limites e contêm o que esta´ dentro delas. De modo semelhante, a eficiência molda todas as possibilidades da tecnologia, mas não determina os valores percebidos dentro daquela moldura”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FEENBERG, A. O que é filosofia da tecnologia? Tradução de Agustín Apaza. In: NEDER, Ricardo.. T. (Org.). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. p. 51-65. Brasília: Observato´rio do Movimento pela Tecnologia Social na Ame´rica Latina / CDS / UnB / Capes, 2010.  p. 62.
Tendo em vista o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o enfoque crítico da filosofia da tecnologia de Andrew Feenberg, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Reconhecer a diferença básica entre quem manda e quem obedece nesta civilização tecnológica, na qual o poder tecnológico é a sua maior forma de poder, acaba por constituir um elemento crucial para se apreender uma mudança da tecnologia.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). “Reconhecer a diferença básica entre quem manda e quem obedece nesta civilização tecnológica, na qual o poder tecnológico é a sua maior forma de poder, acaba por constituir um elemento crucial para se apreender uma mudança da tecnologia. Ora, exerce-se poder pela administração e pelo controle estratégico das atividades pessoais e sociais. Cupani salienta o conceito feenbergiano de autonomia operacional de administradores (capitalistas e tecnocratas), qual seja, ‘liberdade para tomar decisões independentes sem considerar os interesses dos agentes subordinados nem da comunidade, ignorando também as consequências ambientais’ [...].O metaobjetivo da autonomia operacional de administradores é a sua preservação indefinida, garantida por sua racionalidade, intrínseca à tecnologia, amparada pelo caráter aparentemente absoluto da justificação pela eficiência. A eficiência, valor característico dessa dimensão humana, parece centralizar as decisões tecnológicas. Mas não basta para determinar o desenvolvimento da tecnologia, porque ela pode ser definida conforme interesses sociais. ” (livro-base, p. 268). A alternativa b) está errada, porque exerce-se poder pela administração e pelo controle estratégico das atividades pessoais e sociais.  A alternativa c) está errada, porque o conceito feenbergiano de autonomia operacional de administradores é a liberdade para tomar decisões independentes sem considerar os interesses dos agentes subordinados nem da comunidade, ignorando também as consequências ambientais. A alternativa d) está errada, porque o metaobjetivo da autonomia operacional de administradores é a sua preservação indefinida, garantida por sua racionalidade, intrínseca à tecnologia, amparada pelo caráter aparentemente absoluto da justificação pela eficiência. A alternativa e) está errada, porque a eficiência, valor característico dessa dimensão humana, parece centralizar as decisões tecnológicas, mas não basta para determinar o desenvolvimento da tecnologia, porque ela pode ser definida conforme interesses sociais.
	
	B
	Exerce-se poder não pela administração, mas pelo controle estratégico das atividades pessoais e sociais.
	
	C
	O conceito feenbergiano de autonomia operacional de administradores é a falta de liberdade para tomar decisões independentes sem considerar os interesses dos agentes subordinados nem da comunidade, ignorando também as consequências ambientais.
	
	D
	O metaobjetivo da autonomia operacional de administradores é a sua preservação definida, garantida por sua irracionalidade, intrínseca à tecnologia, amparada pelo caráter aparentemente absoluto da justificação pela ineficiência.
	
