Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pg m –P A B Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Suplemento de reviSão • FÍSiCA 4 TEMA Leis de Newton e aplicação de algumas forças Em 1687, o físico e matemático inglês Isaac Newton publicou a obra Princípios matemáticos de filosofia natural, que fundamentava o movimento dos corpos. Parte desses princípios foi formulada por meio de três leis fundamentais, que ficariam conhecidas como leis de Newton. A aplicação dessas leis é muito útil para interpretar fenômenos comuns do dia a dia. Leis de Newton Primeira lei de Newton ou princípio da inércia A primeira lei de Newton estabelece: Um ponto material isolado está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Isso significa que um ponto material isolado possui velocidade vetorial constante. Inércia Inércia é a propriedade da matéria de resistir a qualquer variação em sua velocidade. Um corpo em repouso tende, por inércia, a permanecer em repouso (fig. 1). Um corpo em movimento tende, por inércia, a continuar em MRU (fig. 2). Figura 2 (A) Ônibus com velocidade constante; (B) ônibus desacelerando. Quando o ônibus freia, os passageiros tendem, por inércia, a prosseguir com a velocidade que tinham em relação ao solo. Por isso são atirados para a frente em relação ao ônibus. Portanto, a força resultante produz aceleração com mesma direção e mesmo sentido da força resultante e suas intensidades são proporcionais. Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação A terceira lei de Newton estabelece que sempre que um corpo A exerce uma força num corpo B, este também exerce uma força em A tal que essas forças: • têm a mesma intensidade; • têm a mesma direção; • têm sentidos opostos; • têm a mesma natureza, sendo ambas de campo ou ambas de contato. Uma das forças é chamada de ação e a outra de reação. Segunda lei de Newton ou princípio fundamental da Dinâmica A segunda lei de Newton estabelece que a resultante das forças aplicadas RF a um ponto material é igual ao pro- duto de sua massa m pela aceleração a adquirida. RF 5 ma As forças de ação e reação estão aplicadas em corpos distintos e, portanto, não se equilibram. Forças em destaque na Mecânica Peso de um corpo (P ) O peso de um corpo é a força de atração que a Terra exerce sobre ele. P 5 mg P e g têm mesma direção e mesmo sentido. A Terra atrai o corpo com a força peso P, e o corpo, por sua vez, atrai a Terra com uma força de mesma intensidade e mesma direção, mas de sentido oposto. s Figura 1 Quando o cão entra em movimento, o menino, que está em repouso em relação ao solo, tende a permanecer em repouso. Note que, em relação ao carrinho, o menino é atirado para trás. 3434 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 34 7/31/15 12:18 PM FN – FN P –P T2 T1P F A x O A’ xO O Posição de equilíbrio F A B C FN P J J Pt PN F = fat.(máx.) P FN = P Repouso fat.(máx) = µeFN tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Força normal ou reação normal do apoio (FN) A força normal é a força que surge quando um corpo está sobre uma su- perfície de apoio. Na figura 3, por causa da atração da Terra, o corpo exerce no apoio a força de compressão FN- . Pelo princípio da ação e reação, o apoio exerce no cor- po a força NF . A força de contato NF é perpendicular à superfície de contato e, por isso, é chamada de força normal ou reação normal do apoio. Figura 3 Diagrama de forças de um corpo apoiado sobre uma superfície. Plano inclinado Num plano inclinado perfeitamente liso, apenas duas forças agem nos corpos que estão apoiados sobre ele: o peso do corpo e a reação normal do apoio. É conveniente decompor o peso em duas direções – paralela ao plano inclinado e perpendicular a ele. A componente normal NP é responsável por manter o corpo apoiado sobre o plano; a componente paralela Pt produz o movimento de descida do corpo ao longo do plano. PN 5 P 3 cos J Pt 5 P 3 sen J s Esquema de forças atuantes num bloco apoiado no plano inclinado. Figura 4 1T 1 e 1T 2: forças de tração no fio. Força de tração em fios (T ) Considere o corpo de peso P , sus- penso por um fio e cuja extremidade está ligada ao teto (fig. 4). As forças 1T e 2T que o corpo e o teto exercem nas extremidades do fio, e tendem a