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SOCIEDADE CAPITALISTA

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3
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
 A REFLEXÃO CRÍTICA A RESPEITO DA SOCIEDADE CAPITALISTA
CONTAGEM
2015
A REFLEXÃO CRÍTICA A RESPEITO DA SOCIEDADE CAPITALISTA
Trabalho Interdisciplinar apresentado ao Curso (Assistente Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina:Fundamentos históricos,metodológico, teóricos do serviço social, Direito e Legislação Social, Políticas Sociais 1.
Contagem
2015
 
SUMÁRIO
1-introdução.....................................................................................................04
2-Desenvolvimento............................................................................................05
3-Conclusão .....................................................................................................09
4-Referências....................................................................................................10
INTRODUÇÃO
	 A desigualdade social, que surge da má distribuição de renda, tem uma agravante situação em sociedades capitalistas, pois vivendo sob esse sistema, a desigualdade se dá, sobretudo, pela divisão social que existe entre os proprietários dos meios de produção e aqueles que vendem sua força de trabalho, consentindo a seqüência do empreendimento e gerando proveito para os proprietários; dessa forma, acontece que, os bens ficam concentrados nas mãos de poucos, enquanto que, para a maioria trabalhadora, é distribuída uma pequena porcentagem de todo lucro.
Ao longo da história, sobretudo com o advento da Revolução Industrial que proporcionou ao mundo um novo movimento, a luta da humanidade é baseada na busca por igualdade social. Nesse enfrentamento, a desigualdade foi tratada como algo natural por muitos segmentos da sociedade como na política, religião e outros. Isso muda quando os trabalhadores se organizam e apresentam oposição sobre suas condições de trabalho.
No Brasil, o processo de industrialização teve seu florescer nas décadas de 20 e 30. Como desde o seu inicio na Inglaterra no século XVIII, trouxe para a sociedade, problemáticas que de muitos modos custaram a vida de homens, mulheres, crianças e jovens. Em busca de melhores condições, muitas famílias saíram dos campos para cidades favorecendo assim, grandes mudanças nem sempre agradáveis para o cotidiano dessas pessoas. Com isso surge, portanto o desemprego, a marginalização, a prostituição, miséria e péssimas condições de moradia. Os trabalhadores revoltados com a situação eram calados de forma coerciva pela polícia.
Nesse processo de maturação da sociedade, encontram-se como pano de fundo as manobras do capitalismo que fortalece sempre mais, saindo em desvantagem os que vedem sua força de trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
	A sociedade capitalista teve sua origem na Idade Média, quando as antigas corporações feudais se desintegraram e, com isso, os mestres e aprendizes instalaram empresas de propriedade individual, com operários assalariados que fabricavam manufaturados em série.
Nasceu assim a burguesia (nome derivado de “burgo”, isto é “cidade”, pois os donos das empresas moravam na cidade, enquanto os senhores feudais, pelo fato de serem grandes proprietários de terra, moravam nos castelos rurais).
Nesta sociedade, as funções produtivas, as prerrogativas, os direitos e deveres de cada um eram pré-estabelecidos e definitivos do nascimento até a morte. Esta estrutura feudal padronizada e hereditária não era interessante para os novos empresários.
	Essa burguesia nascente não aceitou a sociedade feudal “fixa e fechada”, porque a liberdade de empresa (a liberdade de produzir e comercializar) inexistia, uma vez que todos os aspectos da vida social eram codificados e controlados pelos senhores feudais, a começar pelo primeiro deles, o rei, associados à Igreja (também grande proprietária de terras). Essa contestação colocou em dúvida também a origem divina do poder e colocou o indivíduo como devendo ser o articulador (com base num pacto com os outros indivíduos) da ordem social.
Esta idéia de uma sociedade construída sobre a base de um “contrato” entre indivíduos livres e iguais (em oposição às desigualdades da sociedade feudal), que instituem o Estado, para serem por ele protegidos no exercício das respectivas liberdades individuais (compatíveis com a convivência social) encontra sua formulação mais clara na obra “O Contrato Social”, de J. J. Rousseau. Esta obra serviu como base teórica para a Revolução Francesa, mãe da sociedade capitalista., 
	O Estado, nesta nova sociedade, teria a função de garantir o cumprimento dos direitos individuais. Neste Estado, o Poder Legislativo codificaria tais direitos nas leis, o Poder Judiciário julgaria os conflitos inter-individuais.
	 segundo esses direitos e leis, e o Poder Executivo faria com que fossem respeitados uns e outros, se necessário pelo uso da força, que a todos representaria face ao eventual infrator.
	Todos estes princípios são até hoje defendidos pelos chamados “liberais”, para quem a sociedade capitalista é o modelo social que efetivamente os realizou e os realiza.
	Marx, numa abordagem crítica pessoal, pegou ao pé da letra os princípios de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, sobre os quais dizia descansar a sociedade capitalista, e fez um questionamento a fundo dessa sociedade a partir dos seus próprios princípios.
