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Fisiologia cardiovascular

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Fisiologia 
cardiovascular
Prof. Juliana 
Mendonça
Conteúdo
1. Funções cardiovasculares
2. Atividade elétrica do coração
3. O eletrocardiograma
4. O coração como uma bomba
5. Capilares e trocas de fluidos
6. Controle neural e hormonal
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 2
1. Funções
cardiovasculares
Fisiologia cardiovascular
• Estudo da função do coração, vasos sanguíneos e sangue
• Função primária→ TRANSPORTE
• Substratos metabólicos essenciais para a vida e para a saúde
• Produtos metabólicos não aproveitáveis
• Calor
• Hormônios
• Água e eletrólitos essenciais
• Função cardiovascular normal
• Essencial para a vida e saúde!
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Sistema cardiovascular
• É um sistema CIRCULATÓRIO
• E não um “sistema de maré”
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Capilares teciduais
Aorta
Arteríolas
Artéria
Artéria pulmonar
Pulmão
Veia pulmonar
Artéria
Arteríolas
Capilares teciduais
Vênulas
Veia
Veia
Vênulas
Pulmão
Disfunções cardiovasculares
• Primárias ou secundárias
• Congênitas ou adquiridas
• Congênitas: defeitos nas válvulas cardíacas
• Adquiridas: parasitoses (Dirofilaria immitis)
Insuficiência cardíaca: incapacidade do coração de bombear a 
quantidade de sangue normalmente necessária ao corpo
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Tipos de transportes no sistema CV
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Difusão
Fluxo em massa
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Circulações pulmonar e sistêmica
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Circulação sistêmica: 
sangue passa por um 
leito capilar apenas
Exceção: sistemas porta
- Hepático
- Renal
- Hipotalâmico-hipofisário
Débito cardíaco
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Volume de sangue bombeado 
por um ventrículo a cada minuto
Divisão do sangue arterial em um animal em repouso:
- 20% circulação esplâncnica
- 20% rins
- 20% músculos esqueléticos
- 15% cérebro
- 3% coronárias
- Restante: pele e ossos
Pressão de perfusão pulmonar e sistêmica
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Artéria hepática
Artéria esplênica
Artéria mesentérica
Arteríolas renais 
aferentes
Arteríolas renais 
eferentes
Veia hepática
Veia cava
Veia porta-
hepática
Rins
Fígado
Pulmões
Vasos sanguíneos
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Vasos sanguíneos
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Distribuição Porcentagem
Entre as circulações central e sistêmica
Circulação central 25
Circulação sistêmica 75
TOTAL 100
Nos diversos vasos da circulação sistêmica
Artérias e arteríolas 15
Capilares 5
Veias e vênulas 80
TOTAL 100
Distribuição do volume sanguíneo no sistema cardiovascular de um cão normal em repouso
Vasos sanguíneos
• Veias: reservatório de sangue da circulação
• Artérias: condutos de alta pressão (distribuição rápida de sangue
para os órgãos
• Arteríolas: “portões” da circulação sistêmica (contração e dilatação
para controle do sangue nos leitos capilares)
• Capilares: vasos de troca (difusão)
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Vasos sanguíneos
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V
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ín
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Vasos sanguíneos
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Vasos sanguíneos
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Sangue
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Sangue
Fração celular
• Hematócrito
• 30 a 60% do volume sanguíneo (varia de acordo com a espécie)
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Plasma
“Topocamada” 
(leucócitos e 
plaquetas)
Eritrócitos
Sangue
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Elementos celulares do sangue
Eritrócitos Plaquetas
Leucócitos
Monócito
Linfócitos
Eosinófilo Basófilo
Neutrófilo
Sangue
• Transporte de O2
• Maior parte ligado à hemoglobina (98,5%)
