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Fase 2 exame 37 oab trabalho

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Direito do TrabalhoDireito do Trabalho
´Prof..ª Dra. Cleize Kohls
Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
1. Levantamento de Prova
2. Revisando Direito Processual
2.1 Dicas iniciais
2.2 Dicas da Reclamação Trabalhista
2.3 Ação de Consignação em Pagamento
2.4 Dicas da Contestação
2.5 Dicas de Recurso Ordinário
2.6 Dicas pontuais de Processo do Trabalho
2.7 Recursos
2.8 Liquidação
2.9 Execução
3. Revisando Direito Material
3.1 Relação de Trabalho e Emprego
3.2 Tipos Especiais de Empregado 
3.3 Relação de Trabalho
3.4 Empregador
3.5 Sucessão de Empresas
3.6 Contrato de Trabalho
3.7 Duração do Trabalho
3.8 Remuneração e Salário
3.9 Rescisão do Contrato de Trabalho
3.10 Estabilidade
3.11 Prescrição
3.12 Lei do Desporto
03
05
05
05
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18
18
19
20
23
25
27
28
28
Revisão Turbo
2ª FASE OAB | TRABALHO | 37º EXAME
SUMÁRIO
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas da Revisão Turbo do curso
preparatório para a 2ª Fase OAB. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas
acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe Ceisc.
Atualizado em abril de 2023.
 
