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Ap
osti
la de Dentística 
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Karoliny da Veiga
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Seja bem-vindo!
@dentologa
Karoliny da Veiga
Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!
Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material. 
 
Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories
(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila. 
 
 
Um grande abraço e bons estudos!
 
 
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Conteúdos
@dentologa
Karoliny da Veiga
Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:
 
Anatomia dos dentes permanentes
Cárie dentária
Classificação e nomenclatura
Isolamento absoluto
Preparo cavitário 
Adesividade em odontologia 
Proteção do complexo dentinopulpar 
 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
Radiologia: diagnóstico clínico e perfil (estrutura 
óssea) 
 Panorâmica: visualização geral - formação 
dentária, erupção, endodontia. 
 
 
 
 Periapical: erupção, fraturas, adaptação de 
restaurações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Interproximal: relação superiores e inferiores. 
 
 
 
 
 
 
Prótese: reposição de dentes ausente e a devolução 
da função e da estética (inclinação dos dentes), 
próteses removíveis, prótese fixa (peças unitárias), 
laminados cerâmicos, prótese sobre implante 
(escolher local sabendo a anatomia). 
 
 
 
 
 
 
 
Oclusão: relação normal dos planos inclinados dos 
dentes antagonistas quando fechamos a boca 
(mordida aberta, contato prematuro). 
 
 
 
 
 
 
 
Ortodontia: alinhamento normal dos dentes, devido 
ao mal posicionamento ou por anomalias maxilares 
ou mandibulares. 
 
Dentística: execução de preparos cavitários e 
restauração, conforme a escolha do material 
restaurador (resina ou amálgama). 
 Cárie 
 Fratura 
 Coronóide 
 Restaurações 
 
 
Endodontia: abertura da cavidade e a abordagem dos 
canais radiculares requerem o conhecimento da 
configuração interna das raízes dos dentes (número 
de raízes, número de canais, técnica de dissociação 
de raízes). 
 
Cirurgia: conhecimento anatômico permite proceder 
a extração de um dente ou executar cirurgia de 
qualquer amplitude (anestesia, inervação). 
 
 
 
Dentições 
 Decíduos 
 Permanentes 
 
Número de dentes 
 Permanentes: 32 
 
Grupo de dentes 
 Incisivos 
 Caninos 
 Pré-molares (apenas dentição permanente) 
 Molares 
IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA 
ANATOMIA DOS DENTES PERMANENTES 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
 
 
 
Lados da face 
 Quadrante superior direito 
 Quadrante superior esquerdo 
Linha mediana 
 Quadrante inferior direito 
 Quadrante inferior esquerdo 
 
Arcos dentais 
 Superior (maxila) 
 Inferior (mandíbula) 
 
 
Função dos dentes 
Mastigação dos alimentos: realizada a redução dos 
alimentos sólidos a partículas capazes de serem 
deglutidas. 
 
Incisão (incisivos): ato de cortar os 
alimentos em partículas menores e 
executada pelos dentes anteriores. 
 
Dilaceração (caninos): ato de rasgar e reduzir 
os alimentos a partículas menos compactas. 
 
 
 
 
 
 
 
Trituração (pré-molares): ato de reduzir os 
alimentos em partículas mais facilmente 
deglutíveis e digeríveis. 
 
Moagem (molares): ato de moer os 
alimentos, reduzindo em partículas muito 
menores, facilitando a deglutição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estética facial 
 Linha média distorcida 
 
 
Fonação 
 Fonação de certas letras: C, D, L, N, T 
 
Proteção e sustentação dos tecidos moles 
 Terço inferior de tamanho adequado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dente: esmalte, dentina, polpa, cemento. 
Periodonto: gengiva, fibras periodontais, osso 
alveolar. 
 
Coroa anatômica: parte do dente recoberto com 
esmalte. 
Coroa clínica: parte exposta a cavidade bucal (menor 
que a anatômica). 
 
 
 
 
 
Conjunto de termos para designar um local 
específico. 
 
Faces dos dentes 
 Mesial 
 Vestibular 
 Incisal/oclusal 
 Distal 
 Palatina 
 
 
Ângulo diedro: são formados pela união de duas 
faces, sendo arredondadas. Como são longos, 
também chamados de bordas ou arestas. 
 
Ângulo triedro: são formados pela união de três faces, 
sendo um ponto arredondado. 
Molares decíduos são os 
antecessores dos pré-molares. 
 
ÓRGÃO DENTAL 
NOMENCLATURA DOS ACIDENTES ANATÔMICOS 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
 
 
 
 
Cúspide: saliência piramidal de volume variável, que 
se situa na face oclusal dos pré-molares e molares e 
na incisal do canino. 
 
Vertentes: planos inclinados das cúspides. 
 Vertentes triturantes ou internas (voltada 
para oclusal) 
 Vertentes lisas ou externas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arestas: são linhas de união entre os tipos de 
vertentes e cada lado das vertentes. 
 Transversal 
 Longitudinal: corre para mesial e distal 
 
Sulco principal: depressão linear aguda, estreita, que 
separa as cúspides umas das outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sulco secundário: pequeno e pouco profundo, 
distribuindo-se irregularmente em número variável. 
Situa-se nas faces oclusais, principalmente sobre as 
cúspides e na delimitação das cristas marginais. 
 
Fissura: união deficiente entre os diversos lóbulos de 
desenvolvimento que constituem a face oclusal 
(dentes posteriores) e face vestibular (dentes 
anteriores) - sulco muito profundo. 
 
Fosseta: pequena depressão, mais ou menos 
profunda nas faces oclusais dos dentes permanentes 
e faces livres de molares. 
 Forma-se na união de sulcos principais ou de 
principal com secundários. 
 Tem a forma variável: triangular, ou 
losangular ou arredondada. 
 
 
Tubérculo: são proeminências ou pequenas cúspides, 
situadas na coroa do dente, de tamanho variável. 
Não reproduzimos nas restaurações. 
 
Tubérculo de Carabelli: palatina do 1° molar no terço 
mésio-oclusal 
Tubérculo de Zuckerkandl: decíduos – vestibular do 
1° molar no terço mésio-cervical 
Tubérculo de Bolk: vestibular do 2° e 3° molar 
superior no terço mésio-mediano 
 
 
Cristas: elevação linear que une cúspides ou que 
reforça a periferia de certas faces dos dentes. 
 
Crista marginal: face oclusal (posteriores) e face 
palatina (anteriores), nos terços mesial e distal, 
unindo as cúspides vestibular e lingual. 
 Pilares de reforço 
 Limitadas pelas fossetas mesial e distal e as 
faces proximais do dente 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crista oblíqua: saliência de esmalte que une as 
cúspides disto-vestibular com mésio-palatina, 
interrompendo o sulco principal. 
 Ponte de esmalte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crista longitudinal: as arestas longitudinais das 
cúspides têm uma elevação na direção mésio-distal, 
reforçando as cúspides vestibulares ou linguais. 
 