alongá-lo, são chamadas de forças de tração no fio. Considerando o fio ideal (peso desprezível, perfeitamente flexível e inextensível), conclui-se que 1T e 2T têm a mesma intensidade T. Assim, temos: Força elástica (F ) Considere o sistema elástico constituído por um bloco e uma mola (fig. 5). Inicialmente, a mola não está defor- mada (fig. 5A). Ao ser alongada (fig. 5B) ou comprimida (fig. 5C), a mola exerce no bloco a força elástica F que tende a trazer o bloco para a posição de equilíbrio. Por isso, dizemos que a força elástica é uma força restauradora. Figura 5 A força elástica é uma força restauradora, pois tende a trazer o bloco para a posição de equilíbrio. F 5 kx O cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) estudou as deformações elásticas e chegou à seguinte conclusão: em regime de deformação elástica, a intensidade da força elástica é proporcional à deformação. Isto é: A constante de proporcionalidade k é denominada constante elástica da mola e é medida em N/m. Força de atrito (fat.) Ao empurrar uma caixa com uma força horizontal F , imediatamente percebemos a ação de uma força contrária à tendência de movimento, denominada força de atrito. Ao empurrar a caixa, a força que aplicamos pode não ser suficiente para movimentá-la. Nesse caso, as duas forças estão em equilíbrio, e a força de atrito é denominada força de atrito estático (f at.(e) ). Se aumentarmos nossa força e o corpo ainda não entrar em movimento, a força de atrito estático também aumentará de intensidade, de modo a manter o corpo em repouso. Se continuarmos a aumentar a força que aplicamos na caixa, há um instante em que ela estará na iminência de entrar em movimento. Qualquer acréscimo de força a fará se mover. É nesse instante que a força de atrito estático atinge seu valor máximo (fig. 6). Dizemos que essa é a força de atrito estático máxima (fat.(máx.)) e ela é dada pela seguinte expressão: Figura 6 0 < fat.(e) < je 3 FN fat.(máx.) 5 jeFN T1 5 T2 5 T em que je é o coeficiente de atrito estático (adimensio- nal). Seu valor depende dos tipos de superfície que estão em contato. 3535 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 35 7/31/15 5:48 PM Tema 4 • Leis de Newton e aplicação de algumas forças F 2 fat.(máx.) P FN = P fat. = µdFN a f at. f at.(máx.) f at.(d) Re po us o Movimento F0 Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Figura 7 fat. 5 fat.(d) 5 jdFN Quando o corpo entra em movimento, a força de atrito continua atuando sobre ele em sentido contrário ao do movimento, mas com valor constante e menor que o valor da força de atrito estático máxima, independentemente da velocidade do corpo (fig. 7). A partir de então, a força de atrito é denominada força de atrito dinâmico (f at.(d)). Seu módulo ainda é diretamente proporcional ao módulo da força normal e dado por: fat.(d) 5 jd FN em que jd é o coeficiente de atrito dinâmico. Note na figura 8 que: jd , je. Figura 8 Comportamento da força de atrito em função da força aplicada. fat.(máx.) 5 jeFN fat.(d) 5 jdFN je . jd Fcp 5 m 3 acp ] Fcp 5 m 3 R v2 Força centrípeta ou resultante centrípeta Fcp Qualquer movimento uniforme de trajetória curva apresenta uma resultante de forças não nula, denominada resultante centrípeta Fcp. Ela garante queo corpo consiga efetuar uma curva até o final. Pelo príncipio fundamental da Dinâmica, temos: Fo to s : F e r n a n d o F av o r e tt o A B s (A) Máquina de lavar inativa; (B) máquina de lavar centrifugando roupas. As forças que atuam em cada peça de roupa dentro de uma máquina de lavar resultam na aceleração centrípeta e, como consequência, no movimento curvilíneo. Como é possível perceber, a água que está nos tecidos escapa da ação da força centrípeta passando pelos orifícios do cesto de roupas da máquina. A direção do vetor cpF é sempre radial e tem sentido apontando para o centro da trajetória. Força de resistência do ar R As forças de resistência são geradas pelos meios nos quais os corpos em movimento estão imersos. Essas forças atuam sempre no sentido contrário ao do movimento e são determinadas experimentalmente. No caso do ar, sua força de resistência tem intensidade R diretamente pro- porcional ao quadrado da velocidade v do corpo. R = kv2 Sendo k a constante de proporcionalidade que depende das seguintes características: • forma do corpo; • área da secção transversal do corpo; • densidade do ar. em que m corresponde à massa do corpo e, acp, à acele- ração centrípeta. 