3
Peças cobradas e seu respectivo exame
XII, XIV, XX, XXII, XXVII, XXX,
XXXIII, XXXIVReclamatória Trabalhista
Ação de Consignação em Pgto.
Contestação
Contestação com reconvenção
X, XXIX
2010.2, IV, V, VI, VIII, XI, XVII, XVIII,
XXIII, XXVIII, XXXII
XXV
Recurso Ordinário 2010.3, VII, IX, XV, XVI, XIX, XXI, XXIV,XXV-POA, XXVI, XXXI, XXXV
Contrarrazões ao Recurso Ordinário XX-RO
Emb. de Devedor ou Emb. de Terceiros XIII
Gráfico das peças mais cobradas
0 5 10 15
Reclamação Trabalhista 
Ação de Consignação em Pagamento 
Mandado de Segurança 
Contestação 
Contestação com Reconvenção 
Recurso Ordinário 
Contrarrazões ao Recurso Ordinário 
Embargos de Devedor ou Embargos de Terceiros 
Mandado de Segurança XXXVI
1. Levantamento de Prova
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
4
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Temas mais cobrados nas questões
Recursos
29
Contrato de Trabalho
21
Jornada, duração e horário de trabalho
18Modalidades de salário
16
Término do contrato de trabalho
14
Greve e Lockout
13
Partes e procuradores
13
Comparecimento na audiência/audiência
11
Provas
10
Contrato de TrabalhoAdicionais
Comparecimento em audiência/audiência
Modalidades de salário
ProvasPartes e procuradores
Recursos Término do contrato de trabalho
Greve e Lockout
Jornada, duração e horário de trabalho
5
2. Revisando Direito Processual
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Prof.ª Cleize Kohls
@prof.cleizekohls
2.1 Dicas Iniciais
2.1.1 Acordo Extrajudicial
 Feito diretamente pelas partes, com advogados diferentes e levado para homologação
(art. 855-B, da CLT).
2.2 Dicas da Reclamação Trabalhista
Fundamento Legal
 A Reclamação Trabalhista tem sua fundamentação legal no artigo 840, §1º da CLT, tendo
o seu rito (sumário, sumaríssimo e ordinário) determinado pelo valor da causa. 
O que deve conter?
 A reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve
exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido - que deverá ser certo, determinado e
com indicação de seu valor -, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
 Pode ser pedida a TUTELA PROVISÓRIA, nos termos do CPC, sendo o principal exemplo:
a reintegração; a Justiça Gratuita – se tiver os requisitos; deve pedir Honorários de
Sucumbência; a procedência, a notificação da reclamada e protestar pela produção de
provas, realizar a indicação do valor da causa e por fim, fazer o fechamento.
2.1.2 Competência Material - Art. 114, CF
 Para fazer uma petição inicial, lembre-se de confirmar se a JT tem competência para o
que pretende pedir. Na contestação e no RO, veja se não é o caso de alegar a incompetência
absoluta da JT. Atenção com a execução das contribuições sociais (Súmula 368 do TST).
2.1.3 Competência Territorial - Art. 651, CLT
 Lembre-se de confirmar qual é a Vara do Trabalho competente – regra: local da prestação
dos serviços. Em defesa, pode-se alegar a incompetência territorial por meio da exceção (art.
800 da CLT).
2.1.4 Jus Postulandi
 Possibilidade de litigar sem advogado. (Súmula 425 do TST).
6
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
 A reclamação deve ser elaborada com a análise dos seguintes artigos: art. 319 do CPC e
art. 840 da CLT.
Estrutura Básica
Preliminares
Mérito
Tutela provisória
Justiça Gratuita
Honorário de Sucumbência
1. Endereçamento
2. Nome e qualificação reclamante
3. Nome e fundamentação da peça
4. Nome e qualificação da reclamada
5. Teses
6. Pedidos e Requerimentos Finais
7. Valor da Causa
8. Fechamento
Estruturação - passo a passo
Quantas vezes já caiu na prova?
 A Reclamação Trabalhista já foi cobrada 7 vezes, nos seguintes exames: XII, XIV, XX, XXII,
XXVII, XXX, XXXIII.
Há alguma outra inicial importante?
2.3 Ação de Consignação em Pagamento
Fundamento Legal
 A Ação de Consignação em Pagamento tem sua fundamentação legal no artigo 539 do
CPC.
O que deve conter?
 A Ação de Consignação em Pagamento é cabível quando o empregador precisa pagar
ou entregar algum objeto e não consegue e deverá conter a designação do juízo, a
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos acerca da recusa ou dúvida para
pagamento, um tópico de mérito (com fato, fundamento e pedido), pedidos de notificação,
provas, procedência, a informação do valor da causa e o fechamento da peça.
7
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Estrutura Básica
1. Endereçamento
2. Nome e qualificação da
consignante
3. Nome da ação fundamentação
4. Nome e qualificação do
consignatário
5. Teses (fatos e fundamentos –
parcelas que são consignadas) 
6. Pedidos e Requerimentos Finais
(citação, provas, procedência)
7. Valor da Causa (valor consignado)
8. Fechamento
Estruturação - passo a passo
Quantas vezes já caiu na prova?
 A Ação de Consignação em Pagamento já foi cobrada 2 vezes, nos seguintes exames: X
e XXIX.
2.4 Dicas da Contestação
Fundamento Legal
 A Contestação serve para rebater os pedidos da inicial e tem sua fundamentação legal no
artigo 847 da CLT. 
O que deve conter?
 Preliminares processuais (art. 337 do CPC): problemas com o processo ou procedimento,
como, por exemplo inépcia da inicial, incompetência absoluta, perempção, litispendência,
coisa julgada, falta de interesse ou legitimidade, etc; 
 Prejudiciais de mérito: fique de olho nas datas e veja se tem prescrição total ou parcial; 
 Mérito: lembrar da impugnação específica e do princípio da eventualidade; 
 Reconvenção: feita na mesma peça, como um item a mais (ação do réu contra o autor);
deve-se pedir honorários de sucumbência, a improcedência dos pedidos e protestar pela
produção de provas.
8
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Estrutura Básica
Preliminares processuais
Prejudiciais de mérito
Mérito
Honorários
Justiça Gratuita
Reconvenção
1. Endereçamento
2. Número do processo
3. Nome e qualificação da reclamada
4. Nome e fundamentação da peça
5. Nome e qualificação do reclamante
6. Teses
7. Pedidos 
8. Fechamento
Estruturação - passo a passo
 alegar tudo – defesa processual e de mérito. Caso o juiz,
eventualmente não acolha a primeira;
 não permitida a contestação genérica ou negativa
geral.
 Lembrar de 2 princípios:
 Além disso, tratando-se de contestação com reconvenção, que segue a mesma
estruturação,acrescendo apenas o artigo 343 do CPC como fundamento legal e com
formulação de um tópico específico, deve ter expressamente atribuição de valor da causa,
mesmo que de forma genérica: “Atribui-se à reconvenção o valor de R$ ...”. 
Princípio da eventualidade:
Princípio da impugnação específica:
Quantas vezes já caiu na prova?
 A Contestação já foi cobrada 11 vezes, nos seguintes exames: 2010.2, IV, V, VI, VIII, XI,
XVII, XVIII, XXIII, XXVIII, XXXII. Além disso, foi cobrado no exame XXV Contestação com
Reconvenção.
2.5 Dicas de Recurso Ordinário
Fundamento Legal
 O Recurso Ordinário cabe das decisões das varas (sentenças) e dos TRTs - quando estas
forem proferidas em processo de competência originária do tribunal -, e tem sua
fundamentação legal no artigo 895 da CLT.
9
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
O que deve conter?
 Preliminares processuais: as preliminares no Recurso Ordinário são as de nulidade ou
matéria de ordem pública; 
 Prejudiciais de mérito: fique de olho nas datas e veja se tem prescrição total ou parcial; 
 Mérito: deve-se buscar a reforma da sentença; dos itens que forem desfavoráveis; 
 Pedidos: conhecimento e provimento do recurso para reformar a decisão; se tiver
preliminar, deve ser renovada no pedido; 
 Por fim, o fechamento.
Estrutura Básica
1. Endereçamento
2. Número do processo
3. Recorrente e qualificação
4. Nome do recurso e fundamento
5. Recorrido e qualificação
6. Pressupostos de admissibilidade
7. Pedidos
8. Fechamento
Estruturação - passo a passo
 Peça de interposição:
Estrutura Básica
1. Endereçamento
2. Informações preliminares: número
do processo, partes e objeto.
Eminentes Julgadores
3. Teses (Preliminares, Prejudiciais,
Mérito)
4. Pedidos
5. Fechamento
 Peça de razões:
Quantas vezes já caiu na prova?
 O Recurso Ordinário já foi cobrado 11 vezes, nos seguintes exames: 2010.3, VII, IX, XV,
XVI, XIX, XXI, XXIV, XXV-POA, XXVI, XXXI.
10
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
2.6 Dicas pontuais de Processo do Trabalho
2.6.1 Exceções
Incompetência territorial (relativa) – prazo de 5 dias da notificação;
Suspeição e impedimento do juiz.
 Previsão Legal: art. 799 e seguintes da CLT.
2.6.2 Audiência
Representação e Substituição: art. 843 CLT.
Preposto: não precisa ser empregado.
 O não comparecimento na audiência do Reclamante gera o arquivamento do processo.
Já o não comparecimento do Reclamado gera revelia confissão quanto à matéria de fato (art.
844 CLT).
2.6.3 Prazos
 Os prazos em processo do trabalho são contados em DIAS ÚTEIS, nos termos do artigo
775 da CLT. A contagem exclui o dia do começo e inclui o dia do fim. Pode ser suspenso e
interrompido.
2.6.4 Provas
 O artigo 818 da CLT traz a quem incumbe o ônus de provar. Se não foi possível para a
parte produzir uma prova, isso pode caracterizar cerceamento de defesa – pedir nulidade.
 No tocante a prova testemunhal: confira quem pode ser testemunha e quantas podem
ser ouvidas. Lembre-se de que elas comparecem independentemente de intimação na
audiência, só sendo intimadas se não forem (art. 825 da CLT).
 A perícia será paga pela parte sucumbente na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da
CLT). 
 Intérprete – paga a parte sucumbente, salvo JG (Art. 819, §2º da CLT).
2.6.5 Nulidades
Absolutas – podem ser arguidas a qualquer tempo e conhecidas de ofício.
Relativas – arguidas na primeira oportunidade, deve ter prejuízo para a parte.
 O artigo 794 e seguintes da CLT trata das nulidades nos processos sujeitos à apreciação
da Justiça do Trabalho. Estas podem ser:
2.6.6 Dano processual
 A CLT no artigo 793-A assim dispõe: “Responde por perdas e danos aquele que litigar
de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente”. 
11
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
2.7 Recursos
2.6.7 Ação Rescisória
 A Ação Rescisória possui sua previsão legal no artigo 836 da CLT, sendo ela cabível nas
hipóteses do art. 966 do CPC. 
 Na AR é necessário o depósito prévio de 20% e só é possível o seu ajuizamento após o
trânsito em julgado.
2.7.1 Pressupostos de admissibilidade
 Legitimidade, Capacidade e Interesse.
 Recorribilidade/Adequação, Regularidade de Representação, Tempestividade e Preparo.
 