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4 @dentologa– Karoliny da Veiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bossa ou tuberosidade: partes mais proeminentes de 
esmalte. 
 1/3 cervical da vestibular 
 1/3 cervical e mediano da lingual 
 1/3 mediano e oclusal das proximais 
 
 
 
Linha equatorial: linha imaginaria, que acompanha as 
bossas dentais, e que corresponde ao maior diâmetro 
da coroa. 
 
 
 
 
 
 
 
Colo dental: zona limítrofe entre a coroa e a raiz, 
sendo sinuosa, de aspecto variável dependendo do 
dente ou da face do dente 
 
Relação de contato: é o local onde as faces proximais 
se tocam, na posição normal dos dentes. 
 Próximas ao ⅓ oclusal ou incisal 
 Mais deslocados para vestibular 
 
 
 
Ameia: espaço triangular virtual, de base vestibular ou 
lingual, situado entre as faces de contato de dois 
dentes vizinhos, visto por oclusal. 
 Ameia lingual maior 
 
 
 
 
 
 
 
Espaço interdental: espaço triangular visto por 
vestibular ou lingual, situado entre dois dentes 
vizinhos e ocupado ou não pela papila interdental da 
gengiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cíngulo: saliência, acentuada da face lingual dos 
dentes anteriores, no ⅓ cervical. 
 Sulcado ou com uma ou mais saliências 
 
Fossa: depressão ampla de profundidade variável, 
localizada na face lingual dos incisivos 
 
Lobos: segmentos das faces vestibular e lingual dos 
incisivos e caninos, separados por sulcos, com 
desenvolvimento variável, chegando a entalhar a 
borda incisal dos dentes anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raiz: porção radicular 
 Formação cônica, coloração amarelada, sem 
brilho, envolta pelo alvéolo dentário 
 Função: manter o dente numa posição de 
equilíbrio 
 
 
Ápice: porção externa da raiz 
 Pontiaguda nos dentes decíduos 
 Arredondamento nos dentes permanentes. 
 Entra o feixe vasculo nervoso 
 
 
Forame: orifício principal, no ápice da raiz, onde se 
estabelecem as relações entre a polpa e os tecidos 
periodontais. 
 
Cavidade pulpar: espaço intra-dentário que aloja e 
protege a polpa dental. A cavidade pulpar tem duas 
determinações: 
 
Diastema: ausência de pontos de contato 
 
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5 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Câmara coronária: porção correspondente a 
coroa do dente 
Conduto ou canal radicular: porção 
correspondente a raiz 
 
 
Teto da cavidade pulpar: parede incisal ou oclusal da 
câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
 
Soalho da cavidade pulpar: parede da câmara 
coronária em proximidade com a região cervical do 
dente. 
 Somente ocorre em dentes polirradiculares 
 
 
 
 
 
 
 
Corno pulpar: projeções da câmara coronária, que se 
relaciona com as cúspides, tubérculos e ângulos 
proximais. 
 
 
 
 
 
 
 
Furca: região entre as raízes dos dentes 
polirradiculares. 
 Bifurcação 
 Trifurcação 
 
 
Bulbo radicular: porção da raiz que não se ramifica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visão vestibular Visão proximal 
 
 
 
 
 
 
Curva ascendente 
 
 
 
 
 
 
GERAL DOS DENTES 
NOTAÇÃO DENTÁRIA 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
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6 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Mesial e distal convergem para cervical. 
 
Mesial e distal convergem para lingual. 
 
Vestibular e lingual convergem para distal. 
Vestibular e lingual convergem para oclusal/incisal. 
 
 
 
Face distal forma ângulo com a raiz. 
Face mesial não forma ângulo, porque não tem 
grande convergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Face vestibular mais longa e a face lingual mais 
curta. 
Face mesial menos convexa e face distal mais 
convexa. 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
 
 
1) Banda epitelial primária: reveste o 
estomoideo (origem ectodérmica) 
 
2) Migração e invaginação para o interior do 
conjuntivo formando um botão 
 
3) Proliferação no conjuntivo, formando uma 
reação: aglomeração tecidual e celular 
circundando o botão epitelial que está se 
proliferando 
 
 
4) Transformam-se em células parecidas, 
células secretoras proteínas: núcleo 
periférico, citoplasma alongado, complexo de 
golgi e retículo endoplasmático rugoso bem 
definidos 
 
5) Tecido epitelial (ameloblastos) começam a 
secretar primeiro (dentinogênese ocorre 
antes da amelogênese) 
 
6) Logo após a formação da dentina do manto, 
os odontoblastos secretam proteínas 
(colágeno tipo I) e MMPs que digerem a 
lâmina basal, permitindo o contato entre as 
matrizes de dentina e esmalte que se 
mineralizam junto formando a junção 
amelodentinária 
 
7) Células secretando esmalte e dentina, que vai 
se mineralizando com cálcio, fosfato e flúor 
advindos do sangue 
 
8) Dentina e esmalte completamente formados 
 
9) Órgão do esmalte (consumido pelas 
proteínas para dar lugar para o esmalte) se 
torna o epitélio reduzido do esmalte (rompe 
ao entrar na boca e migra ao colo do dente, 
formando o epitélio juncional) 
 
 
O dente é submineralizado (30% a 40% de 
mineralização), antes da erupção (cálcio, magnésio 
por alimentação, chega por via sanguínea) 
 
Maturação pós-eruptiva: processo de 
complementação da mineralização após erupção. 
 
 Troca da saliva com pH normal (acima de 7) 
se deposita na superfície que erupcionou. Em 
cima de mucina ocorre a deposição bactérias 
e flúor 
 
 Biofilme se deposita (pH acima de 7 = baixa 
patogenicidade), o que favorece a 
incorporação de minerais da saliva para a 
estrutura dentária (3 anos para estar 
completamente mineralizado) 
 
 
 
Ingestão de alimentos - metabolização bacteriana - 
redução do pH - desmineralização (ph abaixo de 5,5 - 
perda de minerais) - retorno ao pH normal - 
remineralizacão (ganho de minerais - acima de 5,5) 
 
Durante o platô até a próxima refeição, ocorre a 
remineralização 
 
 
Variáveis 
 Erupção dental: dente hipomineralizado 
(precisa do pH acima de 7 para ganhar 
mineral) 
REVISÃO DA ODONTOGÊNESE 
Isso faz com que ocorra uma troca (interação 
epitélio-mesênquima) dos fluídos de secreção 
ectodérmicos (neurotransmissor, fatores de 
crescimento, células de comunicação tecidual, 
proteínas), e também subprodutos de origem 
mesodérmicos do tecido conjuntivo 
 
Esses produtos causam modificação, lentamente, 
dos tecidos. A invaginação epitelial acabou 
formando o órgão do esmalte e o tecido 
hipercelular formou a papila dentária 
(futuramente, forma polpa). Formação das 
células: 
 Ameloblasto: tecido epitelial 
 Odontoblasto: tecido conjuntivo 
 
Prisma aprismático (primeiro esmalte a ser 
secretado) é secretado da junção 
amelodentinária. Depois que o odontoblasto 
desenvolve o processo de Tomes, ele secreta as 
proteínas de forma organizada, que é o cristal de 
hidroxiapatita. 
 