• Interior das hemácias
• Restante do O2 → dissolvido no sangue
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Sangue
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Moléculas de 
oxigênio
Grupo heme
Molécula de 
hemoglobina
Hemácia
Sangue
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Hemácia
Molécula de oxigênio
Molécula de 
hemoglobina
1. Oxigênio vindo 
dos pulmões
2. Oxigênio ligado 
à hemoglobina
3. Oxigênio liberado para 
as células teciduais
VERMELHO BRILHANTE VERMELHO-AZULADO ESCURO
Sangue
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Mucosa normal
Mucosa cianótica
Coração
• 4 câmaras
• Funciona como uma bomba
• Tamanho do coração
• Espécie
• Atividade física
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Coração
Átrios
• Paredes finas
• Baixa pressão
• Funções
1. Reservatório elástico e canal do leito venoso para o ventrículo
2. Bomba de reforço → aumentando o enchimento ventricular
3. Auxilia o fechamento da valva atrioventricular (AV) antes da sístole 
ventricular
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Coração
Valvas cardíacas
• Fibrosas
• Mantêm fluxo de sangue unidirecional no coração
• Atrioventriculares
• Separam os átrios dos ventrículos
• Semilunares
• Separam os ventrículos das grandes artérias
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Coração
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Coração
Ventrículos
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Ventrículo 
direito
Ventrículo 
esquerdo
Coração
Pericárdio
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Pericárdio
Pericárdio 
parietal
Pericárdio 
visceral
Fluido 
pericárdico
Células cardíacas
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Células cardíacas
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Propriedades das células miocárdicas
1. Despolarização espontânea
2. Condução
3. Contração
4. Metabolismo e energia
5. Regeneração
6. Dilatação
7. Hipertrofia e atrofia
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Propriedades das células miocárdicas
1. Despolarização espontânea
• Nó sinoatrial → marca-passo
natural do coração
• Despolarização dessas células →
potencial de ação → conduzido
para todo o coração
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Propriedades das células miocárdicas
2. Condução
• Transmissão de potenciais de ação de uma célula para outra
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Propriedades das células miocárdicas
3. Contração
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Propriedades das células miocárdicas
4. Metabolismo e energia
• Músculo cardíaco → longos períodos de trabalho sem qualquer repouso
• Condições normais: metabolismo aeróbico
• Principais combustíveis: ácidos graxos livres, glicose lactato
• Mitocôndrias: locais de ocorrência dos processos aeróbicos e oxidativos
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Propriedades das células miocárdicas
5. Regeneração
• Não há divisão celular
• Células sofrem hiperplasia (para acompanhar o desenvolvimento do
corpo)
6. Dilatação
• Aumento no volume ou na capacidade das câmaras cardíacas
• Aumento do comprimento do sarcômero
• Aumento do diâmetro da câmara
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Propriedades das células miocárdicas
7. Hipertrofia e atrofia
• Hipertrofia: aumento da massa muscular acima de seus limites habituais
• Concêntrica: aumento da espessura da parede ventricular, sem aumento no
tamanho da câmara ventricular
• Excêntrica: aumento da câmara ventricular com aumento relativamente pequeno
da espessura da parede
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Propriedades das células miocárdicas
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2. Atividade
elétrica docoração
Contração dos miócitos cardíacos 
• Coração → BOMBA que
propele sangue em
movimentos alternados de
contração e relaxamento
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Contração dos miócitos cardíacos
• Relaxamento do músculo cardíaco
• Preenchimento de átrios e ventrículos com
sangue
• Contração do músculo cardíaco