36 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 36 7/31/15 5:58 PM Tema 4 • Leis de Newton e aplicação de algumas forças tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . NO VESTIBULAR 1 (Ufes) Um carro freia bruscamente e o passageiro bate com a cabeça no vidro do para-brisa. Três pessoas dão as seguintes explicações sobre o fato: 1a O carro foi freado, mas o passageiro continuou em movimento. 2a O banco do carro impulsionou a pessoa para a frente no instante da freada. 3a O passageiro só foi jogado para a frente porque a velocidade era alta e o carro freou bruscamente. Podemos concordar com: a) a 1a e a 2a pessoas. b) apenas a 1a pessoa. c) a 1a e a 3a pessoas. d) apenas a 2a pessoa. e) as três pessoas. 2 (Enem) Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se realizar a seguinte experiência: I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) suspen- sa verticalmente, segurando-a pela extremidade superior, de modo que o zero da régua esteja situado na extremidade inferior. II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em forma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la. III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando a régua deve soltá-la. A outra pessoa deve procurar segurá-la o mais rapidamente possível e observar a posição onde conseguiu segurar a régua, isto é, a distância que ela percorre durante a queda O quadro seguinte mostra a posição em que três pes- soas conseguiram segurar a régua e os respectivos tempos de reação. Distância percorrida pela régua durante a queda (metro) Tempo de reação (segundo) 0,30 0,24 0,15 0,17 0,10 0,14 Disponível em: <http://br.geocities.com>. Acesso em: 1 fev. 2009. A distância percorrida pela régua aumenta mais ra- pidamente que o tempo de reação porque a: a) energia mecânica da régua aumenta, o que a faz cair mais rápido. b) resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair com menor velocidade. c) aceleração de queda da régua varia, o que provoca um movimento acelerado. d) força peso da régua tem valor constante, o que gera um movimento acelerado. e) velocidade da régua é constante, o que provoca uma passagem linear de tempo. 37 Em relação a um referencial fixo fora do carro, observamos, antes da frenagem, que o carro e o passageiro apresentam a mesma velocidade. Pelo princípio da inércia, tanto o carro quanto o passageiro tendem a permanecer nesse estado de movimento se nenhuma força atuar sobre eles. Assim, no momento da frenagem do carro, o passageiro continua em movimento. Logo, podemos concordar apenas com a explicação da 1a pessoa. Alternativa b. Desconsiderando o efeito do ar, a força resultante na régua será o seu peso (P = mg), o que é constante, pois nem a massa nem a aceleração da gravidade variam no tempo. O movimento de queda da régua terá aceleração constante: Ss = g 2 t 2 Ss (distância percorrida pela régua) é proporcional ao quadrado do tempo de queda t, por isso Ss aumenta mais rapidamente do que o tempo (a velocidade da régua está aumentando durante a queda). A melhor opção é a alternativa d, já que cita o movimento acelerado com aceleração constante. Alternativa d. Ex er cí ci o 2 Ex er cí ci o 1 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 37 7/29/15 4:22 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 3 (Mackenzie-SP) Em uma experiência de Física, abandonam-se, do alto de uma torre, duas esferas, A e B, de mesmo raio e massas mA 5 2mB. Durante a queda, além da atração gravitacional da Terra, as esferas ficam sujeitas à ação da força de resistência do ar, cujo módulo é F 5 k 3 v2, onde v é a velocidade de cada uma delas e k, uma constante de igual valor para ambas. Após certo tempo, as esferas adquirem velocidades constantes, respectivamente iguais a vA e vB, cuja relação v v B A é: a) 2 c) 2 e) 2 2 b) 3 d) 1 4 (Vunesp) A caixa C está em equilíbrio sobre a mesa. Nela atuam as forças peso e normal. C Considerando a lei de ação e reação, pode-se afirmar que: a) a normal é a reação do peso. b) o peso é a reação da