2.7.2 Depósito Recursal 
 
 A CLT no art. 899, §1º dispõe que os recursos serão interpostos mediante prévio
depósito, que será realizado em conta vinculada ao juízo (§4º).
 O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins
lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e
empresas de pequeno porte.
 São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades
filantrópicas e as empresas em recuperação judicial.
2.7.3 Custas 
 Art. 789 da CLT – pagas pela parte vencida.
 Isentos: Art. 790-A da CLT.
 
2.7.4 Contrarrazões
 Previsão Legal: art. 900 da CLT.
 Resposta do recorrido.
 
2.7.5 Recurso Adesivo
 Possível na Justiça do Trabalho (é uma forma de interposição de recurso). S. 283 do
TST.
12
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Recurso Ordinário
Das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos;
Das decisões definitivas ou terminativas dos TRT’s, processos de competência
originária.
Procedimento sumaríssimo: imediatamente distribuído;
Parecer oral;
Certidão de julgamento.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: art. 895 da CLT;
Cabimento:
Detalhes:
Recurso de Revista
Das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual,
pelos TRT’s;
Interpretação diversa da lei federal ou contrariarem súmula de jurisprudência
uniforme do TST ou súmula vinculante do STF;
Interpretação divergente de dispositivo de lei estadual, CC, AC, sentença
normativa ou regulamento empresarial (área territorial que exceda a jurisdição do
TRT)
Com violação literal de lei federal ou afronta direta e literal à CF.
Procedimento sumaríssimo: somente será admitido recurso de revista por
contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação
direta da Constituição Federal;
Execução: ofensa direta e literal da norma da Constituição Federal;
Prequestionamento;
Transcendência.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: Art. 896 da CLT e Art. 6º da Lei 5.584/70;
Cabimento:
Detalhes:
Atenção: tema disciplinado pela reforma trabalhista.
Embargos ao TST infringentes
Da decisão não unânime que conciliar, julgar ou homologar conciliação em
dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos TRT’S e estender
ou rever as sentenças normativas do TST.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: Art. 894 da CLT;
Cabimento:
13
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
Embargos ao TST divergência
Das decisões das turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela
SDI, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do TST ou súmula
vinculante do STF.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: Art. 894 da CLT;
Cabimento:
Agravo de Instrumento
Dos despachos que denegarem a interposição de recursos.
50% do valor do depósito recursal do recurso que se pretende destrancar.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: Art. 897, b, da CLT;
Cabimento:
Detalhe:
Agravo de Petição
Das decisões nas execuções.
Delimitar as matérias e valor impugnados.
Prazo: 8 dias;
Previsão Legal: Art. 897, a, da CLT;
Cabimento:
Detalhe:
Embargos de Declaração
Nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame
dos pressupostosextrínsecos do recurso.
Prequestionamento: súmula 297 do TST.
Prazo: 5 dias;
Previsão Legal: Art. 897-A da CLT;
Cabimento:
Detalhe:
Recurso Extraordinário
Violação da Contribuição.
Esgotamentos das vias recursais próprias.
Prazo: 15 dias;
Previsão Legal: Art. 102, III da CF;
Cabimento:
Detalhe:
14
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
2.8 Liquidação
 Previsão Legal: art. 879 da CLT.
 Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que
poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
 Fique atento ao prazo para impugnação: partes – 8 dias.
2.9 Execução
 Embargos à execução: garantia do juízo e prazo de 5 dias.
 Previsão Legal: art. 884 da CLT.
 Recurso das decisões na execução: Agravo de petição.
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
15
3. Revisando Direito Material
3.1 Relação de Trabalho e Emprego
Art. 3º da CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de
emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho
intelectual, técnico e manual.
Prof. Luiz Henrique
@prof.luiz.henrique
 É necessário observar os requisitos previstos no artigo 3º da CLT para verificar a
existência de vínculo de emprego, quais sejam:
Relação de trabalho
Pessoalidade Não eventual Onerosidade Subordinaçãojurídica Pessoa física
 a) Aprendiz
 O aprendiz é o empregado com formação técnico profissional que possui de 14 até 24
anos de idade, conforme previsão do artigo 428 da CLT.
 Esse contrato é de no máximo 2 anos, porém esse prazo, bem como a idade acima
mencionada, não se aplica ao portador de necessidades especiais (§3º do art. 428 da CLT).
 No tocante a alíquota do FGTS é de 2% sobre a sua remuneração (§7º do art. 15 da Lei
8.036/90).
 