• Expulsão do sangue
• Estágios de contração:
1. Átrios direito e esquerdo se contraem
2. Ventrículos direito e esquerdo começam a
se contrair
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Ativação elétrica do coração
• Músculo cardíaco → age como um sincício funcional
• Todas as células musculares se contraem ritmicamente
• Contração → necessário ocorrer um potencial de ação
• Despolarização da membrana
• Maioria das células musculares cardíacas
• Mantêm-se estáveis durante o PRM
• Não geram potenciais de ação
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Ativação elétrica do coração
• Geração dos potenciais de ação
• Despolarização espontânea de células musculares cardíacas
especializadas
• Células “marca-passo”
• Nó sinoatrial
• Nó atrioventricular
• Feixe de Bachmann
• Feixe de His
• Fibras de Purkinje
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Sistema especializado de 
condução do coração
Ativação elétrica do coração
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Nó SA
Feixe de 
Bachmann
Ramo esquerdo 
do feixe de His
Fascículo 
posterior
Fascículo 
anterior
Ramo direito do 
feixe de His
Feixe de His
Nó AV
Feixes 
internodais
Fibras de 
Purkinje
1. Nó SA
3. Nó AV
2. Feixe de 
Bachmann
4. Feixe 
de His
5. Fibras de Purkinje
Ativação elétrica do coração
Propagação sequencial de PA por estruturas definidas
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Ativação elétrica do coração
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Potencial de ação cardíaco
• O PA no músculo cardíaco é longo (tempo)
• Mudanças prolongadas na permeabilidade da membrana muscular
cardíaca aos íons Na+, K+ e Ca2+
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Potencial de ação cardíaco
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Canais de Na+ 
fechados
Ca2+
K+
K+
Canais de Ca2+ fechados
Na+
Ca2+
PERÍODO REFRATÁRIO 
ABSOLUTO
Um 2° PA não pode ser 
iniciado
Potencial de repouso
Tempo (mseg)
P
o
te
n
c
ia
l 
d
e
 m
e
m
b
ra
n
a
 (
m
V
)
Potencial de ação cardíaco
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PA das células marca-passo
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Limiar
Tempo (s)
Potencial de 
membrana 
(mV)
Influxo lento de Na+ 
PREPOTENCIAL
Influxo lento de Ca2+ 
DESPOLARIZAÇÃO
Efluxo de K+ 
REPOLARIZAÇÃO
Atividade marca-passo do nó AV
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Ação simpática e parassimpática nas células marca-
passo
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Receptores muscarínicos
Receptores α-adrenérgicos
Ação simpática nas células cardíacas
• Nervos simpáticos → agem em todas as células cardíacas
• Todas possuem receptores β-adrenérgicos
• Ativação dos receptores β-adrenérgicos:
• PA mais curtos e mais amplos
• Contrações mais fortes e mais rápidas
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Ação simpática nas células cardíacas
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Ativação dos receptores β-adrenérgicos
Abertura de maior n° de canais de Ca2+ 
Maior influxo de Ca2+ extracelular
Retículo sarcoplasmático
Maior concentração de Ca2+ citosólico
Contração muscular mais RÁPIDA 
e mais FORTE
Bombas de Ca2+ 
Maior remoção de Ca2+ citosólico
Contração muscular mais CURTA
Liberação de Ca2+ Para o retículo 
sarcoplasmático e 
para o ´LEC
Resumo da atividade simpática nas células cardíacas
1. Células marca-passo nó SA
• Aumento da FC
2. Células marca-passo nó AV
• Aumento da velocidade de condução
• Encurtamento do retardo AV
3. Todas as células cardíacas
• Encurtamento do período refratário
• Contração mais forte, mais rápida e mais curta
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Ação parassimpática nas células cardíacas
• Liberação de Ach
• Receptores muscarínicos
• Efeitos contrários aos da ação simpática
• Efeitos mais intensos nos nós SA e AV → inervação direta
• Demais células cardíacas → efeito menos importante
• Poucas células recebem inervação parassimpática direta
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Resumo da atividade parassimpática nas células 
cardíacas