normal. c) a reação ao peso está na mesa, enquanto a reação normal está na Terra. d) a reação ao peso está na Terra, enquanto a reação à normal está na mesa. e) n.d.a. 5 (FMIt-MG) Temos na figura um plano inclinado que faz um ângulo J com a horizontal e sobre o qual se encon- tra uma massa M1. Suspensa por uma corda de massa desprezível, ligando-a à massa M1, está a massa M2. JJ M 1 M 2 Desprezando os eventuais atritos, responder às ques- tões que se seguem. I. A condição para que o corpo de massa M2 desça em movimento acelerado é que . A condição para que o corpo M1 desça em movimento acelera- do é que . Se o sistema permanece em equilíbrio. II. Na questão anterior, se M1 é igual a 40 kg, M2 5 10 kg e J igual a 30w, podemos afirmar que: a) o corpo de massa M1 descerá o plano com acelera- ção de 2,5 m/s2. b) o corpo de massa M1 descerá o plano com uma aceleração de 2,0 m/s2. c) o sistema se deslocará com uma aceleração de 6,0 m/s2. d) o sistema se deslocará com uma aceleração de 9,8 m/s2. e) o sistema se deslocará com uma aceleração de 10 m/s2. 6 (UFC-CE) No sistema da figura, os fios 1 e 2 têm massas desprezíveis e o fio 1 está preso ao teto. Os blocos têm massas M 5 20 kg e m 5 10 kg. O sistema está em equilíbrio. A razão, T T1 2 , entre as trações dos fios 1 e 2, é: a) 3 c) 1 e) 3 1 b) 2 d) 2 1 7 (Enem) O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais dobra- diças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal, permanecendo em equílibrio e podendo ser articulada com facilidade. No plano, o diagrama vetorial das forças que as do- bradiças exercem na porta está representado em: a) b) c) d) e) Fio 1 Teto Fio 2 m M 38 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 38 7/31/15 12:25 PM tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Veja o contexto da figura 3 na teoria (p. 35). Centro da Terra P FN Caixa Tampo da mesa–FN –P Ex er cí ci o 4 Alternativa d. 39 As velocidades das esferas tornam-se constantes quando o módulo da força de resistência do ar em cada esfera torna- se igual ao módulo da força peso. Nessas condições, temos: FA 5 PA ] kv 2 A 5 mAg ] v 2 A 5 k mAg Dado que mA 5 2mB, temos: • v2A 5 k m2 Bg ] vA 5 k m2 Bg , conforme orientação. • FB 5 PB ] kv 2 B 5 mB g ] vB 5 k mBg , conforme orientação. Assim: v v B A 5 $k m m k2 B B g g 5 2 Alternativa c. Ex er cí ci o 3 Antes de discutir as questões, vamos marcar as forças que agem sobre cada um dos blocos de massas M1 e M2 e suas componentes: T T J M 2 M1 FN Px P1 P2 Dessa forma, para que o corpo de massa M2 desça em movimento acelerado, devemos ter: P2 . Px ] M2 g . P1 3 sen J ] ] M2 g . M1 g 3 sen J ] M2 . M1 3 sen J No entanto, para que o corpo de massa M1 desça em movimento acelerado, devemos ter P2 , Px. Finalmente, a condição para que o sistema permaneça em equilíbrio é que P2 5 Px. Portanto, as respostas da questão I são, respectivamente: M2 . M1 3 sen J; M1 3 sen J . M2 e M2 5 M1 3 sen J Pelas condições em II, verifica-se que M1 3 sen J . M2, pois: M1 3 sen J 5 40 3 0,5 5 20 . 10 Logo, o corpo M1 desce o plano inclinado em movimento acelerado. Orientando a trajetória no sentido anti-horário, temos: • para o corpo de massa M1: Px . T ] Px 2 T 5 M1 3 a • para o corpo de massa M2: P2 , T ] T 2 P2 5 M2 3 a Somando e membro a membro, temos: Px 2 P2 5 M1 a 1 M2 a ] M1 g 3 sen 30w 2 M2 g 5 a(M1 1 M2) ] ] g(M1 3 sen 30w 2 M2) 5 a(M1 1 M2) ] ] 10(40 3 0,5 2 10) 5 a(40 1 10) ` a 5 2 m/s2 Alternativa b. Ex er cí ci o 5 Observe que as trações nas extremidades do fio 2 são iguais em módulo, já que os fios são ideais. Dado que o sistema está em equilíbrio, temos: • para o corpo de massa M: T1 5 T2 1 PM ] T1 5 T2 1 Mg • para o corpo de massa m: T2 5 Pm ] T2 5 mg Substituindo em e considerando g 5 10 m/s2, vem: T1 5 mg 1 Mg 5 10 3 10 1 20 3 10 ` T1 5 300 N Substituindo T1 5 300 N na expressão , obtemos: T1 5 T2 1 Mg ] 300 5 T2 1 20 3 10 ` T2 5 100 N Logo: T T1 2 5 3 Alternativa a. Ex er cí ci o 6 A porta gira no sentido horário, tracionando horizontalmente a dobradiça superior e com- primindo horizontalmente a dobradiça inferior. As dobradiças reagem na porta com as forças Fx1 e Fx2 , respectivamente, conforme indicadas no esquema abaixo. Na direção vertical, a porta recebe as forças Fy1 e