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Ap osti la de Dentística @dentologa Karoliny da Veiga Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com Seja bem-vindo! @dentologa Karoliny da Veiga Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila! Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve durante a faculdade com esse material. Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories (@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em vê-lo utilizando a minha apostila. Um grande abraço e bons estudos! Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com Conteúdos @dentologa Karoliny da Veiga Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos: Anatomia dos dentes permanentes Cárie dentária Classificação e nomenclatura Isolamento absoluto Preparo cavitário Adesividade em odontologia Proteção do complexo dentinopulpar Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga Radiologia: diagnóstico clínico e perfil (estrutura óssea) Panorâmica: visualização geral - formação dentária, erupção, endodontia. Periapical: erupção, fraturas, adaptação de restaurações. Interproximal: relação superiores e inferiores. Prótese: reposição de dentes ausente e a devolução da função e da estética (inclinação dos dentes), próteses removíveis, prótese fixa (peças unitárias), laminados cerâmicos, prótese sobre implante (escolher local sabendo a anatomia). Oclusão: relação normal dos planos inclinados dos dentes antagonistas quando fechamos a boca (mordida aberta, contato prematuro). Ortodontia: alinhamento normal dos dentes, devido ao mal posicionamento ou por anomalias maxilares ou mandibulares. Dentística: execução de preparos cavitários e restauração, conforme a escolha do material restaurador (resina ou amálgama). Cárie Fratura Coronóide Restaurações Endodontia: abertura da cavidade e a abordagem dos canais radiculares requerem o conhecimento da configuração interna das raízes dos dentes (número de raízes, número de canais, técnica de dissociação de raízes). Cirurgia: conhecimento anatômico permite proceder a extração de um dente ou executar cirurgia de qualquer amplitude (anestesia, inervação). Dentições Decíduos Permanentes Número de dentes Permanentes: 32 Grupo de dentes Incisivos Caninos Pré-molares (apenas dentição permanente) Molares IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA ANATOMIA DOS DENTES PERMANENTES Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga Lados da face Quadrante superior direito Quadrante superior esquerdo Linha mediana Quadrante inferior direito Quadrante inferior esquerdo Arcos dentais Superior (maxila) Inferior (mandíbula) Função dos dentes Mastigação dos alimentos: realizada a redução dos alimentos sólidos a partículas capazes de serem deglutidas. Incisão (incisivos): ato de cortar os alimentos em partículas menores e executada pelos dentes anteriores. Dilaceração (caninos): ato de rasgar e reduzir os alimentos a partículas menos compactas. Trituração (pré-molares): ato de reduzir os alimentos em partículas mais facilmente deglutíveis e digeríveis. Moagem (molares): ato de moer os alimentos, reduzindo em partículas muito menores, facilitando a deglutição. Estética facial Linha média distorcida Fonação Fonação de certas letras: C, D, L, N, T Proteção e sustentação dos tecidos moles Terço inferior de tamanho adequado Dente: esmalte, dentina, polpa, cemento. Periodonto: gengiva, fibras periodontais, osso alveolar. Coroa anatômica: parte do dente recoberto com esmalte. Coroa clínica: parte exposta a cavidade bucal (menor que a anatômica). Conjunto de termos para designar um local específico. Faces dos dentes Mesial Vestibular Incisal/oclusal Distal Palatina Ângulo diedro: são formados pela união de duas faces, sendo arredondadas. Como são longos, também chamados de bordas ou arestas. Ângulo triedro: são formados pela união de três faces, sendo um ponto arredondado. Molares decíduos são os antecessores dos pré-molares. ÓRGÃO DENTAL NOMENCLATURA DOS ACIDENTES ANATÔMICOS Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 3 @dentologa – Karoliny da Veiga Cúspide: saliência piramidal de volume variável, que se situa na face oclusal dos pré-molares e molares e na incisal do canino. Vertentes: planos inclinados das cúspides. Vertentes triturantes ou internas (voltada para oclusal) Vertentes lisas ou externas Arestas: são linhas de união entre os tipos de vertentes e cada lado das vertentes. Transversal Longitudinal: corre para mesial e distal Sulco principal: depressão linear aguda, estreita, que separa as cúspides umas das outras. Sulco secundário: pequeno e pouco profundo, distribuindo-se irregularmente em número variável. Situa-se nas faces oclusais, principalmente sobre as cúspides e na delimitação das cristas marginais. Fissura: união deficiente entre os diversos lóbulos de desenvolvimento que constituem a face oclusal (dentes posteriores) e face vestibular (dentes anteriores) - sulco muito profundo. Fosseta: pequena depressão, mais ou menos profunda nas faces oclusais dos dentes permanentes e faces livres de molares. Forma-se na união de sulcos principais ou de principal com secundários. Tem a forma variável: triangular, ou losangular ou arredondada. Tubérculo: são proeminências ou pequenas cúspides, situadas na coroa do dente, de tamanho variável. Não reproduzimos nas restaurações. Tubérculo de Carabelli: palatina do 1° molar no terço mésio-oclusal Tubérculo de Zuckerkandl: decíduos – vestibular do 1° molar no terço mésio-cervical Tubérculo de Bolk: vestibular do 2° e 3° molar superior no terço mésio-mediano Cristas: elevação linear que une cúspides ou que reforça a periferia de certas faces dos dentes. Crista marginal: face oclusal (posteriores) e face palatina (anteriores), nos terços mesial e distal, unindo as cúspides vestibular e lingual. Pilares de reforço Limitadas pelas fossetas mesial e distal e as faces proximais do dente Crista oblíqua: saliência de esmalte que une as cúspides disto-vestibular com mésio-palatina, interrompendo o sulco principal. Ponte de esmalte Crista longitudinal: as arestas longitudinais das cúspides têm uma elevação na direção mésio-distal, reforçando as cúspides vestibulares ou linguais. Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 4 @dentologa– Karoliny da Veiga Bossa ou tuberosidade: partes mais proeminentes de esmalte. 1/3 cervical da vestibular 1/3 cervical e mediano da lingual 1/3 mediano e oclusal das proximais Linha equatorial: linha imaginaria, que acompanha as bossas dentais, e que corresponde ao maior diâmetro da coroa. Colo dental: zona limítrofe entre a coroa e a raiz, sendo sinuosa, de aspecto variável dependendo do dente ou da face do dente Relação de contato: é o local onde as faces proximais se tocam, na posição normal dos dentes. Próximas ao ⅓ oclusal ou incisal Mais deslocados para vestibular Ameia: espaço triangular virtual, de base vestibular ou lingual, situado entre as faces de contato de dois dentes vizinhos, visto por oclusal. Ameia lingual maior Espaço interdental: espaço triangular visto por vestibular ou lingual, situado entre dois dentes vizinhos e ocupado ou não pela papila interdental da gengiva. Cíngulo: saliência, acentuada da face lingual dos dentes anteriores, no ⅓ cervical. Sulcado ou com uma ou mais saliências Fossa: depressão ampla de profundidade variável, localizada na face lingual dos incisivos Lobos: segmentos das faces vestibular e lingual dos incisivos e caninos, separados por sulcos, com desenvolvimento variável, chegando a entalhar a borda incisal dos dentes anteriores. Raiz: porção radicular Formação cônica, coloração amarelada, sem brilho, envolta pelo alvéolo dentário Função: manter o dente numa posição de equilíbrio Ápice: porção externa da raiz Pontiaguda nos dentes decíduos Arredondamento nos dentes permanentes. Entra o feixe vasculo nervoso Forame: orifício principal, no ápice da raiz, onde se estabelecem as relações entre a polpa e os tecidos periodontais. Cavidade pulpar: espaço intra-dentário que aloja e protege a polpa dental. A cavidade pulpar tem duas determinações: Diastema: ausência de pontos de contato Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 5 @dentologa – Karoliny da Veiga Câmara coronária: porção correspondente a coroa do dente Conduto ou canal radicular: porção correspondente a raiz Teto da cavidade pulpar: parede incisal ou oclusal da câmara pulpar. Soalho da cavidade pulpar: parede da câmara coronária em proximidade com a região cervical do dente. Somente ocorre em dentes polirradiculares Corno pulpar: projeções da câmara coronária, que se relaciona com as cúspides, tubérculos e ângulos proximais. Furca: região entre as raízes dos dentes polirradiculares. Bifurcação Trifurcação Bulbo radicular: porção da raiz que não se ramifica. Visão vestibular Visão proximal Curva ascendente GERAL DOS DENTES NOTAÇÃO DENTÁRIA CARACTERÍSTICAS GERAIS Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 6 @dentologa – Karoliny da Veiga Mesial e distal convergem para cervical. Mesial e distal convergem para lingual. Vestibular e lingual convergem para distal. Vestibular e lingual convergem para oclusal/incisal. Face distal forma ângulo com a raiz. Face mesial não forma ângulo, porque não tem grande convergência. Face vestibular mais longa e a face lingual mais curta. Face mesial menos convexa e face distal mais convexa. Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga 1) Banda epitelial primária: reveste o estomoideo (origem ectodérmica) 2) Migração e invaginação para o interior do conjuntivo formando um botão 3) Proliferação no conjuntivo, formando uma reação: aglomeração tecidual e celular circundando o botão epitelial que está se proliferando 4) Transformam-se em células parecidas, células secretoras proteínas: núcleo periférico, citoplasma alongado, complexo de golgi e retículo endoplasmático rugoso bem definidos 5) Tecido epitelial (ameloblastos) começam a secretar primeiro (dentinogênese ocorre antes da amelogênese) 6) Logo após a formação da dentina do manto, os odontoblastos secretam proteínas (colágeno tipo I) e MMPs que digerem a lâmina basal, permitindo o contato entre as matrizes de dentina e esmalte que se mineralizam junto formando a junção amelodentinária 7) Células secretando esmalte e dentina, que vai se mineralizando com cálcio, fosfato e flúor advindos do sangue 8) Dentina e esmalte completamente formados 9) Órgão do esmalte (consumido pelas proteínas para dar lugar para o esmalte) se torna o epitélio reduzido do esmalte (rompe ao entrar na boca e migra ao colo do dente, formando o epitélio juncional) O dente é submineralizado (30% a 40% de mineralização), antes da erupção (cálcio, magnésio por alimentação, chega por via sanguínea) Maturação pós-eruptiva: processo de complementação da mineralização após erupção. Troca da saliva com pH normal (acima de 7) se deposita na superfície que erupcionou. Em cima de mucina ocorre a deposição bactérias e flúor Biofilme se deposita (pH acima de 7 = baixa patogenicidade), o que favorece a incorporação de minerais da saliva para a estrutura dentária (3 anos para estar completamente mineralizado) Ingestão de alimentos - metabolização bacteriana - redução do pH - desmineralização (ph abaixo de 5,5 - perda de minerais) - retorno ao pH normal - remineralizacão (ganho de minerais - acima de 5,5) Durante o platô até a próxima refeição, ocorre a remineralização Variáveis Erupção dental: dente hipomineralizado (precisa do pH