1. Células marca-passo nó SA
• Diminuição da FC
2. Células marca-passo nó AV
• Retarda a velocidade de condução
• Prolongamento do período refratário
3. Demais células cardíacas
• Encurtamento do período refratário
• Contração mais fraca e mais lenta
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3. Eletrocardiograma
O eletrocardiograma
• Gráfico construído por um voltímetro preparado para registrar a
voltagem em função do tempo
• Usado para diagnóstico de disfunções elétricas do coração
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Posicionamento dos eletrodos
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Posicionamento dos eletrodos
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Posicionamento dos eletrodos
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Triângulo de Einthoven
ECG e atividade elétrica celular
• Componentes
1. Onda P: despolarização atrial
2. Complexo QRS: despolarização ventricular
3. Onda T: repolarização ventricular
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ECG e atividade elétrica celular
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ECG e atividade elétrica celular
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Derivações eletrocardiográficas
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Derivações eletrocardiográficas
• Derivações-padrão dos membros
• I, II e III
• Fornecem diferentes ângulos para observar os dipolos elétricos criados
pelo músculo cardíaco
• Derivações unipolares aumentadas dos membros
• aVR, aVL e aVF
• Medem diferença de voltagem de um membro comparada à voltagem
média dos eletrodos nos outros dois membros
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Importância clínica do ECG
• Voltagens anormais
• Anormalidades elétricas
• Anormalidades na estrutura cardíaca
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Importância clínica do ECG
• Intervalos com importância clínica
1. Duração do intervalo PR
2. Duração do complexo QRS
3. Duração do intervalo Q–T
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Segmento 
PR
Segmento 
ST
Intervalo PR
Intervalo QT
Complexo 
QRS
4. O coração como
uma bomba
Coração
• Composto por DUAS bombas
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Ventrículo 
direito
Ventrículo 
esquerdo
Definições
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SÍSTOLE DIÁSTOLE
Contração Relaxamento
Atrial Ventricular Atrial Ventricular 
Definições
• Volume sistólico (VS)
• Débito ventricular (volume de sangue ejetado) a cada batimento
• É praticamente igual entre os ventrículos direito e esquerdo
• Ventrículos não se esvaziam completamente durante a sístole
• VS = VDF - VSF
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Princípios básicos
1. O sangue flui de um compartimento de alta pressão para um
compartimento de baixa pressão
2. A contração muscular aumenta a pressão
3. As valvas cardíacas se abrem/fecham de acordo com
gradientes de pressão
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Ciclos cardíacos
• Sístole e diástole das câmaras cardíacas
• Alterações de pressão e movimento das valvas → CICLO CARDÍACO
• Cada batimento cardíaco = 1 ciclo cardíaco
• Vários estágios
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Ciclos cardíacos
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Início da 
sístole atrial
Contração atrial 
ejeta sangue para 
os ventrículos
Sístole ventri-
cular (1ª fase)
Contração 
ventricular 
empurra as 
válvulas AV
Sístole ventri-
cular (2ª fase)
Abertura das 
válvulas 
semilunares e 
sangue é 
ejetado
Diástole ventri-
cular (início)
Válvulas 
semilunares 
fechadas e o 
sangue flui para 
os tecidos
Diástole ventri-
cular (final)
Relaxamento 
das câmaras e 
preenchimento 
passivo dos 
ventrículos com 
sangue
Diástole 
atrial
Sístole 
atrial
Diástole atrial
Diástole 
ventricular
Sístole ventricular Diástole ventricular
Fases do ciclos cardíacos
1. Contração isovolumétrica
2. Ejeção máxima
3. Ejeção reduzida
4. Protodiástole
5. Relaxamento isovolumétrico
6. Enchimento ventricular
rápido
7. Redução do enchimento
ventricular (diástase)