Fy2 , que, somadas, equilibram o peso da porta. Fy1 Fx1 Fx2 R1 Fy2 R2 P Portanto, as forças resultantes aplicadas pelas dobradiças da porta são: R F Fx y1 1 1= + e R F Fx y2 2 2= + Alternativa d. Ex er cí ci o 7 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 39 7/29/15 4:22 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8 (Enem) Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai verticalmente até atingir a veloci- dade limite. No instante em que o paraquedas é aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum tempo após a abertura do paraquedas, ele passa a ter velocidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem em segurança. Que gráfico representa a força resultante sobre o pa- raquedista, durante o seu movimento de queda? a) 0 Tempo Força resultante TA b) 0 Tempo Força resultante TA c) 0 Tempo Força resultante TA d) 0 Tempo Força resultante TA e) 0 Tempo Força resultante TA 9 (PUC-SP) A mola da figura tem constante elástica de 20 N/m e encontra-se deformada em 20 cm sob a ação do corpo A, cujo peso é 5 N. A Nessa situação, a balança graduada em newton marca: a) 1 N b) 2 N c) 3 N d) 4 N e) 5 N 10 (UFU-MG) Na atualidade, têm-se difundido exercícios de alongamento e respiração conhecidos como Pilates. Algumas das atividades são realizadas em aparelhos específicos, muitos dos quais empregam molas em seu funcionamento. O gráfico abaixo revela a intensidade de força F que age sobre as molas, devido à deformação (x). No instrumento para exercícios com as pernas, a mola se comporta segundo a curva A, ao passo que, em outro, para exercitar os braços, a mola se comporta segundo a curva B. 5 6 60 30 0 x (cm) F (N) B A a) Supondo que, para o exercício com as pernas, sejam necessárias molas “mais firmes”, ao passo que, para os braços, utilizem-se molas “mais ma- leáveis”, avalie se a forma como elas estão empre- gadas nos respectivos instrumentos está correta ou não e explique sua resposta. b) Para uma pessoa distender 50 cm a mola usada no exercício com as pernas, que força deverá aplicar? 40 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 40 7/29/15 4:22 PM tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 41 Sabemos que a intensidade da força de resistência do ar é função crescente da velocidade. A princípio, a força resultante sobre o paraquedista é vertical e dirigida para baixo (sentido considerado positivo). À medida que a velocidade aumenta (movimento acelerado), a intensidade da força de resistência do ar também aumenta, reduzindo a força resultante, que é anulada no momento em que a velocidade limite é atingida. No instante TA , com a abertura do paraquedas, a intensidade da força resultante aumenta, porém com sentido voltado para cima (sentido negativo), de modo a reduzir a velocidade, tornando o movimento retardado. Essa resultante, contudo, tende a se anular, o que ocorre antes da chegada do paraquedista ao solo. Alternativa b. Ex er cí ci o 8 a) FA = kAxA ] 30 = kA $ 0,06 ] kA = ,0 06 30 ` kA = 500 N/m FB = kBxB ] 60 = kB $ 0,05 ] kB = ,0 05 60 ` kB = 1.200 N/m Portanto, molas “mais firmes” possuem maior valor de k, logo a mola da curva B é a “mais firme”, ou seja, molas “mais maleáveis” têm menor valor de k, logo a mola da curva A é a “mais maleável”. b) Sendo kA = 500 N/m e xA = 50 cm, temos: F = kAxA = 500 $ 0,5 ` F = 250 N Ex er cí ci o 10 Ex er cí ci o 9 Temos a seguinte marcação de forças sobre o corpo A: Pelo princípio da ação e reação, concluímos que a reação à força normal sobre o corpo está no prato da balança. Portanto, determinar a indicação da balança significa determinar a intensidade da força normal. Supondo que o corpo esteja em equilíbrio sobre a balança, temos: FN 1 F 5 P ] FN 5 P 2 kx ] FN 5 5 2 20 3 0,2 ` FN 5 1 N Alternativa a. A F P FN PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 41 7/29/15 4:22 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 11 (ITA-SP) No interior de um carrinho de massa M man- tido em repouso, uma mola de constante elástica k encontra-se comprimida de uma distância x, tendo uma extremidade presa e a outra conectada a um bloco de massa m, conforme a figura. Sendo o sistema então abandonado e considerado que não há atrito, pode-se afirmar que o valor inicial da aceleração do bloco relativa ao carrinho é: M x m a) m kx . b) kxM . c) ( )m M kx + . d) mM kx M m-` j. e) ( ) mM kx M m+ . 