acima de 7 para ganhar mineral) REVISÃO DA ODONTOGÊNESE Isso faz com que ocorra uma troca (interação epitélio-mesênquima) dos fluídos de secreção ectodérmicos (neurotransmissor, fatores de crescimento, células de comunicação tecidual, proteínas), e também subprodutos de origem mesodérmicos do tecido conjuntivo Esses produtos causam modificação, lentamente, dos tecidos. A invaginação epitelial acabou formando o órgão do esmalte e o tecido hipercelular formou a papila dentária (futuramente, forma polpa). Formação das células: Ameloblasto: tecido epitelial Odontoblasto: tecido conjuntivo Prisma aprismático (primeiro esmalte a ser secretado) é secretado da junção amelodentinária. Depois que o odontoblasto desenvolve o processo de Tomes, ele secreta as proteínas de forma organizada, que é o cristal de hidroxiapatita. DINÂMICA BIOQUÍMICA DO AMBIENTE ORAL Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga Formação e maturação do biofilme dental (se for muitas bactérias patogênicas, não irá ficar com o pH acima de 7) Proteção tampão da saliva (algumas salivas secretam mais ou menos cálcio; pessoas com hipossalivação, por medicamentos, drogas, nervosismo, ansiedade e tumores) pH crítico: a influência do flúor em esmalte e dentina Consistência do alimento e o tempo de permanênciado pH critico Horário de ingestão do alimento Fluxo salivar Doença bacteriana contagiosa, de caráter multifatorial, que acomete indivíduos que possuem um desequilíbrio da dinâmica des/re O desequilíbrio é ocasionado pela produção excessiva de ácidos provenientes do metabolismo bacteriano de carboidratos fermentáveis, em um meio chamado biofilme dental Dinâmica mineral: ácido ocupa o lugar do cálcio e, por isso, ocorre a dissolução do cálcio (potencial de hidrogênio leva o cálcio embora) Para combater a cárie é preciso controlar a frequência de carboidratos (isso se descobre no exame anamnésico) Tríade de Keyes 4 fatores principais 1) Hospedeiro suscetível (ter dente) 2) Microbiota especifica 3) Dieta cariogênica 4) Tempo HOSPEDEIRO O dente: cicatrículas e fissuras Saliva (composição e fisiologia) Água, produtos inorgânicos e orgânicos Produtos orgânicos: compostos por proteínas salivares de 4 tipos: 1) Enzimáticas Amilase: inicia a degradação do amido e do glicogênio, mas tem um papel pequeno, pois se inativa rapidamente pelo fluxo digestivo. Lactoperoxidase: ação antibacteriana destrói os microorganismos ao catalisar o peróxido de oxigênio. CÁRIE – CONCEITOS FUNDAMENTAIS Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 3 @dentologa – Karoliny da Veiga Lisozima: ação antibacteriana, inibe o crescimento bacteriano, reduz a incorporação de glicose e produz ácido láctico. 2) Ricas em prolina Mucinas: capacidade de formar uma pseudomembrana sobre superfícies lisas e duras, tem uma função protetora. São proteínas ácidas ricas em prolina. 3) Aromáticas Gustina: agutiza o gosto. Estaterina: produz remineralização e evita a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de cálcio supersaturado nos ductos salivares. Histatina: liga-se a hidroxiapatita; igual acima. Lactoferrina: intervém no retardo do crescimento bacteriano. Albumina: produz compostos aromáticos. 4) Imunoglobulinas (IgA) Produtos inorgânicos Cálcio, flúor, sódio, potássio, bicarbonato, fósforo, cloro, magnésio. Em repouso, saliva mais mucosa, rica em cálcio, secretada pela sublingual e submandibular. Mais salivação, a saliva mais serosa e fluída, secretada pela parótica (esteno). Teste de capacidade de tampão: phgâmetros Avaliação do fluxo salivar: sialometria Higiene oral e morfologia: regiões de cicatrículas e fissuras tendem a acumular biofilme DIETA Açúcares e carboidratos fermentáveis são as fontes energéticas A frequência de ingestão determina a dinâmica des/re A consistência do alimento determina o tempo de retorno do pH a normalidade A sacarose é o açúcar de maior potencial cariogênico Açúcares não-cariogênicos: alternativa para modificação do habito: xilitol, aspartame e sacarina BACTÉRIAS O desenvolvimento microbiológico do ambiente oral O bebê desdentado Os primeiros dentes Superfícies mais susceptíveis A contaminação bacteriana: transmissão vertical Clonagem bacteriana: genoma de bactérias das crianças e de familiares; comparação 1. A janela de infectividade 2. Virulência das bactérias 3. A quantidade de bactérias da mãe (placenta e mamária) 4. A repetição do contato celular Acidogênicos e acidúricos Streptococcus do grupo Mutans (mutans e sobrinus) – início da lesão e consumo de sacarose Lactobacillus e actinomyces – desenvolvimento da lesão e consumo de carboidratos Fatores que contribuem para seleção microbiana: idade, higiene, dieta e biossegurança Biofilme: é um consórcio funcional de células bacterianas imersas numa matriz de polissacarídeos extracelulares, secretado pelas próprias bactérias, onde se encontram nutrientes captados do meio. Postulados de Kock Presença de micro-organismos na manifestação da doença Diminuição dos micro-organismos gera redução da atividade da doença Micro-organismos desenvolvem a doença em animais Fatores de virulência capazes de gerar a doença Presença de anticorpos específicos Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 4 @dentologa – Karoliny da Veiga Película adquirida Microbiota residente Comunicação química Microcolônias e canais de água Teoria ecológica da placa Sucessão microbiana Massa crítica Interdependência funcional multiespécie TEMPO Primeiras 24h: mucinas nos dentes com primeiros focos (desorganizar a cada 24h) 1 semana: densidade grande da placa - começa perda mineral Fatores influentes LOCAIS Flúor Mastigação de gomas de mascar Contaminação da microbiota Saliva e seus íons Fluxo salivar Selantes SOCIAIS: Condição