DINÂMICA BIOQUÍMICA DO AMBIENTE ORAL 
 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Formação e maturação do biofilme dental (se 
for muitas bactérias patogênicas, não irá ficar 
com o pH acima de 7) 
 Proteção tampão da saliva (algumas salivas 
secretam mais ou menos cálcio; pessoas 
com hipossalivação, por medicamentos, 
drogas, nervosismo, ansiedade e tumores) 
 pH crítico: a influência do flúor em esmalte e 
dentina 
 Consistência do alimento e o tempo de 
permanênciado pH critico 
 Horário de ingestão do alimento 
 Fluxo salivar 
 
 
Doença bacteriana contagiosa, de caráter 
multifatorial, que acomete indivíduos que possuem 
um desequilíbrio da dinâmica des/re 
 
O desequilíbrio é ocasionado pela produção excessiva 
de ácidos provenientes do metabolismo bacteriano 
de carboidratos fermentáveis, em um meio chamado 
biofilme dental 
 
Dinâmica mineral: ácido ocupa o lugar do cálcio e, por 
isso, ocorre a dissolução do cálcio (potencial de 
hidrogênio leva o cálcio embora) 
 
 
 
 
 
 
 
Para combater a cárie é preciso controlar a frequência 
de carboidratos (isso se descobre no exame 
anamnésico) 
 
 
 
 
Tríade de Keyes 
4 fatores principais 
1) Hospedeiro suscetível (ter dente) 
2) Microbiota especifica 
3) Dieta cariogênica 
4) Tempo 
 
 
 
HOSPEDEIRO 
O dente: cicatrículas e fissuras 
Saliva (composição e fisiologia) 
 Água, produtos inorgânicos e orgânicos 
 
Produtos orgânicos: compostos por proteínas 
salivares de 4 tipos: 
 
1) Enzimáticas 
Amilase: inicia a degradação do amido e do 
glicogênio, mas tem um papel pequeno, pois 
se inativa rapidamente pelo fluxo digestivo. 
 
Lactoperoxidase: ação antibacteriana destrói 
os microorganismos ao catalisar o peróxido 
de oxigênio. 
CÁRIE – CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Lisozima: ação antibacteriana, inibe o 
crescimento bacteriano, reduz a 
incorporação de glicose e produz ácido 
láctico. 
 
2) Ricas em prolina 
Mucinas: capacidade de formar uma 
pseudomembrana sobre superfícies lisas e 
duras, tem uma função protetora. São 
proteínas ácidas ricas em prolina. 
 
3) Aromáticas 
Gustina: agutiza o gosto. 
Estaterina: produz remineralização e evita a 
precipitação ou cristalização de sais de 
fosfato de cálcio supersaturado nos ductos 
salivares. 
Histatina: liga-se a hidroxiapatita; igual 
acima. 
Lactoferrina: intervém no retardo do 
crescimento bacteriano. 
Albumina: produz compostos aromáticos. 
 
4) Imunoglobulinas (IgA) 
 
Produtos inorgânicos 
Cálcio, flúor, sódio, potássio, bicarbonato, 
fósforo, cloro, magnésio. 
 
 
Em repouso, saliva mais mucosa, rica em cálcio, 
secretada pela sublingual e submandibular. 
Mais salivação, a saliva mais serosa e fluída, 
secretada pela parótica (esteno). 
 
Teste de capacidade de tampão: phgâmetros 
Avaliação do fluxo salivar: sialometria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Higiene oral e morfologia: regiões de cicatrículas e 
fissuras tendem a acumular biofilme 
 
DIETA 
Açúcares e carboidratos fermentáveis são as fontes 
energéticas 
 
A frequência de ingestão determina a dinâmica des/re 
 
A consistência do alimento determina o tempo de 
retorno do pH a normalidade 
 
A sacarose é o açúcar de maior potencial cariogênico 
 
Açúcares não-cariogênicos: alternativa para 
modificação do habito: xilitol, aspartame e sacarina 
 
 
BACTÉRIAS 
O desenvolvimento microbiológico do ambiente oral 
 O bebê desdentado 
 Os primeiros dentes 
 Superfícies mais susceptíveis 
 
A contaminação bacteriana: transmissão vertical 
 Clonagem bacteriana: genoma de bactérias 
das crianças e de familiares; comparação 
 
1. A janela de infectividade 
2. Virulência das bactérias 
3. A quantidade de bactérias da mãe (placenta e 
mamária) 
4. A repetição do contato celular 
 
 
Acidogênicos e acidúricos 
Streptococcus do grupo Mutans (mutans e sobrinus) 
– início da lesão e consumo de sacarose 
Lactobacillus e actinomyces – desenvolvimento da 
lesão e consumo de carboidratos 
 
Fatores que contribuem para seleção microbiana: 
idade, higiene, dieta e biossegurança 
 
 
Biofilme: é um consórcio funcional de células 
bacterianas imersas numa matriz de polissacarídeos 
extracelulares, secretado pelas próprias bactérias, 
onde se encontram nutrientes captados do meio. 
Postulados de Kock 
 Presença de micro-organismos na 
manifestação da doença 
 Diminuição dos micro-organismos gera 
redução da atividade da doença 
 Micro-organismos desenvolvem a 
doença em animais 
 Fatores de virulência capazes de gerar a 
doença 
 Presença de anticorpos específicos 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Película adquirida 
 Microbiota residente 
 Comunicação química 
 Microcolônias e canais de água 
 Teoria ecológica da placa 
Sucessão microbiana 
Massa crítica 
Interdependência funcional multiespécie 
 
 
TEMPO 
Primeiras 24h: mucinas nos dentes com primeiros 
focos (desorganizar a cada 24h) 
 
1 semana: densidade grande da placa - começa perda 
mineral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores influentes 
 
LOCAIS 
 Flúor 
 Mastigação de gomas de mascar 
 Contaminação da microbiota 
 Saliva e seus íons 
 Fluxo salivar 
 Selantes 
 
 
SOCIAIS: 
 Condição socioeconômica 
 Educação 
 Estilo de vida 
 Ambiente 
 Idade 
 Grupo étnico 
 Ocupação 
 
 
São manifestações clínicas da doença 
 
Localização: oclusal, proximal, radicular 
Substrato: em esmalte (superfície lisa ou cicatrículas 
ou fissuras) ou em dentina 
Quantidade de mineral perdido: não-cavitadas e 
cavitadas 
 
 
Em esmalte 
1° - Lesões de mancha branca 
 Ativa (rugosa e opaca) 
 Inativa (lisa e brilhosa) 
 
A camada subsuperficial: acúmulo de cálcio na 
superfície, a subsuperfície é menos mineralizada 
 
Como ocorre cavitação? Subsuperfície muito frágil: 
perda de conteúdo interprismátio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em dentina 
Os túbulos e porção orgânica (muito material) 
permitem o espalhamento rapidamente 
 pH 6,5 já desmineraliza a dentina 
 
A contaminação do túbulo dentinário causa uma 
reação pulpar. 
LESÕES CARIOSAS 
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Conjunto de termos peculiares a uma arte ou ciência, 
pelos quais indivíduos de uma mesma profissão são 
capazes de se entender mutuamente. 
 