	E
	A ineficiência, valor característico dessa dimensão humana, parece centralizar as decisões tecnológicas. Isso basta para determinar o desenvolvimento da tecnologia, porque ela pode ser definida conforme interesses sociais.
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“[Um] pensamento sustenta uma posição rica que fenomenólogos contemporâneos desposam: a relação entre humanas e exatas tem continuidade e descontinuidade. Não convém separá-las demais, porque ambas são ciência, não convém aproximá-las demais, porque têm objeto de estudo muito diverso. Estes fenomenólogos [...] vão promover um giro e dizer que não se trata apenas de reconhecer as influências das ciências naturais nas humanas. O inverso também é verdade. Humanas e naturais interpretam o seu objeto de estudo. É impossível fugir disto, sempre há uma circulação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. O trabalho é mostrar como as humanas fazem isto e como o fazem as ciências naturais/exatas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRANCO, Sérgio de Gouvêa.. “Dilthey: compreensão e explicação” e possíveis implicações para o método clínico. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, Sa~o Paulo, v. 15, n. 1, p. 14-26, mar., 2012. p. 15.
Com base no texto dado e nos conteúdos das videoaulas e do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os contrastes entre ciências humanas e naturais com base em Heidegger e Taylor, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras, e F para as asserções falsas:
I.   ( ) Heidegger também apresenta essa defesa de uma característica holística do sentido como Charles Taylor.
II. ( ) Para Heidegger o utensílio não se manifesta no seio de uma totalidade instrumental e o seu sentido independe das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins.
III.( ) A dependência de sentido mediante um campo de contrastes e de sentido dados previamente fragilizam a ideia de objetividade na interpretação.
IV. ( ) As ciências humanas, em consonância com as ciências naturais, não se baseiam em leituras de sentidos e sim em dados brutos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). As afirmativas I e III são verdadeiras. “Heidegger também apresenta essa defesa de uma característica holística do sentido quando afirma que ‘o utensílio manifesta-se sempre no seio de uma totalidade instrumental [...] e o seu sentido depende das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins’ [...]. A dependência de sentido mediante um ‘campo de contrastes’ e de sentido dados previamente, fragilizam a ideia de objetividade na interpretação. ‘A interpretação varia [...] em função do repertório de sentimentos, situações e conceitos que o intérprete traz consigo’ [...]. As ciências humanas, em contraste com as ciências naturais, baseiam-se em ‘leituras de sentidos’ e não em ‘dados brutos’ [...]. Isso exige do intérprete investigador uma certa capacidade de ‘intuição’, e parece-nos, então, que a porta está aberta para que ocorram divergências de interpretações” (livro-base, p. 192,193). A afirmativaII é falsa porque para Heidegger o utensílio manifesta-se sempre no seio de uma totalidade instrumental e o seu sentido depende das relações que o articulam com outros utensílios e com os nossos fins. A afirmativa IV é falsa porque as ciências humanas, em contraste com as ciências naturais, baseiam-se em leituras de sentidos e não em dados brutos.
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Popularizando e, de certa maneira, reformulando a sociologia, Bourdieu buscou uma forma de pensamento que não pudesse ser encaixada em uma tipologia hermética. O contato com outras ciências logrou ao nosso autor a capacidade de compreender as mais ínfimas e negligenciadas manifestações sociais. E partindo deste ‘microcosmo’, com uma análise que ele chamou de relacional, pretendeu compreender os fundamentos mais profundos da sociedade de seu tempo, criando conceitos gerais, continuamente aplicados em nossas universidades nos dias de hoje”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCARTEZINI, Natalia. Introdução ao método de Pierre Bourdieu. Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais, São Paulo, n. 14 e 15, p. 25-37, 2011. p. 26.
De acordo com o fragmento de textoe com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o racionalismo na ciência em Pierre Bourdieu, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Bourdieu deseja reforçar explicitamente a atitude escolástica dos filósofos e de vários cientistas sociais que se centram apenas nos textos e nos discursos científicos.
	