socioeconômica Educação Estilo de vida Ambiente Idade Grupo étnico Ocupação São manifestações clínicas da doença Localização: oclusal, proximal, radicular Substrato: em esmalte (superfície lisa ou cicatrículas ou fissuras) ou em dentina Quantidade de mineral perdido: não-cavitadas e cavitadas Em esmalte 1° - Lesões de mancha branca Ativa (rugosa e opaca) Inativa (lisa e brilhosa) A camada subsuperficial: acúmulo de cálcio na superfície, a subsuperfície é menos mineralizada Como ocorre cavitação? Subsuperfície muito frágil: perda de conteúdo interprismátio. Em dentina Os túbulos e porção orgânica (muito material) permitem o espalhamento rapidamente pH 6,5 já desmineraliza a dentina A contaminação do túbulo dentinário causa uma reação pulpar. LESÕES CARIOSAS Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga Conjunto de termos peculiares a uma arte ou ciência, pelos quais indivíduos de uma mesma profissão são capazes de se entender mutuamente. Termo empregado para definir a lesão ou a condição do dente, causada pela destruição de tecido duro. PATOLÓGICA: gerado por um processo patológico Cavidade com forma e dimensões irregulares causada pela destruição dos tecidos duros do dente TERAPÊUTICA: que o cirurgião-dentista realiza Forma geométrica e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado (preparo cavitário) PROTÉTICA: preparo que fica expulsado que permite o encaixe de uma peça para substituir um dente (prótese indireta) Inlay ou intracoronaria Onlay: envolve 1 cúspide Overlay: todas as cúspides Coroa total Nome conforme a face Simples: uma face do dente Composta: 2 faces do dente Complexa: 3 faces ou mais Cavidade oclusal Cavidade mesio-oclusal (MO) Cavidade disto-oclusal (DO) Cavidade mesio-ocluso-distal (MOD) Rasa: terço externo da dentina Média Profunda: 2 mm perto da polpa Muito profunda: menos de 1 mm da polpa Exposição pulpar: atinge a polpa São os limites internos das cavidades CIRCUNDANTES: paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face do dente a que correspondem FUNDO: paredes que correspondem ao soalho da cavidade e tem relação com a polpa PULPAR: perpendicular ao longo eixo do dente ou paralela a face oclusalAXIAL: paralela ao longo eixo do dente NOMENCLATURA CAVIDADE PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES Figura 1 - Desenho da @sinteseodonto Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga Linha ou ponto resultante da união de duas ou mais paredes DIEDROS: união de 2 paredes de uma cavidade 1° grupo: 2 paredes circundantes 2° grupo: 1 circundante com 1 de fundo 3° grupo: 2 paredes de fundo TRIEDROS: união de 3 paredes de uma cavidade CAVOSUPERFICIAL: junção das paredes da cavidade com a superficial externa do dente Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga Dentística: restaurações Prótese adesiva Pediatria Endodontia Proteção do profissional Proteção do paciente: aspirar e deglutir Melhor visibilidade Melhor contraste Melhor acesso Condições adequadas para inserção e condensação do material restaurador Manter a abertura bucal permanente Grampos Borracha Perfurador Pinça porta-grampo Lubrificante de borracha Arco de Young Instrumento de ponta romba Fio ou fita dental Tesoura de ponta romba Molares: 200 ao 205 Pré-molares: 206 ao 209 Grampo cervical: 212 Cuidados prévios ao isolamento Fio dental Tira de lixa 1. Testar o grampo Colocar no último dente do isolamento Para testar, coloca o polegar e o indicador abaixo das asas e tenta tirar 2. Marcação dos quadrantes no lençol de borracha Marcação em boca Molares no centro da coroa Pré-molares e caninos: ponta da cúspide Incisivo: borda incisal INDICAÇÕES VANTAGENS INSTRUMENTAL PASSO A PASSO Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga 3. Perfuração da borracha 4. Colocação do grampo com asa 5. Isolar todos os dentes 6. Inversão da borracha 1) Estiramento da borracha interdental para vestibular 2) Seccionamento da borracha nas porções inter-dentais, com tesoura de ponta romba 3) Remoção do grampo primeiro, depois borracha e arco 4) Reativar a circulação da gengiva do dente que foi colocado o grampo 5) Ampla atomização (água em forma de spray) Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga cavidades preparadas em áreas de má coalescência de esmalte Oclusal de dentes posteriores Palatina de dentes ântero-superiores - área de cíngulo ⅔ oclusais na palatina de molares superiores abrangem a face proximal dos dentes posteriores podendo envolver a oclusal cavidades confeccionadas nas faces proximais dos dentes anteriores, sem envolver o ângulo incisal cavidades em que o ângulo incisal de dentes anteriores foi comprometido cavidades preparadas no terço cervical de todos os dentes POR QUE FAZEMOS RESTAURAÇÃO? Limpar, mastigar, função oclusal e estética DEMANDAS: substituição de restaurações, infiltração de lesão cariosa, fratura, lesões cervicais não- cariosas Remover esmalte sem suporte Produzir um término para a restauração (ângulo cavossuperficial) Remover a causa do problema (cárie, restauração antiga, trinca) Fortalecer o remanescente dental Proteger a polpa Inserir o material restaurador Prevenir a recorrência da doença No passado era um procedimento preciso (profundidades uniformes, formas particulares das paredes e configurações marginais específicas) – preparo convencional Hoje, utiliza-se restauração adesiva, remoção do problema e da estrutura dental friável – preparo modificado Princípios gerais são normas que regem os tempos operatórios para a confecção de preparos Instrumentos rotatórios com refrigeração (evitar superaquecimento da estrutura dental) Movimentos intermitentes Não ressecar a dentina (sensibilidade) Proteção do dente vizinho com matriz metálica Considerar as espessuras dos