 
 
 
Termo empregado para definir a lesão ou a condição 
do dente, causada pela destruição de tecido duro. 
 
PATOLÓGICA: gerado por um processo patológico 
 Cavidade com forma e dimensões irregulares 
causada pela destruição dos tecidos duros 
do dente 
 
TERAPÊUTICA: que o cirurgião-dentista realiza 
 Forma geométrica e dimensões definidas, 
resultante de um processo cirúrgico que visa 
remover o tecido cariado (preparo cavitário) 
 
 
PROTÉTICA: preparo que fica expulsado que permite 
o encaixe de uma peça para substituir um dente 
(prótese indireta) 
 
 Inlay ou intracoronaria 
 Onlay: envolve 1 cúspide 
 Overlay: todas as cúspides 
 Coroa total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome conforme a face 
 Simples: uma face do dente 
 Composta: 2 faces do dente 
 Complexa: 3 faces ou mais 
 
 Cavidade oclusal 
 Cavidade mesio-oclusal (MO) 
 Cavidade disto-oclusal (DO) 
 Cavidade mesio-ocluso-distal (MOD) 
 
 
 Rasa: terço externo da dentina 
 Média 
 Profunda: 2 mm perto da polpa 
 Muito profunda: menos de 1 mm da polpa 
 Exposição pulpar: atinge a polpa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São os limites internos das cavidades 
 CIRCUNDANTES: paredes laterais da 
cavidade e recebem o nome da face do dente 
a que correspondem 
 
 FUNDO: paredes que correspondem ao 
soalho da cavidade e tem relação com a 
polpa 
PULPAR: perpendicular ao longo eixo do 
dente ou paralela a face oclusalAXIAL: paralela ao longo eixo do dente 
 
NOMENCLATURA 
CAVIDADE 
PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES 
Figura 1 - Desenho da @sinteseodonto 
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Linha ou ponto resultante da união de duas ou mais 
paredes 
 DIEDROS: união de 2 paredes de uma 
cavidade 
 
1° grupo: 2 paredes circundantes 
2° grupo: 1 circundante com 1 de fundo 
3° grupo: 2 paredes de fundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRIEDROS: união de 3 paredes de uma 
cavidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAVOSUPERFICIAL: junção das paredes da 
cavidade com a superficial externa do dente 
 
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 Dentística: restaurações 
 Prótese adesiva 
 Pediatria 
 Endodontia 
 
 
 
 Proteção do profissional 
 Proteção do paciente: aspirar e deglutir 
 Melhor visibilidade 
 Melhor contraste 
 Melhor acesso 
 Condições adequadas para inserção e 
condensação do material restaurador 
 Manter a abertura bucal permanente 
 
 
 
 Grampos 
 Borracha 
 Perfurador 
 Pinça porta-grampo 
 Lubrificante de borracha 
 Arco de Young 
 Instrumento de ponta romba 
 Fio ou fita dental 
 Tesoura de ponta romba 
 
 
 
 
 
 
 Molares: 200 ao 205 
 Pré-molares: 206 ao 209 
 
 
Grampo cervical: 212 
 
 
 
 
 
 
Cuidados prévios ao isolamento 
 Fio dental 
 Tira de lixa 
 
 
 
 
1. Testar o grampo 
 Colocar no último dente do 
isolamento 
 Para testar, coloca o polegar e o 
indicador abaixo das asas e tenta 
tirar 
 
2. Marcação dos quadrantes no lençol de 
borracha 
 Marcação em boca 
Molares no centro da coroa 
Pré-molares e caninos: ponta da 
cúspide 
Incisivo: borda incisal 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES 
VANTAGENS 
INSTRUMENTAL 
PASSO A PASSO 
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3. Perfuração da borracha 
 
 
 
 
 
 
4. Colocação do grampo com asa 
 
 
 
 
 
 
5. Isolar todos os dentes 
 
 
 
 
 
6. Inversão da borracha 
 
 
 
 
 
 
 
1) Estiramento da borracha interdental para 
vestibular 
2) Seccionamento da borracha nas porções 
inter-dentais, com tesoura de ponta romba 
3) Remoção do grampo primeiro, depois 
borracha e arco 
4) Reativar a circulação da gengiva do dente que 
foi colocado o grampo 
5) Ampla atomização (água em forma de spray) 
 
 
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 cavidades preparadas em áreas de má 
coalescência de esmalte 
 Oclusal de dentes posteriores 
 Palatina de dentes ântero-superiores - área 
de cíngulo 
 ⅔ oclusais na palatina de molares superiores 
 
 abrangem a face proximal dos dentes 
posteriores podendo envolver a oclusal 
 
 cavidades confeccionadas nas faces 
proximais dos dentes anteriores, sem envolver o 
ângulo incisal 
 
 cavidades em que o ângulo incisal de dentes 
anteriores foi comprometido 
 
 cavidades preparadas no terço cervical de 
todos os dentes 
 
 
 
POR QUE FAZEMOS RESTAURAÇÃO? Limpar, 
mastigar, função oclusal e estética 
 
DEMANDAS: substituição de restaurações, infiltração 
de lesão cariosa, fratura, lesões cervicais não-
cariosas 
 
 
 
 
 Remover esmalte sem suporte 
 Produzir um término para a restauração 
(ângulo cavossuperficial) 
 Remover a causa do problema (cárie, 
restauração antiga, trinca) 
 Fortalecer o remanescente dental 
 Proteger a polpa 
 Inserir o material restaurador 
 Prevenir a recorrência da doença 
 
 
 
 
 
 
No passado era um procedimento preciso 
(profundidades uniformes, formas particulares das 
paredes e configurações marginais específicas) – 
preparo convencional 
 
Hoje, utiliza-se restauração adesiva, remoção do 
problema e da estrutura dental friável – preparo 
modificado 
 
Princípios gerais são normas que regem os tempos 
operatórios para a confecção de preparos 
 
 
 Instrumentos rotatórios com refrigeração 
(evitar superaquecimento da estrutura 
dental) 
 Movimentos intermitentes 
 Não ressecar a dentina (sensibilidade) 
 Proteção do dente vizinho com matriz 
metálica 
 Considerar as espessuras dos tecidos 
dentais 
 