b) Empregado menor
 O empregado menor é o trabalhador de 16 a 18 anos de idade, lhe sendo vedado o
trabalho noturno, insalubre e perigoso, conforme previsão do artigo 7º, XXXIII da CF.
3.2 Tipos Especiais de Empregado
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
16
 Existindo 2 vínculos empregatícios, para configuração de jornada de trabalho e análise
de eventuais horas extras, é necessário somar a jornada dos dois vínculos empregatícios (art.
414 da CLT).
 O menor não pode assinar sozinho o termo de rescisão do contrato de trabalho,
conforme artigo 439 da CLT. E, em relação a prescrição, esta não ocorre contra o menor (art.
440 da CLT).
c) Empregada mulher
 A empregada mulher tem alguns requisitos específicos previstos no artigo 372 e
seguintes da CLT. Dentre estes requisitos podemos destacar, por exemplo, que é vedado o
esforço de 20 quilos contínuos e 25 quilos eventuais, salvo se tiver algum apoio (Art. 390 da
CLT).
 O artigo 391-A da CLT fala acerca da estabilidade da gestante e da adotante, de até 5
(cinco) meses. Já os artigos 392 e 392-A garante a licença maternidade de 120 dias para a
gestante e a adotante.
 
d) Empregado doméstico
 O empregado doméstico é aquele que presta atividade para pessoa física ou a família,
sem gerar lucro, mais de duas vezes na semana, não podendo ser menor de 18 anos de
idade, conforme prevê o artigo 1º da LC nº 150/2015.
 Contratado em regime de tempo parcial de até 25 horas semanais, podendo fazer até 1
hora extra por dia, desde que não ultrapasse a jornada de 6 horas diárias (art. 3º da LC nº
150/15); com intervalo de no mínimo 1 hora e de no máximo 2 horas, podendo ser reduzido
através de acordo entre as partes para 30 minutos, sendo que, se morar no serviço, pode
parcelar em duas vezes o intervalo.
 O empregado doméstico que concordar, poderá acompanhar seu chefe em viagens,
sendo que às horas efetivamente trabalhadas serão acrescidas de 25% (art. 11 da LC nº
150/15).
 Pode ter acordo individual para jornada 12x36.
 
e) Sócio/diretor
 O empregado que é eleito Diretor deve ter o seu contrato de trabalho suspenso, não
computando o período como tempo de serviço, a não ser que permaneça conforme
previsão da Súmula 269 do TST.
f) Bancário
 O empregado bancário está regulamentado nos artigos 224 a 226 da CLT e Súmula nº
102 e 287 do TST. Há três tipos de jornada do bancário, dependendo da sua função no
banco, vejamos:
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
 Cargo Requisitos Jornada HE Fundamentação
 Escriturário e
Caixa
 
x
 
 6h/diárias e
30h/semanais
 
 A partir da
6h/diária
 
 Caput art. 224 da
CLT
 
 Gerente de
Agência
 Cargo de
confiança +
gratificação
de 1/3
 8h/diárias e
40h/semanais
 A partir da
8h/diária
 §2º do art. 224 da
CLT
 Gerente
Geral
Gratificação
de 40%
 Não tem Não tem Art. 62, II da CLT 
17
 g) Advogado
 A profissão do advogado está regulamentada na Lei nº 8.906/1994. Segundo o artigo
18 o advogado empregado não está obrigado a prestação de serviços profissionais de
interesse pessoal dos empregadores fora da relação de emprego. Acerca da jornada de
trabalho deve-se atentar para o artigo 20 da referida lei.
 
h) Empregado rural
 A Lei nº 5.899/73 regulamenta o trabalho rural, que define empregado rural como toda
pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não
eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário – art. 2º.
 