12 (UnB-DF) Um astronauta, em sua viagem a um planeta, cuja gravidade é 4 1 da gravidade terrestre, foi encarre- gado de realizar experiências relativas a atrito. Repe- tindo no planeta uma experiência realizada na Terra, de medir o coeficiente de atrito entre dois materiais, ele encontrou que o coeficiente de atrito medido no planeta era: a) menor do que o medido na Terra. b) maior do que o medido na Terra. c) igual ao medido na Terra. d) n.d.a. 13 (UFPel-RS) Um caixote sobre um plano rugoso de incli- nação 30º em relação à horizontal, puxado por uma força F aplicada por uma corda. Sendo Px a componente da força peso tangente ao plano e CF a força de atrito ciné- tico entre o corpo e a superfície e sabendo que ele sobe o plano com movimento uniforme (conforme a figura), analise as afirmativas abaixo. 30o I. O módulo de F é igual à soma de Px + FC.II. O módulo de F é igual à soma de P $ sen 30w + jC $ P. III. O módulo de F é igual a Px . IV. O módulo de F é igual a P $ sen 30w + jC $ P $ cos 30w. Estão corretas as afirmativas: a) I e IV b) I e II c) II e IV d) III e IV e) II e III 14 (Ufal) Dois blocos idênticos, de massa 2 kg cada, dimen- sões desprezíveis e feitos do mesmo material, movem-se juntos e em linha reta, com aceleração de 1 m/s2 sobre uma superfície horizontal com atrito (ver figura). Em um dos blocos está aplicada uma força constante e horizontal de módulo F 5 14 N. F g Nessa situação, os módulos da força que um bloco exerce sobre o outro e da força de atrito cinético valem, respectivamente: a) 7 N e 5 N b) 5 N e 14 N c) 7 N e 14 N d) 5 N e 20 N e) 7 N e 20 N 15 (UFPR) O cabo de um reboque arrebenta se nele for aplicada uma força que exceda 1.800 N. Suponha que o cabo seja usado para rebocar um carro de 900 kg ao longo de uma rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração máxima o cabo suportaria? a) 0,5 m/s2 b) 1,0 m/s2 c) 2,0 m/s2 d) 4,0 m/s2 e) 9,0 m/s2 16 (UFPE) A figura abaixo mostra três blocos de massa mA 5 1,0 kg, mB 5 2,0 kg e mC 5 3,0 kg. Os blocos se movem em conjunto, sob a ação de uma força F cons- tante e horizontal, de módulo 4,2 N. A B C F Desprezando-se o atrito, qual o módulo da força re- sultante sobre o bloco B? a) 1,0 N b) 1,4 N c) 1,8 N d) 2,2 N e) 2,6 N 17 (Enem) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés. Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da força de atrito mencionada no texto? a) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento. b) Paralelo ao plano no sentido contrário ao movi- mento. c) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento. d) Horizontal e no mesmo sentido do movimento. e) Vertical e sentido para cima. 18 (Aman-RJ) Um automóvel move-se em uma estrada horizontal com velocidade constante de 30 m/s. Num dado instante, o carro é freado e, até parar, desliza sobre a estrada, perfazendo uma distância de 75 m. Determinar o coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada. Usar g 5 10 m/s2. a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,6 42 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 42 7/31/15 12:27 PM tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 43 A força de atrito pode ser calculada como segue: fat. 5 jFN Obtendo-se, assim, o coeficiente de atrito j 5 F f N at. . Admitindo que os experimentos na Terra foram realizados numa situação tal que FN 5 P 5 mg, temos: jTerra 5 mg f Terra at. No planeta em questão, temos: j 5 m g f 4 1 . Terra at 5 mg f4 . Terra at 5 4jTerra Alternativa b. Ex er cí ci o 12 Considere a figura: Aplicando a 2a lei de Newton ao movimento do corpo, temos: R 5 Tmáx. ] mamáx. 