8. Sístole atrial
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Fases dos ciclos cardíacos
1. Contração isovolumétrica
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↑ pressão ventricular esquerda
Fluxo retrógrado momentâneo (VE → AE)
Pressão de fechamento da valva aórtica
Manutenção do volume sanguíneo ventricular
Fechamento da 
valva AVE
Fases dos ciclos cardíacos
2. Ejeção máxima
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↑↑↑↑ pressão ventricular esquerda
PVE > P aórtica
Abertura da valva aórtica
Ejeção rápida de sangue para a aorta
Fases dos ciclos cardíacos
3. Ejeção reduzida
• Logo após a ejeção rápida
• Pressão ventricular e pressão aórtica já ultrapassaram seus valores
máximos e começam a diminuir
• Redução da pressão ventricular → final da ejeção
4. Protodiástole
• Fechamento da valva aórtica
• Marca o final da sístole e início da diástole
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Fases dos ciclos cardíacos
5. Relaxamento isovolumétrico
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Relaxamento do músculo ventricular
↓ Pressão ventricular esquerda
PVE = P aórtica
Valva AVE (mitral) fechada
Não há enchimento e nem esvaziamento do VE
Fases dos ciclos cardíacos
6. Enchimento ventricular rápido
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PVE < PAE
Abertura da valva AVE (mitral)
Movimento do sangue A → V
Fases dos ciclos cardíacos
7. Redução do enchimento ventricular (diástase)
• Logo após o enchimento ventricular rápido
• Persiste até o início de um PA pelas células do nó SA
8. Sístole atrial
• “Completa” os ventrículos que já estão quase cheios (10 a 20%)
• Final → relaxamento do átrio→↓ PAE
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Ciclo cardíaco
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INÍCIO DA SÍSTOLE 
VENTRICULAR
INÍCIO DA DIÁSTOLE 
VENTRICULAR
Fechamento da 
valva AVE (mitral)
Fechamento da 
valva aórtica 
As mesmas fases do ciclo cardíaco ocorrem 
do lado direito do coração!!
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Pressão aórtica
Pressão atrial
Pressão ventricular
Volume ventricular
Eletrocardiograma
Fonocardiograma
V
o
lu
m
e
 (
m
L
)
P
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s
s
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o
 (
m
m
m
H
g
)
Sístole Diástole Sístole
Ciclos cardíacos
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Débito cardíaco
• Volume de sangue bombeado por cada ventrículo em 1 minuto
• DC = VS x FC
• Aumento do débito cardíaco
• Aumento da FC
• Aumento do volume de sangue injetado
• Ambos
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Controle do débito cardíaco
• Aumento no volume ejetado
• Aumento do volume diastólico final (ventrículos mais cheios durante a diástole)
• Diminuição do volume sistólico final (ventrículos mais vazios durante a sístole)
• Ambos
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Controle do débito cardíaco
• Volume diastólico final ventricular
• Pré-carga ventricular (pressão durante o enchimento ventricular)
• Complacência ventricular (facilidade com que as paredes ventriculares
distendem- se para acomodar o sangue que entra durante a diástole)
• Tempo de enchimento diastólico (afetado pela FC)
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Controle do débito cardíaco
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Controle do débito cardíaco
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↑ pressão arterial 
ou venosa
↑ pré-carga
↑ volume 
diastólico final
↑ volume ejetado
↑ DÉBITO CARDÍACO
↓ tempo de enchimento 
diastólico
↑ FC
↑ Atividade 
simpática
↓ Atividade 
parassimpática
↑ contratilidade
↓ volume 
sistólico final
↓ complacência 
ventricular
↓ duração sistólica
5. Capilares e trocas
de fluidos
Tipos de vasos sanguíneos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 95
Trocas entre capilares e líquido intersticial
• Velocidade da troca depende
• Características da parede do capilar
• Propriedades da substância
• Substâncias lipossolúveis
• Atravessam facilmente a membrana das células endoteliais