Cavidades adesivas
 Para ionômero de vidro (adesão química com 
a estrutura dental) 
 Para resina composta 
Hibridização: condicionamento ácido 
total 
Integração: condicionamento ácido 
parcial 
 
Preparo minimamente invasivo 
Não utiliza estrutura dental sadia para 
retenção 
 
 
 
1. Forma de contorno 
2. Remoção de dentina cariada 
3. Forma de resistência 
OBJETIVOS DO PREPARO 
PRINCÍPIOS GERAIS 
7 PRINCÍPIOS PROPOSTOS POR BLACK 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
4. Forma de retenção (não se utiliza mais*) 
5. Forma de conveniência 
6. Acabamento das paredes de esmalte 
7. Limpeza da cavidade (não se utiliza mais*) 
 
Substituídos pelos preparos adesivos* 
 
Superfície dentária a ser incluída no preparo cavitário 
(quanto destruímos de esmalte para ter acesso a 
lesão) 
 Deve permitir acesso a lesão 
 Permitir a inserção do material restaurador 
 
Em alta rotação, com muita refrigeração e com ponta 
diamantada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ponto de eleição: centro da lesão 
 Remover todo tecido incapaz de se 
remineralizar 
 Extensão para estética 
 Extensão para prevenção/acabamento 
 
São áreas sadias do dente que são incluídas no 
contorno do preparo cavitário 
 Acesso ao ângulo cavo-superficial 
 Impedir contato interoclusal na interface 
dente/restauração 
 
Nenhum contorno será igual a outro 
 
 
Com a perspectiva de máxima conservação da 
estrutura dental e preparos proximais sem 
envolvimento da face oclusal, novos acessos a lesão 
cariosa surgiram: 
 
SLOT VERTICAL 
 Proposta por Almquist em 1973 
 Não envolve a face oclusal 
 Remove crista marginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLOT HORIZONTAL 
 Proposta por Rogenkamp 
 Acesso V (preferencialmente) ou L de 
molares ou pré-molares 
 Manutenção de maior tecido dental sadio 
 Preserva crista marginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADE TIPO TÚNEL 
 Proposta por Hunt e Knignt em 1984 
 Acesso proximal via oclusal 
 Preservação da crista marginal 
 Confeccionada quando temos espessura 
suficiente de crista marginal que justifique 
sua manutenção > 1 milímetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentina irreversivelmente desorganizada X 
reversivelmente desorganizada 
 
Toda dentina infectada deve ser removida, mas nem 
toda dentina contaminada precisa de remoção 
 
Dentina amolecida pode remineralizar-se se ainda 
possuir organização histológica para tal, podendo ser 
deixada na cavidade 
 
MÉTODOS DE REMOÇÃO 
 Curetas 
 Brocas 
 Laser 
 Remoção química 
 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
1) Alta rotação com ponta diamantada 
cilíndricaspara dentes posteriores – 
desgastar o tecido para acessar a lesão 
 Entrar até cair no “vazio” = dentina 
 Desgastar para lingual e vestibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade patológica é menor que cavidade do 
preparo cavitário. 
 
 
2) Remoção da dentina cariada 
Criar uma zona de selamento periférico com 
broca carbide esférica lisa em baixa rotação 
○ Remove completamente todo o 
tecido cariado das paredes 
circundantes (tecido amolecido) 
 
Pressão intermitente com refrigeração 
 
Curetas/colheres de dentina para as paredes 
de fundo (sensibilidade tátil) 
○ Remove a mínima quantidade de 
tecido 
Conceito: meios utilizados para facilitar o 
procedimento clinico 
 Afastamento dental: mediato e imediato 
 Isolamento absoluto ou relativo 
 Manipulação dos tecidos moles 
 Formas alternativas de acesso a lesão 
cariosa: slot horizontal, tipo túnel e acesso 
direto 
 AFASTAMENTO DENTAL 
Movimentação dental que permite acesso a face 
proximal 
 
Indicação 
 Recuperação de espaços (contornos 
corretos) 
 Visualização para diagnóstico 
 Acesso a lesão cariosa 
 
Mediato 
 Feito com a colocação de uma tira ou anel de 
borracha na região do ponto de contato numa 
sessão prévia (cuida a papila) 
 Utilizado quando temos maiores espaços a 
serem recuperados 
 Várias espessuras de borracha 
 
 
 
 
 
 
 
Imediato 
 Feito na mesma sessão do procedimento 
restaurador 
 Quando o espaço a ser afastado é menor que 
2 mm 
 Utiliza-se afastadores de Elliot (anterior e 
posterior) ou de Ivory (anterior) 
 Afastamento lento e gradual de acordo com a 
sensibilidade do paciente 
 Técnica: acopla o instrumento e gira até o 
paciente reclamar; para e inicia novamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
Vantagens 
 Proteção para o paciente e profissional 
 Campo operatório limpo e seco 
 Controle de umidade (evita contaminação) 
 Acesso e visibilidade 
 
Limitações 
 Tempo 
 Custo 
 Treinamento 
Alta rotação = pontas diamantadas (desgaste) 
Baixa rotação = brocas carbide (remoção de 
tecido amolecido) 
 
Dentina externa (infectada): invasão 
bacteriana, não remineralizável, insensível, 
clinicamente amarelada e amolecida 
Dentina interna (contaminada/afetada): 
invasão bacteriana mínima (não viáveis, não 
proteolíticas), remineralizável e sensível 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Desconforto para alguns pacientes 
 
ISOLAMENTO RELATIVO DO CAMPO OPERATÓRIO 
 
MANIPULAÇÂO DOS TECIDOS PERIODONTAIS 
Às vezes, o periodonto de proteção está impedindo o 
acesso ao ângulo cavossuperficial 
 
Formas de afastamento gengival 
 Fio retrator 
 Isolamento absoluto 
 Cunha interproximal 
 Incisão intra-sucular (desloca a papila 
cirurgicamente) 
 Cunha distal 
 Incisão de Widman modificada 
 
Conceito: forma dada à cavidade para que a 
restauração inserida tenha capacidade de resistir à 
fratura e o remanescente dental consiga manter uma 
resistência mínima necessária 
 
Em relação ao remanescente dental 
 A restauração deve devolver ao dente a 
resistência perdida pela perda de estrutura decorrente 
do processo de cárie e preparo cavitário 
 
 
 
Modificação da forma de contorno = recobrimento 
cuspídeo (se não tem os requisitos a seguir) 
 
Requisitos para continuar e ir para a restauração 
 Distância intercuspídea (<1/3) 
 Volume da base da cúspide (2-3 mm) – mede 
com o especímetro 
 Profundidade cavitária (<altura da cúspide) 
 Vertentes internas (2/3 íntegras) 
 Presença de cristais marginais 
 
 
Novos conceitos 
 Espessura mínima de material restaurador 
 Todos os ângulos internos arredondados 
(evitar concentração de tensões) 
 Influência da adesividade: aumenta 
resistência do remanescente 
 Modificações no preparo cavitário: preparos 
na forma de caixa mais conservadores 
 Dentina artificial: para esmalte socavado 
 