 A relação de trabalho ocorre quando existe a prestação de serviço, mas sem a existência
de vínculo empregatício.
 
a) Avulso
 A previsão legal do trabalhador avulso encontra-se no artigo 7º, inciso XXXIV da CF. Este,
apesar de não ser empregado, possui todos os direitos como se empregado fosse. Eventual 
 conflito que houver entre o trabalhador avulso e o seu contratante, será analisado pela
Justiça do Trabalho – art. 643 da CLT.
 
3.3 Relação de Trabalho
2ª Fase Trabalho | 37º Exame de Ordem
Revisão Turbo | Prof.ª Ma. Cleize Kohls e Prof. Me. Luiz Henrique Dutra
18
b) Autônomo
 A previsão do trabalhador autônomo encontra-se no artigo 442-B da CLT. Este presta
serviço. O fato de trabalhar somente para uma empresa, não caracteriza, por si só, o vínculo.
 
c) Estagiário
 O estágio possui regulamentação na Lei 11.788/2008. O artigo 3º expõe quais são os
requisitos para a validade do estágio: (a) matrícula e frequência regular do educando em
curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial [...]; (b) celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino; e (c) compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
 O artigo 10 e 11 regulamentam a jornada do estágio e o prazo máximo do seu contrato.
3.4 Empregador
 O empregador tem seu conceito no artigo 2º da CLT. É aquele que contrata e dirige o
empregado assumindo os riscos do negócio. Empresas sob mesma direção = Grupo
econômico = responsabilidade solidária.
 O empregador possui os seguintes poderes em relação aos seus empregados no
ambiente de trabalho:
Poder de
organização
Poder de
controle
Poder
disciplinar
3.5 Sucessão de Empresas
 Previsão Legal: art. 10 e 448 da CLT.
 
Responsabilidade do sócio
1º empresa devedora;
2º sócios atuais;
3º sócios retirantes.
Subsidiária: até dois anos após averbada a modificação do contrato.
Obedecendo a seguinte ordem:
Contudo, se comprovada a fraude na modificação societária, a responsabilidade do
sócio retirante é solidária.
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3.6 Contrato de Trabalho
 De acordo com o artigo 442 da CLT o contrato de trabalho é o acordo firmado entre
empregado e empregador para a prestação de serviço obedecendo os requisitos do vínculo
empregatício; não existindo vínculo de emprego entre a cooperativa e os seus associados.
 3.6.1 Do prazo do Contrato de Trabalho
 Em regra, o contrato é por prazo indeterminado (§2º do artigo 443 da CLT), contudo há
hipóteses de contratação por prazo determinado:
Serviço
transitório
Atividade
transitória
Contrato de
experiência
 O artigo 445 da CLT traz que o contrato por prazo determinado será de no máximo 2
anos, podendo ser renovado uma única vez, sendo que para o contrato de experiência esse
prazo é reduzido para 90 dias, podendo ser renovado por uma vez. 
 
 3.6.2 Contrato Intermitente
 O contrato intermitente está previsto no artigo 452-A da CLT e §3º do artigo 443 da
CLT. Trabalho intermitente é aquele no qual a prestação de serviços, com subordinação, não
é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de
inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de
atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, que são regidos por
legislação própria. 
 Nesta modalidade, o empregador deve convocar o empregado com 72 horas de
antecedência e o empregado tem 24 horas para responder - a recusa não caracteriza
insubordinação. O valor hora não pode ser inferior ao salário-mínimo, bem como dos demais
funcionários na mesma função.
 3.6.3 Alteração Contratual
 Previsão Legal: art. 468 e art. 469 da CLT.
 O contrato de trabalho somente pode ser alterado se o empregado concordar e for mais
benéfico. Assim, o empregado somente será transferido se concordar e não concordando
somente poderá ocorrer a transferência se houver previsão contratual ou o empregado for
cargo de confiança, desde que comprovada a necessidade da transferência.
 O retorno do empregado ao cargo de origem não caracteriza alteração contratual, bem
como a sua gratificação de função pode ser retirada.
 Na transferência provisória é devido o adicional de transferência de 25%. Já na definitiva,
é devido apenas ajuda de custo.
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Suspensão Contratual: É a sustação temporária dos principais efeitos do contrato de
trabalho no tocante às partes, em virtude de um fato juridicamente relevante, sem
ruptura, contudo, do vínculo contratual formado. Exemplo: Greve, aposentadoria por
invalidez, suspensão, disciplinar, auxílio-doença, serviço militar obrigatório e licença
maternidade.
Interrupção contratual: É a sustação temporária da principal obrigação do contrato de
trabalho (prestação de trabalho e disponibilidade perante o empregador), em virtude de
um fato juridicamente relevante, mantidas em vigor todas as demais cláusulas
contratuais. Exemplo: Férias, DSR, feriado, atestado médico, lockout e hipóteses do Art.
473.
3.6.4 Da interrupção e Suspensão do Contrato de Trabalho
 Previsão Legal: art. 471 até 476-A da CLT.
3.7 Duração do Trabalho
3.7.1 Jornada de Trabalho
 A jornada de trabalho, em regra, é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, podendo
haver uma variação de 5 minutos para mais ou menos na jornada conforme o artigo 58 da
CLT.
 Conta tempo de serviço sempre que estiver trabalhando ou aguardando ordens. O
período em que está fazendo atividades particulares dentro da empresa não conta tempo
(Art. 4 da CLT).
 