• Substâncias hidrossolúveis
• Transporte através de fenestras
• Transportadores
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Trocas entre capilares e líquido intersticial
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Tipos de capilares
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Contínuo Fenestrado Sinusóide
Membrana basal
Camada 
endotelial
Fenda intercelular Fenestras
Membrana 
basal 
incompleta
Gap intercelular
Ex. cérebro Ex. rins Ex. fígado
Trocas entre capilares e líquido intersticial
• Fatores que afetam:
1. Distância
2. Tamanho dos poros dos capilares ou fenestras
3. Propriedades da substância difundida
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Lei de Fick
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 100
- [S]c-[S]i = diferença de 
con-centração da 
substância S
- A = área disponível para 
difusão
- ∆x = distância envolvida
- D = coeficiente de difusão 
da substância
Movimentação de água
• Osmose
• Forças atuantes
• Pressão hidrostática
• Pressão oncótica
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Vasos linfáticos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 102
Capilar linfático
Arteríola
Fluido 
intersticial
Células 
teciduais Fibra de colágeno
Fluido intersticial
Linfa (fluido intersticial)
Células endoteliais dos 
vasos linfáticos
Vênula
Passagens 
endoteliais
Vasos 
linfáticos
Válvulas (previnem o 
retorno da linfa)que 
Edema
• Excesso de líquido intersticial clinicamente evidente
• Filtração excessiva
• Função linfática reduzida
• Aumento da pressão venosa
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 103
6. Controle neural e 
hormonal
Regulação da pressão arterial
• Fatores
1. Ação contrátil do coração (débito cardíaco)
2. Resistência periférica
3. Volume de sangue no sistema arterial
4. Elasticidade da parede das artérias
• Não difere muito entre as espécies em função do peso corporal
• Maior relação com altura da cabeça acima do nível do coração
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 105
Regulação do fluxo sanguíneo
• Importante para atendimento das demandas metabólicas dos
tecidos corporais
• Mecanismos de controle
• Locais
• Neuro-hormonais
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 106
Controle metabólico do fluxo sanguíneo
• Mecanismo controlador local mais importante
• Combina o fluxo sanguíneo em um tecido com sua taxa
metabólica
• Controle metabólico → alterações químicas teciduais
• Feedback negativo
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Controle metabólico do fluxo sanguíneo
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 108
↑ taxa metabólica tecidual
↑ consumo de O2
↑ liberação de produtos metabólicos
- Vasodilatadores
- K+, CO2, ácido lático, etc
↓ concentração de O2 e ↑ [vasodilatadores] 
↓ tônus do esfíncter pré-capilar ↓ resistência arteriolar
↑ nº capilares abertos
↑ área capilar total ↓distância de difusão
↑ suprimento de O2 tecidual
↑ fluxo sanguíneo
Controle metabólico do fluxo sanguíneo
• Hiperemia ativa
• Aumento do fluxo sanguíneo tecidual em resposta ao aumento da taxa de
metabolismo
• Hiperemia reativa
• Aumento temporário do fluxo sanguíneo para um tecido após um período
em que o fluxo foi restrito
• Os mecanismos de controle metabólico são semelhantes
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Controle metabólico do fluxo sanguíneo
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 110
Autorregulação do fluxo sanguíneo
Constância relativa de fluxo sanguíneo em um órgão quando não ocorreu 
nenhuma alteração na taxa metabólica, mas houve aumento ou diminuição da 
pressão sanguínea
• Evidente em órgãos denevardos
• Evidente em órgãos em que o controle local do fluxo sanguíneo predomina
sobre o controle neural e humoral
• Coração (vasos coronarianos)
• Cérebro
• Musculatura esquelética em atividade
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 111
Autorregulação do fluxo sanguíneo
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 112
Autorregulação do fluxo sanguíneo
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 113
↑ pressão sanguínea