tecidos dentais Cavidades adesivas Para ionômero de vidro (adesão química com a estrutura dental) Para resina composta Hibridização: condicionamento ácido total Integração: condicionamento ácido parcial Preparo minimamente invasivo Não utiliza estrutura dental sadia para retenção 1. Forma de contorno 2. Remoção de dentina cariada 3. Forma de resistência OBJETIVOS DO PREPARO PRINCÍPIOS GERAIS 7 PRINCÍPIOS PROPOSTOS POR BLACK Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga 4. Forma de retenção (não se utiliza mais*) 5. Forma de conveniência 6. Acabamento das paredes de esmalte 7. Limpeza da cavidade (não se utiliza mais*) Substituídos pelos preparos adesivos* Superfície dentária a ser incluída no preparo cavitário (quanto destruímos de esmalte para ter acesso a lesão) Deve permitir acesso a lesão Permitir a inserção do material restaurador Em alta rotação, com muita refrigeração e com ponta diamantada Ponto de eleição: centro da lesão Remover todo tecido incapaz de se remineralizar Extensão para estética Extensão para prevenção/acabamento São áreas sadias do dente que são incluídas no contorno do preparo cavitário Acesso ao ângulo cavo-superficial Impedir contato interoclusal na interface dente/restauração Nenhum contorno será igual a outro Com a perspectiva de máxima conservação da estrutura dental e preparos proximais sem envolvimento da face oclusal, novos acessos a lesão cariosa surgiram: SLOT VERTICAL Proposta por Almquist em 1973 Não envolve a face oclusal Remove crista marginal SLOT HORIZONTAL Proposta por Rogenkamp Acesso V (preferencialmente) ou L de molares ou pré-molares Manutenção de maior tecido dental sadio Preserva crista marginal CAVIDADE TIPO TÚNEL Proposta por Hunt e Knignt em 1984 Acesso proximal via oclusal Preservação da crista marginal Confeccionada quando temos espessura suficiente de crista marginal que justifique sua manutenção > 1 milímetro Dentina irreversivelmente desorganizada X reversivelmente desorganizada Toda dentina infectada deve ser removida, mas nem toda dentina contaminada precisa de remoção Dentina amolecida pode remineralizar-se se ainda possuir organização histológica para tal, podendo ser deixada na cavidade MÉTODOS DE REMOÇÃO Curetas Brocas Laser Remoção química Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 3 @dentologa – Karoliny da Veiga 1) Alta rotação com ponta diamantada cilíndricaspara dentes posteriores – desgastar o tecido para acessar a lesão Entrar até cair no “vazio” = dentina Desgastar para lingual e vestibular Cavidade patológica é menor que cavidade do preparo cavitário. 2) Remoção da dentina cariada Criar uma zona de selamento periférico com broca carbide esférica lisa em baixa rotação ○ Remove completamente todo o tecido cariado das paredes circundantes (tecido amolecido) Pressão intermitente com refrigeração Curetas/colheres de dentina para as paredes de fundo (sensibilidade tátil) ○ Remove a mínima quantidade de tecido Conceito: meios utilizados para facilitar o procedimento clinico Afastamento dental: mediato e imediato Isolamento absoluto ou relativo Manipulação dos tecidos moles Formas alternativas de acesso a lesão cariosa: slot horizontal, tipo túnel e acesso direto AFASTAMENTO DENTAL Movimentação dental que permite acesso a face proximal Indicação Recuperação de espaços (contornos corretos) Visualização para diagnóstico Acesso a lesão cariosa Mediato Feito com a colocação de uma tira ou anel de borracha na região do ponto de contato numa sessão prévia (cuida a papila) Utilizado quando temos maiores espaços a serem recuperados Várias espessuras de borracha Imediato Feito na mesma sessão do procedimento restaurador Quando o espaço a ser afastado é menor que 2 mm Utiliza-se afastadores de Elliot (anterior e posterior) ou de Ivory (anterior) Afastamento lento e gradual de acordo com a sensibilidade do paciente Técnica: acopla o instrumento e gira até o paciente reclamar; para e inicia novamente ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO Vantagens Proteção para o paciente e profissional Campo operatório limpo e seco Controle de umidade (evita contaminação) Acesso e visibilidade Limitações Tempo Custo Treinamento Alta rotação = pontas diamantadas (desgaste) Baixa rotação = brocas carbide (remoção de tecido amolecido) Dentina externa (infectada): invasão bacteriana, não remineralizável, insensível, clinicamente amarelada e amolecida Dentina interna (contaminada/afetada): invasão bacteriana mínima (não viáveis, não proteolíticas), remineralizável e sensível Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 4 @dentologa – Karoliny da Veiga Desconforto para alguns pacientes ISOLAMENTO RELATIVO DO CAMPO OPERATÓRIO MANIPULAÇÂO DOS TECIDOS PERIODONTAIS Às vezes, o periodonto de proteção está impedindo o acesso ao ângulo cavossuperficial Formas de afastamento gengival Fio retrator Isolamento absoluto Cunha interproximal Incisão intra-sucular (desloca a papila cirurgicamente) Cunha distal Incisão de Widman modificada Conceito: forma dada à cavidade para que a restauração inserida tenha capacidade de resistir à fratura e o remanescente dental consiga manter uma resistência mínima necessária Em relação ao remanescente dental A restauração deve devolver ao dente a resistência perdida pela perda de estrutura decorrente do processo de cárie e preparo cavitário Modificação da forma de contorno = recobrimento cuspídeo (se não tem os requisitos a seguir) Requisitos para continuar e ir para a restauração Distância intercuspídea (<1/3) Volume da base da cúspide (2-3 mm) – mede com o especímetro Profundidade cavitária (<altura da cúspide) Vertentes internas (2/3 íntegras) Presença de cristais marginais Novos conceitos Espessura mínima de material restaurador