3.7.2 Jornada em Regime de Tempo Parcial
 No artigo 58-A da CLT há dois tipos de empregados em regime de tempo parcial,
conforme segue:
 O empregado em regime de tempo parcial irá receber seu salário proporcional a sua
jornada.
 
 **Quadro de horário (controle de jornada): Conforme o artigo 74, §2º da CLT os
estabelecimentos com mais de 20 empregados são obrigados a ter controle de jornada.
De 27 a 30 horas semanais
sem possibilidade de
horas extras
Até 26 horas semanais
com a possibilidade de até
6 horas extras semanais
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3.7.3 Turno Ininterrupto de Revezamento
 Essa modalidade nada mais é que trocas constantes de turnos de trabalho e o
empregado desta, tem sua jornada reduzida para 6/h diárias, conforme o artigo 7º, XIV da
CF. A previsão legal encontra-se na OJ 275 da SDI-I do TST.
 
3.7.4 Jornada Extraordinária
 Conforme o artigo 59 da CLT, o empregado pode fazer no máximo 2 horas extras por
dia com o adicional de no mínimo 50%. O banco de horas pode ser realizado com o
sindicato da categoria e terá validade de 1 ano, já se for realizado diretamente com o
empregado, o prazo de validade será de 6 meses.
 Além do banco de horas é lícita compensação de jornada dentro do próprio mês. Para
horas extras em atividades insalubres precisa de prévia autorização do MTE, salvo jornada
12x36. (Art. 60 da CLT).
 Não possuem direito a horas extras e controle de jornada os seguintes empregados
(artigo 62 da CLT):
Trabalhador
externo
Cargo de Confiança (que
receber gratificação de no
mínimo 40%)
Empregado em
regime de teletrabalho
3.7.5 Sobreaviso e Prontidão
 Se após a jornada normal de trabalho, o empregado ficar à disposição do empregador,
terá ele direito à percepção de sobreaviso ou prontidão, conforme disposto no artigo 244 da
CLT. 
Sobreaviso
CASA
1/3 do valor da hora
Máximo 24 horas
Empresa
EMPRESA
2/3 do valor da hora
Máximo 12 horas
3.7.6 Hora Noturna
 São devidas vantagens aos empregados que trabalharem no período noturno conforme
previsão do artigo 73 da CLT e artigo 7º da Lei 5.889/73:
Urbano
52:30
20%
22h – 05h
Rural
60:00
25%
Pec.: 20h-04h
Lav.: 21h-05h
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 Vale lembrar que o empregado cumprindo de forma integral a jornada, as horas
prorrogadas também são consideradas noturnas.
3.7.7 Intervalos
 a) intervalo interjornada: aquele concedido entre uma jornada e outra, de no mínimo 11
horas, conforme artigo 66 da CLT. A função do intervalo interjornada é possibilitar o
restabelecimento físico e mental do empregado. Concedido para menos o intervalo, serão
devidas horas extras (Súmula 110 do TST).
 b) intervalo intrajornada: aquele concedido dentro da jornada de trabalho, previsto no
artigo 71 da CLT.Em caso de não concessão, paga-se o que faltou acrescido de 50% como
verba indenizatória.
 c) férias: intervalo anula para o descanso, que o empregado adquire após um ano de
trabalho, nos termos do artigo 130 e seguintes da CLT. As férias são concedidas em um
único período. Caso o empregado concorde, pode ocorrer o parcelamento em até 3
períodos, sendo um de no mínimo 14 dias e os outros dois de no mínimo 5 dias.
 As férias não podem ser concedidas dois dias antes de feriado ou do DSR. O pagamento
deve ocorrer dois dias antes da sua concessão. Os períodos das férias são escolhidos pelo
empregador, salvo para membros da mesma família (desde que sua saída não prejudique a
empresa) e o empregado menor (para coincidir com as férias escolares).
 
 d) descanso semanal remunerado: é o descanso devido ao empregado dentro da
semana, e está previsto na Lei nº 605/1949, art. 7º, XV da CF e art. 67 e 68 da CLT.
 e) intervalos especiais: algumas categorias profissionais possuem, além dos intervalos
anteriormente mencionado, alguns especiais conforme seguem:
Jornada Intervalo
Até 04 horas diárias Não tem
De 04 horas até 06 horas 15 minutos
Acima de 06 horas Mínimo 01 hora e máximo 02 horas
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Categoria IntervaloPrevisão Legal
Mecanógrafo ou
digitador
10 min para cada 90 min
trabalhados
Art. 72 da CLT
 Súm. 346 do TST
Trabalhador em
câmaras frias
20 min para cada 01:40min
trabalhados
Art. 253 da CLT
Súm. 438 do TST
Minas de subsolo 
15 min para cada 3 h
trabalhados
Art. 298 da CLT
Amamentação Dois intervalos de 30 min Art. 396 da CLT
3.8.1 Conceito
 O artigo 457 da CLT traz o conceito de remuneração que é tudo o que o empregado
recebe, enquanto salário é somente o que é pago pelo empregador e as gorjetas o que é
pago pelos clientes. 
 