↑ fluxo sanguíneo
↑ aporte de O2 e ↑ remoção de 
vasodilatadores 
↑ concentração de O2 e ↓ [vasodilatadores] 
Sem alteração na taxa metabólica
No tecido
Vasoconstrição arteriolar
↑ Resistência vascular
Mediadores químicos
• Controle metabólico do fluxo sanguíneo → mediado por
alterações químicas
• Mediadores
• Agentes químicos com ação local
• Afetam a resistência vascular → fluxo sanguíneo
• Possuem ação parácrina
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 114
Mediadores químicos
• Endotelina-1
• Liberada por células endoteliais em resposta a um dano do endotélio
• Causam contração do músculo liso vascular → vasoconstrição →
redução do fluxo sanguíneo
• Óxido nítrico
• Liberado pelas células endoteliais em resposta ao aumento na
velocidade do fluxo sanguíneo que passa pelo endotélio
• Causa relaxamento da musculatura lisa vascular → vasodilatação
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 115
Mediadores químicos
• Tromboxano A2 e prostaciclina
• Agem de forma antagônica
• Controle da musculatura lisa vascular
• Controle da agregação plaquetária
• Condições normais → equilíbrio entre os dois → garante fluxo sanguíneo
adequado aos tecidos e previne a agregação plaquetária
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 116
Mediadores químicos
• Histamina
• Liberada pelos mastócitos em resposta à injúrias teciduais ou reações
alérgicas
• Medeia alterações que levam ao edema
• Provoca relaxamento da musculatura lisa arteriolar → diminui a
resistência→ vasodilatação
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 117
Mecanismos de controle neuro-humorais
• Influência do SN (‘neuro’) e de hormônios (‘humorais’) sobre o sistema
cardiovascular
• Regulam a pressão e volume sanguíneos → asseguram fluxo
sanguíneo adequado a todos os órgãos do corpo
• Predominam no controle do fluxo sanguíneo de órgãos não críticos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 118
Mecanismos de controle neuro-humorais
1. Reflexo barorreceptor arterial
2. Reflexo de receptor de volume atrial
3. Resposta de luta ou fuga
4. Síncope vasovagal
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 119
Ações do SNA
• Neurônios simpáticos e parassimpáticos
• Liberação de neurotransmissores
• Epinefrina, norepinefrina e acetilcolina
• Nervos simpáticos → estimulação da medula adrenal
• Liberação de epi/norepi
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 120
Ações do SNA
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 121
Epinefrina/ 
Norepinefrina
Receptores α-
adrenérgicos
α1
α2
Receptores β-
adrenérgicos
β1
β2
β3
Acetilcolina
Receptores 
nicotínicos
Receptores 
muscarínicos
M1 M2
M3 M4
M5
Receptores α-adrenérgicos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 122
Tipo de receptor Localização Ativador
Efeito da 
ativação
Função
α1 e α2
Arteríolas (todos 
os órgãos)
Epi/Norepi
(neurônios e 
adrenal)
Vasoconstrição
- Reduz fluxo 
sanguíneo aos 
órgãos
- Aumenta 
resistência 
periférica 
total
Veias (órgãos 
abdominais
Epi/Norepi
(neurônios e 
adrenal)
Vasoconstrição
Descola sangue 
venoso para o 
coração
Receptores β-adrenérgicos
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Tipo de 
receptor
Localização Ativador Efeito da ativação Função
β1
Coração 
(células 
musculares 
cardíacas)
Norepi
(neurônios) ou 
epi/norepi
circulantes 
(adrenal)
- ↑ frequência do marca-
passo
- ↑ velocidade de condução
- ↓ período refratário
- Contrações mais rápidas e 
mais fortes
- ↑ frequência 
cardíaca
- ↑ volume de 
ejeção
- ↑ débito cardíaco
β2
Arteríolas 
(músculo 
coronário e 
esquelético)
Epi/norepi
circulantes 
(adrenal)
Vasodilatação
- ↑ fluxo sanguíneo 
coronário
- ↑ fluxo sanguíneo 
da musculatura 
esquelética
Receptores colinérgicos muscarínicos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 124
Tipo de 
receptor
Localização Ativador Efeito da ativação Função
M2
Coração 
(células 
musculares 
cardíacas)
Ach Oposto de β1
- ↓ frequência 
cardíaca
- ↓ débito cardíaco
Terminações 
nervosas 
simpáticas das 
células
Ach
Inibição da libertação de 
Norepi pelos neurônios 
simpáticos