Marx mostrou como a suposta igualdade era ilusória no Capitalismo, uma vez que todo homem, ao nascer, encontrava uma sociedade dividida em dois blocos desiguais: de um lado, o bloco dos proprietários dos meios de produção (empresas, terras, máquinas), e do outro lado, os proletários que, pelo fato de não serem proprietários destes, se viam obrigados a vender a sua força de trabalho aos donos das empresas, e desta forma ganhar o necessário para subsistir.
	Segundo o pensamento marxista sobre capitalismo, são notáveis as contradições do capitalismo no que se refere ao processo do trabalho e do consumo. Para Marx o ser humano deve adquirir apenas aquilo que necessita para o seu uso, o que excede, além disso, é fruto de um sistema que visa acúmulo, e mantém sua ação em torno da produção, independente de que os produtos serão consumidos ou não; nesse sentido entra a reflexão sobre o trabalho o que Marx chamou de mais –valia. Para os marxistas é a forma de trabalho que determina as relações na sociedade; com o sistema capitalista, os que detêm o capital vivem por explorar daqueles que são obrigados a vender a força de trabalho, pagando a estes, um mísero salário se comparado com o preço da mercadoria, o investimento que é feito em máquinas além da produção em grande escala.( Marx)
O maior paradoxo do capitalismo, é que, enquanto a construção da riqueza é feita de forma cada vez mais socializada, a apropriação da mesma é privilégio de uns poucos abastados. Gerando uma multidão de desprovidos dos meios de produção necessários à materialização de sua força de trabalho. Sendo assim, não resta ao trabalhador outra alternativa a não ser vender sua força de trabalho no mercado, submetendo-se às férreas leis de oferta e procura.
A desigualdade econômica, conhecida também por desigualdade social, é um problema que afeta atualmente a maioria dos países, onde os mais atingidos são os países menos desenvolvidos. Isso ocorre principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também por outros fatores, como o déficit na formação educacional e o baixo investimento dos países nas áreas sociais.
O capitalismo é um dos principais causadores da desigualdade no mundo, apesar de que ela acompanha a história desde o feudalismo, com isso notamos que a desigualdade é um fato muito antigo e sempre sem solução.
A sociedade no geral, tem tendência de dividir as classes, social e culturalmente, separando os indivíduos, principalmente por suas condições econômicas, quando uma classe nega a outra por sua cultura acontece a desigualdade social. Estas desigualdades tornam-se mais visíveis quando se criambolsões de pobreza, causadas pela falta de políticas
A estrutura social da sociedade capitalista está dividida em classes.  A apropriação econômica é o principal definidor da estratificação social. Outras distinções oriundas de diferenciações de religião, de ocupação, de hereditariedade, entre outras, são secundárias se comparadas à distinção econômica.
Diferença entre classes e outros tipos de estratos:
- Classes não são estabelecidas por providências legais ou religiosas.
- Não se baseia em posição herdada (como nos estamentos ou castas). As pessoas podem ascender ao topo da pirâmide social sem pertencer a uma família considerada tradicional.
- Não existe restrição formal quanto ao casamento interclasse.
- A mobilidade social é maior (mesmo com dificuldades, a classe pode ser conquistada).
- No sistema de classes os fatores econômicos preponderam sobre todos os outros.
- As desigualdades se expressam na diferença de trabalho e arrecadação de cada um.
	A hierarquia na sociedade capitalista está determinada pela posição que o indivíduo ou grupo ocupa na produção e no mercado, ou ainda considerando a capacidade de consumo. Se ocupar posição importante no mercado, automaticamente ocuparei posição importante na sociedade.
CONCLUSÃO
	Podem-se afirmar que existem duas grandes maneiras, com suas variações, de pensar a questão das classes: considerando a posição dos indivíduos e grupos no processo de produção ou considerando a capacidade de consumo como fator de classificação. No primeiro caso, pode-se ter uma hierarquização dos grupos como a seguinte: classes dos proprietários de terras, burguesa (industrial, financeira), pequeno-burguesa ou média, trabalhadora ou operária. No segundo, tem-se: classe alta, média e baixa ou, então, variações como classes A,B,C,D e E. Entretanto fica evidente que as sociedades modernas caracterizam-se em grau variável, pelas desigualdades: na apropriação da riqueza gerada pela sociedade, na participação nas decisões politicas e na apropriação dos bens simbólicos.
   	As questões que envolvem propriedade, renda ,consumo, educação formal, poder e conhecimento, vinculadas ou não de finem a forma como as diferentes classes participam da sociedade. 
   	 A mobilidade social nas sociedades capitalistas é maior do que nas dividas em castas ou estamentos, mas não é tão ampla quando pode parecer.
O que diferencia, então, a sociedade capitalista das outras? No que se refere à desigualdade, somente a forma como ela se efetiva. Como já vimos, nas sociedades divididas em castas ou estamentos, por exemplo, os indivíduos nascem desiguais e assim vivem.
  	 Como já vimos, Karl Marx colocou a questão das classes no centro de sua análise da sociedade dos indivíduos. Afirmou que as sociedades capitalistas são regidas por relações em que o capital e o trabalho assalariado são dominantes e a propriedade privada é o fundamento e o bem maior a ser preservado. 
REFERÊNCIAS 
http://sociologiak.blogspot.com.br/2010/12/sociedade-capitalista-e-as-classes.html
http://www.cafecomsociologia.com/2009/07/origem-da-sociedade-capitalista.html
http://sociologia3002.blogspot.com.br/2012/06/sociedade-capitalista-e-as-classes.html

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