 
 Salário-base é a quantia mínima estipulada, que não será reduzida, salvo acordo ou
convenção coletiva de trabalho, conforme disposto no artigo 7º, VI da CF.
 Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao
empregado, como também o valor cobrado ela empresa, como serviço ou adicional, a
qualquer título e distribuição destinada aos empregados (§3º do artigo 457 da CLT).
Ademais, gorjeta é verba remuneratória e por isso incide FGTS.
 
 Complementos salariais: Dependem de um fato novo ou fato extra, ex. adicionais.
 Salário: Salário base + complementos salariais.
 Já nas gratificações mencionadas no §1º do artigo 457 da CLT, temos as seguintes: 
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3.8 Remuneração e Salário
Remuneração Salário Gorjetas
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Adicionais Base de cálculo
Horas extras Todo complexo salarial
Hora noturna
Urbano: 20%
Rural: 25% sobre o salário base
Transferência 25% sobre o salário base
Insalubridade 10%, 20% ou 40% sobre o salário-mínimo
Periculosidade 30% sobre o salário base
Salário Utilidade – art. 458 da CLT
Para o serviço -> Não é verba salarial
Pelo serviço -> É verba salarial
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3.8.2 Salário Utilidade
3.8.3 Equiparação Salarial
 Previsão Legal: artigo 461 da CLT.
 São requisitos para percepção da equiparação salarial, o paradigma: 
 a) trabalhar na mesma empresa;
 b) trabalhar no mesmo estabelecimento;
 c) exercer a mesma função;
 d) possuir mesma qualidade de serviço;
 e) não possuir quatro anos de diferença na empresa;
 f) não possuir dois anos de diferença na função;
 g) contemporâneo no cargo ou na função.
 Não é devido se na empresa tiver Quadro Organizado em Carreira ou se o paradigma
foi readaptado a função em razão de um problema de saúde.
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Meses Ano Dias de Aviso
11 0 30
13 1 30+3=33
23 1 30+3=33
25 2 30+3+3=36
3.8.4 Descontos Salariais
 
 De acordo com o artigo 462 da CLT, somente é possível o desconto do salário do
empregado na hipótese de adiantamento salarial. Se o empregado causar prejuízo ao
empregador em razão de ato culposo, será devido o desconto se houver previsão contratual;
se for com dolo, não precisa de previsão contratual.
 
3.8.5 Comissões
 A comissão é uma forma de pagamento do salário prevista no artigo 466 da CLT, sendo
devida no momento que a transação é finalizada pelo empregado.Há 2 tipos de empregados
que recebem por comissão:
25
COMISSIONISTA MISTO:
recebe salário-base +
comissões
COMISSIONISTA PURO:
recebe somente comissão
3.9 Rescisão do Contrato de Trabalho
3.9.1 Aviso Prévio
 
 O aviso prévio está previsto nos seguintes dispositivos: art. 7º, XXI da Lei nº 12.506/11 e
artigo 487 até 491 da CLT.
 Em regra, cabe apenas nos contratos com prazo indeterminado, salvo estipulação
contrária (art. 481 da CLT). Ademais é direito do trabalhador o aviso prévio proporcional de
no mínimo 30 dias e no máximo 90 dias, sendo que conta 3 dias para cada ano completo
trabalhado.
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Justa Causa Art. 482 da CLT
Indireta Art. 483 da CLT
Culpa recíproca Art. 484 da CLT
Acordo entre as partes Art. 484-A da CLT
Fato do príncipe Art. 486 da CLT
Aviso prévio indenizado: conta tempo de serviço e, por isso, durante o seu período
deposita FGTS.
Pode ocorrer a justa causa ou a rescisão indireta durante o período do aviso prévio.
Pode ocorrer a reconsideração, desde que a outra parte aceite.
 Observações:
3.9.2 Formas de Rescisão do Contrato de Trabalho
 
 São as principais formas de Rescisão do Contrato de Trabalho por prazo Indeterminado:
 São as principais formas de Rescisão do Contrato de Trabalho por prazo Determinado:
3.9.3 Plano de Demissão Voluntária
 
 Previsão Legal: art. 477-B da CLT.
 O empregado que aderir ao PDV dá quitação ampla e irrestrita dos direitos decorrentes
da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.
Antecipada pelo
empregador Art. 479 da CLT
Antecipada pelo
empregado Art. 480 da CLT
26
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Estabilidade do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato.
Somente pode ser demitido por justa causa e através do ajuizamento do inquérito
judicial para apuração de falta grave (Súmula 379 do TST)
Não tem estabilidade se a candidatura for durante o aviso prévio.
Membro do conselho fiscal não tem estabilidade.
Somente 7 titulares e 7 suplentes tem estabilidade.
 