Todos os ângulos internos arredondados (evitar concentração de tensões) Influência da adesividade: aumenta resistência do remanescente Modificações no preparo cavitário: preparos na forma de caixa mais conservadores Dentina artificial: para esmalte socavado Conceito: forma cavitária que permite a restauração não ser deslocada da cavidade dentel devido a: Alimentos pegajosos Coeficiente de expansão térmica linear (CETL) Forças oclusais oblíquas (Nosso atual protocolo adesivo) Conceito: remoção dos prismas de esmalte excessivamente enfraquecidos e sem suporte dentinário. É nessa fase que se realiza a regularização do ângulo cavossuperficial Dentes posteriores 1) Recortador de margem gengival para retirar esmalte sem suporte no ângulo cavossuperficial Dentes anteriores Bisel Função: aumentar a área para a retenção, responsável pela guia anterior, melhora o selamento, zona de transição (mascarar restauração) 1) Remove camada aprismática, expondo prismas em uma disposição mais favorável ao condicionamento ácido (2 a 4 mil prismas/mm²) 2) Usa ponta diamantada (1190F) 3) Deve ser feito em ângulo de 45 graus 4) Deve ter extensão de 1 mm em média É o uso de substâncias para remover sujidades da cavidade, conferindo assepsia e remoção da lama dentinária Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 5 @dentologa – Karoliny da Veiga Características ideais da substância de limpeza: Limpar as paredes cavitarias Não pode ser tóxico Deve facilitar a ação dos agentes protetores e a adaptação dos materiais restauradores Combater ou eliminar possíveis micro- organismos Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga Conhecer os conceitos a respeito dos sistemas adesivos existentes atualmente, buscando compreender seu mecanismo de ação nos substratos dentário e a correta forma de aplicação clínica É a propriedade pela qual átomos ou moléculas de duas superfícies semelhantes ou diferentes se unem, mantendo-se em íntimo contado devido as forças intermoleculares existentes Princípio pelo qual o material restaurador deve se aderir ao substrato dentário União dos materiais restauradores estéticos ao esmalte e à dentina ocorre essencialmente por um processo de troca, o qual envolve a substituição dos minerais removidos dos tecidos dentais duros por monômeros resinosos, que se infiltram e são polimerizados nas porosidades criadas, promovendo uma adesão micromecânica As restaurações dependem da efetividade e durabilidade dessa interface de união, o que torna necessário o conhecimento sobre os substratos dentários no quais os sistemas adesivos serão aplicados e o mecanismo pelo qual ocorre esta união 96% mineral 2% matéria orgânica 2% água É um tecido acelular PRISMA (BASTÃO) DO ESMALTE Unidade estrutural básica Representa o “caminho mineralizado” percorrido pelo ameloblasto Cruzam-se uns com os outros Progridem a partir da JAD para a superfície Comprimento proporcional à espessura do esmalte CAMADA APRISMÁTICA Onde ocorre a maturação pós-eruptiva Camada fina e homogênea onde os cristais de hidroxiapatita são paralelos entre si Área calcificada com resistência ao condicionamento ácido Idealizador do condicionamento ácido do esmalte 1. Anos 60, 70 e 80: 1 minuto 2. Anos 90: 15 segundos A adesão ao esmalte é conseguida através do condicionamento com ácido fosfórico em concentrações que variam entre 30 a 37%, durante um tempo de aplicação de 15 a 30 segundos OBJETIVO ADESÃO “o estado emque duas superfícies são mantidas unidas por forças interfaciais” - Baratieri “força de atração molecular numa determinada interface” - Busato ADESÃO Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga Ao analisar o esmalte condicionado ao microscópio eletrônico, Silverstone identificou três tipos distintos de consequências TIPO 1: predominância de ataque na cabeça do prisma TIPO 2: predominância de ataque na substancia interprismática TIPO 3: ataque generalizado Superfícies mineralizadas Flúor Fosfato Cálcio Camada aprismática: menos sensível ao condicionamento Idoso possui a camada prismática muito mais calcificada que um jovem Expõe prismas, para o condicionamento. Remove a camada aprismática Ângulo cavossuperficial 45° 0,5 a 2 mm de extensão Objetivos: estética (área de transição esmalte e restauração), selamento (impedir a infiltração de fluidos) e retenção (ampliar contato com o esmalte) Ácido fosfórico a 37%, que tem ação desmineralizadora e afinidade com o cálcio Resina adesiva ou adesivo é o agente de união ao esmalte, comumente baseado em Bis-GMA ou UDMA Desenvolvido por Bowen (1962) Monômeros são viscosos e hidrofóbicos, e são frequentemente diluídos com outros de maior hidrofilia e menor viscosidade, como o TEG-DMA (que regula a viscosidade do adesivo) e o HEMA (que é o agente de umidade) Imbricamento micromecânico Força adesiva maior que 20 Mpa (10,2kgf/cm²) Adesivos hidrófobos Adesão seca Selamento interface dente-restauração 1. Isolamento absoluto do campo operatório 2. Profilaxia da região (retirada do biofilme melhora o ângulo de contato ácido/esmalte) 3. Aplicação do ácido por 15-30 segundos 4. Lavagem (no mínimo, mesmo tempo de condicionamento) 5. Secagem (perda de brilho, perda de mineral) 6. Aplicação do adesivo 7. Polimerização do adesivo 60% mineral ADESÃO DA DENTINA Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 3 @dentologa – Karoliny da Veiga 28% matéria orgânica 12% fluidos (líquido intersticial) – Inicialmente descrita em 1963 por Boyde Smear Layer: camada de 1 a 10 micrometros depositada sobre a estrutura dental Composta de restos de matéria orgânica e inorgânica e resíduos dos instrumentos rotatórios, além da presença de microrganismos. Sua espessura é proporcional ao tipo de instrumento rotatório e presença ou não de refrigeração