Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE DISCIPLINA: TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXICOLÓGICAS RELATÓRIO N° 8 COCAÍNA Professor: Samuel Botião Nerilo Alunas: Camila Manoella Salvador RA:123541 Luana Fernanda de Almeida Santo RA:124797 Maria Eloisa Orosco Duda RA:124579 Maringá 2023 1. Introdução Há mais de 4.500 anos as folhas de coca são utilizadas por índios da América do Sul, principalmente em rituais religiosos, sendo a planta chamada um presente dos Deuses. A cocaína, droga que todos conhecemos, é obtida através do isolamento da benzoilmetilecgonina da folha, fato alcançado pela primeira vez em 1860, época em que a substância começou a ganhar popularidade mundial. Ela é o principal alcalóide do arbusto Erythroxylon. Existem cerca de 200 espécies, mas apenas 17 delas são utilizadas para extração de cocaína, sendo o principal gênero a Erythroxylon coca. Apesar de proibida, atualmente 14 milhões de pessoas em todo o mundo são consumidores de cocaína. Um mercado ilegal que movimenta bilhões de dólares anualmente. Neste experimento, iremos realizar a identificação da substância a partir de dois testes realizados: teste rápido (teste com tiocianato de cobalto) e de cromatografia em camada delgada. 2. Fundamentos (Princípio da técnica) Teste rápido (teste com tiocianato de cobalto) Em um tubo de ensaio adicionamos uma pequena quantidade do material a ser analisado juntamente com o quatro gotas do reativo de Tiocianato de cobalto. Após a agitação do tubo pelo período de aproximadamente 10s. Em casos positivos, prosseguimos a análise de forma que adicionamos 5 gotas do reativo 2, o HCl 6 mol/L. Cromatografia em camada delgada Em um tubo de ensaio, dissolvemos uma pequena quantidade do material em 250μL de etanol. Após esse processo, transferimos com a ajuda de um capilar o material para a placa cromatográfica, juntamente com o padrão dessa análise em questão. A cromatoplaca foi adicionada a uma cuba saturada com uma solução de clorofórmio-metanol 1:1. Após o tempo de corrida da placa, realizamos a revelação como reagente de iodo platinado. 3. Resultados Através da amostra fornecida, indicada na Figura 1, foi possível realizar testes que comprovem se ela é ou não Cocaína. Figura 1: Teste Rápido (Teste com tiocianato de cobalto) Neste teste, foi possível estabelecer a positividade da amostra para a Cocaína, porque ocorreu a formação de precipitado azul na amostra e houve a sua permanência, mesmo após a adição de HCl. Como é ilustrado na Figura 2. Figura 2: Cromatografia em Camada Delgada: O teste de CCD, também deu resultado positivo, pois apresentou mancha azul da amostra na placa cromatográfica. Além disso, a mancha ficou próxima ao padrão de referência, possuindo Fator de Retenção (Rf) igual a 8cm. 4. Interpretação Analisando os resultados dos testes, determinou-se que o Teste Rápido deu reação positiva, pelo fato de formar precipitado azul e permanecer com esse precipitado, mesmo após adicionar HCl. O Teste de Camada Delgada também apresentou positividade , pois a forma com que a amostra correu foi semelhante à do padrão. 5. Conclusão A partir dos experimentos realizados e resultados obtidos, chegamos a conclusão que a amostra analisada deu em ambos os testes positivos para cocaína. 6. Referências ● MOREAU, R.L.M.; SIQUEIRA, M.E.P.B. Ciências Farmacêuticas: Toxicologia Analítica. 2a ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan S/A, 2016.
Compartilhar