 
Conceito: forma cavitária que permite a restauração 
não ser deslocada da cavidade dentel devido a: 
 Alimentos pegajosos 
 Coeficiente de expansão térmica linear 
(CETL) 
 Forças oclusais oblíquas 
 
(Nosso atual protocolo adesivo) 
 
 
Conceito: remoção dos prismas de esmalte 
excessivamente enfraquecidos e sem suporte 
dentinário. 
É nessa fase que se realiza a regularização do ângulo 
cavossuperficial 
 
Dentes posteriores 
1) Recortador de margem gengival para retirar 
esmalte sem suporte no ângulo 
cavossuperficial 
 
Dentes anteriores 
Bisel 
Função: aumentar a área para a retenção, 
responsável pela guia anterior, melhora o selamento, 
zona de transição (mascarar restauração) 
 
1) Remove camada aprismática, expondo 
prismas em uma disposição mais favorável 
ao condicionamento ácido (2 a 4 mil 
prismas/mm²) 
2) Usa ponta diamantada (1190F) 
3) Deve ser feito em ângulo de 45 graus 
4) Deve ter extensão de 1 mm em média 
 
 
 
 
 
 
 
 
É o uso de substâncias para remover sujidades da 
cavidade, conferindo assepsia e remoção da lama 
dentinária 
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5 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Características ideais da substância de limpeza: 
 
 Limpar as paredes cavitarias 
 Não pode ser tóxico 
 Deve facilitar a ação dos agentes protetores 
e a adaptação dos materiais restauradores 
 Combater ou eliminar possíveis micro-
organismos 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
Conhecer os conceitos a respeito dos sistemas 
adesivos existentes atualmente, buscando 
compreender seu mecanismo de ação nos substratos 
dentário e a correta forma de aplicação clínica 
 
 
 
É a propriedade pela qual átomos ou moléculas de 
duas superfícies semelhantes ou diferentes se unem, 
mantendo-se em íntimo contado devido as forças 
intermoleculares existentes 
 
Princípio pelo qual o material restaurador deve se 
aderir ao substrato dentário 
 
União dos materiais restauradores estéticos ao 
esmalte e à dentina ocorre essencialmente por um 
processo de troca, o qual envolve a substituição dos 
minerais removidos dos tecidos dentais duros por 
monômeros resinosos, que se infiltram e são 
polimerizados nas porosidades criadas, promovendo 
uma adesão micromecânica 
 
As restaurações dependem da efetividade e 
durabilidade dessa interface de união, o que torna 
necessário o conhecimento sobre os substratos 
dentários no quais os sistemas adesivos serão 
aplicados e o mecanismo pelo qual ocorre esta união 
 
 
 96% mineral 
 2% matéria orgânica 
 2% água 
É um tecido acelular 
 
 
 
 
 
PRISMA (BASTÃO) DO ESMALTE 
 Unidade estrutural básica 
 Representa o “caminho mineralizado” 
percorrido pelo ameloblasto 
 Cruzam-se uns com os outros 
 Progridem a partir da JAD para a superfície 
 Comprimento proporcional à espessura do 
esmalte 
 
CAMADA APRISMÁTICA 
 Onde ocorre a maturação pós-eruptiva 
 Camada fina e homogênea onde os cristais 
de hidroxiapatita são paralelos entre si 
 Área calcificada com resistência ao 
condicionamento ácido 
 
Idealizador do condicionamento ácido do esmalte 
 
1. Anos 60, 70 e 80: 1 minuto 
2. Anos 90: 15 segundos 
 
A adesão ao esmalte é conseguida através do 
condicionamento com ácido fosfórico em 
concentrações que variam entre 30 a 37%, durante 
um tempo de aplicação de 15 a 30 segundos 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
ADESÃO 
“o estado emque duas superfícies são 
mantidas unidas por forças interfaciais” - 
Baratieri 
“força de atração molecular numa 
determinada interface” - Busato 
 
ADESÃO 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Ao analisar o esmalte condicionado ao microscópio 
eletrônico, Silverstone identificou três tipos distintos 
de consequências 
 TIPO 1: predominância de ataque na cabeça 
do prisma 
 TIPO 2: predominância de ataque na 
substancia interprismática 
 TIPO 3: ataque generalizado 
 
 
 
 
 
Superfícies mineralizadas 
 Flúor 
 Fosfato 
 Cálcio 
Camada aprismática: menos sensível ao 
condicionamento 
Idoso possui a camada prismática muito mais 
calcificada que um jovem 
 
Expõe prismas, para o condicionamento. 
 Remove a camada aprismática 
 Ângulo cavossuperficial 45° 
 0,5 a 2 mm de extensão 
Objetivos: estética (área de transição esmalte e 
restauração), selamento (impedir a infiltração de 
fluidos) e retenção (ampliar contato com o esmalte) 
 
 
 
 
 
Ácido fosfórico a 37%, que tem ação 
desmineralizadora e afinidade com o cálcio 
 
 
 
Resina adesiva ou adesivo é o agente de união ao 
esmalte, comumente baseado em Bis-GMA ou UDMA 
 Desenvolvido por Bowen (1962) 
 Monômeros são viscosos e hidrofóbicos, e 
são frequentemente diluídos com outros de 
maior hidrofilia e menor viscosidade, como o 
TEG-DMA (que regula a viscosidade do 
adesivo) e o HEMA (que é o agente de 
umidade) 
 
 
 
 
 
 Imbricamento micromecânico 
 Força adesiva maior que 20 Mpa 
(10,2kgf/cm²) 
 Adesivos hidrófobos 
 Adesão seca 
 Selamento interface dente-restauração 
 
1. Isolamento absoluto do campo operatório 
2. Profilaxia da região (retirada do biofilme 
melhora o ângulo de contato ácido/esmalte) 
3. Aplicação do ácido por 15-30 segundos 
4. Lavagem (no mínimo, mesmo tempo de 
condicionamento) 
5. Secagem (perda de brilho, perda de mineral) 
6. Aplicação do adesivo 
7. Polimerização do adesivo 
 
 
 
 60% mineral 
ADESÃO DA DENTINA 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 28% matéria orgânica 
 12% fluidos (líquido intersticial) 
 
–
Inicialmente descrita em 1963 por Boyde 
 
Smear Layer: camada de 1 a 10 micrometros 
depositada sobre a estrutura dental 
 Composta de restos de matéria orgânica e 
inorgânica e resíduos dos instrumentos 
rotatórios, além da presença de 
microrganismos. 
 