Morfologicamente sua estrutura pode variar dependendo da zona de dentina onde é formada A lama dentinária isola o substrato dentinário subjacente, penetra no interior dos túbulos dentinários (smear plugs), dificultando a interação dos agentes adesivos, diretamente sobre a dentina Diminui a permeabilidade da dentina em 86% Expõe a trama colágena da dentina intertubular e alarga a entrada dos túbulos dentinários Envolver a dentina no processo adesivo 1. Condicionamento ácido (modificação do substrato): 15 segundos 2. Primer: permitir a penetração do adesivo, devido as características da dentina (líquido/molhamento) 3. Adesivo (hidrofóbico) ADESIVOS A união aos substratos dentais ocorre principalmente pela interação micromecânica do agente de união com o esmalte condicionado e com as fibrilas colágenas expostas na dentina O agente de união (primer e adesivo) aplicado após o condicionamento deve ocupar este espaço Os adesivos devem se difundir através da dentina condicionada por ácido fosfórico, livre da camada de esfregaço e, portanto, mais permeável, interagindo com a matriz colágena exposta Os canais de difusão através desta matriz colágena são longos, estreitos e tortuosos, portando de difícil penetração ÁCIDOS Normalmente fosfórico Usado para limpar e desmineralizar a superfície dentária PRIMER Monômero hidrofílico Usado para umedecer e facilitar a infiltração do adesivo Exemplo Hema ADESIVO Monômero hidrófobo Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 4 @dentologa – Karoliny da Veiga Usado para aderir a resina composta a superfície dentária Exemplo Bis-GMA e UDMA A camada híbrida foi descrita e denominada como estrutura, pela 1ª vez por Nakabayashi (1982) Os monômeros hidrofílicos que compõem os adesivos dentinários atuais penetram de modo micromecânico nas fibras expostas do colágeno, formando uma estrutura mista composta por fibras colágenas, envolvidas por resina e cristas de hidroxiapatita A camada híbrida tem aproximadamente uma espessura de 5 um e fica entre a dentina mais profunda e a resina composta restauradora ÁCIDO 1. Aplicar 30 segundos em esmalte 2. Aplicar 15 segundos em dentina 3. Lavar pelo mesmo tempo 4. Secagem estratégica (papel absorvente): remover esse de água e não secar a dentina, para não colabar as fibras PRIMER 1. Dentina úmida 2. Pincelar o primer em toda a cavidade 3. Jato de ar (evaporar os solventes) ADESIVO 1. Pincelar o adesivo em toda a cavidade POLIMERIZAÇÃO 1. Polimerizar por 30 segundos 2. Repetir o procedimento conforme o fabricante O adesivo (HEMA + Bis-GMA) é polimerizado no interior dos canalículos, criando uma retenção mecânica A camada na superfície, onde vê-se dentina, primer/adesivo e resina composta, é conhecida como camada híbrida CUIDADOS COM A HIBRIDIZAÇÃO Se secar demais, umedecer com uma bolinha de algodão Não remove a smear layer e sim modifica, preservando o smear plugs Remoção parcial da lama dentinária através de um adesivo ácido O primer apresenta componentes hidrofílicos (água, acetona, álcool), que permitem a penetração no meio úmido Além disso, há o HEMA, que transportado para o interior dos canalículos, atrai o mesmo HEMA presente no adesivo Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 5 @dentologa – Karoliny da Veiga Menor profundidade de penetração do adesivo Dispensa o uso do ácido fosfórico a 37% Menor força adesiva Menor imbricamento com as fibras colágenas (menos fibras expostas) 4ª geração 3 passos = ácido primer adesivo 5ª geração (simplificada) 2 passos = ácido primer + adesivo All etching: condicionamento total Remoção da smear layer Aplicação sistema adesivo bifuncional adesão Camada híbrida: sistema de hibridização 1. Condicionamento de 15 segundos esmalte/dentina-ácido fosfórico gel a 3% 2. Lavagem abundante 3. Secagem estratégia 4. Aplicação do primer 5. Secagem do solvente 6. Aplicação do adesivo 7. Fotopolimerização por 20 segundos 6ª geração 1 passo = ácido + primer + adesivo 2 passos = ácido + primer adesivo Self-etching primer Sistema busca compensar as falhas dentro da camada híbrida ocasionadas nos sistemas de 4ª e 5ª geração Não requer a aplicação isolada de um ácido para produzir porosidade no substrato Melhorar penetração incompleta Hidridização modificada Formação de monômeros funcionais: hidrofílicos e ácidos Abrangência de uso Diversas técnicas restauradoras Vários substratos (cerâmicas, fibras de vidro, metais) Adesão química Ação do ácido nos tecidos Em esmalte: desmineraliza e cria microporosidades nos prismas de esmalte Em dentina: remoção da lama dentinária, exposição da trama colágena da dentina intertubular e aumento da luz do túbulo SISTEMAS AUTOCONDICIONANTES SELF ETCHING SISTEMA CONDICIONAMENTO ÁCIDO PRÉVIO SISTEMA 8ª GERAÇÃO – UNIVERSAIS Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 1 @dentologa – Karoliny da Veiga Células Fibras Vasos Nervos A estrutura fisiológica já prevê a substituição de odontoblastos A polpa tem mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores Depende do tipo de agressão Esclerosamento dos túbulos dentinários Formação da dentina terciária Sensibilidade dolorosa Odontoblasto com seu prolongamento no túbulo Movimentação de fluídos no interior dos túbulos 1. Profundidade cavitária (vinculada a idade) 2. Idade do paciente 3. Qualidade e o tipo da dentina remanescente (substrato) – amolecida ou dura, possível de remineralizar ou não 4. Material restaurador Rasa: 0,5 a 1 mm da junção amelo-dentinária Média: 1,0 ou mais de dentina remanescente entre a cavidade e a câmara pulpar Profunda: até 0,5 mm de dentina remanescente Bastante profunda: menos de 0,5 mm de dentina remanescente Densidade tubular X profundidade Mais profunda, mais túbulos, mais permeabilidade POLPA