5 Tmáx. ] 900amáx. 5 1.800 ` amáx. 5 2,0 m/s 2 Alternativa c. Tmáxima = 1.800 N Cabo Ex er cí ci o 15 No plano inclinado, Px = P $ sen 30w e FC = jC $ N = = jC $ P $ cos 30w. Como o bloco sobe em MU, a resultante das forças na direção paralela à rampa deve ser nula. Logo, F = Px + FC, o que torna corretas as afirmativas I e IV. Alternativa a. Ex er cí ci o 13 Ex er cí ci o 14 Aplicando a segunda lei de Newton a cada um dos blocos, chegamos ao sistema: 14 2 fAB 2 fat. 5 2 3 1 fAB 2 fat. 5 2 3 1 14 2 2fat. 5 4 ` fat. 5 5 N x Retornando à segunda equação, obtemos FAB 5 7 N. Alternativa a. Considerando os blocos A, B e C como um único corpo, a força resultante sobre ele (F) é dada pela 2a lei de Newton: F 5 (mA 1 mB 1 mC) 3 a Isto é: 4,2 5 (1 1 2 1 3) 3 a ` a 5 0,7 m/s2 Logo, a força resultante sobre o corpo B será: FR 5 mB a 5 2 3 0,7 ` FR 5 1,4 N Alternativa b. Ex er cí ci o 16 Com base no enunciado segue a figura: Na direção vertical ao movimento do automóvel, temos: FN 5 P ] FN 5 mg Na direção do movimento, temos fat. 5 R Lembrando que fat. 5 j 3 N e R 5 mOaO, reescrevemos: fat. 5 R ] j 3 FN 5 mOaO ] j 3 mg 5 mOaO ] ] j 5 | g |a A desaceleração do automóvel pode ser obtida pela equação de Torricelli: v2 5 v20 1 2aSs ] 0 2 5 302 1 2a(75 2 0) ` a 5 26 m/s2 Substituindo: j 5 | g |a 5 | 10 6-| 5 0,6 Alternativa e. fat. vo = 30m/s so = 0 v = 0 s = 75 m FN P Ex er cí ci o 18 Bloco: Fmola = kx = mab ] ab = m kx Carrinho: Fcarrinho = kx = Mac ] ac = kx M A aceleração do bloco relativa ao carrinho será: arel. = ab + ac arel. = m kx + kxM = kx m M 1 1+c m ] arel. = kx ( ) Mm M m+ Alternativa e. Ex er cí ci o 11 Quando uma pessoa caminha, ela interage com o solo por meio da força de atrito, de acordo com a 3a lei de Newton. Ao tentar se deslocar na superfície, a sola de sapato aplica uma força à superfície na direção contrária à do movimento. Trata-se da força de atrito que atua no sentido contrário ao da força aplicada pelos pés da pessoa. Dessa forma, o sentido dessa força é o sentido em que a pessoa se movimenta e a direção é tangencial à superfície. Alternativa c. Ex er cí ci o 17 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 43 7/31/15 12:28 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 19 (ITA-SP) Na figura, temos um bloco de massa igual a 10 kg sobre uma mesa que apresenta coeficientes de atrito estático de 0,3 e cinético de 0,25. mg N FA Aplica-se ao bloco uma força F de 20 N. Utilize a lei fundamental da Dinâmica (2a lei de Newton) para as- sinalar abaixo o valor da força de atrito (A) no sistema indicado. (g 5 9,8 m/s2) a) 20 N b) 24,5 N c) 29,4 N d) 6,0 N e) nenhuma das respostas anteriores 20 (UFMG) Nessa figura, está representado um bloco de 2,0 kg sendo pressionado contra a parede por uma força F . O coeficiente de atrito estático entre esses corpos vale 0,5, e o cinético vale 0,3. Considere g 5 10 m/s2. F A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para que ele não deslize na parede é: a) 10 N b) 20 N c) 30 N d) 40 N e) 50 N 21 (Ufes) O bloco da figura a seguir está em movimento em uma superfície horizontal, em virtude da aplica- ção de uma força F paralela à superfície. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a sua superfície é igual a 0,2. F = 60,0 Nm = 2,0 kg (dado: g 5 10,0 m/s2) A aceleração do objeto é: a) 20,0 m/s2 b) 28,0 m/s2 c) 30,0 m/s2 d) 32,0 m/s2 e) 36,0 m/s2 22 (Uema) Uma pequena esfera de massa m 5 0,6 kg oscila num plano vertical e passa pelo ponto mais baixo com velocidade v 5 2 m/s. Determine a intensidade da força de tração no fio nesta posição. O fio tem comprimento 0,3 m e adote g 5 10 m/s2. P 0,3 m T 23 (UEL-PR) No sistema representado a seguir, o corpo A, de massa 3,0 kg, está em movimento uniforme. A massa do corpo B é de 10 kg. Adote g 5 10,0 m/s2. B A O coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo B e o plano sobre o qual ele se apoia vale: a) 0,15 b) 0,30 c) 0,50 d) 0,60 e) 0,70 24 (Fuvest-SP) O sistema indicado na figura a seguir, onde as polias são ideais, permanece em repouso graças à força de atrito entre o corpo de 10 kg e a superfície de apoio. 10 kg 4 kg 6 kg Podemos afirmar que o valor da força de atrito é: a) 20 N b) 10 N c) 100 N d) 60 N e) 40 N 44 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 44 7/31/15 12:29 PM tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 45 Sobre o bloco atuam as seguintes forças: Para que o bloco não deslize, devemos ter FN 5 F. Assim: fat. 5 P ] jFN 5 mg ] jF 5 mg ] ] F5 mg j 5 $ ,0 5 2 10 ` F 5 40 N Alternativa d. F P Fat. FN Ex er cí ci o 20 Aplicando a 2a lei de Newton ao movimento do corpo, temos: F 2 fat. 5 ma ] F 2 jcFN 5 ma Como FN 5 P 5 mg, ou seja, FN 5 20 N, temos: 60 2 0,2 3 20 5 2 3 a ` a 5 28 m/s2 Alternativa b.E xe