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Renato - Estudo em dupla (questoes sobre texto) aula 1

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Helena Kira 
1. O Estado surgiu a partir da variedade política em que a sociedade passou no inicio dos tempos modernos. Este é uma organização social muito complexa, fruto do desenvolvimento humano, podendo, assim, ser definido como “o povo politicamente organizado”. 
2. “Soberano acima das partes, neutro em si” consiste no surgimento de um governante (Rei) a partir da organização da sociedade que passava por um período de instabilidade, insegurança e lutas religiosas. Tal governante teria a função de representar o povo como um todo, sem apoiar apenas um grupo (por isso o “neutro em si”).
3. O Estado, segundo o autor, tem o significado e ordem, já Polis, é a sociedade política (o mesmo que Civita, para os romanos e principados e reinos na Idade Média). Ou seja, se diferenciam quanto ao grupo e ao tempo em que os conceitos surgiram.
4. Tendo apoiado ideologicamente o Estado Absolutista, essa doutrina adota a ideia de que o Estado é produto da criação divina e que o monarca era escolhido por Deus, contendo, assim, poder ilimitado. A doutrina teológica é divida em duas vertentes, sendo a: teoria do direito divino sobrenatural e teoria do direito divino providencial. A primeira segue o pensamento de que era Deus que indicava o homem, ou o poder era exercido pela família. A outra defende que a instituição do Estado foi fruto da convivência divina e de acontecimento e vontade humana, porém de forma indireta. 
5. Para essa corrente, o Estado se fundamenta na natureza humana, entretanto, anteriormente, há o próprio direito do homem como criação de Deus, sendo essa a essência comum a todos os conceitos.
6. Segundo Hobber, o estado segue a lei do mais forte, em que o portador da maior força é superior ao mais fraco. Enquanto o político, mas que a sociabilidade do homem não é natural, e sim acidental, produto da necessidade de integração com os outros. 
7. Locke critica o absolutismo, já que defende a igualdade de todos e defende a ideia de que Adão e Eva estão ausentes de qualquer domínio sobre o mundo.
8. Rousseau, ao defender que o desenvolvimento de certas capacidades do homem é obra dos princípios democráticos, valoriza o contrato social, por ser um procedimento de humanização, já que passam a patriotas e cidadãos ao invés de homens egocêntricos e artificiosos. O Estado, para ele, é de justiça e liberdade, que, como consequência da índole do poder político e do exercício democrático, garante o direito de cada um e o bem comum é o objetivo.
9. Segundo Hobbes, o homem no estado de natureza designa a instituição do governo de modo artificial, pois o homem tem como objetivo satisfazer sua natureza, além da vaidade. Ou seja, Para Hobbes, o prazer do homem será concretizado a partir da relação de poder com seu submisso. Por outro lado, Locke defende que, em tal estado, todos são iguais e são apenas subordinados a regras divinas, de modo que somente Deus estará acima de qualquer cidadão. Por fim, Rousseau acredita que algumas competências do homem só são possíveis de serem desenvolvidas em uma comunidade democrática que haja princípios democráticos, ou seja, a democratização da sociedade é necessária para seu desenvolvimento.

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