3.10.1 Conceito
 
 Estabilidade jurídica diz respeito à impossibilidade de dispensa do empregado, salvo nas
hipóteses indicadas na lei. É o direito do empregado de continuar no emprego, mesmo
contra a vontade do empregador, desde que inexista uma causa objetiva a determinar sua
despedida.
 São os principais empregados detentores de estabilidade provisória:
Previsão Legal: Súmula 369 do TST
 
 Previsão Legal: Artigo 510-A a 510-D da CLT.
 Empresas com mais de 200 funcionários deverão ter comissões de representantes na
seguinte proporção:
 
 Não podem ser representantes pessoais: membros da comissão eleitoral, empregados
com contrato suspenso, que estão no aviso prévio e que possuem contrato por prazo
determinado.
Número de empregados Número de representantes
200 a 3 mil 3
+ 3 mil a 5 mil 5
+ 5 mil 7
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3.10 Estabilidade
b) Representante Pessoal:
a) Dirigente Sindical:
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A CIPA é composta por membros dos empregados e do empregador.
Somente membros dos empregados tem estabilidade, por serem eleitos.
Estabilidade do registro da candidatura até um ano após o término do mandato.
Titulares e suplentes tem estabilidade.
Presidente da CIPA não tem estabilidade pois é escolhido pelo empregador.
Fechando a empresa, perde o empregado estabilidade.
Não precisa ter justa causa para demissão, basta justo motivo.
Estabilidade da confirmação da gravidez até 5 meses após o nascimento da criança.
Quem adota também possui estabilidade.
Tem estabilidade mesmo que o contrato seja por prazo determinado e que a gravidez se
inicie durante o aviso prévio.
No caso de morte da criança após o parto, permanece o direito à estabilidade até o
quinto mês após o nascimento do filho.
Deve receber o auxílio-doença acidentário.
Estabilidade de 12 meses após o retorno ao serviço.
Tem estabilidade mesmo no contrato por prazo determinado.
 Previsão Legal: art. 163 a 165 da CLT e Súmula 339 do TST
 
 Previsão Legal: Súmula 244 do TST
 
 Previsão Legal: Súmula 378 do TST
28
3.11 Prescrição
Não existe prescrição para ação de reconhecimento de vínculo trabalhista para fins
previdenciários. 
O ajuizamento da ação interrompe o prazo prescricional para os pedidos idênticos.
Aplica-se a prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho: Prazo de 2 anos.
Prazo de 2 anos para entrarcom a ação cobrando dos últimos 5 anos.
Não existe a prescrição parcial durante o contrato. Se ocorrer um ilícito, terá a parte o
prazo de 5 anos a contar dele para cobrar na justiça do trabalho.
 Previsão Legal: art. 11 e 11-A da CLT e Súmula 378 do TST
3.12 Lei do Desporto - 9.615 de 24 de março de 1998
 O desporto de rendimento pode ser praticado e estruturado de modo profissional e não
profissional. Como traz o art. 3º, parágrafo 1º, I e II da Lei 9.615/98.
e) Acidentado: 
d) Empregada Gestante ou Adotante:
c) Membro da CIPA:
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Art. 3º, § 1º O desporto de rendimento pode ser organizado e
praticado: 
I - de modo profissional, caracterizado pela remuneração
pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a
entidade de prática desportiva;
II - de modo não-profissional, identificado pela liberdade de
prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo
permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio. 
29
 As atividades profissionais podem ser organizadas pelas entidades e atletas de modo
independente.
Art. 26. Atletas e entidades de prática desportiva são livres para
organizar a atividade profissional, qualquer que seja sua
modalidade, respeitados os termos desta Lei.
Parágrafo único. Considera-se competição profissional para os
efeitos desta Lei aquela promovida para obter renda e disputada
por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato
de trabalho desportivo.
 O contrato de trabalho dos atletas terá o período de no mínimo três meses e máximo
cinco anos. Como demonstra o artigo 30, caput, da Lei 9.615/98.
Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo
determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem
superior a cinco anos.
 Pode ocorrer a rescisão do contrato dos atletas que tiverem com as parcelas salariais
atrasadas, bem como parcelas advindas de contratos de direito de imagem, tendo o atleta
liberdade de realizar novo contrato, observado o prazo de atraso.
Art. 31. A entidade de prática desportiva empregadora que
estiver com pagamento de salário ou de contrato de direito de
imagem de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte,
por período igual ou superior a três meses, terá o contrato
especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido,
ficando o atleta livre para transferir-se para qualquer outra
entidade de prática desportiva de mesma modalidade, nacional
ou internacional, e exigir a cláusula compensatória desportiva e
os haveres devidos. 
§ 1o São entendidos como salário, para efeitos do previsto no
caput, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as
gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato
de trabalho.
§ 2o A mora contumaz será considerada também pelo não
recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias.

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