Sua espessura é proporcional ao tipo de instrumento 
rotatório e presença ou não de refrigeração 
Morfologicamente sua estrutura pode variar 
dependendo da zona de dentina onde é formada 
 
A lama dentinária isola o substrato dentinário 
subjacente, penetra no interior dos túbulos 
dentinários (smear plugs), dificultando a interação 
dos agentes adesivos, diretamente sobre a dentina 
 Diminui a permeabilidade da dentina em 86% 
 
 
 
 
 
 
Expõe a trama colágena da dentina intertubular e 
alarga a entrada dos túbulos dentinários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Envolver a dentina no processo adesivo 
1. Condicionamento ácido (modificação do 
substrato): 15 segundos 
2. Primer: permitir a penetração do adesivo, 
devido as características da dentina 
(líquido/molhamento) 
3. Adesivo (hidrofóbico) 
 
ADESIVOS 
A união aos substratos dentais ocorre principalmente 
pela interação micromecânica do agente de união 
com o esmalte condicionado e com as fibrilas 
colágenas expostas na dentina 
 O agente de união (primer e adesivo) aplicado 
após o condicionamento deve ocupar este 
espaço 
 
Os adesivos devem se difundir através da dentina 
condicionada por ácido fosfórico, livre da camada de 
esfregaço e, portanto, mais permeável, interagindo 
com a matriz colágena exposta 
Os canais de difusão através desta matriz colágena 
são longos, estreitos e tortuosos, portando de difícil 
penetração 
 
ÁCIDOS 
 Normalmente fosfórico 
 Usado para limpar e desmineralizar a 
superfície dentária 
 
PRIMER 
 Monômero hidrofílico 
 Usado para umedecer e facilitar a infiltração 
do adesivo 
 Exemplo Hema 
 
ADESIVO 
 Monômero hidrófobo 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Usado para aderir a resina composta a 
superfície dentária 
 Exemplo Bis-GMA e UDMA 
 
 
 
 
 
A camada híbrida foi descrita e denominada como 
estrutura, pela 1ª vez por Nakabayashi (1982) 
Os monômeros hidrofílicos que compõem os 
adesivos dentinários atuais penetram de modo 
micromecânico nas fibras expostas do colágeno, 
formando uma estrutura mista composta por fibras 
colágenas, envolvidas por resina e cristas de 
hidroxiapatita 
A camada híbrida tem aproximadamente uma 
espessura de 5 um e fica entre a dentina mais 
profunda e a resina composta restauradora 
 
ÁCIDO 
1. Aplicar 30 segundos em esmalte 
2. Aplicar 15 segundos em dentina 
3. Lavar pelo mesmo tempo 
4. Secagem estratégica (papel absorvente): 
remover esse de água e não secar a dentina, 
para não colabar as fibras 
 
PRIMER 
1. Dentina úmida 
2. Pincelar o primer em toda a cavidade 
3. Jato de ar (evaporar os solventes) 
 
ADESIVO 
1. Pincelar o adesivo em toda a cavidade 
 
 
POLIMERIZAÇÃO 
1. Polimerizar por 30 segundos 
2. Repetir o procedimento conforme o 
fabricante 
 
 
O adesivo (HEMA + Bis-GMA) é polimerizado no 
interior dos canalículos, criando uma retenção 
mecânica 
A camada na superfície, onde vê-se dentina, 
primer/adesivo e resina composta, é conhecida como 
camada híbrida 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS COM A HIBRIDIZAÇÃO 
Se secar demais, umedecer com uma bolinha de 
algodão 
 
 
 
 
 
 
 
Não remove a smear layer e sim modifica, 
preservando o smear plugs 
 Remoção parcial da lama dentinária através 
de um adesivo ácido 
O primer apresenta componentes hidrofílicos 
(água, acetona, álcool), que permitem a 
penetração no meio úmido 
Além disso, há o HEMA, que transportado para 
o interior dos canalículos, atrai o mesmo 
HEMA presente no adesivo 
 
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5 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Menor profundidade de penetração do 
adesivo 
 Dispensa o uso do ácido fosfórico a 37% 
 Menor força adesiva 
 Menor imbricamento com as fibras 
colágenas (menos fibras expostas) 
 
 
 
4ª geração 
3 passos = ácido primer adesivo 
5ª geração (simplificada) 
2 passos = ácido primer + adesivo 
 
 All etching: condicionamento total 
 Remoção da smear layer 
 Aplicação sistema adesivo bifuncional 
adesão 
 Camada híbrida: sistema de hibridização 
 
1. Condicionamento de 15 segundos 
esmalte/dentina-ácido fosfórico gel a 3% 
2. Lavagem abundante 
3. Secagem estratégia 
4. Aplicação do primer 
5. Secagem do solvente 
6. Aplicação do adesivo 
7. Fotopolimerização por 20 segundos 
 
 
 
6ª geração 
1 passo = ácido + primer + adesivo 
2 passos = ácido + primer adesivo 
 
 Self-etching primer 
 Sistema busca compensar as falhas dentro 
da camada híbrida ocasionadas nos 
sistemas de 4ª e 5ª geração 
 Não requer a aplicação isolada de um ácido 
para produzir porosidade no substrato 
 Melhorar penetração incompleta 
 Hidridização modificada 
 Formação de monômeros funcionais: 
hidrofílicos e ácidos 
 
 
 Abrangência de uso Diversas técnicas restauradoras 
 Vários substratos (cerâmicas, fibras de vidro, 
metais) 
 Adesão química 
 
 
 
Ação do ácido nos tecidos 
 Em esmalte: desmineraliza e cria 
microporosidades nos prismas de esmalte 
 Em dentina: remoção da lama dentinária, 
exposição da trama colágena da dentina 
intertubular e aumento da luz do túbulo 
 
 
 
 
SISTEMAS AUTOCONDICIONANTES SELF ETCHING 
 
SISTEMA CONDICIONAMENTO ÁCIDO PRÉVIO 
SISTEMA 8ª GERAÇÃO – UNIVERSAIS 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
 Células 
 Fibras 
 Vasos 
 Nervos 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura fisiológica já prevê a substituição de 
odontoblastos 
 
A polpa tem mecanismos inerentes para limitar os 
danos causados por agentes agressores 
Depende do tipo de agressão 
 Esclerosamento dos túbulos dentinários 
 Formação da dentina terciária 
 Sensibilidade dolorosa 
 Odontoblasto com seu prolongamento no 
túbulo 
 Movimentação de fluídos no interior dos 
túbulos 
 
 
 
 
 
 
 
1. Profundidade cavitária (vinculada a idade) 
2. Idade do paciente 
3. Qualidade e o tipo da dentina remanescente 
(substrato) – amolecida ou dura, possível de 
remineralizar ou não 
4. Material restaurador 
 
 
 
Rasa: 0,5 a 1 mm da junção amelo-dentinária 
Média: 1,0 ou mais de dentina remanescente entre a 
cavidade e a câmara pulpar 
Profunda: até 0,5 mm de dentina remanescente 
Bastante profunda: menos de 0,5 mm de dentina 
remanescente 
 