PROFUNDIDADE DA CAVIDADE IDADE DO PACIENTE Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 2 @dentologa – Karoliny da Veiga Resposta que pode ser fisiológica Dentina cariada profunda, muitas vezes, tem condições de se manter. Continuação da agressão, forma-se a dentina terciária. Dentina esclerosada: substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados Hígida Esclerosada Reparadora Reacional Superficial Rasa Média Profunda Muito profunda Intertubular Peritubular Cariada aguda Cariada crônica Amolecida Abrasionada Abfracionada Erosionada Desvitalizada Materiais de proteção pulpar Sistema adesivo Cimentos de ionômero de vidro Hidróxido de cálcio Utilização em todas as situações em que a dentina se encontra exposta INDICAÇÃO Sob restaurações de resina composta Substituição do verniz sob o amálgama HIBRIDIZAÇÃO Considerar Características do substrato Profundidade da cavidade Permeabilidade EM CAVIDADES PROFUNDAS Associar uma proteção terapêutica à proteção adesiva “A consideração da camada híbrida como barreira permanente ao ingresso de irritantes e como procedimento inócuo à polpa tem criado julgamento equivocado das suas potenciais consequências” Falha na adesão pode causar irritação o Gap interno: sensibilidade dentinária o Gap externo: microinfiltração de micro-organismos na polpa Cimento de silicato Policarboxilato de zinco CARACTERÍSTICAS Liberação de flúor Estética Baixa alteração dimensional Adesividade Biocompatibilidade QUALIDADE E TIPO DA DENTINA REMANESCENTE MATERIAL RESTAURADOR Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 3 @dentologa – Karoliny da Veiga CARACTERÍSTICAS Estimula a formação de dentina esclerosada reparadora Capacidade de formar ponte dentinária Possui pH alcalino Protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos Apresenta ação antimicrobiana FORMAS DE APRESENTAÇÃO Pó (hidróxido de cálcio PA) Pasta (pós de Ca(OH)² + água destilada) Água de cal Cimento VANTAGENS Bactericida e bacteriostático Ação biológica positiva Fácil aplicação Baixo custo DESVANTAGENS Baixa resistência mecânica Não possui propriedades adesivas Solúvel no meio bucal FINALIDADES Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos decorrentes das restaurações e do meio bucal Manter um ambiente cavitário apropriado para a manutenção ou recuperação da condição pulpar Exercer ação terapêutica sobre o complexo dentinopulpar Evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento de bactérias sob as restaurações Interagir com as restaurações, melhorando suas propriedades de selamento cavitário Dissipar as forças de condensação durante a inserção de materiais compactáveis INDICAÇÃO DA PROTEÇÃO: PROFUNDIDADE X MATERIAL Rasa Média Profunda Muito profunda Resina composta Sistema adesivo – SA Sistema adesivo - SA CIV + AS Ca(OH)² + CIV + SA Ionômero de vidro - - - Ca(OH)² Tratamento conservador da polpa Capeamento pulpar Curetagem Pulpotomia FATORES A SEREM OBSERVADOS Grau de comprometimento pulpar Extensão da lesão Tempo de exposição da polpa INDICAÇÕES Exposição pulpar acidental Exposição por cárie HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Atua por contato Desnaturação proteica superficial Precipitação carboneto de cálcio (reação do cálcio com gás carbônico) Estímulo ao organismo depositar sais de cálcio Barreira mineralizada (cálcio vem no meio circulante) FORMAS DE PROTEÇÃO Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com 4 @dentologa – Karoliny da Veiga Capeamento pulpar É indicada em situações clínicas de exposição acidental decorrente de preparo cavitário Técnica 1. Exposição acidental 2. Isolamento absoluto imediato 3. Irrigação-aspiração de solução fisiológica 4. Secar com bolinha de algodão estéril 5. Secar 6. Hidróxido de cálcio pró-análise (revestimento biológico) 7. Cimento de hidróxido de cálcio Curetagem pulpar É indicada para situações de exposição pulpar acidental (fraturas coronárias) ou exposição onde existem remanescentes de dentina cariada (exposição por cárie) Técnica 1. Anestesia 2. Isolamento absoluto 3. Irrigar abundantemente 4. Secar com bolinha de algodão estéril 5. Cortar parte do tecido pulpar (curetas afiadas ou brocas) 6. Irrigar e secar 7. 10 segundos corticosteroide – antibiótico 8. Secar 9. Hidróxido de cálcio pró-análise 10. Cimento de hidróxido de cálcio Pulpotomia A indicação da pulpotomia está relacionada com o tempo da exposição e o tamanho da mesma Aspectos clínicos fundamentais Sinais Favoráveis Desfavoráveis Sangramento Normal Vermelho vivo Ausente Muito escuro/claro Remanescente Polpa consistente Sem consistência Técnica 1. Anestesia 2. Isolamento absoluto 3. Remoção do teto da câmara pulpar 4. Remoção da polpa coronária 5. Irrigação-aspiração da câmara pulpar 6. Exame da superfície de remanescente pulpar 7. Aplicação corticosteróide – antibiótico por 10 segundos 8. Aplicação de hidróxido de cálcio PA 9. Cimento de hidróxido de cálcio 10. Ionômero de vidro 11. Restauração direta Sinais clínicos para indicação da pulpotomia Sangramento vermelho intenso Consistência do tecido pulpar A importância da vitalidade pulpar Capacidade adesiva Sensibilidade neuronal Licenciadopara - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com Referências @dentologa Karoliny da Veiga Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de Pré-Clínica de Dentística da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra - Canoas) e nos livros: Dentística - Filosofia, Conceitos e Prática Clínica (Adair Luiz Stefanello Busato) e Odontologia Restauradora - Fundamentos & Técnicas (Luiz Narciso Baratieri). Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T hais N ascim ento - 71437194478 - P rotegido por E duzz.com
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