	B
	Bourdieu deseja afrontar explicitamente a atitude escolástica dos filósofos e de vários cientistas sociais que tomam a teoria científica formal como equivalente da prática científica.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
a alternativa correta é a letra b). “Bourdieu [...] deseja [...] ‘afrontar explicitamente a atitude escolástica dos filósofos e de vários cientistas sociais que se centram apenas nos textos e nos discursos científicos e que tomam a teoria científica formal como equivalente da prática científica’ [...], assumindo um ponto de vista racionalista histórico. Com essa postura é preciso acreditar na razão científica e defender a pretensão de desenvolver um conhecimento universal com base em uma prática e de uma história que lhe autonomizaram e lhe deram características sociais e cognitivas, à parte de outros campos simbólicos. Para o filósofo francês, as virtualidades da ciência existem como forma de conhecimento porque foram produzidas historicamente e incorporadas no inconsciente coletivo dos cientistas (habitus científico)” (livro-base, p. 282). A alternativa a) está errada, porque Bourdieu deseja afrontar explicitamente a atitude escolástica dos filósofos e de vários cientistas sociais que se centram apenas nos textos e nos discursos científicos. A alternativa c) está errada, porque Bourdieu assume um ponto de vista racionalista histórico, para isso é preciso acreditar na razão científica. A alternativa d) está errada, porque Bourdieu assume um ponto de vista racionalista histórico, para isso é preciso acreditar em uma história que lhe autonomizaram e lhe deram características sociais e cognitivas, à parte de outros campos simbólicos. A alternativa e) está errada, porque para Bourdieu, as virtualidades da ciência existem como forma de conhecimento, pois foram produzidas historicamente e incorporadas no inconsciente coletivo dos cientistas [habitus científico].
	
	C
	Bourdieu assume um ponto de vista empirista histórico, para isso é preciso acreditar na razão científica.
	
	D
	Bourdieu assume um ponto de vista racionalista histórico, para isso é preciso acreditar em uma história que não lhe autonomizaram e não lhe deram características sociais e cognitivas, à parte de outros campos simbólicos.
	
	E
	Para Bourdieu, as virtualidades da ciência não existem como forma de conhecimento porque foram produzidas no ambiente de laboratório e incorporadas no consciente coletivo dos cientistas [habitus científico].
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Considere o extrato de texto a seguir:
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TEIXEIRA, William de Jesus. Teoria das ideias, inatismo e teoria da percepção em Descartes. Cadernos Espinosanos: estudos sobre o século XVII, São Paulo, n. 35, p. 487-516, jul./dez., 2016. p.488
De acordo com os conteúdos do  livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências a respeito da teoria das ideias em Descartes relacione corretamente oselementos às respectivas características:
1. As ideias que se referem aos objetos físicos...
2. Há outras ideias que se apresentam ao espírito com...
3. As ideias claras e distintas...
4. Somente com as ideias claras e distintas...
5. Na cadeia de razões, seus elos seriam intuídos com clareza das evidências...
(    ) ...matemáticas e conectados com a clareza perfeita das demonstrações.
(    ) ...seria possível construir uma cadeia de razões.
(    ) ...são constituídas por todos da mesma maneira (substrato inato da pensée).
(    ) ...nitidez, estabilidade e certeza, como as ideias da matemática.
(    ) ...são obscuras, instáveis e incertas.
Agora, selecione a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	5 – 2 – 1 – 3 – 4
	
	B
	4 – 3 – 2 – 1 – 5
	
	C
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	D
	2 – 1 – 5 – 4 – 3
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
a sequência correta é 5 – 4 – 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base: “Descartes combate o ceticismo com suas próprias armas. Nessa sondagem, ele percebe que: 1. As ideias que se referem a objetos físicos são obscuras, instáveis e incertas; mas 2. Há outras ideias que se apresentam ao espírito com nitidez, estabilidade e certeza, como as ideias da matemática [por exemplo, figura e número]. São tais 3. Ideias claras e distintas e todos as concebem da mesma maneira ‘constituindo o substrato inato da ‘pensée’ [...]. 4. Somente com essas ideias seria possível construir uma cadeia de razões. 5. Os seus elos seriam intuídos “com a clareza das evidências matemáticas” [...] e conectados ‘com a coerência perfeita das demonstrações’ [...] das quais a matemática oferece exemplos” (livro-base, p. 116,117).

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