rc íc io 2 1 Como o movimento é curvilíneo, a esfera está submetida a uma resultante centrípeta. Para que haja resultante centrípeta sobre a esfera, devemos ter T . P. Logo: Fcp 5 T 2 P ] R mv2 5 T 2 mg em que R é o raio da trajetória, que corresponde, nesse caso, ao comprimento do fio. Substituindo os devidos valores na expressão acima, obtemos: $ , , 0 3 0 6 22 5 T 2 0,6 3 10 ` T 5 14 N Ex er cí ci o 22 Como o sistema está em movimento uniforme, para o corpo A, temos: T 5 PA 5 mA 3 g 5 3 3 10 ] T 5 30 N E, para o corpo B: T 5 fat. ] fat. 5 jd 3 N 5 jd 3 mBg ] ] T 5 jdmBg ] 30 5 jd 3 10 3 10 ] ] jd 5 0,30 Alternativa b. Ex er cí ci o 23 Sejam, respectivamente, T1 e T2 as forças de tração no fio que une os corpos de massas 4 kg e 6 kg ao corpo de massa 10 kg. Considerando que o sistema tende a se movimentar no sentido horário (a inércia favorece o corpo de massa 6 kg), a força de atrito (fat.) sobre o bloco de 10 kg tem sentido da direita para a esquerda. Nessas condições, dado que o sistema permanece em repouso, temos: fat. 1 T1 5 T2 ] fat. 5 T2 2 T1 Para os corpos de massas 4 e 6 kg, podemos escrever, respectivamente: T1 5 P1 5 4 3 10 ` T1 5 40 N T2 5 P2 5 6 3 10 ` T2 5 60 N Substituindo e em (1), resulta: fat. 5 60 2 40 ] fat. 5 20 N Alternativa a. Ex er cí ci o 24 Para que o bloco se mova, a força F 5 20 N deve ser superior à força de atrito estático máximo Aat.(máx.), que pode ser calculada como segue: Aat.(máx.) 5 jN 5 jmg 5 0,3 3 10 3 9,8 ` Aat.(máx.) 5 29,4 N Nesse caso: F , Aat.(máx.); portanto, o corpo ainda está em repouso e devemos ter A 5 F 5 20 N. Alternativa a. Ex er cí ci o 19 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 45 7/29/15 4:22 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 25 (UFBA) A figura apresenta um bloco A, de peso igual a 10 N, sobre um plano de inclinação J em relação à superfície horizontal. A mola ideal se encontra defor- mada em 20 cm e é ligada ao bloco A através do fio ideal que passa pela roldana sem atrito. Sendo 0,2 o coeficiente de atrito estático entre o bloco A e o plano, sen J 5 0,60, cos J 5 0,80, desprezando-se a resistência do ar e considerando-se que o bloco A está na imi- nência da descida, determine a constante elástica da mola, em N/m. A J 26 (UFMT) Um motociclista de Globo da Morte, preo- cupado com seu sucesso no espetáculo, pede a um professor de Física para calcular a velocidade mínima que terá que imprimir à sua moto para não cair no momento de passar pelo teto do globo. Considerando o raio do globo igual a 250 cm e a aceleração da gra- vidade igual a 10 m/s2, qual deverá ser a velocidade mínima? a) 2,5 m/s b) 25,0 m/s c) 50,0 m/s d) 5,0 m/s e) 10,0 m/s 27 (FEP-PA) Num lugar onde g = 9,8 m/s2, um aluno gira com a mão um balde cheio de água, num plano ver- tical, em trajetória circular de raio 5 m. Qual a veloci- dade mínima que o conjunto deve ter no ponto mais alto da trajetória para que a água não caia no balde? a) 5 m/s b) 7 m/s c) 8 m/s d) 9 m/s e) 10 m/s 46 Dado que o corpo está em repouso e na iminência de escorregar, temos: F 1 fat. 5 Px ] kx 1 jeFN 5 P 3 sen J Mas: FN 5 Py 5 P 3 cos J 5 10 3 0,8 ` FN 5 8 N Logo: k 3 0,2 1 0,2 3 8 5 10 3 0,6 ] k 5 , , 0 2 6 1 6- ` k 5 22 N/m Ex er cí ci o 25 Na situação-limite, temos Fcp 5 P; então: $ R m v . 2 mín 5 m 3 g ] v2mín. 5 R 3 g ] v 2 mín. 5 2,5 3 10 ` vmín. 5 5 m/s Alternativa d. Ex er cí ci o 26 Observe que a normal corresponde à reação da força que a água aplica sobre o fundo do balde quando ele se encontra nessa posição. Para obtermos a velocidade mínima que o conjunto (balde + água) deve ter para que a água não caia, vamos considerar que água no interior do balde esteja na iminência de cair, ou seja, que N = 0. Nessas condições, como o movimento do conjunto é circular, a resultante centrípeta sobre a água corresponde ao seu peso: Fcp = P ] m R vmin2 = mg ] v min2 = Rg ] ] vmin = Rg = $ ,5 9 8 ` vmin = 7 m/s Alternativa b. Ex er cí ci o 27 Água Balde N P PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 46 7/29/15 4:22 PM tema 4 • Leis de NewtoN e aPLiCaÇÃo de aLgumas forÇas R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 47 PDF-ALTA-034-047-MPFSR-TM04-M.indd 47 7/29/15 4:22 PM PDF-baixa-034-047-MPFSR-TM04-M
Compartilhar