 
Densidade tubular X profundidade 
 
Mais profunda, mais túbulos, mais permeabilidade 
 
 
 
 
POLPA 
PROFUNDIDADE DA CAVIDADE 
IDADE DO PACIENTE 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Resposta que pode ser fisiológica 
 
 
 
Dentina cariada profunda, muitas vezes, tem 
condições de se manter. 
Continuação da agressão, forma-se a dentina 
terciária. 
Dentina esclerosada: substrato menos permeável, 
com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente 
obliterados 
Hígida 
Esclerosada 
Reparadora 
Reacional 
Superficial 
Rasa 
Média 
Profunda 
Muito profunda 
Intertubular 
Peritubular 
Cariada aguda 
 
Cariada crônica 
Amolecida 
Abrasionada 
Abfracionada 
Erosionada 
Desvitalizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais de proteção pulpar 
 Sistema adesivo 
 Cimentos de ionômero de vidro 
 Hidróxido de cálcio 
Utilização em todas as situações em que a dentina se 
encontra exposta 
INDICAÇÃO 
 Sob restaurações de resina composta 
 Substituição do verniz sob o amálgama 
 
HIBRIDIZAÇÃO 
Considerar 
 Características do substrato 
 Profundidade da cavidade 
 Permeabilidade 
 
EM CAVIDADES PROFUNDAS 
 Associar uma proteção terapêutica à 
proteção adesiva 
 
“A consideração da camada híbrida como barreira 
permanente ao ingresso de irritantes e como 
procedimento inócuo à polpa tem criado julgamento 
equivocado das suas potenciais consequências” 
 Falha na adesão pode causar irritação 
o Gap interno: sensibilidade dentinária 
o Gap externo: microinfiltração de 
micro-organismos na polpa 
 
 Cimento de silicato 
 Policarboxilato de zinco 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Liberação de flúor 
 Estética 
 Baixa alteração dimensional 
 Adesividade 
 Biocompatibilidade 
 
QUALIDADE E TIPO DA DENTINA REMANESCENTE 
MATERIAL RESTAURADOR 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
CARACTERÍSTICAS 
 Estimula a formação de dentina esclerosada 
reparadora 
 Capacidade de formar ponte dentinária 
 Possui pH alcalino 
 Protege a polpa contra estímulos térmicos e 
elétricos 
 Apresenta ação antimicrobiana 
 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
 Pó (hidróxido de cálcio PA) 
 Pasta (pós de Ca(OH)² + água destilada) 
 Água de cal 
 Cimento 
 
VANTAGENS 
 Bactericida e bacteriostático 
 Ação biológica positiva 
 Fácil aplicação 
 Baixo custo 
 
DESVANTAGENS 
 Baixa resistência mecânica 
 Não possui propriedades adesivas 
 Solúvel no meio bucal 
 
 
 
FINALIDADES 
 Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e 
químicos decorrentes das restaurações e do 
meio bucal 
 Manter um ambiente cavitário apropriado 
para a manutenção ou recuperação da 
condição pulpar 
 Exercer ação terapêutica sobre o complexo 
dentinopulpar 
 Evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento 
de bactérias sob as restaurações 
 Interagir com as restaurações, melhorando 
suas propriedades de selamento cavitário 
 Dissipar as forças de condensação durante a 
inserção de materiais compactáveis 
 
INDICAÇÃO DA PROTEÇÃO: PROFUNDIDADE X 
MATERIAL 
 Rasa Média Profunda Muito 
profunda 
Resina 
composta 
Sistema 
adesivo 
– SA 
Sistema 
adesivo 
- SA 
CIV + AS Ca(OH)² 
+ CIV + 
SA 
Ionômero 
de vidro 
- - - Ca(OH)² 
 
Tratamento conservador da polpa 
 Capeamento pulpar 
 Curetagem 
 Pulpotomia 
 
FATORES A SEREM OBSERVADOS 
 Grau de comprometimento pulpar 
 Extensão da lesão 
 Tempo de exposição da polpa 
 
 
INDICAÇÕES 
 Exposição pulpar acidental 
 Exposição por cárie 
 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
 Atua por contato 
 Desnaturação proteica superficial 
 Precipitação carboneto de cálcio (reação do 
cálcio com gás carbônico) 
 Estímulo ao organismo depositar sais de 
cálcio 
 Barreira mineralizada (cálcio vem no meio 
circulante) 
 
FORMAS DE PROTEÇÃO 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Capeamento pulpar 
É indicada em situações clínicas de exposição 
acidental decorrente de preparo cavitário 
 
Técnica 
1. Exposição acidental 
2. Isolamento absoluto imediato 
3. Irrigação-aspiração de solução fisiológica 
4. Secar com bolinha de algodão estéril 
5. Secar 
6. Hidróxido de cálcio pró-análise (revestimento 
biológico) 
7. Cimento de hidróxido de cálcio 
 
Curetagem pulpar 
É indicada para situações de exposição pulpar 
acidental (fraturas coronárias) ou exposição onde 
existem remanescentes de dentina cariada 
(exposição por cárie) 
 
Técnica 
1. Anestesia 
2. Isolamento absoluto 
3. Irrigar abundantemente 
4. Secar com bolinha de algodão estéril 
5. Cortar parte do tecido pulpar (curetas afiadas 
ou brocas) 
6. Irrigar e secar 
7. 10 segundos corticosteroide – antibiótico 
8. Secar 
9. Hidróxido de cálcio pró-análise 
10. Cimento de hidróxido de cálcio 
 
Pulpotomia 
A indicação da pulpotomia está relacionada com o 
tempo da exposição e o tamanho da mesma 
 
Aspectos clínicos fundamentais 
Sinais Favoráveis Desfavoráveis 
Sangramento Normal 
Vermelho vivo 
Ausente 
Muito 
escuro/claro 
Remanescente Polpa 
consistente 
Sem 
consistência 
 
Técnica 
1. Anestesia 
2. Isolamento absoluto 
3. Remoção do teto da câmara pulpar 
4. Remoção da polpa coronária 
5. Irrigação-aspiração da câmara pulpar 
6. Exame da superfície de remanescente pulpar 
7. Aplicação corticosteróide – antibiótico por 10 
segundos 
8. Aplicação de hidróxido de cálcio PA 
9. Cimento de hidróxido de cálcio 
10. Ionômero de vidro 
11. Restauração direta 
 
Sinais clínicos para indicação da pulpotomia 
 Sangramento vermelho intenso 
 Consistência do tecido pulpar 
 
A importância da vitalidade pulpar 
 Capacidade adesiva 
 Sensibilidade neuronal 
 
 
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Referências
@dentologa
Karoliny da Veiga
Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Pré-Clínica de Dentística da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra - Canoas) e nos livros: Dentística - Filosofia, Conceitos e
Prática Clínica (Adair Luiz Stefanello Busato) e Odontologia
Restauradora - Fundamentos & Técnicas (Luiz Narciso
Baratieri).
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