Diminui a magnitude 
dos efeitos 
simpáticos sobre as 
células musculares 
ventriculares
Receptores colinérgicos muscarínicos
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 125
Tipo de 
receptor
Localização Ativador Efeito da ativação Função
M3
Arteríolas 
(coronárias) Ach
Vasodilatação (mediada por 
óxido nítrico)
- ↑ fluxo sanguíneo 
coronário
Arteríolas 
(genitais)
Ach
Vasodilatação (mediada por 
óxido nítrico)
Ingurgitamento e 
ereção
Arteríolas 
(musculatura 
esquelética)
Ach
(neurônios 
simpáticos 
especializados)
Vasodilatação (mediada por 
óxido nítrico)
↑ fluxo sanguíneo 
muscular (antes do 
exercício)
Arteríolas 
(maioria dos 
outros órgaos)
[Ativador 
habitual 
desconhecido]
Vasodilatação (mediada por 
óxido nítrico)
Função 
desconhecida
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 126
P
a
ra
s
s
im
p
á
ti
c
o
S
im
p
á
tic
o
Nervos 
vagos
Gânglio
Torácico
Lombar
Sacral
Vasos sanguíneos da 
genitália externa
Arteríolas da 
musculatura esquelética
Medula 
espinhal
Medula 
espinhal
Maioria dos vasos 
sanguíneos
Medula 
adrenal
Gânglio
Reflexo barorreceptor arterial
• Barorreceptores
• Terminações nervosas
sensível à pressão
(distensão dos vasos)
• Monitoram a pressão
sanguínea
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Barorreceptores arteriais
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Reflexo barorreceptor arterial
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 129
↓ pressão sanguínea
↓ atividade barorreceptora
SNC
↓ atividade parassimpática ↑ atividade simpática
Miocárdio
Músculo 
arteriolar liso
Nó SA
↑ frequência 
cardíaca
- ↑ contratilidade
- ↓ duração 
sistólica
↑ contração 
(vasoconstrição)
↑ DC ↑ RPT
Reflexo barorreceptor arterial
• Os barorreceptores não revertem distúrbios da pressão
sanguínea, apenas os ATENUA.
• Reflexo barorreceptor
• Responde de forma rápida e eficaz para neutralizar alterações súbitas na
pressão sanguínea
• Tem pouca influência na pressão arterial a longo prazo
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Reflexo barorreceptor arterial
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Reflexo de receptor de volume atrial
• Iniciado por terminações
nervosas localizadas nos
átrios direito e esquerdo
• Terminações sensíveis ao
estiramento
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Reflexo de receptor de volume atrial
Fisiologia cardiovascular - Prof. Juliana Mendonça 133
↓ volume sanguíneo↓ pressão sanguínea
↓ Atividade do receptor 
de volume atrial
SNC
↑ atividade simpática
↓ atividade parassimpática Rim Hipófise
Hipotálamo
Mesmos efeitos 
que os do reflexo 
barorreceptor
↑ renina ↑ ADH ↑ sede
↓ excreção 
de Na+
↓ produção 
de urina
↑ ingestão 
de fluidos
↑ atividade 
simpática
Sistema renina-
angiotensina-aldosterona
Respostas psicogênicas
• Se originam a partir de percepções conscientes
ou reações emocionais
• Geralmente são deflagradas por estímulos
sensoriais
• Odor
• Visão
• Audição
• Podem ocorrer sem qualquer deflagração
sensorial óbvia → ansiedade
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Respostas psicogênicas
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Resposta de luta ou fuga Síncope vasovagal
Resposta de luta ou fuga
• Ação simpática > ação parassimpática
• Respostas cardiovasculares
• Aumento da frequência cardíaca
• Aumento do volume de ejeção
• Vasoconstrição de órgãos não críticos (rins, órgãos esplâncnicos, musculatura
esquelética em repouso)
• Vasoconstrição na pele
• Vasodilatação nos vasos coronarianos e musculatura esquelética em atividade
• Aumento da pressão sanguínea
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Síncope vasovagal
• Resposta “fingir-se de morto”
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Situações ameaçadoras ou emocionais
Redução psicogênica da PA
Desmaio
Síncope vasovagal
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Emoção
↑ atividade parassimpática ↓ atividade simpática
↓ FC
↓ DC
Vasodilatação
(↓ RPT)
↓ pressão sanguínea
Fluxo sanguíneo 
cerebral inadequado
Desmaio

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